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quinta-feira, outubro 30, 2008

Padre Euteneuer e o voto católico

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O texto que vai abaixo, é uma tradução livre do número desta semana da "Spirit & Life", newsletter da organização Human Life International, entidade voltada à ação e divulgação da Cultura da Vida em todo o mundo. Ela é presidida pelo Padre Thomas J. Euteneuer, que também é quem assina o texto abaixo.

Apesar de o Pe. Euteneuer escrever para os católicos norte-americanos e para as eleições que por lá ocorrerão no próximo dia 4 de novembro, sua exposição da Doutrina é cristalina. Há padres brasileiros que fariam muito bem em lê-lo.

Vergonhosamente, aqui no Brasil, caso o abortista Barack Obama fosse candidato a alguma coisa, ganharia fácil. Se brasileiros fossem eleitores nos EUA, seria de esperar que a vitória de Obama fosse muito mais fácil.

E por que isto acontece? A questão principal é a total indiferença da população em geral pela mais importante questão dos dias atuais: o respeito à vida.

Durante estas últimas eleições municipais não poucas vezes pudemos ouvir alguém dizer que o aborto não deveria ser uma questão, pois outros problemas das cidades eram questões bem mais urgentes. Este é um erro de proporções gigantescas, que só demonstra ainda mais a indiferença reinante nos eleitores. Vide o caso de Luiza Erundina, que, quando prefeita da cidade de São Paulo, foi a pioneira do chamado "aborto legal" em nosso país.

Em um país de maioria católica, podemos concluir que à indiferença por uma questão como o respeito à vida soma-se o desprezo pelo que ensina a Santa Igreja por parte de muito que se dizem fiéis. E nem é o caso de acharmos que tais atitudes somente vêm dos chamados "católicos de IBGE", que são aqueles que apenas dizem-se católicos, sem nunca se preocuparem em viver de acordo com a religiãos que professam.

O mais preocupante é que podemos até mesmo ver pessoas que têm participação ativa na vida paroquial fazerem pouco caso -- desprezam mesmo -- de ensinamentos claríssimos do Magistério. Nem mesmo quando confrontadas com a verdade expressa em documentos oficiais dão ouvidos à razão. Não é à tôa que o orgulho é o fundamento de todos os vícios e pecados...

Uma mãe qualquer, não-católica, que forneça preservativos a seus filhos é escandaloso, primeiramente porque vai contra a Lei Natural, que é comum a todos os homens, e, em segundo lugar, passa a mensagem totalmente errada a seus filhos de que, façam o que fizerem, cuidem apenas para que seus corpos não se contaminem. Já uma mãe católica que tem a mesma atitude comete um ato ainda mais abominável, pois além de demonstrar desprezo pelo que ensina a Igreja da qual diz fazer parte, contribui para que em seus filhos germine o mesmo desprezo.

Se o sal perde seu sabor, para que ele serviria mesmo?

É a estes católicos insossos que o Padre Euteneuer direciona seu artigo. São a pessoas como os eleitores de Marta Suplicy, que resolvem olhar para o outro lado quando são confrontados com o favorecimento ao aborto por parte de sua candidata.

A estes o padre dá um recado claríssimo: o respeito à vida é A QUESTÃO dos dias atuais. Um ato intrinsecamente mau não pode ser relativizado jamais!

Um católico que, ao decidir seu voto, deixa de lado a questão do aborto, corre o risco tanto de contribuir para a Cultura da Morte quanto para, no futuro, distribuir camisinhas para seus filhos adolescentes e enganar-se pensando que isto é contribuir para o Reino de Deus.

A seguir, o excelente texto do Pe. Euteneuer (original aqui).


***


O voto católico


Padre Thomas J. Euteneuer

Fui solicitado por muitas pessoas para que eu as ajudasse a esclarecer o ensinamento católico sobre como exercer o direito ao voto, especialmente no que diz respeito ao tema do aborto. Há diversos candidatos em toda a nação com plataformas sobre diversos assuntos, e os católicos estão tentando tomar uma decisão correta, desta forma mostrarei a posição da Igreja tão inequivocamente quanto possível com o intento de educar aos fiéis e não como uma confirmação de qualquer candidato ou candidatos em particular: verdadeiros católicos não são eleitores de um único tema -- somos eleitores com princípios. Isto determina a quais candidatos damos nosso voto e também o estado de nossas almas após votarmos.


Com respeito ao tema do aborto, o princípio em questão é a impossibilidade moral de que um católico coopere com um ato ou uma instituição que é "intrinsecamente má". Algo que é "intrinsecamente mau" não apenas é uma coisa ruim: é uma coisa horrível, hedionda, que ultrapassa quaisquer outras considerações morais, e jamais podemos legitimamente cometer tal ato ou aprová-lo quando cometido por outrem. Votando em um candidato que defende a matança de inocentes bebês não nascidos mostra aprovação ou inaceitável tolerância deste hediondo crime contra a humanidade, e católicos jamais devem fazê-lo em boa consciência. O Catecismo da Igreja Católica chama tal atitude e ação uma "cooperação formal" com o mal (#2272). Isto não significa que eu me comprometo com o mal, significa que dou minha concordância a ele e que fiz o possível para uma pessoa em um cargo público dar continuidade ou alavancar o mal na sociedade.


Cooperação formal no mau ato perpetrado por uma outra pessoa é pecado, e, dependendo da gravidade deste ato, esta cooperação pode ser um pecado mortal. Já que um aborto procurado é um ato intrinsecamente mau, e toda promoção deste cairá na mesma categoria moral, votar por um candidato que o defende é um pecado mortal. Adicionado ao pecado de cooperação formal com o mal está o pecado de desobediência à legítima autoridade da Igreja. Até esta data, a Conferência Episcopal dos Bispos Norte-Americanos e vários outros bispos norte-americanos têm esclarecidos estes princípios para os católicos, e seus ensinamentos não poderiam ser mais claros.


E mais ainda, há o pecado do escândalo que um número deplorável de padres e religiosos estão criando devido a sua aterradora visão sobre o que ensina a Igreja, divulgada tanto nos púlpitos quanto fora deles. Pais católicos e professores igualmente contribuem para o escândalo quando não ensinam às crianças princípios morais ou quando não procuram formar suas consciências de acordo com a Verdade que está em Cristo.


Alguns perguntam se um católico pode votar em alguém cujas políticas favoreçam uma agenda que está alinhada com o ensinamento da Igreja Católica em sua maior parte. Perguntam também "e se um católico discorda com a posição do candidato sobre aborto, mas ainda assim quer votar por este candidato por outras razões consistentes com nossos valores?" Aqui a Igreja usa o termo "razão proporcional" para indicar que deve haver algum tipo de equilíbrio na posição que indique que é provável que um bem maior seria alcançado para a sociedade apesar do mal que é defendido pelo candidato. Racionalização proporcional geralmente tem a ver com posições que não sejam intrinsecamente más ou que, caso sejam, constituiriam uma parte mínima da plataforma, de tal forma que o mal tivesse peso irrisório nos planos do candidato. De acordo com o princípio acima, contudo, a medida com que o candidato promoveria algo tão hediondo quanto o aborto pode literalmente anular todo o bem que ele faria pela humanidade! Quando o direito fundamental é negado pela sociedade, quaisquer direitos e bens são igualmente ameaçados. O fundamento moral de todos é devastado. Desta forma, a resposta tem que ser não; não é legítimo discordar sobre uma posição pró-aborto e ainda assim votar por um candidato que tenha esta posição.


Deve um católico votar em um candidato "imperfeito" se o opositor, um radical pró-aborto, é pior ainda? A Igreja diz que sim, mas apenas se o voto não é a expressão de concordância com os elementos "imperfeitos" da política do candidato e apenas se o voto é dado para limitar o mal que seu opositor inevitavelmente faria.


É realmente lamentável que tenhamos chegado ao ponto onde sejamos obrigados a abdicar de alguns de nossos princípios básicos na cabine de votaçao porque não conseguimos melhores candidatos que estejam dispostos a servir ao bem comum. Esta é uma discussão para uma outra oportunidade, mas eu antecipo que se os católicos não derem importância aos seus princípios de forma enfática o quanto antes, principalmente durante períodos eleitorais, poderemos, em futuras eleições, não ter qualquer escolha que possa satisfazer nossa consciência católica. Que Deus nos ajude e guie no próximo dia 4 de novembro.

sexta-feira, outubro 24, 2008

Precisamos de bispos assim!

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Esta vai especialmente para tantos católicos brasileiros que, se pudessem, votariam em Barack Obama.

O arcebispo Joseph F. Martino, da Diocese de Scranton, nos EUA, mostrou o que um pastor deve fazer quando o mal se aproxima de suas ovelhas.

Ele resolveu aparecer em um fórum de debates promovido por católicos em sua diocese. Estando lá, o bispo teve o desprazer de ouvir algumas de suas ovelhas advogando que um católico poderia perfeitamente votar no candidato mais abortista de todas as eleições naquele país, que isto nada feriria aos ensinamentos da Igreja.

Ao ouvir este absurdo, o bispo, ciente de seu papel como pastor de almas, tomou a palavra e se pronunciou:

"Nenhum tema social causou a morte de 50 milhões de pessoas. Isto é loucura!"

Suas palavras têm alvo certo: são dirigidas àqueles católicos que, por simpatizarem com um determinado tema social da plataforma de um candidato, simplesmente resolvem olhar para o outro lado quando o assunto é aborto. Parece que 50 milhões de bebês trucidados não lhes bastam para enxergarem o erro de suas escolhas. Loucura mesmo.

Mas o arcebispo não parou por aí... Durante o fórum, havia sido distribuída literatura publicada pela Conferência Episcopal Norte-Americana (USCCB) que era ambígua sobre os assuntos debatidos. Mais uma vez, o prelado não teve dúvidas:

"Nenhum documento da USCCB é relevante nesta diocese. A USCCB não fala por mim. O único documento relevante é a carta que publiquei sobre este assunto. Há um único mestre nesta diocese, e estes pontos não estão sob debate."

Parabéns ao Arcebispo Marino! Agiu como deve um pastor.

Já aqui no Brasil... Temos que ficar agüentando panfletos produzidos com a colaboração de padres e leigos católicos -- que nem mesmo têm a coragem de o assinar -- endeusando uma candidata abortista. Sem contar que estas pessoas sempre que são pegos no erro -- o que nem é tão difícil --, tiram da cartola alguma Análise de Conjuntura ou algum outro documento da CNBB para justificar suas ações.

Talvez para sejam precisos uns 50 milhões de mortos por aqui também.

quinta-feira, outubro 23, 2008

A triste Rússia e um ótimo blog

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Não é à toa que a Rússia vem nos últimos tempos fazendo campanhas de incenvito à procriação. Marcos Ludwig, em seu ótimo blog, destaca uma notícia do LifesiteNews.com na qual é mostrado o absurdo de que 64% das gestações naquele país terminam em aborto. Um tal índice é característico de uma sociedade doente, e a doença que a acometeu foi o execrável comunismo, e até hoje podemos ver suas conseqüências naquele país.

Um país sem crianças -- ou com poucas -- é um país triste. É um povo que caminha para o fim. A Rússia é um país triste.

Obrigado camaradas Lênin e Stalin!

***

Não posso deixar de recomendar o blog de Marcos Ludwig.

Que tal juntar Conservadorismo e Heavy Metal? Tecnologia e Cultura? E ainda vários outros assuntos... Pois é, ele faz isto e, na minha humilde opinião, faz muito bem.

Vale a pena dar uma olhada, podemos achar postagens ótimas. Por exemplo:


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Manual do "intelequitual" brasileiro

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O “direitismo” de Adolf Hitler

quarta-feira, outubro 22, 2008

Alguma surpresa?

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Lembro-me até hoje de uma mensagem que li em uma lista de católicos norte-americanos na qual um dos listeiros escreveu um texto de título "My three day apostasy" ("Minha apostasia de três dias").

Neste interessantíssimo texto, ele contava como, em 1987, passou um curto período -- 3 dias -- como um apóstata. O início deste desgraçado período em sua vida foi que ele resolveu relativizar o ensinamento da Igreja contrário à contracepção. A partir deste ponto, que para muitos infelizmente é sem importância, foi aberto o caminho para a completa perda da Fé. Ensina ele que quando um fiel consegue racionalizar através de quaisquer malabarismos retóricos que a posição da Igreja é errada, o resultado final é desastroso. O relato de seu desespero crescente enquanto seu pensamento caminhava-se para a apostasia é tocante e deixa-nos ver as conseqüências de certas atitudes de tantos e tantos fiéis, que insistem em escolher apenas o que mais lhes agrada e lhes é conveniente dentre os ensinamentos da Santa Igreja.

Coisa parecida podemos ver no recente escândalo em que alguns padres se envolveram na cidade de São Paulo. Nem mesmo a solicitação de seu bispo foi suficiente para que eles encarassem de frente o erro em que se meteram. A semente do mal já vai plantada e bem regada em tantos corações, infelizmente.

Ignorar o conselho de um bispo sobre assunto que é de sua imediata competência não é pouca coisa. Pena que no Brasil a tendência é que isto se torne irrelevante. Podemos serenamente perguntar se o acontecido é mesmo alguma surpresa para alguém. Será que uma pessoa pode mesmo dizer-se surpresa ao ver inúmeros padres envolvendo-se em questões partidárias? Isto sem contar o fato dos posicionamentos completamente contrários aos da Igreja por parte da candidatura por eles apoiada.

Tampouco cobra-se dos sacerdotes que militem ou votem no candidato contrário. O que se exige -- e exigência é o termo certo -- é que eles se abstenham de envolvimento na baixa política partidária, seja a favor do candidato A ou B. O que se exige deles é que sejam obedientes ao seu bispo. E isto não é opcional, é dever. O escândalo que se criou é o fruto da desobediência dos senhores padres.

Mas... A coisa é pior do que se pensa. Há coisas bem erradas na Igreja no Brasil, coisas que devem ser resolvidas o quanto antes, sob pena de mais escândalos deste tipo virem à tona. Nos últimos tempos vêm se acumulando a quantidade e a qualidade de situações que são criadas geralmente por indivíduos que teriam o dever de zelar pela Igreja.

Vejamos alguns fatos que nos atingiram recentemente:

-- O impressionante caso da inserção do depoimento de uma militante pró-aborto em um DVD produzido para a Campanha da Fraternidade de 2008. Tudo isto com a participação de alguns padres verbitas de São Paulo. Este lamentável fato pode ser recordado aqui, aqui.

-- A lamentável divulgação do depoimento de uma coordenadora de pastoral vinculada à CNBB no qual se dizia favorável à descriminação do aborto, que pode ser lida aqui.

-- D. Pedro Luiz Stringhini, que agora enfrenta uma direta desobediência de seus padres, ao saber do depoimento da coordenadora -- que a ele estava subordinada --, resolveu esperar o término do mandato desta ao invés de mostrar-lhe a porta de saída por total incompatibilidade com os ensinamentos da Igreja. Isto pode ser lido aqui.

-- D. Demétrio Valentini, responsável direto pela Pastoral à qual a coordenadora estava vinculada, ao ser confrontado com o caso, saiu-se com a pérola de que o depoimento da coordenadora era válido. Este absurdo pode ser lido aqui.

-- Meses após este escândalo, a coordenadora ainda permanecia, segundo constava no site da pastoral, na mesma posição de liderança, o que pode ser lido aqui.

-- A própria pastoral em questão, Pastoral da Mulher Marginalizada, exibia em seu site o apoio de algumas organizações feministas que nada têm a fazer junto a qualquer pastoral. Estas ligações estranhas podem ser vistas aqui, aqui, aqui e aqui.

-- Saindo um pouco de toda esta confusão envolvendo a Pastoral da Mulher Marginalizada, que tal perguntarmos o que uma política diretamente responsável pela implementação do primeiro serviço de abortamento "legal" no Brasil tem a falar a nossos padres? O que Luiza Erundina que, fora a obra pioneira do aborto "legal", foi também quem solicitou o desarquivamento do Projeto de Lei 4403/2004, que trata do abortamento de fetos anencéfalos, teria a ensinar a nossos padres no último Encontro Nacional de Presbíteros, acontecido em Itaici-SP e que contou com a presença de 450 sacerdotes? Este história absurda pode ser lida aqui.

Resumo da ópera: quem é que se pode dizer surpreso com a desobediência de 40 padres? Só o que podemos perguntar é quando é que quem pode atuar para acabar com estes absurdos tomará alguma atidude? O povo católico confia e espera.

terça-feira, outubro 21, 2008

O bispo ignorado

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Mais um escândalo na Igreja no Brasil. Conforme divulgado por vários blogs, com destaque para o sempre excelente blog "Deus lo Vult", do não menos excelente Jorge Ferraz.

Pois é... Temos mais um escândalo que poderia ser completamente evitado se aqueles que se colocam no papel de protagonistas nesta história toda tivessem uma atitude que deles se espera: que cerrem fileiras com a Igreja e não contra ela. São Bento, em sua Santa Regra, nos ensina que "o primeiro grau da humildade é a obediência sem demora" (Cap. 5:1). Podemos inferir que a desobediência persistente é característica dos arrogantes, de quem a humildade se afasta a cada dia. E a humildade, como todos sabemos, é o fundamento para todas as outras virtudes. Logo...

O Bispo da região onde foi realizada a nefasta reunião que resultou em um panfleto de apoio à candidata Marta Suplicy, célebre pró-aborto e pró-homossexualismo, é D. Pedro Luiz Stringhini. O prelado, até onde chegou ao nosso conhecimento, teve um louvável e pronto papel.

Infelizmente, o bispo foi ignorado. Segundo informações, houve panfletagem à saída de Missa e também de que os folhetos estiveram disponíveis dentro de Igreja. Deve-se à atuação direta de D.
Stringhini que ao menos não tivemos o escândalo mais aprofundado ainda, com padres abertamente fazendo o papel de ativistas. Não que muitos já não se portem assim...

Mas, embora o escândalo não se aprofundado ainda mais, é de se notar que seu tamanho não é pequeno. Esperemos que o próprio D. Stringhini tenha consciência disto. Na nota que divulgou, o bispo informou que ao saber da reunião que aconteceria e para a qual padres foram convidados, assim se dirigiu aos religiosos:

"
Expressei-lhes minha contrariedade e aconselhei a que os padres da Região não participassem. "

Pelo jeito, os padres que estão sob sua responsabilidade não ligam muito para seu conselho. Talvez fosse o caso de, em um próxima oportunidade, ele MANDAR, e não apenas aconselhar. Dos 40 padres que participaram, 9 eram de sua região. Este é o número daqueles para os quais o conselho de um bispo, de um sucessor dos apóstolos vale menos do que uma convocatória partidária. Havia dois caminhos, o da Igreja, expressado pelo conselho do bispo, e o contrário a ela, o da desobediência. Os 40 padres que participaram da tal reunião estavam fazendo tudo, menos o trabalho que Deus e a Santa Igreja espera deles.

Nada contra um padre ter uma participação política, desde que esta seja seguindo os limites já por demais conhecidos e convenientes segundo o ensinamento da Igreja. Quando padres ignoram o conselho de um bispo, a coisa começa a cheirar mal. Quando estes mesmos padres dão apoio a uma candidata conhecida por posições totalmente contrárias às da Igreja, a coisa piora mais ainda.


São Bento e a obediência de seus monges construíram a base para todo o desenvolvimento do Ocidente. Já os desobedientes construíram o que mesmo?

Campanha por conversões - Outubro/2008

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UT UNUM SINT!

Ainda que muito atrasado, principalmente devido a compromissos profissionais, informo que o contemplado deste mês é Kaká. Desnecessária qualquer apresentação...

Como cheguei muito depois de meus companheiros, indico o blog de todos os participantes desta campanha como fonte primária para o agraciado deste mês:

Blog do Christiano O. Pereira: "Blogocop versão 3.0"
Blog do Fabrício L. Ribeiro: "Palavras Apenas"
Blog do Fernando Castro: "Blog do Fernando"
Blog do Jorge Ferraz: "Deus lo vult"
Blog do José Roldão: "Fidei depositium"
Blog do Wagner Moura: "O Possível e o Extraordinário"

quarta-feira, outubro 01, 2008

Assina, Brasil!

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Como bem lembrado pelo amigo Fabrício Ribeiro, vamos participar e assinar um abaixo-assinado que será encaminhado à ONU por ocasião dos 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos.

Abaixo, segue a carta encaminhada por Austin Ruse, presidente do C-FAM, grupo pró-vida que atua intensamente pela promoção dos interesses da família e da cultura da vida junto à ONU.

Para assinar o abaixo-assinado, clique aqui. Caso queira ver uma versão traduzida do mesmo abaixo-assinado, clique aqui.

Vamos participar e dar nossa contribuição a este esforço conjunto. A Vida agradece!

***

29 de setembro de 2008

Caro amigo,

A ONU irá celebrar o 60° aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos no dia 10 de dezembro deste ano.

Para celebrar esta ocasião, grupos radicais pró-aborto pretendem apresentar à Assembléia Geral da ONU vários abaixo-assinados exigindo o direito universal ao aborto.

Os maiores, mais opulentos e mais poderosos grupos pró-aborto estão neste exato momento planejando seu ataque aos nascituros na Assembléia Geral.

Campanhas estão sendo promovidas hoje pela IPPF (International Planned Parenthood Federation) e pela Maire Stopes International, dois grupos que, juntos, são responsáveis por mais abortos do que qualquer outro grupo no mundo. Ambos os grupos são bastante estimados pelos poderes estabelecidos da ONU; e seus esforços em promover um direito internacional ao aborto são bem-vistos por muitos Estados Membros das Nações Unidas, talvez pela maior parte da burocracia da ONU, e por poderosas fundações norte-americanas que repassam milhões para promover o aborto na ONU e ao redor do mundo.

Nós precisamos pará-los em dezembro.

Eu estou escrevendo para lhe pedir que assine um abaixo-assinado exigindo dos Estados Membros da ONU, uma interpretação da Declaração Universal dos Direitos Humanos que proteja as crianças nascituras do aborto. Você sabia que a Declaração Universal exige o direito à vida? Você sabia que, hoje em dia, os comitês da ONU interpretam-na como favorecendo o direito ao aborto? Nós podemos pará-los.

Por favor, clique AQUI para assinar o abaixo-assinado que nós iremos apresentar à ONU no dia 10 de dezembro, dia da celebração do 60° Aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos. No mínimo, precisamos alcançar o número de signatários que aqueles que defendem o aborto conseguirão. Eles irão apresentar milhares e milhares de nomes. NÓS PRECISAMOS ALCANÇÁ-LOS!

Para assinar o abaixo-assinado, clique AQUI, e por favor, repasse esta mensagem para todos os teus familiares e amigos. Nossa meta é apresentar mais de 50 mil nomes à Assembléia Geral. Nós precisamos da tua ajuda desde já, para impedir os abortistas de fazerem seus planos progredirem na ONU.

Nós estaremos promovendo esta campanha pelas próximas seis semanas. Há tempo suficiente para fazer este abaixo-assinado chegar a todos os seus contatos, e ao redor do mundo inteiro. Este apelo é internacional. Por favor, ajude-nos.

Imagine o espanto estampado em seus rostos quando atirarmos sobre a mesa 50 mil nomes! Seja parte disso. Assine o abaixo-assinado AQUI e faça com que esta mensagem se espalhe ao redor do mundo.

Sinceramente seu,

Austin Ruse
Presidente
C-FAM - Catholic Family & Human Rights Institute
(O único grupo pró-vida trabalhando exclusivamente nas políticas sociais da ONU.)