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domingo, fevereiro 03, 2008

Respondendo apenas o necessário...

Neste novo escândalo na Igreja no Brasil envolvendo a questão do aborto, o Bispo de Jales-SP, D. Demétrio Valentini, saiu em defesa da sra. Bernadete Aparecida Ferreira, coordenadora da Pastoral para Mulheres Marginalizadas e que deu depoimento declarando-se favorável à descriminalização do aborto.

O Bispo é o responsável direto pelo trabalho da sra. Bernadete, segundo consta na página da CNBB.


Na reportagem do jornal "O Estado de São Paulo", D. Demétrio deu as seguintes declarações:
  • “Posições radicais e fechadas em torno de temas como o aborto correm o risco de comprometer a Campanha da Fraternidade, a ser lançada na próxima quarta-feira”
  • “é válido o depoimento de Bernadete, pois é um grito que vem não do teórico mas de quem conhece e vive com as mulheres marginalizadas”
  • “O homem comete aborto toda vez que se desinteressa pela vida do filho que pôs na barriga da mulher.”

Tenho também 3 coisas a dizer, respeitosamente, sobre as declarações do bispo:

  1. Abrir a questão do aborto é coisa que a Igreja jamais fez, pois fazê-lo seria o mesmo que relativizar um mandamento direto de Deus: "Não matarás";
  2. O depoimento da sra. Bernadete Aparecida Ferreira, independente de sua experiência com mulheres marginalizadas, é frontalmente contrário ao ensinamento da Igreja. A experiência que ela tem na questão é irrelevante. Relevante é que seres humanos serão eliminados;
  3. Se um homem contribui para o aborto de seu filho, se ele é cúmplice neste "crime abominável" -- conforme palavras do Concílio Vaticano II, na Gaudium et Spes --, também deveria pagar pelo crime. Muito pior é que se tente relativizar a má atitude da mãe por causa da péssima atitude do pai. Infinitamente pior é que a criança gerada pague com a vida pela irresponsabilidade de seus pais.
Apenas isto a dizer.

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