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sexta-feira, fevereiro 01, 2008

Capitão Obvious exige resposta



Recebi um comentário sobre o post no qual relatei a história admirável de Lorraine Allard. Ei-lo, com falta de pontuação, erros e tudo mais:

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Ele fez sua escolha se ela tivesse optado pelo aborto nos teriamos q respeita-la tambem e naum pre-julgala como fazem os catolicos
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O Capitão Obvious, o super-herói que cuida da qualidade dos comentários e textos que vêm parar em minha caixa postal, entrou em contato comigo exigindo que eu desse uma resposta especial ao comentarista anônimo.

Ele ainda pediu que eu colocasse uma mensagem dele especialmente direcionada a você, meu caro anônimo. É esta que está aí acima... Ele também pediu para dizer que realmente está preocupado contigo, que teu caso pode já ser bem grave.


Segue a resposta...

***

Ao contrário de você, caro anônimo, que faz que não enxerga o óbvio, Lorraine Allard sabia que o que estava em seu ventre era uma vida humana, seu próprio filho. Ela corajosamente fez aquilo que a maioria das mães fazem: todo o possível para o bem de seus filhos.

Eu, ao contrário de você, não creio que devo respeito a alguém ao ponto de fechar os olhos a uma vida sendo ceifada. A tal "opção" a que você se refere é a opção entre o certo e o errado. Eu e Lorraine ficamos com o certo. Já você...


Isto que você chama de "respeito" é, na verdade, medo, covardia, omissão.

Lorraine foi corajosa! E você, anônimo, que prefere olhar para o lado quando uma mãe decide eliminar seu filho?

Lorraine foi valente frente à possibilidade da própria morte. E você, caro anônimo?

Lorraine fez de nosso mundo um lugar um bocado mais amoroso com seu gesto por seu filho. E você, anônimo?


E ainda tem preconceito contra católicos? Esperou muito tempo na fila? Entenda: o que os católicos, estes seres estranhos, fazem é ser claríssimos frente ao erro, ao pecado. É errado. Ponto. Já o perdão, está, como sempre esteve, disponível a todos que desejem emenda.


O que não dá é passar a mão na cabeça de quem errou e achar que com isto está respeitando a "opção" do outro. Isto é relativismo, anônimo. Isto é covardia frente ao mal.


Católicos não são covardes frente ao mal. Deve ser herança do exemplo dado pelo fundador da Igreja. Você sabe bem de quem eu estou falando...

Um comentário:

Fabrício L. Ribeiro disse...

Jesus era manso e humilde, mas não foi condescendente sequer com os vendilhões do Templo (cf. Mt 21,12-13).

Vão exigir que sejamos condescendentes com quem tira a vida de inocentes?

Merecem piedade e misericórdia? Claro! Desde que se arrependam! Mas o erro tem que ser mostrado às claras, sempre!

Paz e Bem!