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quarta-feira, março 31, 2010

O dia de Terri Schiavo

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Hoje faz exatamente 5 anos que Terri Schindler Schiavo foi executada. Seu crime? Nenhum...

Terri é um símbolo do que nossa sociedade está se tornando, uma sociedade que é capaz de retirar os tubos de alimentação e hidratação de uma pessoa imóvel em uma cama e abandoná-la à morte, uma morte cruel. Uma sociedade que ignorou os apelos dos pais de Terri, que queriam apenas poder cuidar de sua filha até sua morte natural.

Mas isto não demoveu a vontade assassina de tantos. Uns a chamavam de "vegetal", mas estes eram os que não a conheciam. Eis a declaração do Pe. Frank Pavone:
"Terri respondia a mim e a outros à sua volta. Ela sorria e ria quando seu pai a beijava e o bigode dele lhe fazia cócegas. Quando sua mãe perguntava-lhe algo, eu a ouvia tentando dizer alguma coisa. Ela não era capaz de dizer uma palavra, mas ela beijava sua mãe quando esta a beijava.

Quando eu lhe disse que queria rezar e lhe dar uma benção, ela fechou seus olhos e, ao término da oração, abriu-os novamente. Ela não era um "vegetal". Era uma pessoa viva que estava sendo morta por fome. Isto foi assassinato."

Que a família de Terri receba muito consolo divino através de nossas orações. E que nós, que ainda pecorremos este Vale de Lágrimas, tenhamos mais forças para lutar para que no futuro não mais tenhamos que assistir um sofrimento como o de Terri.

Hoje é o Terri's Day. Oremos.


sexta-feira, março 26, 2010

A Quaresma ensina o que é o Amor

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A Quaresma nos ensina o significado do Amor. Jesus enfrenta sua paixão e crucificação por cada um de nós, entregando-se para que nós pudéssemos viver.

O aborto, por outro lado, é o oposto do Amor porque ele tira uma vida.

O Amor diz: "Eu me sacrifico pelo bem de outro ser humano."

O aborto diz: "Eu sacrifico um ser humano para meu próprio bem."


Estranhamente, as mesmas palavras são usadas em ambos os casos. Abortistas dizem: "Este é o meu corpo e farei o que eu quiser". Jesus diz: "Este é o meu corpo, que foi entregue por vocês". As mesmas palavras são ditas de extremos opostos do universo, com resultados totalmente opostos. Que vivamos estas palavras como Jesus viveu, nos entregando pelo bem dos outros, nascidos e não-nascidos.


Pe. Frank Pavone

Priests for Life

O que a Igreja ensina sobre o aborto

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Agradeço a quem me enviou! Vale a pena ouvir.


quarta-feira, março 24, 2010

"Profecias da Humanae Vitae" - Pe. Paul Marx

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O curto artigo abaixo é uma tradução livre do último de autoria do Padre Paul Marx, OSB, fundador da Human Life International (HLI), a maior organização Pró-Vida em nível mundial.

Padre Paul Marx faleceu no último sábado aos 89 anos de idade.

Que o Deus Altíssimo acolha com muita alegria em Sua casa este "servo bom e fiel", que jamais poupou esforços para lutar pelos mais humildes.

REQUIESCAT IN PACE

***


Profecias da Humanae Vitae

Padre Paul Marx, OSB

Em 25/07/1968, a encíclica Humanae Vitae, do Papa Paulo VI, reafirmou o ensinamento católico sobre vida, amor e a sexualidade humana. Neste documento, ele listou as consqüências da rejeição do ensinamento católico.

Ele predisse que:

1 - A contracepção levaria à infidelidade conjugal.

2 - A prática contraceptiva levaria à "degradação da moralidade".

3 - A contracepcão levaria os homens a não mais respeitarem as mulheres em geral e os levaria a tratar as mulheres como "simples instrumento de prazer egoísta e não mais como sua companheira respeitada e amada".

4 - E por último, a ampla aceitação da contracepção pelos casais levaria à imposição massiva da contracepção por governos inescrupulosos.

Em outras palavras, o Papa Paulo VI predisse que a contracepção evoluiria de um simples "escolha de um estilo de vida" para uma arma de destruição em massa. Quão terrivelmente esta profecia tem sido confirmada por programas de controle populacional e esterilização coercitiva, por quotas de redução de fertilidade e pela promoção do aborto por todo o planeta.

A contracepção, destruindo a integridade do ato marital -- unitivo e procriativo -- trouxe terríveis conseqüências para a sociedade e para nossas almas. Contracepção, em outras palavras, é a rejeição da visão da realidade a partir de Deus. É um golpe dirigido à mais íntima esfera de comunhão conhecida pelo homem à exceção do Santo Sacrifício da Missa. É um veneno degradante que elimina a vida e o amor no matrimônio e na sociedade.

Através da quebra da conexão natural e divinamente ordenada entre sexo e procriação, homens e mulheres -- especialmente os homens -- voltariam suas atenções unicamente para as possibilidade hedonísticas do sexo. As pessoas não mais veriam o sexo como algo que está intrinsecamente ligado a uma nova vida e ao sacramento do matrimônio.

Alguém duvida que é exatamente este o ponto onde nos encontramos hoje em dia?


terça-feira, março 23, 2010

Infanticídio indígena: "A estranha teoria do homicídio que não envolve morte"

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O artigo que vai abaixo foi-me enviado por Márcia Suzuki, conselheira da ONG ATINI - VOZ PELA VIDA, que se dedica a amparar indígenas que não concordam com a prática do infanticídio em suas comunidades.

Continue lendo

https://contraoaborto.wordpress.com/2010/03/23/infanticidio-indigena-a-estranha-teoria-do-homicidio-que-nao-envolve-morte/

domingo, março 21, 2010

Eis como tratar um político que se diz católico

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O vídeo que vai acima é uma aula sobre como tratar um político que se diz católico.

A repórter é Laura Ingraham, que substituia o apresentador Bill O'Reilly, no programa "O'Reilly Factor". Laura é convertida ao catolicismo. O político é um deputado democrata do estado de Illinois.

O assunto em pauta era a legislação sobre a reforma do Sistema de Saúde dos EUA. Entre outras coisas, um dos pontos principais que levou a grande maioria dos bispos norte-americanos a alertarem os fiéis sobre o perigo de tal legislação seria que tal legislação levaria o dinheiro de impostos ser utilizado para abortos. Ou seja, mesmo quem é contra o aborto terá seu dinheiro utilizado para este crime abominável.

Um católico que mantém o mínimo de coerência com sua fé, deveria lutar contra tal legislação.

Eis uma tradução livre do trecho da entrevista que está no vídeo acima:

Laura Ingraham - Vocé é católico?

Dep. Gutierrez - Sim, eu sou.

L.I. - Você acredita na autoridade dos bispos e no primado do Papa?

Dep. G. - Eu penso que minha Igreja é uma parte muito importante em minha vida.

(…)

L.I. - Então o senhor não se importa que os bispos tenham dito que um católico em boa consciência não pode apoiar esta lei que irá reformar nosso sistema de saúde porque ela vai financiar abortos? Isto não te diz nada?

Dep. G. - S-s-sim… Isto me afeta. E e-eu… E-eu também tenho que apoiar a Constituição dos EUA e há uma separação entre Igreja e Estado. E sabe? Eu tenho muito respeito por nossas lideranças religiosas e, como católico, eu tenho o maior respeito, especialmente pelo cardeal de minha diocese, que é, basicamente, a voz principal da Igreja nos EUA. Nós tivemos conversas e diálogos, mas, neste caso, nós devemos separar aborto e este assunto.

L.I. - (interrompendo-o) Mas você acredita que pode fazer isto como católico?

Dep. G. - O que?

L.I. - Como católico, você pode separar seus comentários públicos, suas posições públicas em um assunto como a vida, que está presente nesta legislação?

Dep. G. - S-sim… Deixe-me te dizer uma coisa… Você pode olhar todo meu histórico em 25 anos de serviço público e eu nunca votei como católico e eu sou um bom católico. E esta é a posição que mantenho...

L.I. - Bem… Esta não era a pergunta…

Dep. G. - Bem… Esta é a minha resposta…

(….)

Quem vê logo no início o deputado não respondendo a pergunta direta da repórter sente que coisa boa não sairá da boca dele. Se um católico responde de forma evasiva quando perguntado se acredita ou não na autoridade dos bispos e no primado do Papa, o resto fatalmente seguirá esta recusa de transparência.

Da mesma forma, quando vemos um católico esconder-se atrás da separação entre Igreja e Estado para justificar seus posicionamentos, podemos ter certeza que o tal católico sabe muitíssimo bem que está indo frontalmente contra a Igreja em assuntos nos quais ela é soberana. E sobre defesa da vida, uma questão moral, a Igreja é A VOZ a ser ouvida.

Um outro ponto a notar da fala do deputado "católico" é que ele orgulhosamente diz que sua atuação como político praticamente deixa de lado seu catolicismo.

Quando um católico acha que é seu dever ser católico apenas em certas ocasiões, podemos contar que coisa boa isto não vai dar. Um católico, mesmo com a separação entre Igreja e Estado, jamais pode se portar como um ser bicéfalo, um ser que acha que tem que deixar seu catolicismo guardado quando está servindo ao deus-Estado.

De forma nenhuma! Nossa atuação política deve necessariamente refletir nossa crença e nossos princípios. Se alguém acha que deve tornar-se um ser ambíguo e amorfo para se adequar ao requisitos do mundo, pode contar que estará fazendo muito mais o trabalho dos adversários da Igreja do que se portando como católico.

A defesa que o deputado democrata faz de uma legislação que leva o financiamento de abortos em seu texto exemplifica bem isto.

Mas afinal que tem tudo isto a ver com o Brasil? Muito, infelizmente.

Aqui entre nós, os bicéfalos, estes católicos que acham que devem deixar o catolicismo de lado quando lhes convém, estão em posições mais elevadas e não temos uma Laura Ingraham, que é uma simples leiga, para cobrar posicionamentos claros de nossos políticos. Aqui entre nós, temos que agüentar até cardeal desculpando as escorregadas de nosso "catolicíssimo" presidente.

Temos emissoras de tv e rádios com programação católica, mas não temos repórteres para ir atrás de nossos políticos que se dizem católicos e os confrontarem com as verdades de nossa fé, exatamente como Laura Ingraham fez com um político democrata? Falta gente ou falta vontade?

E o que fazemos? Ora, aqui no Brasil convidamos ministra de um governo abortista, de um partido abortista e com um passado de terrorismo -- do qual nunca se arrependeu -- para as leituras da Santa Missa! Não é edificante isto?

O fato é que nossas tvs, rádios, jornais e revistas católicas não designam repórteres para fazerem as perguntas que seriam reveladoras porque sabem bem a resposta e parece que não interessa a muita gente que certas verdades venham à tona e sejam conhecidas por um público maior.

Mais uma eleição de nível nacional aproxima-se e, mais uma vez, teremos abortistas, socialistas, comunistas e outros tipos semelhantes dizendo-se "católicos" sem que tenham, no mínimo, a necessária confrontação de suas ideologias com os princípios da fé que professamos.

Lamentável.

sexta-feira, março 19, 2010

Infanticídio indígena: "Quebrando o Silêncio"

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Quebrando o Silêncio from André Barbosa


Saulo Feitosa, Secretário-Adjunto do Conselho Indigenista Missionário (CIMI), ligado à CNBB, deu a seguinte declaração em uma recente reportagem, que já foi colocada mostrada em outra postagem neste blog (aqui).
"Para ele, organizações contrárias ao infanticídio fazem uma campanha mentirosa de que a comunidade obriga a mãe indígena a tirar a vida de seu filho, quando não é verdade. "No local do nascimento, só ficam a parturiente, a mãe e a avó. Elas é que vão decidir se vão ou não deixar a criança viver. Se o filho não volta com as mulheres indígenas, é porque elas decidiram não ter a criança", afirma."

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https://contraoaborto.wordpress.com/2010/03/19/infanticidio-indigena-quebrando-o-silencio/

Missões: Infanticídio e Aborto

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"O infanticídio, para nós, é crime se houver morte. O aborto, talvez, seja mais próximo dessa prática dos índios, já que essa não mata um ser humano, mas sim, interdita a constituição do ser humano."


Não, a fala que vai acima não é de alguma feminista/abortista radical que tenha dado um salto qualitativo mais para o fundo poço.

Continue lendo:

https://contraoaborto.wordpress.com/2010/03/19/infanticidio-indigena/

quarta-feira, março 17, 2010

Santa Faustina e o Aborto

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Esta referência foi retirada do excelente blog "Entusiamo", do hondurenho Roberto Castelar.
"Hoje desejei tão ardentemente rezar uma Hora Santa diante do Santíssimo Sacramento; no entanto, outra era a vontade de Deus. Às oito horas, comecei a sentir dores tão violentas que tive de me deitar imediatamente. Fiquei me contorcendo nestas dores por três horas, isto é, até às onze da noite. Nenhum remédio me ajudou, e vomitava tudo que engolia. Em certos momentos, essas dores me faziam perder a consciência.

Jesus deu-me a conhecer que, dessa maneira, participei da Sua agonia no Jardim das Oliveiras e que Ele mesmo permitiu esses sofrimentos para desagravar a Deus pelas almas assassinadas nos ventres de mães perversas. (...) Agora compreendo que sofrimento é esse, porque o Senhor me deu a conhecer... No entanto, quando penso que talvez algum dia ainda tenha que sofrer dessa maneira, tremo de terror, mas não sei se ainda alguma vez vou sofrer desta maneira; deixo isso a Deus. O que Deus quiser enviar-me, aceitarei tudo com submissão e amor. Oxalá eu possa salvar, com esses sofrimentos, ao menos uma alma do homicídio."
Santa Faustina, Diario, 1276

Santa Faustina Kowalska, a Apóstola da Divina Misericórdia, escreveu estas palavras que nos deixam ver o quanto Nosso Senhor Jesus Cristo (e ela também) sofreu para desagravar o gravíssimo pecado do aborto.

A grande Santa, que mostra ao mundo o quão Nosso Deus é misericordioso, não mede palavras para falar do crime hediondo que é o aborto: "almas assassinadas", "homicídio". A realidade do aborto é cruel, e os santos, principalmente eles, sabem o mal que isto faz às almas, a ofensa a Deus que é tal ato.

E mesmo assim ainda há gente -- até católicos! -- que acha que pode ser a favor do aborto, mascarando seus maus princípios debaixo de uma suposta "misericórdia"?

Livrai-nos Deus desta "misericórdia" mundana, a mesma "misericórdia" que vira a cara para a morte de seres humanos inocentes. Quão diferente é a Divina Misericórdia, aquela que diz o que o aborto realmente é: homicídio.

Santa Faustina, rogai pelas mães e casais em dificuldades!

Jesus, nós confiamos em Vós!

terça-feira, março 09, 2010

E a Cáritas do Brasil não toma jeito...

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Será que é querer muito que a Cáritas do Brasil porte-se como uma instituição católica? Os últimos fatos indicam que sim.

Não satisfeira em participar há apenas alguns dias de mais um escândalo enolvendo a CNBB, a Cáritas, voando com as próprias asas (melhor seria, precipitando-se no abismo), continua fazendo de seu portal um verdadeiro mural de divulgação da agenda do feminismo/abortismo.

Depois não reclamem quando o montante de doações começar a diminuir. É difícil enganar muita gente durante muito tempo...

Vamos vendo que a Cáritas do Brasil está infestada de gente que usa de uma caridade peculiar, para dizer o mínimo.

O novo escândalo é que a Cáritas agora resolveu aproveitar o dia 8 de março, Dia das Mulheres, para colocar em seu site uma singela notícia: "UMP realiza ato por direitos das mulheres".

A coisa parece até limpa, mas isto dura apenas até olharmos mais de perto.

Quem é a UMP - União das Mulheres Piauienses? É uma das milhares de ONGs que existem Brasil afora. Sua agenda? Aí a coisa fica mais difícil...

Pela notícia no site da Cáritas Brasileira, o evento da UMP seria apenas uma simples reivindicação de direitos das mulheres. O diabo está no que elas chamam de direitos...

Na página da Cáritas, a palavra aborto não aparece nenhuma vez. Já o mesmo não acontece quando o mesmo evento é noticiado em outras páginas: aqui e aqui. Nestas podemos ver a verdade aflorando:
"No Piauí, a luta das mulheres tem englobado o combate à violência contra a mulher, pela descriminalização do aborto, por salário igual em trabalho igual, pelo respeito aos direitos reprodutivos, por uma nova moral sexual, pela discussão da inserção da mulher na política e lutas por cidadania, vida digna e pelos direitos humanos."
E a coisa só piora:
"Diversas entidades convocaram o 8 de março, Dia Internacional da Mulher, sob a bandeira do classismo, em contraposição ao da CUT. O Coletivo de Mulheres Rosa Luxemburgo, Matizes, Católicas pelo Direito de Decidir, Intersindical, Conlutas, União da Mulheres Piauienses e Liga Brasileira de Lésbicas foram para a principal avenida de Teresina, a Frei Serafim, levantar as bandeiras de luta do movimento feminista no país.

O cumprimento da Lei Maria da Penha, a construção de casas-abrigos, a reforma agrária, política de prevenção à violência contra a mulher, atendimento especializado à saúde da mulher e hospitais especializados para aborto, além da luta contra as reforma neoliberais como a reforma sindical, previdenciária e trabalhista no governo Lula deram o tom do Ato de Protesto que iniciou às 9h da manhã, no dia 7 de março.


Foram queimados bonecos do presidente Lula, do governador do Estado, Wellington Dias; do prefeito da cidade, Sílvio Mendes e do deputado Nazareno Fonteles por apoiarem a Campanha da Igreja contra o aborto e contra a vida."

É... Só lendo para acreditar. A Cáritas Brasileira, entidade católica, presidida por um bispo católico, divulga evento de gente que apóia o aborto, de gente que diz que a Igreja luta contra a vida.


Difícil é alguém imaginar que a Cáritas desconhece quem são estas pessoas, pois uma rápida consulta pela internet podemos ver qual agenda este pessoal quer levar à frente.



A UMP, por exemplo, junta-se a outras entidades de agenda conhecida -- entre elas, as famosas Católicas pelo Direito de Decidir -- para cobrar dos governantes a implantação de clínicas de aborto "legal":

"(...) representantes de várias entidades feministas do Piauí (Liga Brasileira de Lésbicas, Católicas pelo Direito de Decidir, União de Mulheres Piauienses) estarão na Secretaria de Saúde para cobrar a implantação do serviço de aborto legal no Piauí."

Como podemos ver, Cáritas ter divulgado um evento abortista não foi acidente. De jeito nenhum... Parece mesmo ser coisa corriqueira por lá.


Ou a Cáritas Brasileira toma jeito ou o lema que está no banner de sua página -- "SOLIDARIEDADE PELA VIDA" -- tornar-se-á uma grande piada.


Dizem que Alexandre, o Grande, ao se deparar certa vez com um soldado pouco afeito ao seu ofício e que tinha o mesmo nome que ele, disse-lhe: "Ou você muda de atitude ou de nome".


Esperemos que a Cáritas Brasileira entenda o recado e compreenda que a caridade deve ser a todos os necessitados, contando com os não-nascidos.


segunda-feira, março 08, 2010

Um aceno pela vida!

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domingo, março 07, 2010

"Bebês meninas não contam": uma história de mulheres

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"Havíamos sentado precariamente na cozinha, quando ouvimos um gemido de dor vindo do quarto ao lado. Os gritos vindos do interior do cômodo aumentaram, e subitamente, pararam. Houve um soluço baixo e então a voz rouca de um homem disse acusadoramente: ...

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https://contraoaborto.wordpress.com/2010/03/07/bebes-meninas-nao-contam-uma-historia-de-mulheres/ 

sábado, março 06, 2010

Duas vozes que faltaram

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Quando a menina Marcela de Jesus estava viva, os abortistas acusavam aos pró-vida de utilizarem-na como um falso argumento contra o aborto de anencéfalos. Na verdade, a vida da menina incomodava muito a muita gente, pois ela era um argumento pronto e visível do quanto é hediondo qualquer tipo de aborto.

Mas houve gente, como o sr. André Petry, articulista da revista Veja, que achava que a vida de Marcela serviria como um ardil para os pró-vida. Pois é, a menina veio ao mundo e insistiu em não seguir o roteiro dos defensores do aborto, teimou em viver, teimou em ser uma resposta concreta aos defensores do aborto. E o sr. Petry não engoliu isto...

André Petry, como um abortista zeloso de seu ofício, utilizou sua pena para denunciar o que ele chamou de ardil. Como escrevi na postagem de então, é seu direito. Mas o que deve ser perguntado agora é como será que gente como o sr. Petry chamaria o fato de que uma ONG, após 1 ano da morte dos gêmeos de Alagoinha, tenha produzido um documentário sobre o caso da menina-mãe estuprada e que teve seus filhos cruelmente abortados para ser exibido Brasil afora?

Ou será que este pessoal só chama de ardil ao que lhes é contrário? Será mesmo que são tão desonestos assim? Será mesmo possível?

Mas deixemos o ardiloso Petry de lado, exatamente como ele merece. E se os pró-vida tivessem também feito um documentário sobre a menina Marcela de Jesus e sua família? O que, aliás, eu apoiaria de olhos fechados, pois a vida foi feita para brilhar e não para terminar em sacos de lixo como gosta o pessoal abortista. E se o pessoal pró-vida fizesse isto?

Digamos que tivesse sido produzido um documentário sobre a menina, assim como o pessoal do IPAS achou por bem fazer um sobre o aborto dos gêmeos. Digamos que os "ardis" tivessem se anulado mutuamente, digamos que o jogo fosse justo. Ainda assim, notemos bem, o documentário pró-vida teria sido feito para celebrar um dom maravilhoso que é a vida, e o documentário do IPAS foi feito para celebrar o que mesmo, hein?

Ah, sim: o documentário foi feito para celebrar o aborto cruel de 2 crianças não-nascidas como um direito. É uma coordenadora da referida ONG que diz qual o objetivo do filme:
"Para trazer a abordagem de direitos sexuais e reprodutivos como um grande guarda-chuva para esta discussão da necessidade da gente encarar a quem a gente presta serviço de uma maneira mais igualitária, sem hierarquia, ouvindo mais…"
O serviço de que a coordenadora fala é o serviço de matar crianças ainda no ventre de suas mães. Que tal falar as coisas como elas são? O tal "igualitarismo" da coordenadora não serviu muito para os gêmeos abortados. A voz dos pequeninos seres humanos não foram ouvidas pelo pessoal da ONG. Não havia espaço no "guarda-chuva" da ONG para os gêmeos.

A cara-de-pau deste pessoal só perde para sua capacidade de elaborar metáforas para uma coisa que é muito clara: que o aborto é a morte direta de um ser humano.

A exemplar atuação de D. José Cardoso Sobrinho, como sempre, foi lembrada na reportagem sobre o lançamento do documentário. E, como sempre, a mentira de que ele tenha excomungado alguém veio à tona.

Nunca é demais lembrar: D. José não excomungou ninguém. E nem precisou, pois a excomunhão em casos de aborto é automática. D. José só lembrou o óbvio, o que a lei da Igreja, a Lei de Deus, nos ensina. Mas para este pessoal, pega muito bem tentar posar de mártir de uma causa... Posam de mártires enquanto são outros os que morrem. Fácil, não?

Como a assistente social Francisca Chaves, que foi uma das responsáveis pelo atendimento à menina-mãe e que aparece no documentário, e que saiu-se com esta ao falar sobre a excomunhão em um "debate" sobre o aborto:
"Fui excomungada e serei quantas vezes forem necessárias para garantir e assegurar a saúde e a liberdade das mulheres vítimas de abuso ou exploração.”
Foi mesmo? Será que a assistente social era católica? Se católica fosse, talvez não falasse com esta superficialidade sobre uma questão gravíssima para sua alma. E ela, fiel catolicíssima que é, parece não saber que ela só poderá ser excomungada novamente se se arrepender do que fez da primeira vez. É o caso? Será que ela não sabe que uma vez excomungada, excomungada está até o devido arrependimento e levantamento da pena eclesiástica?

Pois então não adianta a assistente social querer posar de heroína e mártir de sua causa que isto só demonstra sua ignorância, a mesma ignorância que a leva a lutar pela "saúde e liberdade das mulheres" enquanto crianças são abortadas. Ela posa de mártir mas quem encara os carrascos são os outros... Que moleza!

Para fechar com chave de ouro esta postagem sobre o documentário que celebra a morte de 2 crianças como se fosse um direito, vale a pena trazer a fala do médico Rivaldo Albuquerque, na qual ele dá a explicação porque ele é mais cristão do que quem é contra o aborto em todos os casos:
"Eu tenho a impressão que nós fomos mais humanos, mais cristãos de que outras pessoas que se colocam em nome desta Igreja e que não tiveram o sentimento de amor que todos nós tivemos por aquela criança."
A impressão do médico e professor está errada, claro.

Que "humanidade" é esta que vira o rosto enquanto duas crianças são mortas quando ainda no ventre de sua pequenina mãe? Que sentimento de "amor" é este que os leva a fazer os bebês pagarem com a vida pelo crime de seu pai?

Que amor é este que verte lágrimas por "aquela criança" mas que esquece das outras duas, as que foram parar no lixo hospitalar?

Mas é isto... O documentário do IPAS serve para muita coisa. Serviu para a ONG alavancar sua agenda abortista, serviu para a assistente social posar de heroína, serviu para o médico Rivaldo Albuquerque mostrar-se mais cristão que todo mundo.

Há lá no documentário muitos profissionais da área de saúde falando sobre o caso. Tudo faz parte do roteiro -- que um Petry, se fosse coerente, talvez chamasse de "ardil".

A única coisa que falta é a voz de duas crianças. Que coisa, não?

sexta-feira, março 05, 2010

E o escândalo continua...

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A CNBB envolvida em escândalo é coisa que nem surpreende mais, mas o fato é que ela vai já arrastando mais mais gente para a lama.

O Site da Cáritas Brasileira parece que padece do mesmo mal da CNBB e também divulga evento da Marcha Mundial das Mulheres.

A imagem que vai acima é retirada do site da Cáritas Brasileira. Podemos ver lá uma pequena imagem do cartaz do evento promovido pela MMM, o evento que a CNBB promoveu mas que já retirou de seu site após reclamações de vários fiéis.

Clicando no link da divulgação, podemos ler coisas como:
"(...) Na cidade de Perus, dia 16/2, o debate sobre paz e desmilitarização contará com a presença da filha mais velha do revolucionário Ernesto Che Guevara, a pediatra cubana Aleida Guevara."
Che Guevara, um assassino frio e cruel, e não apenas um "revolucionário", é tão admirado que sua filha ganha o status de celebridade para este pessoal. Talvez a pimpolha do assassino nojento possa contar às mulheres da Marcha sobre o prazer que seu pai sentia ao executar quem não era tão revolucionário como ele.

Talvez a pediatra Guevara ensine às mulheres da Marcha o quanto é importante a liberação do aborto, como acontece em Cuba. Lá, com o aborto liberado, eles evitam ter mais trabalho para matar aqueles que querem sair da ilha-prisão dos irmãos Castro.

E este lixo esquerdista no site da Cáritas? É para isto que eles solicitam doações? Para dar voz a eventos de abortistas, como se eles ainda não tivessem espaço de sobra na grande mídia?

Descendo um pouco mais na página da Cáritas, podemos ver quem é o presidente da entidade e quem anda contribuindo para o site. Eis a imagem:


Sobre Frei Betto é desnecessário dizer algo, certo?

D. Demetrio Valentini, infelizmente, já freqüentou as páginas deste blog...

Quando do escândalo envolvendo uma coordenadora da Pastoral para as Mulheres Marginalizadas, que defendeu a descriminalização do aborto, D. Demetrio, que era o bispo responsável pela pastoral na qual ela trabalhava (e trabalha...), declarou isto:
“Posições radicais e fechadas em torno de temas como o aborto correm o risco de comprometer a Campanha da Fraternidade, a ser lançada na próxima quarta-feira”
A Campanha da Fraternidade da qual o bispo falava foi a CF que aconteceu em 2008, justamente a que tinha como tema a defesa da vida. Pois é, nada como defender a vida dialogando com quem quer descriminalizar o aborto, não é mesmo?

Subitamente, tudo se encaixa. D. Demetrio não achou nada de mais que uma coordenadora de pastoral defendesse a descriminalização do aborto. Ok! Ele também não acha nada de mais que uma entidade feminista, que defende a descriminalização do aborto, divulgue eventos no site da Cáritas Brasileira. Ok também!

Talvez os errados sejam aqueles que são contra todo o tipo de aborto, exatamente como ensina o Magistério da Santa Igreja. Talvez as palavras do Concílio Vaticano II, que chamou o aborto de "crime abominável" não estejam claras o suficiente para alguns.

Talvez nós, católicos, devêssemos utilizar o dinheiro de doações à Cáritas para financiar a colocação de outdoors convocando todos a eventos abortistas, não é mesmo? Afinal, quem somos nós para ficarmos com nossas posições "radicais e fechadas" sobre o aborto?

Mais uma penitência que a CNBB nos impõe...

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Os senhores bispos do Brasil precisam urgentemente decidir o que fazer com a CNBB. Ou tomam as rédeas por lá ou correm o risco de ver a coisa feder cada vez mais.

Dias atrás fomos brindados com uma "Análise de Conjuntura" na qual só faltou estar impressa a estrela maldita do PT, o partido nacional do aborto. Dizer que o tal documento não é oficial da CNBB presta apenas para vermos como o mal caminha nas sombras e como a covardia virou o método preferido de quem tenta acabar com a Igreja por dentro.

Hoje, mais escândalo. Como informou o blog "Deus lo Vult!", de Jorge Ferraz, a CNBB agora se presta também a divulgar evento abortista. Será que se trata de uma página não oficial?

Mas o caso é que tal coisa não é nova... Tais escândalos vêm se arrastando há anos.

Ficando apenas no caso da CNBB divulgar evento da Marcha Mundial das Mulheres, é bom que se diga que esta parceria da CNBB e esta entidade acontece já há tempos.

Aqui neste blog já tive a oportunidade de abordar as ligações de uma das pastorais da CNBB (Pastoral para as Mulheres Marginalizadas) com esta entidade. Na postagem que foi dividida em 4 partes (parte 1, 2, 3 e final), uma destas partes foi dedicada exclusivamente à Marcha Mundial das Mulheres. Reproduzo-a aqui:

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3) MMM - Marcha Mundial das Mulheres

Este é um movimento que congrega várias entidades feministas e que tem uma pauta de "reivindicações" tão variadas e abstratas quanto "a eliminação da pobreza" e "levantamento de qualquer embargo por parte das grandes potências", ou ainda que "a ONU acabe com todas as formas de intervenção, agressão ou ocupação militar". São 17 ao todo, todas seguindo esta linha do politicamento correto e tendo um alvo claríssimo: os EUA.

Pois é... É um troço destes que dá apoio a uma Pastoral da Igreja.

Mas há mais. Muito mais.

Uma das publicações da MMM é o boletim "Boletim da Marcha". Neste, o tema da liberação do aborto é recorrente. Podemos ler trechos tais como:

"Um tema que tem surgido é a ação de parlamentares, ligados a igreja, que têm apresentado projetos de lei tentando proibir a distribuição do contraceptivo de emergência pelos órgãos públicos."

"Para a Marcha Mundial, a luta pelo direito ao aborto é permanente e fundamental para a construção da autonomia e autodeterminação das mulheres."


Nas fotos dos boletins não é incomum vermos mulheres portando faixas e cartazes pela liberação do aborto. Mas um dos trechos mais impressionantes é o que consta em um folheto disponível para download:


"Que com um mês de gravidez o embrião é mais ou menos do tamanho de uma lentilha e com três meses não passa do tamanho de uma azeitona? E que somente a partir do sexto mês de gravidez o feto sobrevive fora do corpo da mãe."


Eis aqui o pensamento abortista-feminista em seu mais completo descaramento, no qual é tentada uma justificação do aborto pela quantificação das células de um indivíduo. Esta coisificação do embrião e do feto é uma das tentativas mais recorrentes nos "argumentos" abortistas.

Às mulheres que mostram-se duvidosas do aborto, as feministas empurram-lhes afirmações como estas que pudemos ler, as quais deixam transparecer o descaso com a vida humana, que é tão grande quanto maior for a fragilidade do ser humano que será eliminado. Dizem lutar contra a opressão sobre as mulheres, mas, na verdade, o que elas querem mesmo é ser protagonistas de uma forma hedionda de dominação e eliminação de seres humanos indefesos, aos quais até mesmo sua humanidade lhes é negada. Tornam-se algozes covardes de seres humanos que nem mesmo voz têm para se defender.


Diga-se, apenas para dar uma informação correta, que um feto de 3 meses de gestação tem por volta de 7,5 cm, o que é bem maior do que uma azeitona. O corpo, ao final do 3o. mês de gestação já está completamente formado, sendo perfeitamente distinguidos os ouvidos, pernas, braços, dedos, os olhos já têm pálpebras e que ficam fechadas, o sexo já pode ser distinguido a partir dos genitais, etc.


Ou seja, as feministas da Marcha Mundial das Mulheres ao dizerem que um feto de 3 meses tem apenas o tamanho de uma azeitona, o que é completamente mentiroso, apenas dão pistas do desprezo que nutrem por tudo o que lhes impede de impor sua agenda da liberação do aborto.
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Mas a coisa não pára por aí, infelizmente...

Como nos trouxe o blog "O possível e o extraordinário", de Wagner Moura, em 2007 a Marcha Mundial das Mulheres estava presente no tristemente famoso "Grito dos Excluídos". E presente em peso, com cartazes pedindo a liberação do aborto.

Ou seja, a parceria da entidade abortista com a CNBB vem de longe.

Exagero chamar de parceria os vínculos da CNBB com a Marcha Mundial das Mulheres? Será mesmo?

Então a entidade está sempre dando as caras em eventos promovidos pela CNBB, a entidade tem cartazes de seus eventos divulgado pelo site da Conferência, a entidade é listada como apoiadora de uma pastoral da CNBB, etc. Que nome tem isto, então?

Volto a dizer e não estou sozinho quando digo isto: os senhores bispos necessitam urgentemente decidir o que é a CNBB, se um órgão de bispos católicos e que se comporta de acordo com a doutrina cristã ou uma instituição que se presta ao papel de fazer parcerias com entidades abortistas.

Está mais do que claro o que o Papa e os fiéis católicos precisam que a CNBB seja. Basta agora aos bispos decidirem.

E como estamos na Quaresma, vale o lembrete: omissão também é pecado.

A alegria de Dona Clinton

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Hillary Clinton, a feministóide traída pelo marido mas que resolveu agüentar tudo calada para não prejudicar seu projeto político, esteve no Brasil para tentar o apoio de Lula a medidas contra o Irã.

Não tem como não dizer que o Departamento de Estado dos EUA já foi mais eficiente... Achar que Lula e a quadrilha petista que assola Brasília iria fazer qualquer coisa contra um ditador como Ahmadinejad beira a burrice.

Mas burrice é coisa que não é incomum na vida de Dona Clinton, pois quem vive ao lado de um cara que é capaz de dizer que existem "embriões não-fertilizados" está mesmo já acostumada a pastar em campos verdejantes.

Hillary Clinton, feminista/abortista que é, seguindo a mesma tradição que a leva ter um gosto peculiar por companhia masculina, saiu-se com esta ao falar sobre uma visita que fez ao Brasil nos anos 90:
"-- Quando fui a um hospital aqui, o médico me disse. 'Metade deste hospital é feliz e metade é triste. Metade é feliz porque as mulheres estão tendo bebês, metade é triste porque estão sendo tratadas de aborto ilegal'."
La Clinton admirou a contabilidade do médico pelo mesmo motivo que ela deve admirar os conhecimentos biológicos de seu marido: quanto mais ignorante, melhor.

Sobre as crianças que foram parar em privadas e latas de lixo ela não deu um pio, exatamente como quando soube o que o maridão fazia com a estagiária.

Admita-se: a mulher tem o dom de calar diante do erro. Quando a coisa aperta e fica feia, como quando seu maridão a expunha diante do mundo, Hillary faz como na foto acima: mira em um horizonte imaginário e não está nem aí. Talvez ela cantarole um pouco...

Talvez na foto ela imaginasse um hospital com 100% de mulheres felizes, um hospital em que as mães estivessem felizes por dar e por negar a luz a seus filhos; um hospital demoníaco, onde o assassinato frio e calculado traz a mesma felicidade que o nascimento de uma criança. Vai ver que a Secretária de Estado, na fábula macabra que imagina como o mundo ideal, acredite, como seu marido, que existem mesmo "embriões não-fertilizados".

Mas Dona Clinton, diante da cruel realidade do aborto, diante dos fetos trucidados, diante dos não-nascidos que vão parar no sistema de esgoto, diante de tudo isto ela vira a cara e olha ao longe.

"Lá-lá-ri lá-lá-lá lá-lá-ri lá-lá-lá"

quinta-feira, março 04, 2010

"Queremos Barrabás!"

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Passou-se 1 ano do aborto dos gêmeos de Alagoinha.

O aborto dos filhos da menina estuprada por seu padastro não foi pior do que os que acontecem diariamente pelo Brasil e pelo mundo, mas nunca um drama pessoal foi utilizado de forma mais calculada pelos abortistas, que manipularam, como sempre fazem, a mídia e a opinião pública.

A grande diferença é esta: os gêmeos além de morrer de forma cruel, violentamente expulsos do ventre de sua pequena mãe, serviram como sacrifício na missa-negra midiaticamente montada por ONGs abortistas e pela mídia.

O aborto por motivos de estupro sempre foi um caso limite, em que até mesmo muitos que são contra tal ato hediondo sentem-se pouco à vontade. Mas a verdade é que um aborto seja por um "motivo social" ou um aborto devido a um caso como o da menina-mãe são essencialmente iguais e ambos têm o exato resultado: a eliminação de uma vida humana.

Mas não foram poucos os que caíram na teia abortista. O caso da menina-mãe mostrou-se um divisor de águas em relação ao assunto. Tivemos até mesmo um prelado -- D. Fisichella -- que falou o que não devia e que teve sua fala imediatamente instrumentalizada pelos abortistas.

Não foram poucos os católicos que se indignaram com a acertadíssima posição do corajoso e então Bispo de Olinda e Recife, D. José Cardoso Sobrinho. Entre o mundo, que queria olhar para o lado enquanto os não-nascidos eram mortos, e a Lei de Deus, que ensina "Não matar", D. José fez o que tinha que fazer e procurou por todos os meios a preservação das 3 vidas envolvidas.

Não poucos católicos o criticaram. Até mesmo bispos e presbíteros... E inúmeros fiéis também. Um peculiar tipo de "fiel", que é capaz de aplaudir a morte de gêmeos não-nascidos para agradar ao mundo e ficar bem na roda de amigos.

D. José fez diferente, fez o que Deus e sua Santa Igreja manda: preservar a vida desde a concepção até a morte natural. Mas, infelizmente, há gente que parece não compreender o claríssimo ensinamento da Igreja.

A morte dos gêmeos de Alagoinha rendeu muitas páginas nos jornais e tempo na televisão, rendeu abraços entre abortistas, rendeu sociólogo aproveitando a deixa para ficar bem com sua patota, rendeu uma gente estranha, que deseja conciliar catolicismo e aborto, tudo, claro, por excelente motivos.

Mas os "bons" motivos desta gente resultou na morte de duas crianças no ventre de sua pequenina mãe. A essência não muda...

Os gêmeos não tiveram voz e nem vez neste mundo. Uma turba composta de ONGs, de mídia, de idiotas úteis gritava a plenos pulmões por sua morte.

É triste ver que após tantos séculos a multidão ainda prefere Barrabás.

Descansem em paz, pequeninos.

quarta-feira, março 03, 2010

A verdade incomoda

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Este cartaz foi colocado em um outdoor em Poznan, cidade localizada na Polônia, e faz parte de uma campanha anti-aborto da Fundacja Pro, entidade Pró-Vida daquele país.

Continue lendo:

https://contraoaborto.wordpress.com/2010/03/03/a-verdade-incomoda/

terça-feira, março 02, 2010

A realidade entorta os argumentos abortistas

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Os abortistas têm sempre na manga um argumento que eles acham que é definitivo para seu objetivo de liberar o assassinato dos não-nascidos: dizem eles que a criminalização do aborto é o que mais contribui para o alto número de mortes maternas.

Quando tiram isto da manga, os abortistas acham que o bônus é duplo: mostram-se preocupadíssimos com o bem-estar das mulheres e ainda deixam mal na foto quem não concorda com a "bondade" deles. Foi usando este discurso batido que a professora Heleieth Saffioti certa vez chamou de "Papa da morte" ao falecido Papa João Paulo II, de saudosa memória.

A professora -- que, aliás, perdeu o debate de forma acachapante -- nada mais fez que tentar utilizar a lógica abortista, que ensina que o aborto liberado contribui para a diminuição do número de mortes maternas. Mas "humanistas" como a professora deixam sempre de fora de sua contabilidade macabra o fato de que a cada aborto uma vida humana é cruelmente eliminada.

Bem, bem... Para os desavisados -- e há muitos -- esta lógica abortista ganha ares de fato. Só existe uma coisa contra o argumento abortista: a realidade. E é isto que o estudo de um pesquisador chileno vem demonstrar.

O Dr. Elard Koch, da Universidade do Chile, é o responsável pela pesquisa que vai desmontar mais este "argumento" abortista. Eis o que disse o pesquisador ao site CNSNews:
"Este estudo fornece a evidência que o status legal do aborto não está relacionado com a redução da mortalidade materna. Pelo contrário, após a proibição do aborto uma maior redução na mortalidade materna foi observada no Chile."
O aborto, no Chile, foi legal de 1931 até 1988, sendo proibido no ano de 1989. Dr. Koch observou nos dados que o pico de mortes maternas deu-se no ano de 1960, sendo o aborto a causa de 34% das mortes maternas.

E o pesquisador continua:
"O presente estudo fornece a evidência preliminar que indica que, no Chile, a eliminação do aborto terapêutico não se traduz no aumento da mortalidade materna. Desta forma, o acesso legal ao aborto não aparece como necessário para atingir a meta de baixos índices de mortes maternas"
Mas, então, qual foi a "mágica" responsável pela diminuição da mortalidade materna no Chile? O Dr. Koch explica:
"A melhora dos níveis de educação da população aparece como o fator mais importante para a redução da mortalidade materna no Chile, provavelmente influenciando outros fatores tais como comportamento reprodutivo e serviços médicos."
Pois é... Alguém já viu ONG feminista/abortista fazer lobby para o aumento do nível de educação da população? Que nada... A dinheirama que este pessoal recebe de fundações internacionais só serve mesmo para procurar liberar o aborto, mesmo que isto sirva de bem pouco para diminuir a mortalidade materna.

Mas isto até que faz sentido, pois só mesmo uma população com baixos índices de educação para dar crédito a toda e qualquer mentira que este pessoal inventa para empurrar sua agenda.

Em outra fonte sobre o mesmo assunto, o excelente site "Notícias Pró-Família" traduziu a notícia sobre o estudo do Dr. Koch que saiu originalmente no LifeSiteNews.com. Nesta tradução, podemos ler isto:
"(...) Na América do Sul, de acordo com a OMS, o Chile se gaba do índice mais baixo de mortalidade materna, ao passo que a Guiana, que liberalizou de forma significativa suas leis de aborto em meados da década de 1990 citando preocupação com as mortes maternas, tem o índice mais elevado."
Que coisa, não? Pela lógica abortista, um país que restringe o aborto teria os mais elevados índices de mortes maternas, enquanto que aqueles que permitem este ato hediondo teriam índices baixos. Mas... Surpresa! Os fatos desmentem os abortistas!

E podemos continuar na notícia do LifeSiteNews:
"Especialistas de morte maternal tais como a conhecida obstetra Dra. Donna Harrison, apontam que introduzir o aborto no contexto de um país desenvolvido sem antes melhorar a assistência básica de saúde materna aumenta o risco de morte materna, pois o sistema de saúde não pode adequadamente responder a complicações de procedimentos cirúrgicos invasivos tais como o aborto. Aliás, países como a África do Sul, que tem uma das leis de aborto mais liberais do continente, tem visto um aumento em mortes maternas atribuíveis em parte a complicações de abortos legais."
Ou seja, os dados não ajudam os abortistas. O aborto liberado de forma nenhuma causa baixos índices de mortalidade materna, podendo mesmo favorecer o aumento deste índice. Antes o que faz mesmo os índices despencarem são políticas públicas que aumentem as condições de saúde da população e também o nível geral de educação.

***

Na Copa de 1958, durante a preleção antes do jogo contra a então temida URSS, o técnico Vicente Feola teria montado um esquema em que a vitória brasileira seria certa. Garrinha, o gênio de pernas tortas, depois que o técnico acabou de mostrar seu esquema invencível, disse apenas que tudo estava bem, mas que só faltava uma coisa: combinar com os russos.

Parece que no time abortista está faltando alguém que lhes diga que a única coisa que falta é combinar com a realidade, pois, até o momento, ela está lhes dando uma goleada daquelas.

segunda-feira, março 01, 2010

Platitudes energúmenas de um titã tupiniquim

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Sorte eu jamais ter sido fã do grupo Titãs, o que me poupa de sentir algum sentimento de contrariedade ao falar sobre o texto ridículo de Tony Bellotto em seu blog, no site da revista Veja.

Aqui, uma breve interrupção. A revista Veja -- e sua página online -- tornou-se, sem dúvida alguma, a plataforma preferida do pensamento abortista no Brasil. Até mesmo Reinaldo Azevedo, católico, fica tão cheio de dedos e confuso quando aborda o assunto, que seu discurso se presta mais a ajudar o abortismo que a lutar contra esta prática hedionda.

Nunca havia lido nada do titânico Bellotto. Sorte minha. Eu já o havia ouvido, creio, em algum momento de minha vida. Digo creio, pois é difícil saber quem toca o quê entre os 487 componentes do grupo Titãs.

Para meu azar, deparei-me com texto no blog de Bellotto sobre aborto. Sim, azar o meu, pois, mesmo para um blog, a quantidade de clichês por parágrafo do pensador-pop é de proporções absurdamente grandes. Logo no início podemos ler algo assim:
"Falaremos de - tchan-tchan-tchan-tchan! -: Espanha! Calma, infelizmente não dissertarei sobre castanholas, paellas, touradas ou Penélope Cruz."
Mas se o estilo vai pobre, pensava eu, talvez o conteúdo se salvasse. Nada... O marido de Malu Mader (é esta sua profissão, não é?) resolveu discorrer sobre o aborto na Espanha, que recentemente em definitivo foi aprovado, além de ter ampliadas suas possibilidades, exatamente como é a agenda de qualquer governo socialista.

Mas Bellotto, o titã do pensamento ocidental, ainda anunciou que faria a relação entre aborto e religião na sociedade espanhola. E isto em 6 parágrafos! E isto tendo como fonte apenas uma notícia de jornal! E que ele leu naquela manhã!
Está lá, li hoje de manhã na Folha de São Paulo: o Senado da Espanha aprovou em definitivo lei que libera o aborto até a 14ª semana de gestação e permite a adolescentes entre 16 e 18 anos interromper a gravidez mesmo sem o consentimento dos pais. Façamos uma reflexão. A Espanha é um estado moderno, democrático, cuja maioria absoluta da população é católica, certo? Os senadores espanhóis, ao que me consta, não são monstros eleitos para aprovar leis que permitam matanças generalizadas (com exceção dos touros, talvez), correto?
Para o pensador Bellotto, basta que um país tenha o título de moderno e democrático, e, claro, que seus senadores não sejam monstros (alguém já viu um senador monstro?), para que qualquer lei ganhe o status de justa. E depois ainda dizem que o rock é um ritmo musical pautado pelo inconformismo. Um erro de proporções titânicas, como podemos ver...

Ah, mas o maridão de Malu Mader parece não ver com bons olhos a "matança" de touros no país conhecido por suas touradas; mas o engraçado mesmo é que ele só tem olhos para a matança de bovinos. Quando o assunto é ser humano, Bellotto nem mesmo reconhece como matança os mais de 100.000 abortos feitos anualmente na Espanha.

Alguém tem idéia de quantos touros são mortos em touradas por ano na Espanha? Duvido muito que chegue a 1% do número de abortos feitos, mas o bovinófilo titã talvez verta lágrimas pelos touros, que volta-e-meia até conseguem uma vingançazinha, mas os não-nascidos abortados não têm chifres para se defender e nem mesmo gente descolada para blogar a seu favor.

Tony Bellotto aplaudiu a decisão do senado espanhol de não requerer autorização dos pais para as adolescentes de 16 a 18 anos que quiserem abortar. Talvez ele desconheça o caso de meninas vítimas de abuso que são obrigadas por seus "namorados" a abortar. A não obrigação ao consentimento dos pais é uma dádiva para estes namorados/abusadores. Bellotto, talvez devido às platitudes que ele chama de reflexões, acha bem próprio de uma sociedade "moderna e democrática" que um instrumento que contribui exatamente para a opressão feminina seja visto como coisa desejável.

Bellotto sabe das coisas! A última coisa que uma menina de 16 anos precisa quando passa por uma crise pessoal, ou quando seu "namorado" -- muitas vezes um homem já casado -- lhe pressiona a abortar, a última coisa que uma menina dessas precisa é conversar com os pais, não é? Talvez lhe baste apenas ouvir uma musiquinhas dos Titãs em alto som ou, quem sabe?, ler alguns dos livros profundos de Tony Bellotto.

Mas o grande argumento do roqueiro/escritor/marido é este:
"O que a Espanha acaba de fazer – como muitos outros países já fizeram – foi reconhecer o direito das mulheres à assistência médica e psicológica em casos de gravidez interrompida. É diferente de dizer: aprovamos o aborto porque somos sádicos, desalmados, insanos, cruéis e antirreligiosos. É muito diferente, não?
Na verdade, o que a Espanha faz há muito tempo, desde 1985, é que uma mãe, ou um casal, ou uma mulher pressionada pelo companheiro, ou por outras situações bem menos sérias, possa decidir-se pelo assassinato de seu filho ainda em seu ventre.

Que tal chamar as coisas pelo que elas realmente são? Não é melhor assim? Um aborto, seja lá o que se escolha para tentar justiticar este ato hediondo, é sempre a morte direta de um ser humano. O que não pode é dar papo a gente como Tony Bellotto, que expertamente quer vir com o discurso pré-fabricado por militantes abortistas, que usa termos como "gravidez interrompida", mas que se recusa a falar da vida que foi ceifada, muitas vezes por motivos tão prosaicos como não poder perder o semestre letivo ou a promoção no emprego.

O roqueiro titânico usa de ironia chinfrim para recusar o rótulo que, segundo ele, poderá ser colocado em quem, como ele, aplaude os governos "modernos e democráticos" como o da Espanha. Afinal, ele apenas quer assistência médica e psicológica para as mulheres que abortam seus filhos. Afinal, ele não é, segundo sua ironia, nenhum "sádico, desalmado, insano, cruel, antirreligioso".

Não, ele não é nada disto... Ele é apenas um cara que em 6 parágrafos tem a pretensão de ensinar sobre aborto e sua ligação com a religião na sociedade espanhola, que é capaz de se insurgir contra a matança de touros, que é solidário com mulheres necessitadas, etc, mas que, curiosamente, passa todo o texto sem uma vez sequer lembrar que o que está no ventre das mães é já uma vida humana.

Crueldade isto? Que nada... É a bondade mais pura que existe!

Pois é, o pensador Bellotto só vê a realidade que lhe interessa. Entre um mero animal e um ser humano, ele não tem dúvidas: a matança só acontece entre os animais irracionais. Os seres humanos que morrem -- mais de 100.000 ao ano só na Espanha e por volta de 46.000.000 no mundo --, para estes o roqueiro não acha espaço em seu blog.

Mas o filósofo/guitarrista, como havia prometido, enfia religião no meio do seu texto. Enfia é a palavra correta mesmo, pois sem qualquer ligação com o resto de seu já confuso texto, o blogueiro joga estas palavras:
"Ok, falei da Espanha e do aborto. Onde entra a religião nessa crônica? É que toda vez que falo de estado laico sempre me aparece um engraçadinho - um, não, dezenas – vociferando contra minhas convicções o mais pueril e estúpido dos argumentos: “Quer dizer, Tony, que se levarmos em conta as suas propostas, teremos de implodir o Cristo Redentor?”."
Onde foi que Bellotto falou de estado laico? Só ele sabe... Talvez quem o leia com afinco tenha já criado uma forma toda especial de entendimento do que ele escreve, uma forma em que haja um sentido além das palavras. A meta-linguagem de Bellotto deixou no passado coisas como sujeito oculto; para ele, um homem à frente de seu tempo, a coisa já vai mais longe e já está no nível de idéia oculta ou dos argumentos ocultos. Mas isto é coisa só para quem já ouviu todas as suas músicas e comprou todos os seus livros, coisa para iniciados mesmo.

Ou seja, do aborto e da Espanha, que ele analisou com a firmeza de um prego na areia, e depois de discorrer sobre o estado laico, Bellotto parte para criticar a Arquidiocese do Rio de Janeiro, que está processando, segundo notícias, a produtora do filme "2012" por causa da utilização de imagens da estátua do Cristo Redentor:
"É que li no jornal – além da notícia da aprovação do aborto na Espanha – uma outra notícia interessante: a de que a Arquidiocese do Rio quer processar a produtora de cinema Columbia por usar sem autorização a imagem do Cristo Redentor despencando do Corcovado no filme 2012. Não é piada, juro. A Arquidiocese do Rio não tem nada melhor pra fazer? Dá o que pensar."
Olha... Pode até ser que a Arquidiocese possa ter coisa melhor para fazer, mas não é Tony Bellotto que julgará isto. Qual é mesmo a relação de Bellotto com a Arquidiocese ou até mesmo com a Igreja? Aliás, o roqueiro por acaso sabe de algo sobre o trabalho que a Arquidiocese faz? Pois é... O que a Arquidiocese fez ou deixa de fazer tem nada a ver com Bellotto. Quer dar pitaco? É seu direito... Mas que não se esqueça que ele também deixará a porta aberta para ser criticado também.

Pode ser que Bellotto tenha que ficar caladinho quando alguém lembrar que ele e sua bandinha compuseram e tocaram uma "música" chamada "Isso para mim é pergume", que, de tão nojenta, de tão baixa, de tão asquerosa, eu me recuso a sequer colocar um link para este troço.

No vídeo que vi, Bellotto era o cara que mandava ver na guitarra, fazendo caras e bocas, quase que em êxtase diante da obra coletiva de seu grupo.
É o então extático Bellotto que agora sobe nas tamancas para apontar o dedo para a Arquidiocese, da qual ele não conhece o trabalho, para mandar fazer algo que seja relevante.

Esquece-se ele que muitos mais dedos podem lhe ser apontados para perguntar se ele não tem coisa melhor a fazer que empregar sua guitarra para tocar um tipo de coisa que nem mesmo música devia ser chamado, tão baixo é seu nível. E é este pensador que vai ensinar algo a alguém? Quanta modéstia!