Hoje pela manhã, o médico George Tiller, conhecido abortista norte-americano, foi assassinado a tiros. Mais detalhes poderão ser vistos na página do New York Times.
O que dizer em momentos assim? Mesmo que ainda não esteja esclarecido quem cometeu tal crime e nem quais sejam seus motivos, já há entre os abortistas gente aproveitando a oportunidade para tentar jogar no colo de todo o movimento pró-vida a culpa por tal assassinato. Mesmo que o assassino tenha saído de algum dos inúmeros movimentos pró-vida, não é necessário raciocinar muito para saber que um tal radicalismo não se encaixa de forma alguma na mensagem pró-vida. Em resumo, se quem cometeu o crime diz-se pró-vida, é mais do que óbvio que é um pró-vida de araque, pois tratar-se-ia de uma pessoa profundamente perturbada.
Mas é evidente que os abortistas não pensam assim e já tentam de todas as formas demonizar todo o movimento pró-vida devido a este incidente. Dizer que um assassino frio pode sequer simbolizar o que pensam os pró-vidas é o mesmo que dizer que as Católicas pelo Direito de Decidir são mesmo católicas. Nem mesmo a CNBB cai nessa, por incrível que isto pareça.
Só idiotas com agenda querem que alguém acredite em tal disparate... Mas a propaganda já começou, pois se há uma coisa que esta gente faz muito bem é tentar manipular o pensamento dos incautos. E isto mesmo após líderes pró-vidas norte-americanos condenarem de forma firme que tal crime tenha sido cometido (aqui e aqui). E isto é o certo mesmo! Condenar tal ato e rezar muito para que este médico tenha tido tempo para se arrepender de seus graves erros e para que tenha alcançado a misericórdia divina.
No Twitter, atualmente uma das formas mais dinâmicas de se saber o que os internautas estão pensando, podemos ver o quanto tem gente aproveitando o assassinato do abortista para alavancar a agenda pró-aborto. Clicando aqui podemos ter uma idéia do que o pessoal vai pensando sobre o assunto.
Lá podemos ler coisas como "pro life is code for "believe my way or your dead"". Uma tal frase serve apenas para tentar arrumar um efeito entre a patota, pois não poderia estar mais errada; mas é um erro consciente, que serve a um propósito. O propósito, no caso, é tentar virar o jogo, jogando a violência para o colo dos pró-vida.
Uma argumentação de tal tipo não se mantém 2 segundos no ar. Mas este pessoal teve bons professores... Vem à mente as palavras de Stálin, aquele sádico genocida, que bem sabia o quanto a morte de uma pessoa poderia se tornar um drama, mas que a morte de milhões tornavam-se apenas estatística. Pois é exatamente isto que faz quem gasta tempo para afetar uma indignação contra o assassinato de um abortista norte-americano e varre para o tapete o fato de que por lá já ocorreram por volta de 50 milhões de abortos desde sua legalização. Isto que é notar o cisco no olho alheio e esquecer da trave no próprio!
O fato é que este pessoal aproveita a morte do abortista Tiller para atacar uma suposta violência pró-vida, como se o ato de um louco pudesse manchar toda a obra do movimento pró-vida. Isto é uma tese idiota, produzida por idiotas na medida para atingir idiotas.
Além do mais se os abortistas querem mesmo falar de violência, que tal darmos uma olhada na página do Pro Choice Violence? Que tal o pessoal que sai agora tentando demonizar todo o movimento pró-vida por causa dos atos de um louco -- nem mesmo sem se saber quem é ou qual foi sua motivação -- tentar justificar os atos destes outros loucos abortistas? Ou que tal tentar justificar os atos do próprio abortista assassinado, George Tiller, conhecido por ser dos poucos que se prestava a fazer abortos no último trimestre de gestação. Ou que tal falar ainda das crianças que nascem vivas após uma tentativa de aborto e que são deixadas à míngua para morrer sob os olhares frios da equipe médica?
E tudo isto sem sequer precisarmos detalhar as mais de 50 milhões de mortes que os abortistas já carregam nas costas. Para os abortistas, estas são apenas estatísticas.
A diretora do filme, ao ser questionada sobre a saúde das crianças abortadas, gagueja e fala uma frase que mostra bem a quantas vai o pensamento abortista: "E-eu estou falando sobre o aborto. É outro tema".
É exatamente isto que mais desejam os abortistas: criar uma cortina de fumaça envolvendo o aborto em camadas e mais camadas de vários assuntos para que a realidade crua do aborto seja esquecida, torne-se um "outro tema".
E é exatamente contra isto que temos de lutar! Temos que deixar claro à sociedade que um aborto jamais se justifica, pois ao final o resultado de um aborto é sempre o cruel fim de uma vida humana.
Maria Clara Bingemer é teóloga e professora da PUC-RJ. Em artigo publicado em novembro do ano passado com o título de "Black is beautiful", a professora produziu um dos mais melosos panegíricos à eleição de Barack Obama para a presidência dos EUA.
"(...) Pois ver Barack Obama vitorioso, dirigindo-se ao enorme palco, diante de uma cidade atapetada de americanos emocionados dizendo ao microfone ‘Alô, Chicago!’ era belo demais de se ver e ouvir."
Mas isto é apenas uma pequena amostra da pieguice provinciana da professora diante de seu falso messias, pois ela vai mais longe em seus delírios obâmicos.
"(...) Um negro foi eleito por larga margem de votos para a presidência dos Estados Unidos. E isso é razão para comemorar, e muito. Sem pudor e sem vergonha. É motivo, sem dúvida, para se acreditar na humanidade."
É isto mesmo! A professora só acredita na humanidade se um negro estiver no poder na Casa Branca. Não exagera quem detectar messianismo rasteiro em tal pensamento. E é tão rasteiro que até mesmo deixa de lado o fato de que Obama, subitamente, até mesmo perdeu a parte branca de seu sangue. De mestiço, de filho de mãe branca e pai negro, Obama virou um negro puro-sangue, talvez porque assim fica mais fácil elevar o mito do novo messias das esquerdas, o mesmo mito que leva o povo brasileiro a achar Lula um trabalhador.
Mas à professora não basta apenas derreter-se por amores a seu messias... Ela também aproveita para cutucar o adversário de seu amado:
"Duvidei que as pretensões democráticas dos americanos fossem sérias. Duvidei que o americano comum de classe média, na hora H de votar, fosse optar pelo negro Obama, ainda que alto, bonito, elegante e carismático. Achava que na última hora o veterano McCain, que não tem nenhum patrimônio a exibir além das quatro guerras que guerreou, levaria a eleição."
Pois é... A teóloga Maria Clara Bingemer tem muito a ensinar aos norte-americanos sobre "pretensões democráticas"! E a receita dela é curiosíssima: tem que ser "alto, bonito, elegante e carismático"! Eis os atributos democráticos de um candidato ideal, não é mesmo? Podemos imaginar que a professora tenha votado em Fernando Collor quando este concorreu à presidência. Ou não... Quem sabe se ele se bronzeasse um bocadinho só, não é mesmo?
E segue neste tom o artigo da teóloga. É coisa de fã feita com carinho para outros fãs. É um texto produzido para levar às lágrimas quem o lê. Lendo-o, ficamos quase com a impressão de que um ditador foi posto para fora do poder, e, no entanto, George W. Bush ganhou limpamente nas urnas as duas eleições anteriores, mesmo tendo a ampla maioria da mídia contra si e apesar da chiadeira de tanta gente, gente como Michael Moore, um dos maiores mentirosos e manipuladores formadores de opinião da sociedade atual.
O artigo da teóloga poderia facilmente receber um daqueles slogans tão ao estilo dos anos 60: "Um outro mundo é possível". Sim! Um mundo construído sob a batuta de Barack Obama. É uma outra época que se inicia! Lendo o artigo da professora, parece que a qualquer momento será proposto que até mesmo nosso calendário seja adaptado para acolher este acontecimento ímpar na história mundial. Afinal, estamos no ano 0 da era Obama! Delírio total, não?
Sim, delírio total mesmo! Mas não o delírio do tipo que a professora Bingemer infantil e ridiculamente colocou em seu texto. É um delírio perverso mesmo, coisa de quem não tem a menor idéia do que a eleição de Obama significa para milhões de crianças que perderão suas vidas para que acadêmicos possam salivar de prazer pela satisfação de seus desejos pueris de combate ao "Grande Satã".
"Sem pudor e sem vergonha", Barack Obama, ainda na primeira semana de seu governo, reverteu a "Mexico City Policy", legislação que impedia que recursos federais fossem utilizados para a promoção e também a execução de abortos em outros países. Desnecessário dizer o quanto inúmeras ONGs abortistas vibraram com tal medida, o mesmo acontecendo com multinacionais do aborto, tais como a Planned Parenthood. A teóloga sabia disto?
"Sem pudor e sem vergonha", Barack Obama, durante o aniversário de 36 anos da decisão do julgamento "Roe x Wade" (que abriu as portas para a liberação do aborto nos EUA), celebrou-o como um marco da proteção aos direitos reprodutivos. O presidente apenas esqueceu de lamentar as mais de 50 milhões de crianças mortas em abortos (só nos EUA) desde a infame decisão. Será que a teóloga sabia disto?
"Sem pudor e sem vergonha", Barack Obama está propondo a retirada de proteções jurídicas que visam respeitar a consciência de pessoal e instituições da área médica que se recusarem a fazer abortos. Isto torna-se ainda mais impressionante quando pensamos que os abortistas dizem que o aborto deve ser uma "escolha" da mulher. O autoritarismo que procura até mesmo impedir cláusulas de consciência mostra bem até que ponto tais pessoas estão dispostas a ir. A teóloga sabia disto?
"Sem pudor e sem vergonha", Barack Obama liberou a utilização de recursos federais para pesquisas com células-tronco embrionárias humanas, e isto mesmo após as pesquisas com células-tronco adultas já terem se mostrado muito mais proveitosas e com melhor potencial do que as embrionárias. A teóloga sabia disto?
"Sem pudor e sem vergonha", Barack Obama e seus comandados, durante um encontro na Casa Branca sobre o Sistema de Saúde, recusaram-se a chamar quaisquer grupos pró-vida. Já o contrário não aconteceu: vários grupos abortistas, entre eles a Planned Parenthood, o maior negócio abortista dos EUA, foram convidados para o encontro. Tal decisão mostra, nitidamente, o valor que Obama dá a quem luta para que a vida seja valorizada em todos os momentos. Será que a teóloga sabia disto?
"Sem pudor e sem vergonha", Barack Obama distribuiu altos cargos de sua administração entre conhecidos militantes pró-aborto. A teóloga estava ciente disto?
Tudo isto e mais alguma coisa aconteceu apenas durante os primeiros 100 dias do governo de Barack Obama. Surpresa? Nenhuma... Para quem teve curiosidade para conhecer o histórico do senador Obama e o que ele prometia caso vencesse a eleição, isto, definitivamente, não é surpresa; é, antes, uma triste coerência com seu já mais do que lamentável posicionamento abortista.
Posicionamento este que é tão abortista até o ponto de Obama votar contra o banimento de um procedimento de abortamento chamado de "Aborto por Nascimento Parcial", uma coisa que é tão incrivelmente horrível que uma pessoa pode se ver em sérios apuros para diferenciar tal procedimento de infanticídio puro e simples. Pois não é que Obama lutou o quanto pôde para que tal banimento não acontecesse?
É por isto que esta série de medidas favorecendo o aborto, tanto nos EUA quanto em outros países, já nos primeiros 100 dias de sua administração não surpreende ninguém que olhe para Obama sem se importar com a cor de sua pele, mas, sim, com a podridão de suas idéias, principalmente em relação à preservação da vida, e da vida dos mais frágeis e inocentes.
De fato, a cor da pele de Obama só importa mesmo para quem quer fazer vista grossa para o que ele fez e faz para favorecer o aborto. Para estes, é muito mais fácil cantarolar "Black is beautiful" afetando uma admiração adolescente do que encarar a obra de seu falso messias e suas medidas de favorecimento do aborto, que contribuirão para aumentar ainda mais este terrível holocausto.
José Antonio Toffoli, Advogado-Geral da União, concedeu uma entrevista à Revista Veja. Nesta, em duas ocasiões o advogado foi confrontado com perguntas relacionadas ao aborto. Eis as perguntas e as respectivas respostas de Dr. Toffoli:
"O Supremo Tribunal Federal decide nos próximos dias a descriminalização do aborto de fetos anencéfalos. Qual é a sua posição sobre o tema?
A discussão que se coloca é sobre quando começa a vida. A posição do Ministério da Saúde, defendida pelo governo e por mim, é que um feto que não vai desenvolver o cérebro está fadado ao insucesso, não terá uma vida propriamente dita. Defendo a ideia de que o casal ou a mulher que se decida pela continuação da gravidez em casos assim tenha o direito de levá-la até o fim. O mesmo vale para quem decidir o contrário. Se optar por interromper a gestação, a mulher não deverá ser processada criminalmente por isso.
O senhor é católico praticante, e a Igreja defende a manutenção da criminalização do aborto. Não há aí uma contradição?
Respondo com tranquilidade: sou contra o aborto. E duvido que exista sobre a Terra algum ser humano favorável ao aborto. Mas o problema tem de ser encarado de outro ponto de vista: qual é a melhor forma de combatê-lo? Qual é a melhor maneira de diminuir o número de casos de aborto? A criminalização não é a resposta. Ela pode até ser importante do ponto de vista moral para dizer que é algo errado, incorreto, mas não resolve o problema. Não adianta alimentar uma polêmica de religião versus estado ou de feminismo versus Igreja. É necessário que as pessoas pensem na melhor forma de combater o aborto. Resumindo: sou contra o aborto e contra sua criminalização."
***
Respondendo ao Dr. Toffoli...
Ele pode dizer-se contra o aborto, mas, se ele admite esta prática hedionda sob qualquer justificativa, não há dúvida que está entre os abortistas.
Nem mesmo pode-se dizer que Dr. Toffoli seja confuso, pois ele começou muito bem sua resposta à primeira pergunta ao dizer que "A discussão que se coloca é sobre quando começa a vida". Só que o advogado, acostumado como todo profissional do Direito a levar suas argumentações até onde necessário, estranhamente esqueceu de dizer quando a vida começa.
Isto na verdade faz sentido, pois se o advogado se dispusesse a levar à frente o pensamento iniciado ele acabaria vendo-se obrigado a repetir o que a Ciência já reconhece há algum tempo: que a vida começa na concepção.
Mas o mais curioso é que o advogado logo após este deslize parte para a divulgação das teses petistas, segundo a qual tudo ok para o aborto de um feto que, segundo ele, "não vai desenvolver o cérebro" já que este "está fadado ao insucesso, não terá uma vida propriamente dita". Ou seja, o advogado admite que o que está em jogo é uma vida humana, mas acha que a obrigação de preservar esta mesma vida pode ser relativizada quando a vida não tem a qualidade ou a longevidade que ele deseja que ela tenha.
Dr. Toffoli, porém, guardava o melhor para o final. Ao ser confrontado com a óbvia oposição entre o que prega a Igreja e entre seu posicionamento, ele, "católico praticante", diz, após declarar-se contra o aborto (???), que uma nova abordagem deve ser feita.
A abordagem do advogado é que seja ultrapassada a questão do contra ou a favor do aborto. Aliás, o advogado duvida que haja na Terra quem seja favorável ao aborto. Se ele queria apenas declarar uma frase de efeito, tudo bem; mas se ele realmente acredita em tal coisa, ele deveria rever seus conceitos e procurar entender o mundo além de Brasília ou das reuniões petistas. Ele deveria procurar saber até que ponto chega o pensamento da militância abortista, a mesma militância que vota em peso no PT. Neste caso, os iguais se atraem.
Mas a novíssima idéia do Dr. Toffoli é a de que a criminalização do aborto não é a resposta, que ela não contribui para sua erradicação. Será mesmo? Qual foi a última mulher presa pela prática do criminoso ato do aborto? Quantos médicos são presos por praticarem abortos em inúmeras clínicas Brasil afora?
O caso é o seguinte: como alguém tem a cara-de-pau de dizer que a criminalização do aborto não contribui para sua erradicação quando o governo, em suas várias instâncias, não faz o seu papel, preferindo muito mais dar as costas a crimes que são cometidos diariamente em locais muitas vezes conhecidos até pela polícia, preferindo ignorar o comércio de medicamentos abortivos até mesmo por camelôs? E são estas mesmas instâncias de governo que agora vêm utilizar sua ineficiência como justificativa para lavar as mãos perante o problema?
Ou seja, Dr. Toffoli pode estar querendo posar de grande pensador sobre o assunto, mas ele, principalmente porque faz parte do aparato jurídico de auxílio ao governo federal, faria muito melhor se utilizasse de sua influência para que a lei fosse cumprida. Após a lei ser minimamente cumprida, coisa que, se já era bem difícil no Brasil, tornou-se bastante pior com a subida do PT ao poder, é que alguém poderia avaliar se a criminalização contribui ou não para a diminuição do número de abortos. Certamente a contribuição para a diminuição ficaria clara a todos, pois uma das coisas que mais contribui para o aumento do número de crimes é exatamente a certeza da impunidade.
Dr. Toffoli também esqueceu de explicar que quem defende a manutenção da criminalização, que é uma questão moral como ele próprio admite, não defende somente isto como forma de erradicar o aborto. Melhores condições para os pais criarem seus filhos é fundamental, através de creches, educação, incentivos trabalhistas, etc. São assuntos nos quais os governos poderiam muito bem atuar fortemente, mas escolhem percorrer outro caminho, um caminho "errado, incorreto" nas próprias palavras do advogado.
Dr. Toffoli didaticamente declara que "É necessário que as pessoas pensem na melhor forma de combater o aborto". Que tal não permitir que o ato "errado, incorreto" seja cometido, doutor? Que tal aplicar a lei? Que tal dar mais condições para que as mães e pais criem seus filhos? Que tal aplicar a dinheirama arrecadada pelo governo federal, que aumenta a cada ano, em saúde e educação?
Por fim, cabem algumas palavras sobre o catolicismo do Dr. Toffoli. É um bocado difícil que consiga viver um saudável catolicismo se ele, entre uma coisa correta moralmente e outra "errada, incorreta", escolhe justamente a última estando ciente de sua opção errônea. Optar pelo incorreto em detrimento do correto tem nome para os católicos: pecado.
Se Dr. Toffoli acha mesmo que pode optar pelo "errado, incorreto" como forma de atingir um bem -- a diminuição ou erradicação do número de abortos --, ele, como "católico praticante", deveria saber que os fins não justificam os meios.
Podemos dizer que dez em cada dez abortistas afirmam que buscam um bem -- a saúde psicológica, a saúde financeira, o direito ao próprio corpo, etc. -- para as mulheres enquanto utilizam-se de um meio sórdido -- o aborto -- para este fim.
Se Dr. Toffoli também vai pelo caminho de defender o mesmo meio sórdido e cruel para atingir um fim bom, podemos perfeitamente colocá-lo entre os abortistas, pois isto é rigorosamente o que eles fazem. Seus métodos são exatamente os mesmos, mesmo que o advogado goste de se declarar contra o aborto.
Alberto pensava, fantasiosamente, que eu estava a debater com ele. Não estava e nem preciso, bastando apenas apontar as asneiras que Alberto, que é mais um defensor do aborto, escreve.
Até aí, nada de mais. Mas o fato é que talvez Alberto, em um surto não incomum de infantilidade, resolveu deletar seus comentários. Valeu a tentativa, Alberto, mas recebo os comentários em meu e-mail e os coloquei de volta lá na página. Não deixa de ser um papelão, para quem começou citando o Código Penal, acabar na posição de tentar esconder o que escreveu. Ridículo. Coisa de gente mimada.
Aliás, é igualmente ridículo o último comentário que recebi de Alberto, o último que será publicado por aqui, dado que o mimado comentarista não tem a ombridade de manter o que escreve. Eis o último comentário:
"Como diria o Barão de Itararé: "De onde menos se espera, daí é que não sai nada". Onde é que eu que afirmei que os anencéfalos não são humanos? Onde mesmo? Você para tentar rebater usa uma técnica bastante batida, certamente copiada do guru dos direitistas, católicos recalcados e pseudo-pensadores ociosos em geral: Olavo de Carvalho. Chama-se, em erística, "boneco de palha", que você utiliza frequentemente. Consiste em atribuir a um autor idéias que ele não tem e, destruindo-as com a maior facilidade – pois foram concebidas para esse objetivo –, fingir tê-lo derrotado gloriosamente.
A sua moral católica não é universal nem superior a nenhuma outra moral. É o totalitarismo disfarçado de humanismo. Não é outra atitude, senão imposição, o que tentou, felizmente sem sucesso, o arcebispo do caso em Pernambuco.
Muito oportuno você lembrar de Peter Singer, o filósofo australiano. Ele pressupõe um mundo com menos sofrimento. O que há de mal nisso? Os refratários também adoravam tachá-lo de "nazista", até que o próprio revelou que era judeu e teve os avós mortos em campos de concentração. Que é mesmo o totalitário hein?
Ainda estou esperando você citar alguém que tenha chegado à idade adulta sendo anencéfalo.
E, da próxima vez, faça um esforço para não utilizar as mesmas táticas desonestas que seus ídolos utilizam. Isso se você for capaz, é claro, mas como diria o Barão... "
Responder ao Alberto vai por partes.
***
"Como diria o Barão de Itararé: "De onde menos se espera, daí é que não sai nada". Onde é que eu que afirmei que os anencéfalos não são humanos? Onde mesmo? Você para tentar rebater usa uma técnica bastante batida, certamente copiada do guru dos direitistas, católicos recalcados e pseudo-pensadores ociosos em geral: Olavo de Carvalho. Chama-se, em erística, "boneco de palha", que você utiliza frequentemente. Consiste em atribuir a um autor idéias que ele não tem e, destruindo-as com a maior facilidade – pois foram concebidas para esse objetivo –, fingir tê-lo derrotado gloriosamente."
Meu caro, pensa você que pode abraçar o mundo com teu pensamento? Coitado de você... Só mesmo em tua mente que o Olavo de Carvalho é adorado por católicos. Isto só deixa claro teu preconceito, tanto contra os católicos, dos quais você compreende nada, quanto em relação ao Olavo. Aliás, se você tem tanto problema com Olavo de Carvalho, o remédio para teu problema é bem fácil: rebata os argumentos dele! Que tal? Não é mais honesto assim?
E, agora que você está mais calminho, deixe de ser bobo, ok? Então para você um bebê anencéfalo é humano, mas tudo ok em trucidá-lo ainda no ventre de sua mãe? É isto? Tua posição só fica pior a cada momento.Teu único caminho seria provar que o bebê anencéfalo não seja humano. Como você se viu em maus lençóis para conseguir isto, como qualquer outro abortista, agora vem com esta de "quem foi que disse que eles não são humanos?". Só que isto é pior ainda, pois se você os reconhece humanos (e são mesmo!) e acha ok tirar-lhes a vida, isto só deixa evidente até onde te leva tua moral relativista.
"A sua moral católica não é universal nem superior a nenhuma outra moral. É o totalitarismo disfarçado de humanismo. Não é outra atitude, senão imposição, o que tentou, felizmente sem sucesso, o arcebispo do caso em Pernambuco."
Dá para ver que você não tinha a menor idéia do que significa "católico". Ficou surpreso, é? Você achou mesmo que eu ia cair neste papinho vagabundo de que existem várias morais, de que a minha não é superior à dos outros? Aprenda: se é reto moralmente, está incluído na moral católica.
E o arcebispo fez o certo, lutou pelas três vidas em jogo. E você, que ficou de fora apenas aplaudindo a morte de duas crianças?
"Muito oportuno você lembrar de Peter Singer, o filósofo australiano. Ele pressupõe um mundo com menos sofrimento. O que há de mal nisso? Os refratários também adoravam tachá-lo de "nazista", até que o próprio revelou que era judeu e teve os avós mortos em campos de concentração. Que é mesmo o totalitário hein?"
Como é que é? Peter Singer "pressupõe um mundo com menos sofrimento"? Não tenho a menor idéia do que você quer dizer com isto... Talvez você queira dizer que ele busca um mundo com menos sofrimento. Bem, quanto a isto, só mesmo alguém com uma moral relativista como é a tua para achar que o que ele busca é um "mundo com menos sofrimento". Qualquer pessoa que pense no que este "filósofo" defende pode ver perfeitamente que há algo muito errado com ele.
Entre outras coisas para "um mundo com menos sofrimento", Peter Singer defende que é ok o infanticídio até 28 dias, defende a bestialidade -- que os donos de cachorro, por exemplo, possam ter relações desde que os animais (os irracionais...) consintam com o ato --, defende que é ok os pais abortarem bebês com Síndrome de Down, etc.
E isto é só o começo do show de horrores de Peter Singer. O "filósofo" evita comer mexilhões e outros frutos do mar porque ele não sabe ainda se eles sentem dor ou não. Ou seja, se um bebê é morto até 28 dias após o nascimento, Peter Singer ignora a dor que ele sente, mas ele preserva um mexilhão porque tem dúvida de sua dor. Resumindo: "mundo com menos sofrimento", para Peter Singer, é apenas quando se trata de mexilhões.
E, realmente, Peter Singer não é "nazista"! Ele está além disto! Muito além! Tem bem pouco interesse que ele seja judeu, e, na verdade, isto só prova que baixeza não é questão de raça. Ou você acha mesmo que Peter Singer, por ser judeu, tem salvo-conduto para defender o infanticídio de crianças ou a bestialidade? Quem pensa que alguém tem algum direito diferente dos demais seres humanos por causa de raça é tão racista quanto aqueles que negam algum direito baseado na raça.
E aí? Quem é mesmo o totalitário, hein? Você pensou mesmo que eu não sabia já que Peter Singer é judeu? Pensou que eu não sabia que ele perdeu parentes em campos de concentração? Pois é... Tuas revelações bombásticas só te deixam pior ainda na foto. Só mostram com quem você vai de braços dados.
"Ainda estou esperando você citar alguém que tenha chegado à idade adulta sendo anencéfalo."
Pois espere, meu caro. E eu lá preciso disto para afirmar que é errado o aborto de um bebê anencéfalo? Só que deste jeito é você quem deixa claro que tua medida de humanidade é a capacidade de alguém chegar à idade adulta. Aliás, defina isto melhor, pois será que está ok, segundo a moral albertiana matar um pré-adolescente? Será que até o dia de aniversário de 18 anos, o assassinato é legal?
Sai fora com este teu discurso utilitarista, meu caro. Quer dizer então que para você é ok assassinar uma criança porque ela tem uma doença que a impedirá chegar à adolescência, por exemplo?
Na verdade, faz sentido. Faz muito sentido. Para quem gasta tempo defendendo um doente do naipe de Peter Singer, esta tua linha de pensamento é perfeitamente coerente com a podridão moral que você admira.
"E, da próxima vez, faça um esforço para não utilizar as mesmas táticas desonestas que seus ídolos utilizam. Isso se você for capaz, é claro, mas como diria o Barão... "
E, meu caro, não tenho ídolos... Bem diferente de você e do teu "filósofo" que busca "um mundo com menos sofrimento". Grande honestidade a tua... Fica aí com o nariz em pé e se vê no ridículo papel de defender um cara que está abaixo de um nazista, que defende infanticídio, eugenia e bestialismo.
***
Para terminar, deixo aqui um videozinho.
É o advogado Wesley Smith denunciando o pós-nazista Peter Singer na Universidade de Princeton, onde o "filósofo" leciona. A indignação do Dr. Smith contra o "filósofo" transparece uma revolta que deve ser de cada um de nós, de cada um que lute pela dignidade dos seres humanos.
Quem puder entender ao menos um pouco, terá uma idéia do que este senhor defende para que tenhamos "um mundo com menos sofrimento", conforme as palavras da moral albertiana. Pessoas com estômago fraco devem evitar assistir.
P.S.: Alberto, devido a tua infantil atitude, pode esquecer de enviar comentários, ok?
***
UPDATE: Alberto, não adianta espernear e nem tentar me enrolar. Teus comentários estão todos lá, pois os republiquei. Repito -- parece que você tem uma dificuldade extrema de entender tudo... -- que não debati contigo, apenas apontei tuas asneiras. Aliás, quais foram mesmo teus "argumentos elaborados"? Ah, sim... Trazer um artigo do Código Penal como forma de "permissão" para o aborto. Foi devidamente respondido. E dizer que a moral é relativa, o que é "argumentação" de quem quer preparar o solo para o aborto, para eutanásia, para a bestialidade, etc. E depois você apenas se enrolou, caindo até no caso de elogiar Peter Singer, um pós-nazista idiota.
E pode xingar o quanto for. Tuas ofensas são como medalhas para mim.