/* Google Analytics */ /* Google Analytics */
Mostrando postagens com marcador feministas. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador feministas. Mostrar todas as postagens

sábado, fevereiro 06, 2016

Feminista chama epidemia de vírus Zika de "OPORTUNIDADE" para a liberação do aborto

0 comentários ###
"É UMA OPORTUNIDADE" para legalizar o aborto, diz a feminista Ilana Löwy

A mais nova estrela da turma pró-aborto não está entre os parlamentares, não está entre os intelectuais, não está entre os jornalistas que divulgam dados fraudulentos para tentar enganar os incautos, não está em alguma das inúmeras ONGs cujo único objetivo é lutar pela legalização do aborto, não está no Poder Judiciário e tampouco está no governo petista, que desde sua ascensão ao poder busca incansavelmente a completa liberação do aborto no Brasil. (Mas é bom notar que também o PSDB, representado principalmente por José Serra, já foi responsável por desastrosas decisões favoráveis ao aborto no Brasil.)

Nada disto. A nova estrela do movimento abortista no Brasil é o mosquito Aedes Aegypt, que transmite o vírus Zika e que vem causando pânico no Brasil e em outras partes do mundo. Este mosquito é a esperança de inúmeros defensores do assassinato de bebês no ventre de suas mães. Simples assim? Sim, simples assim. Como a população é esmagadoramente contrária ao aborto, e os esforços jurídicos e políticos vêm demorando muito mesmo após mais de 12 anos de governo petista, que era a grande esperança dos abortistas, parece que eles resolveram apelar para a guerra biológica e resolveram ir atrás do bloco do mosquito.

Este mosquito virou o mascote entre a turma do aborto. ONGs abortistas, parlamentares supostamente "progressistas", jornalistas que afetam isenção sobre o assunto, intelectuais e militantes feministas radicais, todos estão adorando o pânico causado pelo o aumento dos casos de infecção pelo vírus Zika entre a população e pela suspeita de que esta infecção seja a causa do surto de casos de microcefalia que vem ocorrendo principalmente no Nordeste do País, coisa que sequer foi comprovada pelos dados disponíveis até o momento.

Dizer que tais pessoas estão adorando o pânico da população é uma palavra muito dura? Será mesmo que alguém seria capaz de ser baixo ao ponto de ver a fundamentada preocupação da população como, digamos, uma oportunidade para levar à frente a agenda da liberação do aborto? Será que alguém seria capaz de tal baixeza? Resposta: sim. Um retumbante "SIM".

E há provas disto? Sim, há. Vez por outra um militante favorável ao aborto deixa-nos ver claramente suas reais intenções e seus métodos. Foi exatamente o que fez a professora Ilana Löwy em entrevista à revista "Época" desta semana. Eis o trecho em questão:
"ÉPOCA – O surto de zika vírus e sua provável relação com o aumento de casos de microcefalia podem influenciar, como ocorreu com a rubéola na Europa, mudanças na legislação sobre o aborto no Brasil?
Ilana LöwyÉ uma oportunidade. Espero de verdade que a epidemia de zika vírus no Brasil abra espaço para se debater o direito de decisão da mulher de ter ou não o bebê, como aconteceu com a epidemia de rubéola no Reino Unido. (...)"
Ficou claro o suficiente? A professora Löwy chama de "oportunidade" a epidemia do vírus Zika que vem causando pânico entre a população. Ela, ao invés de esperar e cobrar que a epidemia seja debelada, espera que esta tragédia na área da Saúde "abra espaço" para o debate sobre o aborto.

A professora não poderia ser mais clara sobre como é o método abortista de proceder e aproveitar o que eles chamam de "oportunidades". Seja o estupro de mulheres, seja a gravidez de menores de idade, seja o drama das mulheres que têm de enfrentar gravidezes de fetos anencéfalos, nada parece escapar à sanha abortista pela busca de "oportunidades" para que o aborto seja totalmente liberado.

Mas, como não poderia deixar de acontecer, a revista "Época" não conta tudo sobre a professora Ilana Löwy. Ao chamar sra. Löwy apenas de "pesquisadora", a revista foi, digamos assim, bem superficial sobre o currículo da professora. 

Quem é Ilana Löwy, seria ela apenas uma apenas uma pesquisadora? Segundo a "Revista Estudos Feministas", vol. 23, nº 2, de 2015, ela é:
"bióloga, historiadora das ciências e feminista. (...) e autora de vários ensaios sobre as relações entre ciências biomédicas, gênero e feminismo, envolvendo temáticas como a assistência médica à reprodução, história da contracepção e os problemas ligados à utilização dos hormônios como medicamentos."
Por que a "Época" não indicou que a professora Löwy é feminista? A revista a qualifica como historiadora científica e esquece de fazer referência ao feminismo da professora? E isto justo agora que qualquer cantora, blogueira, atriz e até mesmo "homens" (os patéticos "feministos") adoram serem reconhecido como feministas?

Sobre os interesses da professora, a publicação diz apenas que "são voltados para diagnósticos pré-natais e prevenção e tratamento de doenças relacionadas a mudanças no material genético do feto", sem uma palavra sequer sobre o espectro real dos interesses da acadêmica, que pode ser visto em seu mini-currículo publicado na "Revista Estudos Feministas". Isto é, no mínimo, curioso, mas não é incomum que a "Época" saia dos trilhos quando trata do assunto aborto. Em 2008, a então redatora-chefe da revista, Ruth de Aquino, escreveu um artigo panfletário sobre o aborto e este foi abordado aqui mesmo neste blog ("Não, não é tudo verdade"). Na verdade, a "Época" apenas segue a linha editorial da imensa maioria da imprensa brasileira quando trata da questão do aborto.

É muito indicada a leitura de toda a entrevista, pois nela pode-se ver claramente o que vai na cabeça dos abortistas quando falam francamente sobre o assunto. Apenas para finalizar e ser breve, e deixando de lado o "esquecimento" da revista "Época" sobre o feminismo da professora Löwy, eis o último trecho da entrevista:
"ÉPOCA – A senhora estudou a febre amarela urbana, também transmitida pelo Aedes aegypti. É possível eliminar esse vetor, que transmite ainda dengue e zika vírus? 
Ilana Löwy – É uma meta importante, mas muito difícil de ser atingida rapidamente. Minha crença de que será difícil eliminar os mosquitos está baseada na observação da dificuldade de eliminar a epidemia de dengue."
Ou seja, se está difícil matar os mosquitos, vamos então liberar a matança de bebês. É isto mesmo? A conclusão que se tira, por mais perversa que esta seja, é de que, para certas pessoas, até mosquitos têm mais direitos à vida que bebês não-nascidos.


quarta-feira, janeiro 13, 2016

"Meu corpo! Minha fraude!" - Na Espanha, mulheres engravidavam para fazer abortos e receber dinheiro do seguro

0 comentários ###


Segundo informa um jornal espanhol, na província de Almería foram presas 16 pessoas que faziam parte de uma quadrilha que cometia fraudes para receber indenizações de seguradoras.

Continue lendo

https://contraoaborto.wordpress.com/2016/01/13/meu-corpo-minha-fraude-na-espanha-mulheres-engravidavam-para-fazer-abortos-e-receber-dinheiro-do-seguro

sábado, julho 27, 2013

Abortistas profanam a Catedral de Santiago de Chile em plena Missa

0 comentários ###
Altar profanado

Eis mais um bom exemplo da tolerância e da disposição para o diálogo dos defensores do aborto.

Conforme noticiado pela Agencia Informativa Catolica Argentina (AICA), a Catedral de Santiago de Chile foi profanada no dia 25 de julho passado, data da comemoração de seu santo patrono, São Tiago Apóstolo, por centenas de abortistas que faziam uma manifestação naquela cidade. 

Quando houve a invasão da catedral, o arcebispo D. Ricardo Ezzatti, celebrava a Eucaristia com vários fiéis. Confessionários foram destruídos. Altares e imagens sacras foram pichados (como pode ser visto na imagem acima). Palavras de ordem blasfemas foram proferidas dentro da Catedral pela turba abortista. 

Diante do ocorrido, D. Ricardo Ezzatti publicou uma carta, que deverá ser lida em todas as paróquias de sua diocese, na qual ele relata o ocorrido e convoca os fiéis a participarem de um Ato de Desagravo que acontecerá no dia 31 de julho, quando a catedral será reaberta. A íntegra da carta segue abaixo.

É bom que fique claro que isto não é um caso isolado. Conforme já relatado aqui no blog, abortistas já vandalizaram uma entidade de apoio a mulheres grávidas na Espanha. Há relatos de grupos de mesma orientação também causando perturbação e tentando entrar em outras igrejas, como pode ser visto no blog Deus lo Vult!, de Jorge Ferraz. Ou seja, os incidentes vão se acumulando e as autoridades não fazem o necessário para coibir este tipo de atitude. Este filme já foi visto em épocas diferentes e seu resultado final nunca foi bom.

Por fim, é bom que se diga que tal tipo de coisa é emblemático dos métodos dos abortistas, que à falta de argumentos que sustentem sua causa, recorrem à violência e à intolerância contra os que lhe são contrários. Não há surpresa nisto, pois para quem é covarde com nascituros não deve ser difícil portar-se da mesma forma com tudo mais.


***



Texto de la carta del arzobispo 


Hermanos y hermanas en el Señor, 

Les escribo antes que termine el día de la festividad de Santiago Apóstol, Patrono de nuestra Arquidiócesis y de la ciudad de Santiago. Lo hago con dolor y al mismo tiempo con serenidad y el corazón en paz. 

Esta tarde la hermosa celebración eucarística de la Catedral Metropolitana, ha sido violentamente perturbada por un grupo de anárquicos que irrumpieron en el templo gritando consignas contra la vida y a favor del aborto. Por más de veinte minutos intentaron interrumpir la celebración, la que, a pesar de todo, gracias a la entereza de los fieles pudo llegar hasta el final. 

La intolerancia de los fanáticos y su violenta irracionalidad ha sido una grave ofensa a Dios y a toda la comunidad de los creyentes en Cristo, ha dejado huellas dolorosas en agresiones y maltrato a varias personas y en la destrucción y daño al patrimonio artístico religioso del principal templo del país. Frente a lo ocurrido: 

  • Invito a todos los fieles católicos a invocar humildemente el perdón de Dios por las ofensas de esos fanáticos. Una vez más, la violencia es la razón de quienes no saben usar la razón. Con Jesús en la Cruz pedimos: “Padre, perdónalos, porque no saben lo que hacen”.
  • Recuerdo que impedir la celebración de la Santa Misa y profanar un lugar sagrado son hechos que revisten una especial gravedad, por la intolerancia que suponen y por el agravio a la libertad religiosa y de culto. Esta garantía, derecho fundamental de toda persona humana, está reconocida tanto en nuestra Constitución Política como en todos los instrumentos internacionales ratificados por nuestro país.
  • Como un acto de reparación y para tomar conciencia de lo ocurrido el Templo Catedral permanecerá cerrado desde esta noche y hasta el miércoles 31 de julio. A las 12:30 horas de ese día tendrá lugar una celebración de desagravio, a la cual convoco a todos los feligreses de la Iglesia de Santiago.
  • Decreto que en las celebraciones eucarísticas de este sábado y domingo, en cada comunidad se ore por la Iglesia, por la cordura y la paz de todos los chilenos y, de manera especial, para que se destierre de entre nosotros toda intolerancia, odio y violencia.
  • Finalmente, no puedo callar mi desconcierto y desazón frente a quienes tienen la grave responsabilidad y obligación de garantizar la libertad y la seguridad de todas las personas. La Catedral Metropolitana es un lugar abierto al público, declarado Monumento Nacional, donde cada día acuden centenares de ciudadanos, que en estos últimos tiempos se han visto amenazados por la instalación de bombas y por otras agresiones
Esperamos a futuro gozar del resguardo preventivo al cual tenemos derecho. 

Con la bendición del Señor, los saludo con afecto fraterno y les deseo días de paz y prosperidad. 

Su Padre y Obispo, + Ricardo Ezzatti Andrello


Esta é a tolerância dos abortistas


quinta-feira, julho 04, 2013

"Ave, Satanás!": o clamor abortista

0 comentários ###
"AVE, SATANÁS!" - gritavam os abortistas

Que há algo de demoníaco na defesa do assassinato de seres humanos inocentes e frágeis não há dúvida, mas isto sempre nos parece mais uma coisa simbólica do que efetivamente algo concreto sobre o pensamento da maioria dos abortistas. Porém, o que aconteceu recentemente no estado do Texas, nos EUA, onde o parlamento estadual está em discussão sobre limitações ao tempo de gestação permitido para o abortamento.

Do lado de fora do parlamento, tanto a militância pró-vida quanto a militância pró-aborto se mostraram presentes. Em dado momento, quando os militantes pró-vida entoavam "Amazing Grace" ("Sublime Graça"), os militantes abortistas gritavam "Ave, Satanás!" ("Hail, Satan!"). 

Continue lendo


quinta-feira, março 01, 2012

Universidades Católicas e a Cultura da Morte: o caso da PUC-SP

0 comentários ###

Já que tivemos recentemente uma notícia de que o Vaticano está dando um ultimato à Universidade Católica do Peru, o que é muito bem-vindo, podemos ter alguma esperança que as várias instituições católicas de ensino superior no Brasil também possam ser enquadradas.

Anos de complacência de nossos bispos e dos religiosos que presidem tais instituições tornaram-nas um antro de esquerdismo, de apologia ao homossexualismo e do abortismo. 

Exemplos para isto não faltam, mas há locais que se destacam. Houvesse uma competição para o quanto uma universidade católica se afasta de sua identidade, eu apostaria todas as minhas fichas na PUC-SP.

Para dar um único exemplo do quanto esta universidade vai dominada por gente que nada tem a ver com os valores católicos que deveriam ser o diferencial daquela instituição, basta que vejamos o currículo das principais cabeças da ONG pró-aborto "Católicas pelo Direito de Decidir". 

Todas estas informações foram tiradas do site da própria ONG e do sistema LATTES.


Maria José Rosado Nunes (http://lattes.cnpq.br/6468382496358455)

É Professora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, onde faz parte do Colegiado e do Comitê Acadêmico. Ainda nesta instituição é Representante Docente do Departamento de Ciências da Religião junto ao conselho da Faculdade e Coordenadora da Área de Religião e Sociedade do Programa de Ciências da Religião

Notemos que Dra. Rosado Nunes não é apenas uma professora, ela acumula cargos de importância na universidade.

Quem dá uma olhada em seu currículo, pode ver que a professora já atuou em outras faculdades católicas, tais como a Universidade Santa Úrsula e a Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção.

Fundou, em 1993, e dirige a ONG Católicas pelo Direito de Decidir. Tem vínculo institucional com a PUC-SP desde 1994. Ou seja, quando foi contratada pela universidade, Maria José já havia fundado uma das ONGs pró-aborto mais ativas do Brasil.

Entre as publicações da doutora, podemos ver títulos como "Por Uma Ética de Solidariedade em Favor da Legalização do Aborto No Brasil" ou "É Possível Ser Católico e Apoiar o Direito ao Aborto" ou "Os desafios da comunicação em defesa da legalização do aborto" ou ainda "Aborto não é Crime: a luta pela vida". E esta lista se estende muito...


Regina Soares Jurkewicz (http://lattes.cnpq.br/6158553815462290)

Possui doutorado em Ciências da Religião pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2006). Tese de doutorado: "Violência Clerical: abuso sexual de mulheres por padres no Brasil". Foi professora universitária no Instituto Superior de Teologia de Santo André e nas Faculdades Oswaldo Cruz. É coordenadora executiva e uma das fundadoras da ong Católicas pelo Direito de Decidir.

Apesar de a dra. Jurkewicz não listar vínculo institucional com a PUC-SP, é o endereço desta universidade que consta como seu endereço profissional.

A produção da doutora não é tão prolífica quanto a de Maria José Rosado Nunes, mas ela, como é de praxe entre as feministas pró-aborto que se dizem católicas, gosta de criar confusão advogando que a questão do aborto está ainda aberta, como na publicação "Aborto:un tema en discusión en la Iglesia Católica", na qual ela contribuiu.

Ela também gosta de aparecer na mídia para falar sobre o tema, chegando ao ponto de ir à TV Record, a tv do abortista Edir Macedo para discutir o tema "Aborto, Igreja e Pedofilia".



Responsável pelas atividades inter-religiosas e pela articulação com a Red Latinoamericana de Católicas por el Derecho a Decidir. Coordenadora do projeto de Formação de Multiplicadoras. Doutora em Ciências da Religião pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC-SP, sob orientação de Maria José Rosado Nunes.



Responsável pela articulação com o movimento LGBTT e por atividades voltada a jovens. Coordena o projeto  Arte pela legalização do aborto.  Mestre em Ciências da Religião (PUC-SP) e doutoranda em Psicologia Social (USP). O título de sua dissertação de mestrado foi "HOMOSSEXUALIDADE, RELIGIÃO E GÊNERO - a influência do catolicismo na construção da auto-imagem de gays e lésbicas", produzida sob orientação de Maria José Rosado Nunes.

***

Ou seja, a PUC-SP dá emprego e ajuda na formação de gente que luta pela liberação do aborto no Brasil. E isto é apenas o que se pode apurar a partir dos nomes que constam no site das Católicas pelo Direito de Decidir.

Pode-se alegar que uma universidade é realmente um espaço plural, onde várias correntes de pensamento são chamadas ao convívio. Só que é aí que entra o fato de que tais instituições são católicas e esta identidade deve permear todos os seus aspectos. 

Na Constituição Apostólica Ex Corde Ecclesiae, eis o que está escrito:
Uma vez que o objectivo de uma Universidade católica é garantir em forma institucional uma presença cristã no mundo universitário perante os grandes problemas da sociedade e da cultura, ela deve possuir, enquanto católica, as seguintes características essenciais
1. uma inspiração cristã não só dos indivíduos, mas também da Comunidade universitária enquanto tal;
2. uma reflexão incessante, à luz da fé católica, sobre o tesouro crescente do conhecimento humano, ao qual procura dar um contributo mediante as próprias investigações;
3. a fidelidade à mensagem cristã tal como é apresentada pela Igreja;
4. o empenho institucional ao serviço do povo de Deus e da família humana no seu itinerário rumo àquele objectivo transcendente que dá significado à vida.

Difícil sequer imaginar que fidelidade à mensagem cristã é esta criada no ambiente da PUC-SP da qual saem tantas lideranças do abortismo nacional. Algo deve estar muito errado por lá há muito tempo e, provavelmente, há gente que deveria tomar alguma atitude e não o faz.


É evidente que não se está dizendo que tudo que sai da PUC-SP é ruim, mas uma das formas de combater o mal é evitar que ele se espalhe, não contribuir  para sua vitória. Ao que parece a PUC-SP tornou-se terreno fértil para muita coisa que nada tem a ver com uma instituição que possa se chamar de católica.

domingo, abril 10, 2011

Advogado pró-vida massacra feminista/abortista em debate

0 comentários ###
Abaixo segue apenas um dos vídeos, o quarto dos cinco disponíveis, de um debate sobre o aborto ocorrido em 2007 na TV do Supremo Tribunal Federal, no qual o advogado Celso Galli Coimbra, mantenedor do blog Biodireito Medicina, defende brilhantemente a posição Pró-Vida. Os demais vídeos podem ser vistos no próprio blog do advogado e é altamente recomendado que quem defende a vida os assista.

À professora Lia Zanotta, representante do CNDM (Conselho Nacional dos Direitos das Mulheres), restou o cruzar e descruzar de pernas, o gaguejar, o bufar de raiva, entre outras coisas.

Coitada da professora... Talvez ela tenha pensado que bastava fazer como o governo vem fazendo e enganando a muitos há muito tempo, dizer que tudo se trata de um problema de Saúde Pública e pronto. Aliás, o advogado Celso Galli Coimbra destrói a enganação abortista do tal problema de Saúde Pública, coisa que não tem qualquer fundamento utilizando-se os próprios dados oficiais do Ministério da Saúde.

É bom que se diga que o Ministro da Saúde do Governo Lula, José Temporão, também foi convidado ao debate e preferiu não comparecer e nem indicar representante. Talvez ele quisesse evitar o que teve de passar Lia Zanotta ao se ver enfrentando um debate sério sem qualquer argumento.

O debate teve momentos curiosíssimos. Um deles foi quando a professora defensora da legalização do aborto (Vídeo 3/5 - 10:38) diz que abortar não é matar o próprio filho. Ora, se o aborto por demanda não fosse a morte direta de um ser humano, toda esta discussão já teria terminado há muito. Patético.

Mas talvez o melhor momento seja quando o advogado Celso Galli Coimbra demonstra que o PL 1135/91, que trata da legalização do aborto, permite, através de artifício jurídico, que o aborto seja liberado até o momento anterior ao nascimento da criança, o que vai de encontro ao discurso da professora, que dizia que o movimento feminista defende o aborto até a 12a. semana de gestação.

Informada pelo advogado de que este limite de 12 semanas não está no projeto, Lia Zanotta diz uma frase que significa muito: "Não sei o que está no Projeto, meu senhor" (Vídeo 4/5 - 06:00).

Pois é... A professora Lia Zanotta fez parte da tristemente famosa Comissão Tripartite, que foi criada durante os primeiros tempos do Governo Lula especificamente para rever a legislação que proibia o aborto; esta comissão apresentou suas conclusões que serviram como base para modificação do texto do PL 1135/91, que ainda tramita no Congresso Nacional; e a professora vai à TV defender a legalização do aborto e, logicamente, também o PL 1135/91, sem que nem mesmo saiba o que vai no Projeto. Patético.

A verdade é que os abortistas em geral querem porque querem que todos se curvem à sua visão de mundo, por mais distorcida que esta seja. É por isto que a professora foi a um debate sobre um tema tão importante como é o aborto sem que tenha sequer apresentado um único dado comprovado. Sim, é isto mesmo! Uma professora-doutora, que leciona na UnB, vai a um debate e acha que não deve apresentar dado algum que possa ser comprovado. Talvez isto funcione com seus alunos...

Já o advogado Celso Galli Coimbra fez exatamente o oposto. Advogado experiente que é, mostrou dados e suas fontes, e derrubou uma a uma as teses da professora. Não sobrou pedra sobre pedra no castelo abortista. Mas também, convenhamos, é um castelo de areia, não?

Este debate demonstra também porque a maioria dos debates feitos no Brasil sobre o assunto aborto são quase sempre viciados, nos quais os abortistas ou são maioria na mesa ou simplesmente não existe a parte contrária. Quando a coisa é bem equilibrada, como foi o debate na TV do STF, a posição abortista faz água por todos os lados, e o que resta é um defensor do aborto cruzando e descruzando pernas, bufando, gaguejando, afetando indignação.

sábado, abril 09, 2011

Hipocrisia abortista 2

0 comentários ###
Em entrevista à revista Marie Claire, ao lhe ser perguntado se é a favor do aborto, Maria do Rosário, ministra da Secretaria de Direitos Humanos,  saiu-se com a mais longa resposta dentre todas as respostas à mesma pergunta, que também foi feita às suas companheiras ministras:
"É um tema que precisa ser trabalhado pela sociedade e as mulheres brasileiras precisam ser escutadas. O que é um tema de saúde pública foi transformado num tema eleitoral nos últimos tempos. Não foi justo o que tentou se fazer com a presidenta Dilma como mulher, colocá-la em uma situação difícil. Foi muito adequado quando ela respondeu que essas circunstâncias não devem ser tratadas como um caso de polícia, mas sim de saúde pública. Sou favor de que no Brasil se cumpra a legislação, que diz respeito à questão do estupro, da violência de um modo geral. Acho que nós devemos avançar na questão do risco de vida da mãe, assegurando a agilização desses procedimentos. Concordo também nos casos de anencefalia, que não tenhamos essa dor perpetuada para as mulheres durante a gravidez. Essa é a minha posição institucional. Minha posição pessoal é contrária de que as mulheres sejam penalizadas."

Esta coisa de duas posições, uma pessoal e outra institucional, já foi tentada pelo ex-presidente Lula. É coisa de gente bicéfala, de gente que pensa que é possível defender uma coisa quando em um cargo público e outra pessoalmente. É a tática daqueles que preferem enganar em vez de afirmar explicitamente o que realmente pensa sobre o assunto.

Lula é um mestre nisto e parece que a ministra Maria do Rosário foi boa aluna, pois ela consegue a façanha de no mesmo parágrafo dizer que é a favor do cumprimento da lei e, logo em seguida, dizer que é contrária a que mulheres sejam penalizadas.

A eloqüência de Maria do Rosário contrasta com a economia de vocábulos da ministra Ana de Hollanda, mas nem por isto é menos desastrosa.

Quem gasta uma penca de palavras para responder se é ou não a favor do aborto, só quer enganar seu interlocutor. E é exatamente o que tenta fazer Maria do Rosário, e o melhor exemplo disto é exatamente que ela consegue se contradizer em um simples parágrafo. Bastava um simples sim ou não...

Após o massacre em Realengo, a ministra Maria do Rosário esteve no Hospital Albert Schweitzer, para onde foram encaminhadas as vítimas da tragédia. Lá a ministra deu a seguinte declaração:

"O Brasil está de luto. Nossa presença no Rio de Janeiro é símbolo de solidariedade. Eu vim representando a presidente Dilma. (...)

Esse é um momento de solidariedade. Ninguém pensaria isso no nosso país. É a primeira vez que aconteceu. Nós estamos em choque."

Pois é... A ministra parece se preocupar muito com solidariedade, não é mesmo? Ela e também a presidente Dilma, pois a ministra a representava, preocupam-se muito com a solidariedade às vítimas quando os holofotes da mídia e os olhos do país lhes estão voltados. Já quando se trata da morte de crianças não-nascidas, o truque é dizer que tudo se trata de um problema de Saúde Pública, o que é mentira. Aí, para esta gente, tudo está resolvido... Aí não há ministra e nem presidente em estado de choque. Para elas, não há nem vítimas, o que há é uma candidata que foi colocada em "situação difícil". Fácil mesmo deve ser para o nascituro que foi parar no lixo hospitalar como solução do tal problema de Saúde Pública, não?

O governo Dilma pode estar completando apenas 100 dias, mas parece que a hipocrisia nem precisa de muito tempo para atingir os alarmantes níveis anteriores.

Hipocrisia abortista

0 comentários ###
Ana de Hollanda
Recentemente, quando perguntada se é a favor da legalização do aborto, Ana de Hollanda, Ministra da Cultura, respondeu com uma só palavra:
"Sou."
Sobre massacre de 12 crianças em Realengo, subúrbio da cidade do Rio de Janeiro, a ministra achou por bem dar uma declaração com mais conteúdo:
“A tragédia do Realengo nos mergulha num sentimento que desconhecíamos, uma dor absurda porque misturada a um espanto descomunal. Ao mesmo tempo, nos leva a uma adoção pela dor: todos e cada um de nós passamos a ter ali a sua filha, o seu filho, o seu sobrinho, além daquela típica e tão querida garota do vizinho que certo dia se infiltrou na nossa vida com a desculpa de gostar de tomar o lanche na nossa casa. Como mãe, tia e avó que sou, me somo a cada mãe e a cada família para, ao mesmo tempo em que choro junto, dar um abraço apertado para renovarmos a esperança na vida e, também juntos, passarmos a cuidar mais dela.

Ana de Hollanda

Ministra de Estado da Cultura"

Difícil imaginar um exemplo mais perfeito de hipocrisia abortista. Deparada com um questionamento sobre a liberação do aborto, a ministra não deixou dúvidas sobre seu posicionamento. Nem mesmo tentou, como outras ministras a quem foi feita a mesma pergunta, maquiar a resposta. É a favor e pronto.

Tempo de gestação, motivos do abortamento e outras variáveis criadas por abortistas para tornar mais palatável o horror que eles defendem, sequer passaram pelo discurso da ministra. Em resumo, por suas palavras podemos imaginar que ela é favorável a qualquer tipo de aborto.

Palmas para sua coerência! Sou dos que defendem que quem é favorável a um tipo de aborto é também, por coerência, favorável a qualquer outro tipo. Quem é favorável à distribuição de Pílulas do Dia Seguinte deve também, por coerência, ser favorável ao Aborto por Nascimento Parcial, uma coisa que é tão ou mais horrenda quanto um psicopata atirar na cabeça de uma criança. Incoerente é defender uma coisa e verter lágrimas pela outra.

Ou seja, quando a mídia está em polvorosa, procurando qualquer autoridade para dar declaração, Ana de Hollanda lembra que é "mãe, tia e avó" e chora junto às mães das vítimas. Certo... Já quando é perguntada por uma revistazinha idiota se ela é favorável à morte de não-nascidos, ela nem titubeia: "Sou".

Interessante, não? Os abortistas e sua ética seletiva é coisa realmente espantosa.

segunda-feira, abril 04, 2011

Feministas: ontem e hoje

8 comentários ###

sexta-feira, fevereiro 25, 2011

O genocídio dos negros norte-americanos

5 comentários ###
["O lugar mais perigoso para um afro-americano é o útero"]
Em Nova York, uma propaganda de um grupo pró-vida vem causando desconforto, para dizer o mínimo, entre abortistas e assemelhados daquela cidade.

Continue lendo:

https://contraoaborto.wordpress.com/2011/02/25/o-genocidio-dos-negros-norte-americanos/

sexta-feira, fevereiro 11, 2011

E o troféu "Cara-de-Pau" vai para...

2 comentários ###
Os dois maiores abortistas do mundo são só sorrisos
... o Presidente da China, Hu Jintao, que em visita oficial ao EUA, ao ser perguntado por uma deputada republicana sobre a política de abortos forçados daquele país, negou a existência do fato que é por todos conhecido e que já foi até abordado aqui no blog ("'Bebês meninas não contam': uma história de mulheres").

Tal política é a principal responsável pelo desequilíbrio entre o nascimento de meninos e meninas na China. Sendo forçados a somente ter um único filho, muitos pais chineses "escolhem" o nascimento de bebês do sexo masculino como forma de "garantia" na velhice. Este tal "direito de escolha" ao melhor estilo feminista-abortista leva, algumas vezes, ao puro infanticídio, principalmente de bebês meninas.

Mais uma vez, não se tem notícia de grupo feminista-abortista que tenha protestado contra o presidente chinês. O presidente Obama, abortista até o último fio de cabelo, silenciou. 

Alguma surpresa?

sexta-feira, fevereiro 04, 2011

Aborto: Lições para o Brasil

4 comentários ###
O caso do médico aborteiro Dr. Kermit Gosnell que tinha uma verdadeira casa de horrores na cidade de Philadelphia, nos EUA, continua enojando a todos por lá. E não é para menos... Eis uma breve descrição constante no relatório anexo à denúncia feita contra Dr. Gosnell:

Continue lendo

https://contraoaborto.wordpress.com/2011/02/04/aborto-licoes-para-o-brasil/

quinta-feira, fevereiro 03, 2011

Pastoral da Mulher de BH continua tripudiando sobre aborto

2 comentários ###
Em julho do ano passado, aqui no blog foi denunciado que a Pastoral da Mulher Marginalizada de Belo Horizonte (PMM-BH) postou em seu blog um texto, produzido pela Secretaria de Política para as Mulheres (SPM), em que há um alerta para a "ameaça" que a tramitação do chamado Estatuto do Nascituro (Projeto de Lei 478/2007) era para o "direito ao aborto em caso de estupro".

Por ir frontalmente contra o que ensina a Santa Igreja, tal fato causou estranheza e indignação em muitos católicos. Sentindo a pressão, a PMM-BH retirou de seu site a íntegra do texto da SPM, mas, curiosamente (espertamente?), manteve o link para o texto.

Passaram alguns meses e a PMM-BH volta às suas. Agora a coisa foi feita de forma mais velada, mais, digamos, intelectualizada.

No dia 08/11/2010, a PMM-BH publicou em seu blog um texto de Ivone Gebara, conhecida "teóloga feminista", seja lá o que isto signifique. Com o sugestivo título de "Direito a decidir: algumas reflexões filosóficas e teológicas", o texto da teóloga atinge níveis abissais de chatice, mesmo se tormarmos como padrão o que vai na academia brasileira.

Quem tiver saco e estômago para ler ao menos o início de seu texto, poderá se deparar com frases que mais parecem produzidas para alguma Cartilha das Obviedades a ser produzida pelo Ministério da Educação. São frases tais como:
"Em outros termos não há vida sem morte. Não há morte sem vida."
"Os cadáveres nos mostram o que é a morte."
"A vida não é algo abstrato. A vida é uma vida."
Mas nem só de obviedades vive uma "teóloga feminista"! Podemos ler passagens que, se não caem no comum abismo de obviedades exemplificado acima, contentam-se em comer o pó do chão que é pisado por nós, pobres mortais. São frases que não atingem a altura de uma criança de 2 anos. É, digamos assim, uma linguagem que fica no nível dos répteis, arrastando-se pelo chão.

Há teólogos que atingem os Céus, como São Tomás de Aquino ou Santo Afonso de Ligório, e outros que ficam por aqui mesmo, comendo o pó da terra. Comendo e gostando, claro. Este é o caso de Ivone Gebara.

A escrita reptilina da sra. Gebara pode ser vista em alguns trechos bem peculiares:
"Olho-me no espelho ou me percebo de muitas formas e digo: essa sou eu e eu sou minha vida e minha circunstância. Deixo-me olhar pelo outro ou olho o outro e o reconheço como um outro, meu semelhante, uma outra vida."
Uau! Tivessem mãos, as cobras, também acostumadas a comer o pó, aplaudiriam tal escrito.

Mas Ivone Gebara vai mais longe. Mostrando-se multifacetada, ela tira da cartola uma metáfora com bordados:
"Às vezes, tentamos desmanchar algo para bordar novos traços com novas cores. Mas, nem sempre o bordado inicial desaparece. Ficam traços e às vezes até cores meio desbotadas que não conseguem sair da tela como se fossem manchas indeléveis. Há alguns bordados poderosos, sobretudo aqueles que nos vêm da educação familiar e das instituições da religião. São resistentes, agarram-se à tela da vida e até podemos rasgar a tela se tentamos arrancá-los à força. Mesmo quando conseguimos desfazê-los eles parecem voltar em forma de culpas, arrepios, emoções angustiantes."
Quem conhece o pouco que seja do que anda escrevendo Ivone Gebara compreende um pouco o que vai por trás do traçado...

Dúvidas? Basta ver o que ela escreveu antes de começar a se enrolar em linhas e bordados;
"Aliás, é bom dizer que a palavra "vida", como é empregada hoje, num sentido genérico e abstrato é relativamente recente. A Igreja Católica Romana, por exemplo, tem usado esse termo de forma reducionista, sobretudo quando se refere ao feto. O nome que dão ao feto agora é VIDA e, reduzem o direito à VIDA a proibição de interromper uma gravidez nas primeiras semanas de gestação. Esse emprego indevido corre o risco de levar-nos a abstrações e generalizações que nos distanciam das dores e carências reais de nossos corpos."
Neste ponto é bom avisar ao que não sabem que Ivone Gebara é freira. Pois é! Quem diria, não? Pelo trecho acima alguém pode pensar que a sra. Gebara é outra coisa, algo que não tenha nada a ver com a Santa Igreja.

Mas a teóloga feminista, após pó e bordados, e um bom trecho em que ela fala de "decisões" de uma forma genérica e despistadora, começa a dizer mais claramente a que veio.
"Há muitas outras decisões que podemos enumerar, mas creio que existe uma que está em nossa mente, pois tem a ver com uma das razões da convocação desse encontro.
Trata-se do direito a decidir sobre nosso corpo, sobre nossa vida sexual, sobre um possível aborto ou interrupção da gravidez. (...)"
E aí a coisa começa a esquentar. Ao menos é bom que vá ficando claro o que pensa a freira. E o que ela pensa, fica bem longe até do pó, é coisa que vai bem fundo na terra. Exemplo:
"(...) A partir de um registro cristão, costumamos pensar que abortar um feto é tirar a vida ou a possibilidade de vida e que, portanto, é uma decisão pecaminosa independentemente, muitas vezes, de uma opção religiosa precisa e das circunstâncias de vida de cada mulher. (...)"
Se neste trecho a linguagem da freira/teóloga não afirma claramente que abortar não é tirar uma vida, utilizando com maestria a generalização do plural ("costumamos") de forma a evitar encarar de frente a questão, a opção pelo famoso "direito a decidir" -- o mais famoso eufemismo do ato de abortar --, não deixa margem à dúvidas.

Todo o restante do texto da "teóloga feminista" (aliás, existe "Teologia Machista" também?) é um blablablá interminável que serve apenas para confundir, enganar, manipular quem a leva a sério. E sim, tais pessoas existem, e a PMM-BH está aí para não me deixar mentir.

Que tal ver o que diz a freira sobre o que é a religião? Vejamos:
"Viver é difícil. O ser humano é capaz de criar uma porção de coisas para ajudá-lo a viver. A religião é uma delas. Ao criar a religião cria poderes sobre si mesmo, poderes que para ajudá-lo são imaginados como absolutamente superiores e diferentes dele mesmo."
Sim, é uma freira mesmo que escreveu isto. A religião virou na pena da sra. Gebara coisa meramente humana, praticamente uma criação mesquinha criada pelo homem para o ajudar viver com as dificuldades que o cercam. E os tais "poderes" são a pedra de toque para que ela possa seguir sua enganação fantasiada de teologia. 

Nem é necessário muita imaginação para saber que esta caracterização da religião como coisa meramente humana é feita unicamente para esvaziar qualquer sentido dos "poderes". Dona Gebara entende de bordado como ninguém.

Querem ver como a "teóloga feminista", debaixo daquela chatice que para ela faz as vezes de teologia, tem uma agenda que faria delirar qualquer esquerdista anti-católico (e qual não é?)? Retiradas as frases de uma obviedade pueril, retiradas as tediosas frases de efeito, retiradas as preparações sorrateiras e enganosas, retirado tudo isto, eis um trecho que resume tudo o que Ivone Gebara quer dizer:
"A crença religiosa não pode ser lei válida para todas as situações. Por exemplo, as testemunhas de Jeová não admitem transfusão de sangue, mas em situações especiais o crente pode decidir de não acolher esta norma. Com isso, estou querendo permitir a cada uma de nós o direito de decidir sem a intervenção de crenças promulgadas muitas vezes pela elite sacerdotal religiosa vigente ou crenças fruto de uma história passada que já não é mais significativa nos dias de hoje. A fé religiosa é sempre maior do que a crença imposta por uma elite que se afirma representante de Deus."
Está tudo aí! A relativização da religião como fundamento moral para o homem em primeiro lugar é a preparação para uma "libertação" dos limites morais explicitados e formalizados pela religião.

Em seguida vem o segundo golpe: a "libertação" das mulheres-mães da intervenção da hierarquia ("elite sacerdotal") ou da Tradição ("crenças fruto de uma história passada") que para ela é obsoleta ("já não é mais significativa nos dias de hoje"). 

E Ivone Gebara, em sua fúria destruidora de tudo que atrapalha sua sanha libertária não tem problema algum em afirmar seu credo na frase final, na qual sua fé relativista deita por terra a hierarquia, o Magistério. Afinal, claro está, para ela o Magistério apenas "se afirma" representante de Deus, mas efetivamente não o é.

Este é o pensamento de uma freira, de uma religiosa... Bem, na verdade não é. Se alguém se dispõe a escrever as asneiras que Ivone Gebara escreve, há muito que já deixou de ser freira. Ou isto ou ela vive em uma situação de constante contradição, o que pode até ser um caso patológico.

Seu texto é puro orgulho, sem qualquer argumento que preste. A hierarquia católica atrapalha sua agenda? Então ela vem e afirma que a hierarquia não tem qualquer fundamento. A própria religião aparece em seu caminho? Pronto, ela afirma que a religião é obra meramente humana. A Tradição a limita? Ela diz que os tempos são outros, ora!

Em que ela se fundamenta? Em si própria, claro. A medida de Ivone Gebara é ela própria. Isto lhe basta. Quanto orgulho...

***

Mas, passada a chatice gebariana, é para se perguntar novamente: o que um texto destes, que nada mais é que uma defesa do tal "direito ao aborto", faz em uma página de uma pastoral católica? O que um lixo destes tem a ver com o catolicismo?

Um texto cuja única função é relativizar a religião, enxovalhar a hierarquia e a tradição, e tudo com o único objetivo de alçar o aborto a um direito. O que este troço faz no blog da PMM-BH?

Como coloquei no início desta postagem, a PMM-BH já tem histórico de usar seu blog para dar voz a abortistas. Pressionada, a pastoral resolveu tripudiar com os que se indignaram contra o absurdo: retirou o texto da Secretaria de Política para as Mulheres, mas colocou um link para o texto. Ok!

E não é que agora, poucos meses depois, a PMM-BH resolve tripudiar mais um pouco com os católicos que encaram seriamente sua fé? Pois como classificar de outra forma que a PMM-BH divulgue em seu blog um texto que a pretexto de defender o "direito ao próprio corpo" (e para os nascituros resta o lixo, certo?) rebaixa a religião a coisa meramente humana, desautoriza a hierarquia, chama a Tradição -- um dos pilares da Fé Católica -- de coisa ultrapassada, isto e outras coisas mais. 

O que este lixo travestido de Teologia faz em uma página de entidade católica?

Quando retirou o texto da Secretaria de Políticas para as Mulheres, a PMM-BH dizia que o texto nada mais era que uma tentativa de informar. Fora isto, a PMM-BH, afetando uma indignação que não lhe cabia de forma alguma, assim se pronunciou:
"As pessoas que teceram comentários ofensivos e abusivos em relação ao trabalho da Pastoral da Mulher, poderiam ter usado do diálogo e terem apresentado críticas construtivas, que viessem contribuir. Nosso trabalho é sério, idôneo e está totalmente de acordo com a Pedagogia de Jesus. Nossas portas estão abertas para o diálogo e para quem desejar conhecer a entidade e a realidade que enfrentamos."
A chamada ao diálogo é simples jogada para a galera. Na postagem houve dois comentários feitos por leitores no dia 02/08/2010, e ambos ficaram sem resposta por parte da PMM-BH. Um dos comentaristas até mesmo pergunta claramente qual é, afinal, o posicionamento da PMM-BH em relação ao aborto, se a entidade está com a Igreja ou não.

Resposta? Nada. "Diálogo"? Zero.

Parece que a divulgação do lixo saído da pena de Ivone Gebara serve bem como resposta ao comentarista que cobrava posicionamento da PMM-BH, não?

É de se estranhar, também, que o tal desejo de informar da PMM-BH jamais deu uma linha de espaço em seu blog para qualquer manifestação Pró-Vida. 

Que coisa, não? A tal informação só parte de quem vê o aborto como um direito.

E agora, para finalizar, uma informação que diz muito: a fonte do texto de Ivone Gebara publicado no blog da PMM-BH é o site ADITAL, um antro de escritos esquerdistas. Mas o que mais mostra o fundo do poço que a PMM-BH se meteu é quando vemos que o texto da "teóloga feminista" foi produzido para um seminário de multiplicadoras das Católicas pelo Direito de Decidir ocorrido em São Paulo.

Desnecessário dizer qualquer coisa sobre esta entidade... Sua luta pela legalização do aborto é notória a qualquer um e a PMM-BH, ao reproduzir um lixo produzido na medida para ajudar na luta pela liberação do aborto, mostra a quantas vai sua disposição de tripudiar com a Fé que deveria seguir.


sexta-feira, janeiro 07, 2011

"Quem cala, consente" -- que o digam as feministas!

2 comentários ###
Por um motivo ou outro, esperei passar a comoção justificada que se seguiu às declarações do governador Sergio Cabral. 

A fala infeliz e irresponsável do governador do RJ já foi suficientemente rebatida e aparentemente não há quem venha a público defendê-lo. 

Cabral já teve declarações anteriores, igual mente infelizes, expostas neste blog -- "Sérgio Cabral Filho e o aborto - I" e "Sérgio Cabral Filho e o aborto - II". À época, Cabral conseguiu um tiete de peso: o jornalista Gilberto Dimenstein, que teve calafrios extáticos com a "coragem" do governador (ver em "Coragem e coragem").

A fala de Cabral desta vez foi tão asquerosa que nem mesmo seu fãzoca número 1, Dimenstein, resolveu abrir o peito para levar a bala. E olha que Dimenstein alguns dias antes havia defendido a "coragem" do governador em defender a descriminalização da maconha. Mas quando o assunto é levar namoradinhas a abortar, Dimenstein viu que a coisa estava demais e deixou Cabral falando sozinho desta vez.

Mas não é o silêncio de Dimenstein que mais faz barulho... O que parece impressionante a todos é como não houve uma "feminista" que tenha aparecido na mídia e denunciado o machismo da declaração do governador. Parece que a fala do governador não teve efeito sobre as militantes ou então resolveram engolir mais este sapo. Sabem como é: mais um, menos um, tanto faz...

Sempre tão presentes na mídia, não houve uma feminista de peso ou mesmo uma simples ONG, entre as muitas que se dedicam à pressão pelo aborto livre e irrestrito, que desse declaração sobre o absurdo que saiu da boca do governador. Santo silêncio, Batman!

Ora, mas como cobrar princípios de quem não os tem? Como cobrar coerência de quem aceita mudar a cada minuto para que o fim último seja alcançado. É exatamente isto que acontece com quem justifica seus meios pelo fim procurado. Maquiavel puro!

No site das "Católicas pelo Direito de Decidir" não há um mísero texto contra a fala do governador. Curiosamente, há na íntegra a reportagem do portal G1 que mostrou ao mundo o método Cabral de relacionamentos inconseqüentes. Críticas à fala? Não, nenhuma. Nada. Zero. 

Que coisa, não? As senhoras leram a declaração de Sergio Cabral e acharam normal ele se referir daquele jeito às mulheres. O termo "namoradinha" de Cabral refere a uma coisa descartável, passageira, à qual não se dá importância... Enfim, um objeto.

A essas mulheres descartáveis, pela fala de Cabral, caso engravidem de seus namorados que não as valorizam, o aborto é o melhor caminho. Para os homens, claro... Já a "namoradinha" e seu "bebezinho" isto não é problema dele.

E pensar que um monte de feministas fizeram um escarcéu danado quando Paris Hilton fez um comercial de cerveja. Pobre riquinha Paris Hilton... Fosse ela uma "namoradinha" o máximo que teria seria a complacência bovina de muitas feministas e ONGs abortistas. 

Ficamos assim: mulher objeto para vender cerveja não pode. Já se for para ajudar na luta pelo aborto livre está liberado. Palavra de feminista!

Eu continuo insistindo em dizer o óbvio: que o ser humano desde sua concepção tem uma dignidade que lhe é intrínseca e que por isto jamais deve ser tratado como objeto, seja para vender bebida ou para resolver "problemas de Saúde Pública".