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terça-feira, março 02, 2010

A realidade entorta os argumentos abortistas


Os abortistas têm sempre na manga um argumento que eles acham que é definitivo para seu objetivo de liberar o assassinato dos não-nascidos: dizem eles que a criminalização do aborto é o que mais contribui para o alto número de mortes maternas.

Quando tiram isto da manga, os abortistas acham que o bônus é duplo: mostram-se preocupadíssimos com o bem-estar das mulheres e ainda deixam mal na foto quem não concorda com a "bondade" deles. Foi usando este discurso batido que a professora Heleieth Saffioti certa vez chamou de "Papa da morte" ao falecido Papa João Paulo II, de saudosa memória.

A professora -- que, aliás, perdeu o debate de forma acachapante -- nada mais fez que tentar utilizar a lógica abortista, que ensina que o aborto liberado contribui para a diminuição do número de mortes maternas. Mas "humanistas" como a professora deixam sempre de fora de sua contabilidade macabra o fato de que a cada aborto uma vida humana é cruelmente eliminada.

Bem, bem... Para os desavisados -- e há muitos -- esta lógica abortista ganha ares de fato. Só existe uma coisa contra o argumento abortista: a realidade. E é isto que o estudo de um pesquisador chileno vem demonstrar.

O Dr. Elard Koch, da Universidade do Chile, é o responsável pela pesquisa que vai desmontar mais este "argumento" abortista. Eis o que disse o pesquisador ao site CNSNews:
"Este estudo fornece a evidência que o status legal do aborto não está relacionado com a redução da mortalidade materna. Pelo contrário, após a proibição do aborto uma maior redução na mortalidade materna foi observada no Chile."
O aborto, no Chile, foi legal de 1931 até 1988, sendo proibido no ano de 1989. Dr. Koch observou nos dados que o pico de mortes maternas deu-se no ano de 1960, sendo o aborto a causa de 34% das mortes maternas.

E o pesquisador continua:
"O presente estudo fornece a evidência preliminar que indica que, no Chile, a eliminação do aborto terapêutico não se traduz no aumento da mortalidade materna. Desta forma, o acesso legal ao aborto não aparece como necessário para atingir a meta de baixos índices de mortes maternas"
Mas, então, qual foi a "mágica" responsável pela diminuição da mortalidade materna no Chile? O Dr. Koch explica:
"A melhora dos níveis de educação da população aparece como o fator mais importante para a redução da mortalidade materna no Chile, provavelmente influenciando outros fatores tais como comportamento reprodutivo e serviços médicos."
Pois é... Alguém já viu ONG feminista/abortista fazer lobby para o aumento do nível de educação da população? Que nada... A dinheirama que este pessoal recebe de fundações internacionais só serve mesmo para procurar liberar o aborto, mesmo que isto sirva de bem pouco para diminuir a mortalidade materna.

Mas isto até que faz sentido, pois só mesmo uma população com baixos índices de educação para dar crédito a toda e qualquer mentira que este pessoal inventa para empurrar sua agenda.

Em outra fonte sobre o mesmo assunto, o excelente site "Notícias Pró-Família" traduziu a notícia sobre o estudo do Dr. Koch que saiu originalmente no LifeSiteNews.com. Nesta tradução, podemos ler isto:
"(...) Na América do Sul, de acordo com a OMS, o Chile se gaba do índice mais baixo de mortalidade materna, ao passo que a Guiana, que liberalizou de forma significativa suas leis de aborto em meados da década de 1990 citando preocupação com as mortes maternas, tem o índice mais elevado."
Que coisa, não? Pela lógica abortista, um país que restringe o aborto teria os mais elevados índices de mortes maternas, enquanto que aqueles que permitem este ato hediondo teriam índices baixos. Mas... Surpresa! Os fatos desmentem os abortistas!

E podemos continuar na notícia do LifeSiteNews:
"Especialistas de morte maternal tais como a conhecida obstetra Dra. Donna Harrison, apontam que introduzir o aborto no contexto de um país desenvolvido sem antes melhorar a assistência básica de saúde materna aumenta o risco de morte materna, pois o sistema de saúde não pode adequadamente responder a complicações de procedimentos cirúrgicos invasivos tais como o aborto. Aliás, países como a África do Sul, que tem uma das leis de aborto mais liberais do continente, tem visto um aumento em mortes maternas atribuíveis em parte a complicações de abortos legais."
Ou seja, os dados não ajudam os abortistas. O aborto liberado de forma nenhuma causa baixos índices de mortalidade materna, podendo mesmo favorecer o aumento deste índice. Antes o que faz mesmo os índices despencarem são políticas públicas que aumentem as condições de saúde da população e também o nível geral de educação.

***

Na Copa de 1958, durante a preleção antes do jogo contra a então temida URSS, o técnico Vicente Feola teria montado um esquema em que a vitória brasileira seria certa. Garrinha, o gênio de pernas tortas, depois que o técnico acabou de mostrar seu esquema invencível, disse apenas que tudo estava bem, mas que só faltava uma coisa: combinar com os russos.

Parece que no time abortista está faltando alguém que lhes diga que a única coisa que falta é combinar com a realidade, pois, até o momento, ela está lhes dando uma goleada daquelas.

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