A cada momento vamos descobrindo mais detalhes da união Verbo Filmes/ONGs feministas...
O senhor Nelson Tyski ter convidado uma conhecida militante pró-aborto para dar depoimento que seria divulgado em DVD para a Campanha da Fraternidade de 2008 é apenas a coroação de uma antiga parceria.
Quem diz isto são as próprias feministas. No site "Mulheres de Olho" nossas amigas deixam claro que a colaboração é antiga:
"No movimento de democratização pós Ditadura Militar, nos idos do audiovisual e do videoteipe, a Verbo Filmes já era uma parceira importante de ONGs feministas – e outras –, que possibilitava a reprodução com baixo custo de materiais educativos para serem amplamente distribuídos pelo país. O SOS Corpo, onde trabalhávamos naquele tempo, construiu uma longa relação nesses termos com a Verbo Filmes."
Ou seja, o problema não foi criado agora, é coisa de décadas. É mais um dos problemas que foi nutrido durante anos e anos no próprio seio da Igreja por pessoas que abusaram de sua confiança. Beira o impossível pensar que alguém não sabia das idéias totalmente contrárias à Doutrina de tais pessoas.
Aliás, é bom que se dê voz aos fatos: é impossível mesmo!, como podemos ver em troca de mensagens que estavam disponíveis em lista de acesso público. É bom que se traga novamente o trecho em que Dulce Xavier conta para suas companheiras sobre o desconforto de Nelson Tyski e um padre verbita sobre terem sidos obrigados a retirarem do DVD o depoimento da militante.
"Os verbitas reconhecem a necessidade de ouvir as várias posições sobre o tema, no entanto o Secretário Geral da CNBB declarou que os padres não estão preparados para conduzir este debate com suas comunidades.
O Nelson e outro padre (que não me lembro o nome) pediram desculpas e reforçaram o entendimento deles sobre a necessidade de um debate sobre estas questões, considerando a prática real dos/das católicos. (...)"
Ou seja, Nelson Tyski e um "outro padre" estavam mesmo preocupados é em ficar mal perante as militantes pró-aborto. Eles são favorável ao diálogo! Eles são pluralistas! É bom que se pergunte a ambos se os bebês que forem parar na lata de lixo (quando muito...) também serão chamados à mesa de negociação. Não? E são estas as pessoas que dizem ser as vozes dos oprimidos? São estes que se dizem combatentes contra a injustiça? Que tipo de justiça há em pessoas se reunirem para friamente terminar uma vida humana?
A despeito da vontade de Nelson Tyski e alguns verbitas e outros mais, não há diálogo possível com representantes da Cultura da Morte. Pode ser que certos membros da Igreja não lembrem, mas o mandamento é "Não matarás" e não "Não matarás, mas, após muito diálogo, quem sabe?".
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