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quarta-feira, fevereiro 29, 2012

Universidades Católicas: chegará a vez do Brasil?

Segundo notícia veiculada no LifeSiteNews, a Universidade Católica do Peru está sendo alvo de um ultimato para se adequar aos ensinamentos da Santa Igreja. Ou isto ou perdem o título de instituição católica e sofrem as conseqüências: materiais, administrativas, financeiras, etc.

Palmas, muitas palmas para o Vaticano. Espero que a Santa Sé volte seus olhos também para o que acontece por aqui no Brasil, onde as instituições católicas de ensino superior -- não todas, claro... --, notadamente nossas PUCs, tornaram-se antros de gente que só busca maneiras de fazer algum mal à Igreja.

Exemplos? Seguem alguns:

1) A já falecida feminista e socióloga Heleieth Saffioti, quando ainda professora da PUC-SP, escreveu uma réplica a um artigo do Dr. Cicero Harada (“O Projeto Matar e o Projeto Tamar: o Aborto”), no qual escreveu tal trecho, entre outras coisas de igual calibre:
"O Dr. Procurador preferiu discutir a questão no campo religioso, tecendo loas ao Papa João Paulo II, o Papa da morte. Obviamente, na medida em que condenava o uso do preservativo masculino, permitindo apenas a abstinência (quem poria seu próprio pescocinho sob a guilhotina, apostando que os jovens se abstêm de sexo?), auxiliou o crescimento do contingente contaminado com HIV. João Paulo II conhecia bem a sociedade do espetáculo, tendo-o preparado para seu enterro. Irmão gêmeo, em idéias, do então presidente da congregação e hoje Papa Bento XVI, sabia sobejamente que sua obra teria continuidade por muitos e muitos anos." ("Manifestação de Heleieth Saffioti")
Esta professora lecionou na PUC-SP durante 16 anos e só podemos imaginar o que andou ensinando às levas de alunos que passaram por suas mãos. Detalhe: após ser demitida devido a problemas financeiros da PUC-SP ("Chororô na PUC-SP: Feminista demitida há 4 anos ainda reclama"), a professora ainda teve a cara-de-pau de dizer que sua demissão foi por motivos ideológicos devido a ela ser favorável ao aborto e por ter se exposto no caso do debate com o Dr. Cicero Harada.


2) Conforme divulgado no site "Jornada Cristã", a PUC-MG promoveu um curso de extensão, "Direito à diferença", voltado para professores do ensino fundamental. Eis o que escreve Matheus Cajaíba, responsável pelo site, sobre o conteúdo do curso:
"Um dos módulos do curso trata do assunto “Representações sobre gênero e orientação sexual: ‘Mitos’ e ‘Verdades’“. É claro que o curso tem como objetivo promover a ideologia gayzista, servindo de fachada para o pleno exercício, em uma universidade católica, do ativismo homossexual. Trata-se de enfiar na cabeça dos professores, à força, para que depois eles enfiem na cabeça das crianças, sob o eufemismo “educação”, a noção de que o comportamento homossexual é natural e deve ser considerado legítimo – pior ainda: que todas as vozes dissonantes em relação a esse ponto de vista devem ser caladas e a oposição ao homossexualismo deve ser criminalizada. Isso está acontecendo em uma instituição universitária católica, que deveria estar promovendo os valores do evangelho, mas contribui para a realização da agenda dos movimentos ativistas homossexuais." (negrito no original)
É preciso dizer algo mais?


3) Em 2009, na Associação de Professores da Universidade Católica da Goiás, quem por lá passava poderia ver afixado um cartaz do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher (CNDM), órgão vinculado à Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (a mesma que agora tem a abortista Eleonora Menicucci como ministra), fazendo a apologia do direito das mulheres de abortarem bebês anencéfalos.




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E a lista poderia prosseguir mais e mais. Isto é uma pequena amostra do que acontece nas instituições católicas de ensino superior no Brasil e que vem há anos causando escândalos nos católicos que realmente tentam viver saudavelmente sua fé.

Eu gostaria muito de saber o que a Universidade Católica do Peru fez de tão grave para merecer este ultimato, pois minha impressão é que provavelmente a mesmíssima coisa acontece por aqui há muito tempo, sem que haja um bispo para tomar alguma atitude.

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