Com o passar dos anos, o abortismo mundial foi deixando suas marcas na sociedade. Dentre estas marcas, podemos contar as várias distorções na linguagem, que se prestam ao sujo papel de flexibilizar os corações e mentes naturalmente contrários a este crime.
Como no Brasil, mais de 90% da população é contrária ao aborto, o trabalho de grupos abortistas é árduo. Mas não há problema, pois o que não falta são acadêmicos e repórteres prontos a ajudar com tempo e talentos a descriminalização deste horror.
É o que acontece quando o aborto, um dos atos mais hediondos que um ser humano pode cometer, é chamado de simples "interrupção da gravidez". Ao dar ares de simples procedimento médico ao aborto, o que procuram, na verdade, é esconder aquilo que ele realmente é: o término cruel de uma vida humana.
Um outro caso claro de manipulação da linguagem é o já famoso e batido "meu corpo me pertence". Afinal, o que isto significa? Nada... Absolutamente nada! É apenas uma fórmula criada por grupos abortistas para desviar o foco da questão e simplesmente deixar de fora da equação a vida humana que é jogada pelo ralo com a justificativa absurda de que a mãe é proprietária de seu filho.
É também o caso de muitos abortistas que não aceitam ser chamados de "pró-aborto". Preferem o insosso e insignificante "pró-escolha", herança do abortismo norte-americano, onde os "abortionists" preferem ser chamados de "pro-choice". Por lá, a distorção vai já tão avançada que os abortistas que dominam a mídia e o mundo acadêmico exatamente como aqui já conseguem emplacar o termo "anti-choice" ("anti-escolha") em detrimento do consagrado "pro-life" ("pró-vida").
Acredite-se ou não, há abortistas que acham mesmo que eles é que são os defensores da vida. Pfui...
Mas uma das frases de efeito que vemos sendo aplicadas por aqui é a que pudemos ler nas declarações da deputada Rita Camata: "Ninguém faz aborto por prazer, porque quer".
A nobre deputada está fechando os olhos à realidade... O fato é que pouco importa o motivo de alguém fazer um aborto para que denunciemos a imoralidade deste ato, que é crime, segundo nosso Código Penal.
Dizer que ninguém faz aborto por prazer é dizer o óbvio, pois ninguém em sã consciência faz qualquer procedimento cirúrgico ou toma medicamentos com sérios efeitos colaterais para ter prazer, fora aqueles com sérios distúrbios mentais.
Já dizer que ninguém faz porque quer é fugir da realidade.
A fala da deputada, que apenas deu vazão a mais um folclore abortista, quer significar que as pessoas fazem abortos por que são obrigadas a tanto. Em um caso em que tal coisa realmente acontecesse -- uma mulher ser obrigada a abortar --, os que a forçassem a isto seriam passíveis de prisão.
Já se a deputada está falando sobre situações de vida que praticamente forçam uma mulher a abortar, há dois pontos a considerar. Primeiro, qualquer que seja o fortíssimo motivo que uma mãe tenha, nenhum é mais forte que o direito à vida de seu filho. Achar que terminar a faculdade ou a perda do emprego são justificativas para o término de uma vida humana é coisa impossível de ser sustentada. Note-se que não se nega o drama de determinadas situações, mas, mesmo assim, tal drama não será resolvido com a imoralidade de um aborto.
Em segundo lugar, qual seria a forma mais eficaz de lutar contra situações em que uma mulher seja "obrigada" a abortar? É absurdamente óbvio que é atacando as causas que a "forcem" a recorrer ao aborto. Mas, curiosamente, quem dá voz a tal discurso não quer que as mulheres deixem de se verem forçadas ao aborto; querem, sim, que elas possam livremente cometer o ato que dá a vitória a seus "algozes". Ou seja, querem mesmo é perpetuar a opressão das mulheres.
E é por isto que se vê feministas tendo chiliques porque há a possibilidade de uma CPI do Aborto, mas ficam caladinhas e não dão um pio sequer sobre a necessidade de criação de mais políticas públicas que possibilitem as mulheres serem mães de forma tranqüila. Esta gente encara filho como desgraça, como sina, como obstáculo. Esta gente quer lutar pela "livre escolha" desde que a escolha resulte em mais um aborto.
Dizem que lutam pelas mulheres, mas quando frente a uma situação de opressão feminina, evitam atacar a raiz do problema, preferindo garantir que a opressão seja completa.
Mas este "ninguém faz aborto porque quer" deseja significar algo mais... Deseja transparecer que todo aborto é sempre um drama, que é uma decisão difícil para todas as mulheres.
Errado!
A maioria dos casais e mulheres querem ter seus filhos, mesmo enfrentando dramas durante e depois da gravidez. São os que teriam muito a ganhar com políticas públicas voltadas a eles e seus filhos. Mas é verdade também que existe uma parcela de mulheres e casais para quem o aborto não é drama algum.
Não são as mulheres e casais que lutam diariamente para seu sustento que desejam ver o aborto descriminalizado. Não mesmo! Quem isto deseja são aqueles para quem o aborto deve ser encarado não como um drama, mas como coisa corriqueira, banal. É destes que vem a militância abortista.
Provas? Pois não...
Quem nunca ouviu falar no "Barco do Aborto"? É um navio de uma organização holandesa -- Women on Waves -- cuja missão é atracar em águas internacionais e fazer abortos para as mulheres que vivem em países onde esta hedionda prática é proibida. Eles fazem também o sujo servicinho de enviar remédios abortivos pelo correio.
É desta organização que foi tirada a imagem que aparece neste post. Note-se o sorrisinho despreocupado da modelo e a inscrição "EU FIZ UM ABORTO". Onde está o drama? Onde as lágrimas? Onde a preocupação?
A modelo, que simboliza o ideal abortista de tantas ONGs pelo mundo afora dedicadas ao proselitismo do assassinato de bebês, mostra despreocupação e naturalidade frente a um ato cruel que foi cometido.
As palavras, cuidadosamente dispostas sobre o ventre, não servem apenas para chocar, servem para fazer galhofa e humilhar aqueles que se importam com o real valor da vida humana, servem para que estes saibam que onde antes havia uma vida agora há nada, apenas restando as palavras de uma mãe que cruelmente negou a seu filho o direito à vida como quem veste um novo vestido e o mostra à amiga.
Por isto que a deputada Rita Camata não poderia estar mais enganada ao dizer que mulheres não fazem abortos porque querem. Com certeza não a maioria, mas a minoria militante abortista, que vive fazendo lobby no Congresso, e que é responsável pela produção de vazias frases de efeito e que infelizmente até mesmo são papagaiadas por parlamentares, esta minoria faz abortos com um sorriso no rosto como quem passeia por Brasília.
Este é o sorriso dos escarnecedores. É o sorriso abortista.
Como no Brasil, mais de 90% da população é contrária ao aborto, o trabalho de grupos abortistas é árduo. Mas não há problema, pois o que não falta são acadêmicos e repórteres prontos a ajudar com tempo e talentos a descriminalização deste horror.
É o que acontece quando o aborto, um dos atos mais hediondos que um ser humano pode cometer, é chamado de simples "interrupção da gravidez". Ao dar ares de simples procedimento médico ao aborto, o que procuram, na verdade, é esconder aquilo que ele realmente é: o término cruel de uma vida humana.
Um outro caso claro de manipulação da linguagem é o já famoso e batido "meu corpo me pertence". Afinal, o que isto significa? Nada... Absolutamente nada! É apenas uma fórmula criada por grupos abortistas para desviar o foco da questão e simplesmente deixar de fora da equação a vida humana que é jogada pelo ralo com a justificativa absurda de que a mãe é proprietária de seu filho.
É também o caso de muitos abortistas que não aceitam ser chamados de "pró-aborto". Preferem o insosso e insignificante "pró-escolha", herança do abortismo norte-americano, onde os "abortionists" preferem ser chamados de "pro-choice". Por lá, a distorção vai já tão avançada que os abortistas que dominam a mídia e o mundo acadêmico exatamente como aqui já conseguem emplacar o termo "anti-choice" ("anti-escolha") em detrimento do consagrado "pro-life" ("pró-vida").
Acredite-se ou não, há abortistas que acham mesmo que eles é que são os defensores da vida. Pfui...
Mas uma das frases de efeito que vemos sendo aplicadas por aqui é a que pudemos ler nas declarações da deputada Rita Camata: "Ninguém faz aborto por prazer, porque quer".
A nobre deputada está fechando os olhos à realidade... O fato é que pouco importa o motivo de alguém fazer um aborto para que denunciemos a imoralidade deste ato, que é crime, segundo nosso Código Penal.
Dizer que ninguém faz aborto por prazer é dizer o óbvio, pois ninguém em sã consciência faz qualquer procedimento cirúrgico ou toma medicamentos com sérios efeitos colaterais para ter prazer, fora aqueles com sérios distúrbios mentais.
Já dizer que ninguém faz porque quer é fugir da realidade.
A fala da deputada, que apenas deu vazão a mais um folclore abortista, quer significar que as pessoas fazem abortos por que são obrigadas a tanto. Em um caso em que tal coisa realmente acontecesse -- uma mulher ser obrigada a abortar --, os que a forçassem a isto seriam passíveis de prisão.
Já se a deputada está falando sobre situações de vida que praticamente forçam uma mulher a abortar, há dois pontos a considerar. Primeiro, qualquer que seja o fortíssimo motivo que uma mãe tenha, nenhum é mais forte que o direito à vida de seu filho. Achar que terminar a faculdade ou a perda do emprego são justificativas para o término de uma vida humana é coisa impossível de ser sustentada. Note-se que não se nega o drama de determinadas situações, mas, mesmo assim, tal drama não será resolvido com a imoralidade de um aborto.
Em segundo lugar, qual seria a forma mais eficaz de lutar contra situações em que uma mulher seja "obrigada" a abortar? É absurdamente óbvio que é atacando as causas que a "forcem" a recorrer ao aborto. Mas, curiosamente, quem dá voz a tal discurso não quer que as mulheres deixem de se verem forçadas ao aborto; querem, sim, que elas possam livremente cometer o ato que dá a vitória a seus "algozes". Ou seja, querem mesmo é perpetuar a opressão das mulheres.
E é por isto que se vê feministas tendo chiliques porque há a possibilidade de uma CPI do Aborto, mas ficam caladinhas e não dão um pio sequer sobre a necessidade de criação de mais políticas públicas que possibilitem as mulheres serem mães de forma tranqüila. Esta gente encara filho como desgraça, como sina, como obstáculo. Esta gente quer lutar pela "livre escolha" desde que a escolha resulte em mais um aborto.
Dizem que lutam pelas mulheres, mas quando frente a uma situação de opressão feminina, evitam atacar a raiz do problema, preferindo garantir que a opressão seja completa.
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Mas este "ninguém faz aborto porque quer" deseja significar algo mais... Deseja transparecer que todo aborto é sempre um drama, que é uma decisão difícil para todas as mulheres.
Errado!
A maioria dos casais e mulheres querem ter seus filhos, mesmo enfrentando dramas durante e depois da gravidez. São os que teriam muito a ganhar com políticas públicas voltadas a eles e seus filhos. Mas é verdade também que existe uma parcela de mulheres e casais para quem o aborto não é drama algum.
Não são as mulheres e casais que lutam diariamente para seu sustento que desejam ver o aborto descriminalizado. Não mesmo! Quem isto deseja são aqueles para quem o aborto deve ser encarado não como um drama, mas como coisa corriqueira, banal. É destes que vem a militância abortista.
Provas? Pois não...
Quem nunca ouviu falar no "Barco do Aborto"? É um navio de uma organização holandesa -- Women on Waves -- cuja missão é atracar em águas internacionais e fazer abortos para as mulheres que vivem em países onde esta hedionda prática é proibida. Eles fazem também o sujo servicinho de enviar remédios abortivos pelo correio.
É desta organização que foi tirada a imagem que aparece neste post. Note-se o sorrisinho despreocupado da modelo e a inscrição "EU FIZ UM ABORTO". Onde está o drama? Onde as lágrimas? Onde a preocupação?
A modelo, que simboliza o ideal abortista de tantas ONGs pelo mundo afora dedicadas ao proselitismo do assassinato de bebês, mostra despreocupação e naturalidade frente a um ato cruel que foi cometido.
As palavras, cuidadosamente dispostas sobre o ventre, não servem apenas para chocar, servem para fazer galhofa e humilhar aqueles que se importam com o real valor da vida humana, servem para que estes saibam que onde antes havia uma vida agora há nada, apenas restando as palavras de uma mãe que cruelmente negou a seu filho o direito à vida como quem veste um novo vestido e o mostra à amiga.
Por isto que a deputada Rita Camata não poderia estar mais enganada ao dizer que mulheres não fazem abortos porque querem. Com certeza não a maioria, mas a minoria militante abortista, que vive fazendo lobby no Congresso, e que é responsável pela produção de vazias frases de efeito e que infelizmente até mesmo são papagaiadas por parlamentares, esta minoria faz abortos com um sorriso no rosto como quem passeia por Brasília.
Este é o sorriso dos escarnecedores. É o sorriso abortista.
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