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quarta-feira, fevereiro 29, 2012

Universidades Católicas: chegará a vez do Brasil?

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Segundo notícia veiculada no LifeSiteNews, a Universidade Católica do Peru está sendo alvo de um ultimato para se adequar aos ensinamentos da Santa Igreja. Ou isto ou perdem o título de instituição católica e sofrem as conseqüências: materiais, administrativas, financeiras, etc.

Palmas, muitas palmas para o Vaticano. Espero que a Santa Sé volte seus olhos também para o que acontece por aqui no Brasil, onde as instituições católicas de ensino superior -- não todas, claro... --, notadamente nossas PUCs, tornaram-se antros de gente que só busca maneiras de fazer algum mal à Igreja.

Exemplos? Seguem alguns:

1) A já falecida feminista e socióloga Heleieth Saffioti, quando ainda professora da PUC-SP, escreveu uma réplica a um artigo do Dr. Cicero Harada (“O Projeto Matar e o Projeto Tamar: o Aborto”), no qual escreveu tal trecho, entre outras coisas de igual calibre:
"O Dr. Procurador preferiu discutir a questão no campo religioso, tecendo loas ao Papa João Paulo II, o Papa da morte. Obviamente, na medida em que condenava o uso do preservativo masculino, permitindo apenas a abstinência (quem poria seu próprio pescocinho sob a guilhotina, apostando que os jovens se abstêm de sexo?), auxiliou o crescimento do contingente contaminado com HIV. João Paulo II conhecia bem a sociedade do espetáculo, tendo-o preparado para seu enterro. Irmão gêmeo, em idéias, do então presidente da congregação e hoje Papa Bento XVI, sabia sobejamente que sua obra teria continuidade por muitos e muitos anos." ("Manifestação de Heleieth Saffioti")
Esta professora lecionou na PUC-SP durante 16 anos e só podemos imaginar o que andou ensinando às levas de alunos que passaram por suas mãos. Detalhe: após ser demitida devido a problemas financeiros da PUC-SP ("Chororô na PUC-SP: Feminista demitida há 4 anos ainda reclama"), a professora ainda teve a cara-de-pau de dizer que sua demissão foi por motivos ideológicos devido a ela ser favorável ao aborto e por ter se exposto no caso do debate com o Dr. Cicero Harada.


2) Conforme divulgado no site "Jornada Cristã", a PUC-MG promoveu um curso de extensão, "Direito à diferença", voltado para professores do ensino fundamental. Eis o que escreve Matheus Cajaíba, responsável pelo site, sobre o conteúdo do curso:
"Um dos módulos do curso trata do assunto “Representações sobre gênero e orientação sexual: ‘Mitos’ e ‘Verdades’“. É claro que o curso tem como objetivo promover a ideologia gayzista, servindo de fachada para o pleno exercício, em uma universidade católica, do ativismo homossexual. Trata-se de enfiar na cabeça dos professores, à força, para que depois eles enfiem na cabeça das crianças, sob o eufemismo “educação”, a noção de que o comportamento homossexual é natural e deve ser considerado legítimo – pior ainda: que todas as vozes dissonantes em relação a esse ponto de vista devem ser caladas e a oposição ao homossexualismo deve ser criminalizada. Isso está acontecendo em uma instituição universitária católica, que deveria estar promovendo os valores do evangelho, mas contribui para a realização da agenda dos movimentos ativistas homossexuais." (negrito no original)
É preciso dizer algo mais?


3) Em 2009, na Associação de Professores da Universidade Católica da Goiás, quem por lá passava poderia ver afixado um cartaz do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher (CNDM), órgão vinculado à Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (a mesma que agora tem a abortista Eleonora Menicucci como ministra), fazendo a apologia do direito das mulheres de abortarem bebês anencéfalos.




***



E a lista poderia prosseguir mais e mais. Isto é uma pequena amostra do que acontece nas instituições católicas de ensino superior no Brasil e que vem há anos causando escândalos nos católicos que realmente tentam viver saudavelmente sua fé.

Eu gostaria muito de saber o que a Universidade Católica do Peru fez de tão grave para merecer este ultimato, pois minha impressão é que provavelmente a mesmíssima coisa acontece por aqui há muito tempo, sem que haja um bispo para tomar alguma atitude.

segunda-feira, fevereiro 27, 2012

Hora do abafa: abortistas correm para reparar gafe e erram novamente

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A rede de comunicação abortista continua seu trabalho obscuro de ficar lançando desinformação na grande mídia, que lhe é amplamente favorável.

Como o fantástico número de 200.000 mortes maternas devido a abortos ilegais não alçou vôo, apesar de ter sido divulgado até mesmo em sites de ONGs abortistas, a turma do abafa veio já em socorro da tremenda gafe cometida. O site "Aborto em Debate", ponta-de-lança virtual do abortismo nacional, resolveu lançar uma errata sobre o fantasioso dado de 200.000 mil mortes maternas, que eles mesmos haviam ajudado a divulgar. Ei-la:
“A questão dos abortos inseguros nos preocupa. Morrem 200 ao ano e 200 mil vai aos hospitais, e muitas com efeitos físicos, emocionais por uma gestação não desejada. Consequência do código penal, já tratado em 2007 nas observações finais, que orientou acelerar a legislação para suprimir as punições contra as mulheres que se submetem aos abortos. Lamentavelmente não vimos progressos neste sentido e se houve, pedimos para aclarar, inclusive em caso de anencefalia. O código penal é restritivo, apenas dois casos, nos casos de estupro se dispensou a autorização, mas os médicos se negam a faze-lo só com a palavra da mulher. Muitas mulheres não denunciam, com medo ou desinformação ou medo que a polícia as trate mal.”
Eles deviam fazer nova errata até acertar ou então mostrar a fonte que indica 200 mortes maternas anuais por motivo de abortos ilegais. Como já divulgado anteriormente aqui neste blog e como recentemente mostra uma tabela com os últimos dados do DATASUS (ver 1a. tabela), a média anual de mortes devido a abortos ilegais é de 11. Ou seja, mesmo consertando um dado errado -- o que já estava mais do que claro a todos -- os abortistas continuam a errar.

E por que erram? Ora... Erram porque não têm qualquer responsabilidade com a verdade. Erram porque lhes é muito útil aumentar enormemente o número de mortes maternas. Erram porque é conhecida tática abortista divulgar dados fictícios sobre o aborto. Erram porque o número real de mulheres que morrem devido a esta prática hedionda pouco lhes importa, contanto que seja grande o suficiente para flexibilizar o pensamento da população sobre o assunto, que é amplamente contrária ao aborto.

Volto a dizer: os números oficiais sobre o aborto estão disponíveis na página do DATASUS. Só erra sobre tais dados quem quer permanecer no erro. E gosta de permanecer no erro quem fica divulgando textos das mais variadas fontes desde que tragam informação que lhes seja útil, seja verdadeira ou não. E é assim que o site "Aborto em Debate" traz em outra de suas postagens o seguinte trecho, também tirado do jornal O Estado de São Paulo:
"Esses peritos não ficarão satisfeitos com a avaliação de que o assunto não cabe ao Executivo. Nesta semana, uma coalizão de 12 ONGs repassou à ONU dados que serão mencionados hoje. Um deles: o aborto de risco é o quarto maior motivo de morte materna no Brasil e a própria ministra admite que é a quinta causa de internação no SUS."
Mais uma vez, onde estão as fontes de tais dados? O que há disponível no DATASUS é que mortes maternas por motivo de abortos ilegais ocupam a 29a. posição entre as mais diversas causas de óbito materno (ver 2a. tabela). Ou seja, mais um dado que necessita uma errata, e esta, se vier, provavelmente estará errada, pois parece que a única coisa que não sai da pena de um abortista é a verdade.

E o caso é que esta profusão de dados divulgados por abortistas, este verdadeiro fetiche por divulgar dados errados sobre o aborto, é simples cortina de fumaça para evitar o ponto crucial da questão, que é lidar com a questão de que a cada aborto o que é eliminado cruelmente é uma vida humana. Este sim é um dado que nunca se verá em qualquer site abortista.

Pergunta abortista: E por que um bebê deveria viver?

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"Abortion is largely accepted even for reasons that do not have anything to do with the fetus’ health. By showing that (1) both fetuses and newborns do not have the same moral status as actual persons, (2) the fact that both are potential persons is morally irrelevant and (3) adoption is not always in the best interest of actual people, the authors argue that what we call ‘after-birth abortion’ (killing a newborn) should be permissible in all the cases where abortion is, including cases where the newborn is not disabled."
 [O aborto é amplamente aceito por motivos que nada têm a ver com a saúde do feto. Demonstrando que (1) fetos e recém-nascidos não têm o mesmo status moral de pessoas reais, (2) o fato de que ambos sejam pessoas em potencial é moralmente irrelevante e que (3) a adoção nem sempre é do melhor interesse de todos, os autores advogam que o que é chamado "aborto pós-parto" (matar um recém-nascido) deveria ser permitido em todos os casos onde o aborto também seja, incluindo nos casos em que o recém-nascido não é deficiente.]

A abortista Sybylla volta a espernear

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E não é que ela voltou? Pois é... Sybylla, a professora que há meses enviou comentário para cá utilzando vários pseudo-argumentos para justificar seu abortismo, resolveu espernear mais um pouco.

Tudo começou quando ela se incomodou com um post aqui do blog no qual eu mostrei o gritante contraste entre as feministas de ontem e as de hoje em relação ao aborto -- "Feministas: ontem e hoje"


Como é típico de abortistas, Sybylla tentou de tudo para mostrar que o aborto é uma coisa que beira a virtude. Atacou minha fé, criou falsidades emocionais, apelou a clichês diversos, etc. Nada de novo.

Infelizmente para ela, por aqui estas táticas são bem conhecidas. Talvez este método de Sybylla funcione na sala de aula, e lamento muito por seus alunos. Aqui, porém, ela vai conseguir nada. 

O novo esperneio de Sybylla veio em forma de dois comentários. O primeiro é este:

"Sem comentários pra tanta bobagem.
Sua opinião, ótimo.
Minha opinião não muda por causa dessa postagem. Você pode dizer o que quiser, distorcer o que eu disse e camuflar a verdade. Meia dúzia de células não valem a vida de uma mulher.
Mas já que minha cabecinha é pequena demais e você foi absolutamente ignorante nas suas colocações, eu nem vou comentar o tamanho de impropérios que você postou acima."

A professora é daquelas que diz "sem comentários" e já vai comentando. Eu sempre gosto de falar que se uma coisa é "bobagem" deve ser moleza rebatê-la, não é mesmo? A professorinha, pelo jeito, parece que gosta apenas de falar "Bobagem!" e nada mais. Espero que ela faça melhor com seus alunos, mas não apostaria minhas fichas nisto, pois certos hábitos são difíceis de serem mudados.

Sybylla faria bem melhor se explicasse onde foi que eu distorci sua mensagem. Onde foi que ela escreveu A e eu disse que tinha sido B? A professora, aliás, parece ter dificuldade em separar opinião e verdade, ela se agarra à sua opinião e acha mesmo que ela passou a ser a verdade. Coitada... E é por isto que ela continua escrevendo tantas besteiras até mesmo em uma curtíssima mensagem.

"Meia dúzia de células não valem a vida de uma mulher"??? É esta uma das verdades da professora? Então quantas células valem a vida de alguém, Sybylla? Uma dúzia? Duas? Mas quem é que está contando, não é mesmo? Afinal qual é o critério para que um inocente não possa ser morto, Sybylla? O mínimo que ela deveria fazer era explicar melhor o que vai em sua cabecinha... Qual é, afinal, o método Sybylla para permitir que alguém viva? Quantas células temos que ter? Qual a raça? Olhos azuis ou castanhos? Pode ter algum defeito? E cabelo enrolado? Vale Síndrome de Down? 

O que está claro a qualquer um que seja honesto é que a posição abortista é insustentável; tão insustentável que uma abortista como Sybylla tem que chegar ao ponto de ficar contando células para decidir quem pode ou não morrer.

Não satisfeita com o comentário anterior, a professora resolveu enviar outro:
"Sou ateia, não tenho religiões, Jesus para mim é uma pessoa que realizou grandes obras, mas não é meu salvador."
Não compreendi o porquê deste comentário. Desnecessário Sybylla se dizer atéia ou sem religião, pois quem defende o aborto, seja quem for, até mesmo padres ou gente que vai à Missa todo dia, mostra por suas atitudes seu completo afastamento de Deus.

Mas há esperanças! Imagino que seja o subconsciente, mas o fato é que Sybylla, ao invés de escrever que "Jesus para mim foi...", escreveu "Jesus para mim É ...". Ou seja, o Senhor Jesus, para Sybylla, está presente! 

A manipulação abortista dos números do aborto no Brasil

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Que os abortistas mentem, só não sabe quem passou o último meio século em algum outro planeta. Só mesmo quem chegou ontem de Marte é que acredita que abortistas e ongueiros variados estão mesmo preocupados com a saúde das mulheres. A utilização da mentira como método é coisa já tão arraigada no movimento abortista que eles nem mesmo mais importam-se em mostrar números que sejam minimamente verificáveis. 

Se há coisa que deixa um abortista salivando é o número anual de mortes maternas. Trata-se de um verdadeiro fetiche abortista ficar divulgando que milhares de mulheres brasileiras morrem anualmente devido a abortos ilegais. Na verdade, não é apenas um fetiche macabro, é coisa de caso pensado, pois esta utilização de dados falsos já deu resultado em outras paragens, como revelou o Dr. Bernard Nathanson. A população dos EUA, de Portugal, Espanha e outros países já foram vítimas exatamente da mesma propaganda enganadora e o resultado foi sempre o mesmo: a matança desenfreada de bebês ainda no ventre de suas mães.

Em passado recente, a farsa preferida dos abortistas era referente ao número de abortos anuais. Os números já divulgados pela grande mídia já foram os mais diversos, de 1 a 4 milhões anuais, sendo que este último valor era "estimado" na década de 80, quando a população brasileira era muito menor que a atual.

Estes números abortistas, esta ficção criada nas centrais de desinformação abortistas, podem ser vistos em uma postagem antiga aqui deste blog -- "Veja e o aborto: números fictícios".

O fato novo é que os abortistas andam precisando de algum dado de peso para chocar a população brasileira. Como o mentiroso número de 1 milhão de abortos anuais já pegou na imprensa e mesmo assim o aborto ainda não foi liberado, há a necessidade de arrumar alguma coisa chocante para flexibilizar a opinião pública. Vem daí que os abortistas resolveram partir para o milagre macabro da multiplicação das mortes maternas.

Sabe-se lá o motivo, mas atualmente os abortistas tupiniquins resolveram elevar o número de mortes maternas devidas a abortos para 200.000 anuais. O número impressiona mesmo, pois seriam por volta de 540 mulheres mortas a cada dia, por abortos ilegais. Tomando-se como base o fictício número de 1 milhão de abortos ilegais, um em cada cinco abortos resultaria na morte da mãe junto com a do bebê ou bebês em seu ventre, mas estas últimas mortes não são muito do agrado dos abortistas. 

A incompetência dos aborteiros nacionais virou caso de repercussão internacional! A ONU, esta entidade totalmente isenta e que procura sempre o bem geral do planeta (??!!), atuando no papel bem ensaiado que lhe cabe nesta comédia, resolveu entrar na parada e cobrar uma solução do governo brasileiro.

Mas de onde vem essas 200.000 mulheres mortas? Ninguém sabe... Assim como ninguém sabe onde são feitos 1 milhão de abortos anuais. É uma mentira, uma ficção, uma enganação pura e simples, cuja finalidade única é servir à causa abortista da liberação total de um crime hediondo. Só que este número foi tão exagerado, tão absurdo que até mesmo ultrapassa os números fictícios de entidades abortistas internacionais, como a Planned Parenthood, que há alguns anos estimou em 70.000 o número anual de mortes maternas devidas a aborto em todo o mundo.

Ou seja, nem é o caso de a mentira divulgada pelo governo brasileiro ter pernas curtas; é caso de ela sequer ter algo para se locomover. A grande ironia é que quem deixa perneta a mentira abortista do governo petista são os próprios dados do DATASUS.

Os dados atualmente disponíveis na página do DATASUS indicam que a média anual está em 11 mortes decorrentes de tentativas de aborto. A tabela abaixo relaciona as mortes maternas relacionadas a abortos e o item O07 é exatamente o que indica o dado que, de 1996 a 2009, tivemos um total de 151 mortes devido a abortos ilegais.


Ou seja, o mínimo que o governo Dilma, assim como o de seu antecessor Lula, deveria fazer seria o pessoal da Secretaria de Mulheres combinar a mentira com o pessoal do DATASUS.

Mas deixemos um pouco a mentira governista/petista de lado e imaginemos que o aborto ilegal é mesmo um problema de Saúde Pública, exatamente como querem nos empurrar goela abaixo. Quem imaginou esta tática de flexibilizar a opinião da população através da criação de um dantesco quadro de mulheres morrendo às centenas diariamente na mão de aborteiros ou mesmo por suas próprias mãos, o fez porque contava com a boa índole das pessoas em geral, que seriam sensíveis a tão horrível imagem. Claro que eles também fazem questão de esconder que a cada aborto "bem feito" uma ser humano é cruelmente eliminado, mas isto é outra história...

A questão é que a ministra Eleonora Menicucci declarou o seguinte recentemente quando confrontada com seu abortismo:

"Minha luta é pelos direitos reprodutivos e sexuais das mulheres e a minha luta para que nenhuma mulher neste país morra por morte materna só me fortalece"

Se a ministra quer mesmo ser coerente com sua luta para que nenhuma mulher morra durante a gravidez, o que não lhe falta é trabalho. Ainda utilizando os dados do DATASUS, eis uma outra tabela:


Nesta tabela estão relacionadas todas as causas de óbitos maternos, ordenada decrescentemente. Há de tudo um pouco... Mulheres que morrem devido a hemorragias, infecções, embolias, eclampsia, hipertensão gestacional, etc. Há causas que são claramente relacionadas à falta de condições hospitalares, à incompetência do pessoal de área, à falta de um pré-natal de qualidade, etc. Muitas mortes poderiam ser evitadas com uma coisa que vem faltando há muito em nossos governantes: vontade.

Curiosamente a ministra, a mesma que diz que é "sua" a luta para que o óbito materno seja varrido de nosso país, resolveu atacar o problema (e com armas erradas!) começando pelo item que ocupa a 29a. posição no ranking de causas de mortes maternas. Que esquisito, não? A mim parece que ela ou tem uma dificuldade tremenda de entender o que seja prioritário para salvar mulheres ou que ela e seu governo tem uma agenda própria e que não está nem aí para a morte de mulheres.

Ou seja, a escolha é simples: trata-se de incompetência e despreparo ou simples desfaçatez. Divulgar que 200.000 mulheres morrem anualmente devido a abortos ilegais serve bem a um propósito, mas não ajuda em nada às milhares de mães que morrem por motivos que poderiam ser evitados se o governo fizesse sua parte e realmente cuidasse da saúde da população necessitada ao invés de ficar querendo chamar de problema de Saúde Pública a morte de inocentes.

quarta-feira, fevereiro 15, 2012

Eliane Catanhêde precisa checar seus dados sobre aborto

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A jornalista Eliane Cantanhêde, da Folha de São Paulo, precisa urgentemente checar seus dados. Hoje, em sua coluna no site da Folha de São Paulo, ela escreveu o seguinte:
"No caso do aborto, Dilma fica na posição do "se correr o bicho pega, se ficar o bicho come". Como mulher, ela precisa avançar na discussão sobre o aborto legal, baseada numa questão de saúde e humanitária --já que milhares de mulheres morrem por abortos clandestinos. Como presidente, ela não pode virar as costas à forte bancada evangélica e principalmente à parcela religiosa da sociedade, que não é nada desprezível."
Como a colunista estava falando de Dilma e de Brasil, imagina-se que ela esteja limitando seus números ao nosso país. Da mesma forma, é de se imaginar, como é comum, que a conta seja o número de abortos anuais. Pois bem, a parte em negrito, as tais milhares de mortes decorrentes de abortos clandestinos, são uma ficção presente na imprensa brasileira e Eliane Cantanhêde só ajudou a mentira se sustenar um pouco mais. 

O caso, porém, é que os números do próprio governo desmentem o que foi divulgado pela jornalista. 

Conforme já foi mostrado aqui em texto anterior, o número de mortes constantes no DATASUS é muito inferior ao que a jornalista divulgou. O que podemos ver de 1996 a 2007 é o que segue na tabela abaixo:



De 1996 a 2007, a média é de 10 mortes maternas anuais. Milhares? Nem perto disto...

Mas quem gosta de ficar fazendo contas macabras são os abortistas. Aos pró-vida, que são o lado da história que prefere preservar tanto a vida da mãe quanto a do bebê, uma morte é sempre um drama e que poderia ser evitada. Aos abortistas, os números de mortes maternas servem de "argumentação" para venderem mais fácil a furada tese de que o aborto é apenas um problema de Saúde Pública. E é exatamente por isto que, para eles, no melhor estilo do PT-quando-era-oposição, quanto pior, melhor.

Típico dos abortistas, também, é simplesmente ignorar que a cada aborto "bem feito" o que é eliminado é uma vida humana. Eis um dado que Eliane Cantanhêde esquece de fornecer... E este sim, com certeza, ultrapassa dezenas de milhares.

Helio Schwartsman e seu novo paradigma abortista

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O articulista Helio Schwartsman está carente. Sim, carente de atenção. Como outros articulistas que infestam a imprensa brasileira (André Petry, Arnaldo Jabor, Gilberto Dimenstein e outros), gosta da polêmica fácil, característica dos superficiais e mal-intencionados com agenda própria. Sob a casca de inelectualidade que gostam de afetar o que vemos, na verdade, é o mais puro despreparo.

A polêmica fácil da vez é, claro, o aborto. Como sempre que o assunto aparece, não faltam os jabores, petrys e dimensteins para desviar o assunto para seu alvo predileto: a Igreja. Não são os únicos, claro, pois sempre que surge a questão do aborto, o que mais se lê por aí é a patota de sempre gritando "O Estado é laico!", ou "A questão não é religiosa!", ou ainda coisas piores do tipo "Católicos não devem opinar!". Claro que existem aqueles que apenas repetem os chavões de sempre quando desejam afastar qualquer coisa que seja parecida com um debate, bastando, para isto, segundo seu distorcido e desinformado pensamento, puxar da cartola o equivalente a água benta em vampiros: "E os casos de pedofilia?", "E a Inquisição?", etc.

Mas não Schwartsman. Ele não é do tipo que quer tornar católicos cidadãos de segunda classe no Brasil, pois isto deve ser fichinha para ele. Ele é mais chegado a, como um Dimenstein, trazer argumentos "irrefutáveis" contra o aborto. Dimenstein, aliás, foi dos poucos na imprensa com disposição para defender o governador Sergio Cabral filho quando este disse que a liberação do aborto poderia ajudar a resolver o problema da criminalidade. Faz sentido... A Dimenstein, superficial como só ele consegue ser, um político pífio e espertalhão como o governador do RJ cabe bem como seu ídolo.

Voltando a Schwartsman... Em um recente artigo, ele começa chamando de bálsamo a clareza da posição da ministra Eleonora Menicucci sobre o aborto. Para ele isto é ótimo, pois é um baita contraste em relação ao que aconteceu na última eleição, em que, segundo ele, os candidatos posaram como coroinhas. Em seguida ele declara dará contribuição ao debate por ter sido instigado a isto pela própria ministra aborteira/abortista. 

Só acredita que abortistas querem debater o assunto quem acredita em Coelho da Páscoa, Homem do Saco, Loura do Banheiro e coisas similares. Estou para ver um abortista que queira realmente debater algo, pois o que desejam é apenas impor suas distorções ao resto da população e nada mais.

Mas partindo do mandamento da aborteira, a quem ele já admira -- surpresa! --, Schwartsman em seu artigozinho explicita seu "argumento":
"O argumento central dos antiabortistas é o de que a vida tem início na concepção e deve desde então ser protegida. Para essa posição tornar-se coerente, é necessário introduzir um dogma de fé: o homem é composto de corpo e alma."
Como outras questões que envolvem a Igreja, Helio Schwartsman vai com tanta sede ao pote que o derruba e fica sem o conteúdo que lhe é tão precioso. O articulista comete um erro que é bem comum: julgar as coisas pelo o que imagina que elas sejam, sem dados que sustentem sua imaginação. Quanto o assunto passa pela Igreja, é este um dos erros mais comuns atualmente. Não à tôa, o saudoso bispo Fulton J. Sheen dizia que:
“There are not one hundred people in the United States who hate The Catholic Church, but there are millions who hate what they wrongly perceive the Catholic Church to be.” 
["Não há uma centena de pessoas nos EUA que odeia a Igreja Católica, mas há milhões que odeiam o que eles erroneamente acham que seja a Igreja Católica."]
Um erro destes, porém, cometido por uma pessoa que escreve para um jornal, mais parece má-fé pura e simples, pois o que não faltam atualmente são formas de buscar a verdade e se informar. Helio Schwartsman e tantos outros, porém, preferem o que é mais fácil, que é apostar na demonização da parte contrária.

Pelo "argumento" do colunista, um ateu jamais poderia ser pró-vida. E não é que a realidade nega isto? Existem até mesmo grupos de ateus com sites afirmando suas posições pró-vida (http://www.godlessprolifers.org/). Mas isto é só a cereja do bolo que vai na cara do articulista, pois sua tentativa de argumentar não se sustenta sequer dois segundos no ar, já que ela tenta desviar a questão de seu prumo.

A vida, e isto é dito pela própria ciência, inicia sim na concepção. Isto independe de qualquer opção religiosa ou mesmo da ausência de opção. Quando o espermatozóide fecunda o óvulo, o que há ali é já uma vida humana. Minha fé apenas me leva a saber que há algo mais que apenas matéria naquele momento, o que não acontece com um ateu pró-vida, que não consegue, devido à sua falta de fé, enxergar além da matéria, mas consegue compreender que o que ali está é humano já. 

Helio Schwartsman, acha que ali não há nada humano. Para ele o que há após a concepção deve ser o indefinível, o indizível, o nada. Ele consegue não enxergar aquilo que até mesmo alguns ateus mais evoluídos conseguem: que há vida humana após a concepção. O que lhe restou afinal? Negar a humanidade do feto? Baseado em que, apenas no seu "argumento" de que a alma não existe? Mas e a posição pró-vida de um ateu, que é baseada em evidências científicas exclusivamente sobre a matéria? Que teria o articulista a dizer?

A verdade é que, para usar um termo bem católico como forma de homenagear Helio Schwartsman, ele colocou-se no limbo quando o assuto é aborto. Ao tentar deixar a discussão toda para a infusão da alma, o colunista enfiou um balaço no próprio pé. Sua posição não é suportada por ninguém, nem por católicos, nem por ateus pró-vida, nem mesmo por cientistas. Aliás, a posição de Schwartsman é tão peculiar, tão inovadora, tão criadora de um novo paradigma na discussão sobre o aborto, que ele vai na contramão do que muitos abortistas admitem.

A conhecida feminista Camille Paglia, em um momento de franqueza extrema, foi bem sincera ao dizer que
"Por isso eu sempre admiti francamente que o aborto é um assassinato, o extermínio dos fracos pelos mais fortes. Os liberais [N. do T.: seria o equivalente aos esquerdistas brasileiros], na maior parte das vezes furtaram-se de enfrentar as conseqüências éticas de seu apoio ao aborto, que causa a aniquilação de indivíduos concretos e não apenas de pedaços de tecido."
Até mesmo gente que ganha a vida jogando seres humanos no lixo hospitalar admite o que Helio Schwartsman em sua superficialidade dogmática teima em contrariar. Em texto já publicado aqui no blog -- "A enganação feminista e a realidade do aborto" --, aborteiros admitem que o que fazem é o que os pró-vidas sempre disseram que é o aborto: o assassinato de um ser humano.

Outra conhecida feminista, a inglesa Antonia Senior, foi bem franca ao declarar ('Feminista abortista afirma: "Devemos estar preparadas a matar pela causa"'):
"O que está bastante claro para mim, na ausência de uma objetiva definição, é que um feto é uma vida, seja por qualquer medição subjetiva. Minha filha foi formada na concepção, e toda aquela mal compreendida alquimia, o acidental encontro de um espermatozóide com um determino óvulo, tornou-se minha querida filha, tendo sua personalidade já impressa naquele momento. Ela é ela mesma de forma única -- formada em meu útero, não pela minha criação."
A questão de se após a concepção já existe ou não um ser humano, hoje em dia, nem mesmo é mais uma questão. Só Helio Schwartsman parece não saber disto... 

Até mesmo feministas/abortistas velhas-de-guerra sabem que o caminho é arrumar subterfúgios para forçar as pessoas a esquecerem da humanidade do embrião. A ciência já afirma esta humanidade de maneira tão peremptória que os abortistas tornaram-se mestres em desviar desta verdade. Daí vem as tentativas não de negar a humanidade do embrião, mas de negar-lhe o status de pessoa. Vem também daí tentativas de dar um valor maior à vida da mãe do que à vida de seu filho. E assim seguem desviando do ponto principal, que é exatamente a humanidade do embrião, mas ninguém chega à sofisticação de um Schwartsman, que colocou-se em uma posição ímpar sobre a questão. 

Ninguém ainda teve a coragem de, como ele, atingir um nível de ridículo de tal magnitude para defender o indefensável. Quando até abortistas e aborteiros não descem tanto assim, é sinal que a desonestidade atingiu o topo.