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segunda-feira, agosto 29, 2011

Sybylla, a doutrinadora feminista/abortista

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Das mensagens que chegam aqui como comentários às postagens não sei, sinceramente, o que é pior: se o pessoal que manda impropérios impublicáveis ou aqueles que vêm com um papo afetando intelectualidade na defesa do aborto.

Em comum, ambos querem uma coisa só: liberar a matança de seres humanos ainda não nascidos. O que os diferencia é apenas o método de abordagem do assunto. Enquanto uns sabem que não tem argumentos -- e vem daí os xingamentos --, os outros cismam em ver argumentos onde eles não existem para tentar justificar suas opções.

Este último caso é exatamente o de uma professora que escreveu para cá. Assinando sua mensagem como Sybylla, a professora ficou incomodada por causa de uma postagem na qual eu abordei o contraste do pensamento das primeiras feministas sobre o aborto em relação ao ativismo atual. A professora, na verdade, incomodou-se com muitas coisas, até mesmo com o fato de eu ser homem e escrever sobre o aborto. Pois é… Existe mesmo gente que acha que o aborto não é uma questão sobre a vida de seres humanos, mas sim uma questão de gênero.

Só isto já dá para ver o pensamento de Sybylla… Abaixo, respondo a mensagem de Sybylla.

***

É de se notar que praticamente todas elas são do século XIX, onde a mortalidade materna era muito mais alta que hoje, o que de fato não justificava o aborto. Mas hoje uma sociedade admitir que mulheres passem pelas mãos de médicos e outros pseudo profissionais, que morram, que sejam discriminadas por suas escolhas é uma maneira muito estranha de se dizer feminista.
Que falácia da professora! Será que é isto que ela ensina a seus alunos? Quer dizer que quem é contra o aborto é porque admite que mulheres sofram e morram nas mãos de médicos-açougueiros e assemelhados?

Entre abortistas e pró-vida advinha quem é que luta para que a vida da mãe E de seu filho sejam preservadas?

Há abortistas que, contra tudo o que a ciência diz, chegam ao cúmulo de dizer que o fruto da concepção não é um ser humano ainda. Já outros, nem mesmo se importam com a humanidade daquele ser que vai no ventre da mãe, advogando que dispor de sua vida é prerrogativa da mãe a qualquer momento.

Maneira estranha, muito estranha mesmo, de se dizer feminista é achar que isto necessariamente leva à luta pelo aborto, como forma de emancipação feminina. O que as feministas históricas deixavam claro era que o aborto é um enorme instrumento de dominação. E é muito curioso como a professora tenta desfazer das feministas históricas porque elas são do século passado. E daí? Estariam elas menos certas por causa disto?

A verdade é que professora Sybylla usa uma tática recorrente entre feministas/abortistas: tentar argumentar colocando as mulheres em um pedestal enquanto sequer admite que o fruto da concepção é humano. Negar a humanidade a um grupo humano já fez seus estragos há algum tempo, principalmente em meados do século passado.
Ser a favor da legalização do aborto não quer dizer que tropas federais arrastarão mulheres grávidas de nove meses pela rua para arrancarem seus bebês de seus ventres, é garantir acesso a procedimentos seguros, na mão de médicos competentes, para impedir a morte de tantas mulheres por procedimentos mal feitos, para impedir que fiquem estéreis, já que só pensam no aglomerado de células e não na mãe, mulher, trabalhadora, que num ato de desespero, precisou abortar. Eu mesma não faria, mas nunca estive numa situação desesperadora a ponto de buscar um médico de fundo de quintal. Por isso sim, gostaria de poder ter acesso seguro.
Que bom que não caio nas armadilhas retóricas da professora! Falar de tropas federais arrastando grávidas serve apenas para a professora tentar criar uma imagem caricata daqueles que não optam pela matança de seres humanos não-nascidos.

Ela tenta criar uma imagem absurda como forma de argumentação e se dá mal. Muito mal, aliás. Se ela tivesse se dado ao trabalho de ler mais sobre o assunto (afinal, ela é professora, não é?), aqui mesmo no blog, em recente postagem, eu trouxe o caso de abortos forçados na China: "Abortos forçados na China: a Caixa de Pandora aberta pelos abortistas". Nesta postagem a imagem que a professora tenta criar como uma caricatura do movimento pró-vida é exatamente o que acontece em certas regiões da China. Eis apenas um trecho:
"Arrastada à força para um posto médico, a jovem foi forçada a abortar seu bebê de 7 meses de gestação, que era tão desejado e esperado por ela, por seu namorado e por sua família.


O parto do bebê foi induzido por medicamentos e Wang Liping, a jovem mãe, deu à luz seu bebê durante a madrugada, no meio de muitas dores e sem qualquer parente a seu lado, apenas o pessoal que ali estava para matar seu bebê."
"Ah, mas isto acontece na China!" Sim, mas esta imagem só é possível por causa da liberação do aborto. Se isto não acontece em outros países é porque nestes o governo não viu a necessidade de utilizar abortos forçados como forma de controle populacional. Nestes outros países, se a força não foi necessária, a propaganda, o amplo acesso, o engajamento da mídia e da academia tiveram a mesma função que a força policial na China. Afinal, cada sociedade utiliza os instrumentos que mais lhe apetecem, não é mesmo?

Resumindo: o aborto é um instrumento para o mal, seja em uma sociedade democrática ou totalitária.

Diz professora Sybylla que o que ela quer mesmo é garantir o acesso a procedimentos seguros. Seguros para quem, professora?

A única segurança que o nascituro tem em um aborto é a de que ele será cruelmente morto. Ah, mas para a professora, como finalmente ela deixou transparecer, o que vai no ventre da mãe não é nem humano! "aglomerado de células" é como ela chama.

Talvez a professora devesse nos ensinar então em qual momento aquele "aglomerado de células" passa a ser humano. Se ela insiste em des-humanizar o fruto da concepção, deve então dizer a partir de qual momento o nascituro teria sua vida preservada.

O fato é que conheço já bem as táticas abortistas de argumentação e este pessoal é muito sem criatividade. Falam muito das mães ("mãe, mulher, trabalhadora" -- em típico linguajar esquerdista) para não terem de lidar com o ônus de justificar a morte de um ser humano inocente. Aí criam estas imagens apelativas de abortórios de fundo de quintal, de agulhas de tricot, de mulheres arrastadas pela rua, etc., enquanto ficam a chamar o nascituro de "aglomerado de células".

Mas o que a professorinha não se deu conta é que justamente na época em que os abortórios de fundo de quintal eram infinitamente mais comuns as feministas eram radicalmente contrárias ao aborto. Que coisa, não? Quando a mortalidade materna era muito maior do que vemos atualmente, as feministas lutavam contra o aborto; agora que os índices de mortes maternas mostram-se cada vez menores, as feministas (não todas, mas a maioria, ao menos as mais militantes) lutam a favor. Fica claro que a questão da condição em que os abortos são feitos é instrumentalizada para seus interesses.
Fiz esse debate com meus alunos de uma maneira muito saudável em sala de aula, e mesmo aqueles que gritantemente se diziam contra, perceberam a tremenda desigualdade no país que diz querer que as mulheres tenham direito a tudo, menos a controlar seus corpos, que tenham o companheiro que quiserem ou quantos quiserem e que seja católica e hetero. O aborto é uma escolha muito pessoal da mulher, ninguém deve mandar em seu útero, bem como sua orientação sexual, desejo sexual, carreira e maneira de pensar. Ser feminista é garantir que todas possam fazer suas escolhas por si e não ditadas por um machismo autoritário que quer mandar em nossos corpos e em nossas mentes.
Ora, ora… A professora Sybylla fez um debate e conseguiu até convencer alunos que eram radicalmente contrários ao aborto de que as mulheres não têm pleno direito sobre seus corpos! Que surpresa! Que novidade!

Uma professora que diz que o ser humano que vai no ventre da mãe é um "aglomerado de células" acha-se em condições de debater sobre o aborto. E como será que foi o debate? Será que dona Sybylla levou para sala de aula um oponente que pudesse mostrar a seus alunos o quanto seu pensamento é errado e falacioso? Será que ela deixou claro a seus alunos que ela chamar um ser humano não-nascido de "aglomerado de células" é meramente uma opinião sem qualquer fundamento científico? E é este o debate que foi "saudável"? Sei…

Sem qualquer risco de eu estar errado, o que a professora fez tem nome e é uma praga nas salas de aula brasileiras: doutrinação. Doutrinação pura.

Professora Sybylla espertamente mudou o foco da discussão e depois se congratula por ter conseguido um debate "saudável". Claro que, para ela, debate "saudável" é aquele em que ninguém a contradiz, é aquele no qual ela pode mostrar mentiras como se fossem verdades sem que ninguém a incomode.

A tal garantia de que as mulheres façam o que quiserem com suas vidas, que é o ponto em que professora Sybylla focou o tal debate, só esqueceu de que há uma vida humana no ventre da mãe. Apenas isto. Claro que ela, como dá para ver nesta mensagem, sequer aborda esta que é A questão quando o assunto é aborto, preferindo, como é típico das "argumentações" abortistas, colocar camadas e mais camadas questões tangentes como forma de desviar o foco e não ter que justificar para seus alunos porque o inocente ser humano que vai no ventre de sua mãe deve morrer cruelmente.

O que dona Sybylla chama de "saudável" eu chamo de desonesto mesmo. Ela utilizou de sua autoridade como professora não para ensinar ou guiar, mas para doutrinar e confundir mentes em formação. Em vez de passar fatos a seus alunos ela deliberadamente escolheu impor-lhes goela abaixo um discurso marxista/feminista muito em voga em nossas universidades. Ou seja, ela é professora de nada, é mera doutrinadora.
Feministas voltarem às raízes? Lamento, nem tudo que está na raiz é bom. Ou gostaríamos de voltar à raiz das civilizações ou das religiões, como a cristã, cuja Bíblia admite o apedrejamento, a escravidão e a perseguição de infiéis?
Mais falácia da professora… Que coisa impressionante que ela em tão poucos parágrafos consiga enfiar tantas besteiras juntas. Onde foi mesmo que eu escrevi que "tudo o que está na raiz é bom"? É a cabecinha da doutrinadora Sybylla que criou mais esta ficção. Concordamos que nem tudo que está na raiz é bom, mas isto de forma alguma quer dizer que tudo seja ruim.

Mas o curioso é que Sybylla, na ânsia de me atacar, partiu, como sempre fazem por aqui, para o ataque à minha fé. Cristãos são alvos fáceis, não é mesmo? Uma história bi-milenar dá um bocado de munição para uma doutrinadora como Sybylla, uma pessoa que não se furta a distorcer a verdade para mentes jovens.

O fato é que Sybylla fala sobre apedrejamento, escravidão e perseguição para dizer que até mesmo o Cristianismo teve em suas raízes coisas más, o que já não acontece hoje em dia. Dona Sybylla escreve isto como analogia ao feminismo de antes e o de hoje. Só que uma tal analogia só faria sentido se tudo o que aconteceu no passado fosse necessariamente errado, o que não acontece e não é, em absoluto, o caso indicado por mim sobre o feminismo.

As feministas históricas lutavam contra o aborto e pela vida das crianças. "Assassinos de crianças" é como uma delas se refere aos que praticavam abortos. Esta simples frase mostra o quanto o feminismo foi contaminado durante os anos. Chamavam os aborteiros pelo nome: "assassinos"; e também chamavam os nascituros pelo que eles são: "crianças", seres humanos.

E hoje, o que temos? Temos uma doutrinadora como Sybylla que desvia o foco do debate e sequer em sua mensagem admite a humanidade do fruto da concepção. Temos gente como Sybylla lutando (e doutrinando, claro) para que mais mulheres possam ir aos "assassinos de crianças", que ela chama de médicos.

Ou seja, no passado o feminismo chamava de "assassinos de crianças" quem faz abortos e de dizia que o aborto é a "máxima exploração das mulheres"? E hoje em dia? Hoje em dia a maioria fica sibilando e escondendo a humanidade do nascituro e enganando alunos com um papo de liberação feminina com a liberação do aborto.

Melhor mesmo que voltem às raízes.
E por último e mais lamentável, um homem falando de aborto, sendo que não pode engravidar, é não sentir na pele o desespero de poder estar grávida, sem condições de cuidar de uma criança, ou de estar grávida de um estupro e ter que conviver com a lembrança diária da violência. E 77% das pessoas que se dizem contra o aborto são homens, que nunca poderão engravidar. Isso parece mais um machismo disfarçado do que luta pró-vida.
Ora, é sério que a doutrinadora Sybylla virá aqui com este papinho de gênero? Há limites até para a desonestidade. E desde quando o aborto é assunto apenas de mulheres? Se uma mulher se sente desesperada, se não tem condições de criar um filho, se sofreu violência sexual, para tudo isto há formas de ajudá-la. O que não tem jeito e é definitivo é a morte de um outro ser humano. O que tem isto a ver com o fato de eu ser homem?

O fato é que dona Sybylla quer desclassificar por meios errados qualquer um que não pense como ela. Talvez ela também ache isto "saudável"… Quando trago declarações de feministas históricas sobre o mal que o aborto é para mulheres, ela não tem dúvidas: isto é coisa do século XIX! Quando exponho que sou contra o aborto, ela diz que isto é machismo. Sybylla é um produto acabado do ambiente acadêmico brasileiro: não debate nada, só doutrina; e sequer pensa que seu pensamento deva guardar qualquer aparência de coerência, preferindo o caminho fácil de demonizar o adversário e lançar rótulos.

Talvez para a doutrinadora Sybylla um assunto como o extermínio em câmaras de gás seja do interesse apenas de ciganos, judeus e religiosos, não é mesmo?

O que vai parar no lixo hospitalar ou na rede de esgotos é um ser humano e é este o ponto. E se qualquer abortista quer debater seriamente o assunto deve começar por justificar por que este ser humano inocente deve morrer, por que é justificado que ele seja eliminado. Enquanto isto não é feito, não adianta pessoas como Sybylla dizer que isto não é assunto de homens ou que a opinião de feministas do passado não tem mais importância.
Devo lembrar que todos, absolutamente todos os métodos de anticonceptivos podem falhar. Por que não oferecer pelo sistema de saúde uma saída para que tantas mulheres parem de morrer? Por que só o embrião importa, sendo que ele não é um bebê formado e protegido pela legislação brasileira como esse lindo bebezinho que consta na foto da página do Facebook? Por que essa desinformação? Por que não abrir o debate da real situação das mulheres brasileiras, debater os conceitos de vida e morte em um estado laico, desprovido de falsa moral cristã?
Então, porque os métodos anticonceptivos falham, crianças devem morrer? É esta a grande justificativa de Sybylla para a liberação do aborto? Favor tentar novamente…

Sobre o "tantas mulheres parem de morrer", já que ela quer abordar o lado quantitativo da tragédia, favor definir "tantas". Segundo os dados do próprio governo brasileiro a média anual de mortes maternas por motivo de abortos provocados é de 10. Ou seja, quantitativamente a Sybylla pode continuar a destilar veneno e só.

E quem foi que disse que "só o embrião importa"? Não os pró-vidas… Quem advoga que é virtuoso matar um e preservar o outro, seja por qual motivo for, são os abortistas. Os pró-vida são pela preservação da vida da mãe de seu filho.

Tampouco importa o que a legislação brasileira protege, pois não é o Estado, este ídolo dos esquerdistas e assemelhados, que me diz o que é certo ou errado. Quer dizer que dona Sybylla, na eventualidade da aprovação de legislação que preserve a vida humana desde a concepção, baixará a cabeça e será uma pró-vida ferrenha? Duvido muito… Mesmo porque a liberação do aborto já é inconstitucional em nosso país, o que demonstra bem que as tentativas de tantos grupos e por parte do próprio governo em reverter este quadro mostra bem o descaso do Brasil com suas próprias leis.

Falemos de desinformação… Desiformação mesmo é doutrinar uma classe de alunos para que eles saiam da aula achando que debateram algo, quando o que ocorreu na verdade foi uma covarde doutrinação, sem que fatos básicos tenham sido apresentados. Desinformação é querer justificar o aborto a partir da situação econômica, emocional ou seja lá o que for. Desinformação é querer tentar tirar o foco da questão ao se referir à minha fé, pois para ser contra o aborto ninguém precisa utilizar-se de sua fé, nem sequer precisa ter fé, pois há até mesmo ateus e agnósticos que são igualmente contra o aborto.

Se há um coisa que admito que Sybylla possa dar aula sem qualquer problema é sobre desinformação. Ela é uma doutora no assunto.

Dados de países onde o aborto é legal mostram que a maioria das mulheres que abortam já são mães, casadas ou não, e que não podem cuidar de uma nova criança. Infelizmente, a culpa é sempre da mãe, incompetente, que engravidou porque quis e agora quer jogar uma criança no lixo. 
E daí? Quer dizer que por causa disto é justificado o aborto?

Sobre culpas, na verdade eu culpo muito doutrinadores como Sybylla, gente como feministas/abortistas e afins, que ficam por aí desfocando o assunto, tecendo mil subterfúgios, trazendo dados fictícios, etc. porque não tem a coragem de dizer claramente porque é justificado a matança de seres humanos inocentes.

É por isto que esta última tentativa de desviar o assunto ao mostrar uma mulher vítima mostra apenas que Sybylla só quer é apelar ao invés de argumentar seriamente. Sybylla, ao final, é só mais do mesmo do que há por aí entre os abortistas, uma gente que quer liberar o aborto mas que não tem a coragem de dizer os motivos, preferindo muito mais enganar, desenformar e distorcer o que seja para que seus objetivos sejam alcançados. Nenhuma surpresa.

E fica aqui um desafio a Sybylla: que tal ela mandar seus alunos lerem esta resposta e depois fazer um debate real com eles? Duvido que aceite.

sexta-feira, agosto 26, 2011

Oliva e seus argumentos de abortista

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De vez em quando aparece por aqui um comentário que merece uma maior exposição. Geralmente, não porque faça algum sentido, mas simplesmente porque dá para ver um pouco da mente de um abortista, principalmente daqueles que se acham seres altamente racionais em sua opção assassina.

Fora os xingamentos de praxe, coisa fácil e corriqueira para quem não tem argumentos, o que chega aqui é o discurso de uma gente arrogante, que só não é mais patético porque este pessoal se leva mesmo a sério.

É o caso de Oliva, que enviou a seguinte mensagem:
"Você não tem mais o que fazer? No dia em que for possível retirar o feto da barriga de uma mulher e gerá-lo fora - nas barrigas dos acirrados defensores da "vida a qualquer preço", por que não? - os argumentos contrários ao aborto começarão a fazer sentido. É só mesmo muita burrice ou má fé para argumentar com a fé contra a decisão de uma mulher em não ter um filho. E se ela não tem fé? Por que deveria se sujeitar aos princípios que não são seus? Pensem nisso pelo menos uma vez, se é que conseguem…."
Só pela primeira frase de Oliva, dá para ver que ela não pensa dois segundos no que vai escrever. Ela acha que aborto não é um assunto que deva me ocupar. Afinal, o que tenho eu com isso, não é mesmo? Eu devo ter mais o que fazer, seja assistir futebol, jogar poker ou, sabe-se lá, passear por campos verdejantes tomando sol no rosto.

Segundo o pensamento de Oliva, o assunto aborto deveria ter menos importância para mim. Já veremos o porquê disto em outra mensagem enviada por ela... Mas o fato é um só: Oliva tem uma mente pequena. Ela não está sozinha, pois se há coisa que seja comum a todos abortistas é exatamente ser uma gente sem qualquer sentimento acima da cintura.

É por isto que é recorrente entre eles dizer que mulher alguma deveria ser obrigada a carregar uma gestação que não deseja. Palavras como "responsabilidade" ou "matar é imoral" ou "dever" soam estranhas a este pessoal.

A rigor, dificilmente pode-se obrigar alguém a fazer algo, ainda mais a ter um filho. Tampouco pode-se obrigar alguém a não matar outro. Pode-se punir, ameaçar com o rigor da Lei, dificultar acesso a armamentos por pessoas não idôneas, etc. Tudo isto para que qualquer pensamento assassino não floresça e ganhe forças no coração de tantos infelizes. Porém se o fulano desejar mesmo matar o sicrano, dificilmente qualquer lei ou dificuldade material vai impedi-lo.

Porém o que se está querendo criar é que o assassino de uma pessoa já nascida seja tratado de uma forma e o assassino de um não-nascido seja tratado de outra.

Se eu tivesse um blog chamado "Contra o Assassinato", Oliva talvez escrevesse mensagem elogiando; já que o blog se chama "Contra o Aborto", ela se acha no direito de me perguntar se não tenho mais o que fazer. Só isto já dá para ver a quantas vai a cabecinha de Oliva…

Fora os insanos, é difícil achar um assassino confesso que negue a imoralidade de seu ato. Isto é tão óbvio que muitos fazem o possível para criar uma aura de necessidade em sua atitudes. Há alguns anos, em uma reportagem na revista Veja sobre a mente dos assassinos na prisão, o mais comum no discurso dos condenados era algo parecido com "era ele ou eu", como se o assassinato fosse uma necessidade imperativa da situação. Ou seja, de alguma forma, aqueles homens e mulheres buscavam justificar para si e para a sociedade o ato abominável que haviam cometido.

Já os que cometem abortos e a turma que quer que isto seja liberado pensa diferente. Querem que o aborto seja uma coisa neutra ou virtuosa ao ponto de que assistir um jogo de futebol seja coisa mais importante. Querem para si uma coisa que nem assassinos condenados buscam: que seus atos sejam encarados como coisa qualquer. E é por isto que gente como Oliva prefere que eu procure outra coisa para fazer.

Mas o mais triste sobre Oliva é que ela pensa mesmo ter argumentos. Quando diz que "No dia em que for possível retirar o feto da barriga de uma mulher e gerá-lo fora (…) os argumentos contrários ao aborto começarão a fazer sentido.", ela quer mesmo ser levada a sério. Ou seja, para Oliva o que determina a imoralidade de um ato como o aborto não é a dignidade da vida humana, mas o progresso da Medicina.

É para rir o "argumento" de Oliva? Não, é para chorar mesmo, pois ela, em sua arrogância, esquece até que a viabilidade de bebês prematuros vem caindo mais e mais. Pois é… A própria realidade já conseguiu acabar com o que Oliva acha que seja seu argumento. A verdade é que quando alguém tenta valorar a vida humana por coisa outra que não sua própria dignidade o resultado é patético como o "argumento" de Oliva.

Em seguida, Oliva começa o blablablá de sempre de que eu ou alguém que seja contra o aborto esteja tentando impor sua fé a seja lá quem for. Ridículo. Aplico aqui o mesmo de antes: queria saber se o blog tivesso o nome de "Contra o Assassinato" se Oliva iria me acusar de tentar impor minha fé a alguém também. Curioso, não?

Só mesmo cabecinhas como de Oliva acha que o "Não matarás" é impor a fé a alguém.

Mas o fato que Oliva e os que pensam (digamos assim…) como ela tentam esconder é que o argumento dos que defendem a vida é muito simples. Simples e irrefutável: a partir da concepção já há um vida humana e esta deve ser preservada. Gostaria muito de ver Oliva dizer onde está o argumento baseado em fé. Gostaria também que ela ou alguém provasse que o fruto da concepção não é humano. Já fiz este desafio por aqui e até agora ninguém o aceitou. Dá bem para saber o motivo…

Oliva devia deixar é de tentar desviar o foco e responder porque, para ela, alguns podem viver e outros devem se sujeitar aos caprichos, necessidades ou seja lá o que seja de seus pais. Se ela não se incomoda, é uma pena. Eu me incomodo.

Má fé e burrice, na verdade, é alguém achar que uma mãe tem direito absoluto sobre seu filho antes do nascimento. E os tais princípios que Oliva espertamente quer fazer parecer que são restritos a quem tem fé, são, na verdade, comuns a todos os homens, pois o que se trata aqui é da vida de seres humanos e não apenas de católicos.

Mas como se as besteiras que Oliva escreve não bastassem, ela mandou uma outra curta mensagem com um "argumento" que, para ela, deve fechar a questão. Ei-la:
"De novo. Curioso nenhuma mulher "anti-abortista" ter se manifestado.... não deveria ser delas a palavra?"
Deus do Céu! Em que mundo vive esta menina? Para ela, defender a vida é uma questão de gênero. Não é à tôa que Oliva quer falar de "ma fé e burrice", pois isto parece ser uma coisa da qual ela entende como poucos. Sua arrogância talvez só perca para sua ignorância... Ela não sabe, ou finge não saber, fechada em seu mundinho de questões de gênero, que grandes líderes pró-vida são mulheres, e que estas, mais do que ninguém, vêem o estrago que o aborto faz na vida de uma mulher, nas relações afetivas, na sua saúde física e psicológica.

Mas Oliva ignora tudo isto. Por que? Por que é mais fácil, claro. É muito mais confortável que ela fique brincando por aí de juíza sobre quem deve ou não ser contra o aborto. Ela pode se achar muito sabida, mas o que mostra é apenas arrogância, ignorância extrema sobre um assunto importantíssimo e puro preconceito em relação a quem não é como ela. Ou seja: uma abortista completa.