Eleonora Menicucci |
Quando D. Bergonzini veio corajosamente a público posicionar-se contra a eleição de Dilma por causa de seu abortismo descarado, irmãos seus no episcopado, tais como D. Demetrio Valentini e D. Eccel, pularam nas tamancas e gritaram.
D. Demetrio declarou a um jornal de Guarulhos que a CNBB Regional Sul I havia sido "instrumentalizada politicamente com a conivência de alguns bispos". Já D. Eccel à época da eleição denunciou as "calúnias" divulgadas contra Dilma.
Que Dilma é abortista, coisa que está até mesmo gravada em vídeo, é coisa que só alguém com uma agenda outra que não a da Santa Igreja tenta negar. É forçoso dizer que quem o faz só deseja confundir, nada mais. No dia seguinte à eleição de Dilma para a presidência, foi publicado no Diário Oficial da União um aditivo a um Termo de Cooperação destinado a estudos para despenalizar o aborto no Brasil ("De boateiros e mentirosos"). Fica claro quem, afinal, é que está instrumentalizando o quê, e fica claríssimo como a água mais pura quem é que andou divulgando calúnias.
Mas nem só as declarações de alguns bispos foram ouvidas quando o objetivo era defender Dilma e o PT deles mesmos. Gabriel Chalita, o eterno aprendiz de filósofo (um dia ele consegue...), acusou que os críticos de Dilma tentavam "desconstruí-la com boatos" ("Tiririca é um palhaço. E qual é a tua desculpa, Gabriel Chalita?"). Certo... "Boatos" gravados em vídeo, Chalita? Ora...
Chalita disse que "Dilma nunca disse ser a favor do aborto". Na verdade, ela disse que "Não haver descriminalização do aborto, no Brasil, é um absurdo!". Pois é... Mais uma vez a realidade atropela Chalita.
Mas o fato é que o estrago da obra de D. Demetrio, D. Eccel e Gabriel Chalita, entre outros, não parou com a eleição da petista. Como o compromisso do PT com o abortismo é coisa de longa data, estando mesmo no seu DNA, como está no de todo partido de esquerda, Dilma continua dando mostras que, para ela, é mesmo absurdo que o aborto não seja descriminalizado no Brasil. Só não vê quem não quer...
A nova ministra indicada por Dilma para a Secretaria de Políticas para as Mulheres é Eleonora Menicucci, conhecida militante pró-aborto. Ela já disse a que veio quando o assunto é aborto:
"Minha luta pelos direitos reprodutivos e sexuais das mulheres e a minha luta para que nenhuma mulher neste país morra por morte materna só me fortalece"
"Direitos reprodutivos e sexuais" é um dos eufemismos prediletos para aborto... Como se pode ver, para a morte de milhares de não-nascidos ela não dá importância alguma, como é característico de abortistas. Não é à tôa que uma das obras do abortismo é exatamente tentar desumanizar o fruto da concepção, para, desta forma, tornar mais palatável sua agenda junto à população.
Seria ótimo saber o que D. Demetrio, D. Eccel e Chalita, entre outros, acham de mais esta indicação de Dilma. Onde a "instrumentalização"? Onde estão as "calúnias"? Onde os "boatos"? Talvez eles devessem gastar um tempinho tentando responder como uma pessoa que não é abortista coloca uma militante pró-aborto em um cargo de tal envergadura.
Ou será que eles só vão se movimentar quando finalmente sua musa resolver trocar o nome da Secretaria de Políticas para as Mulheres para o que ela realmente é, Secretaria para Promoção do Aborto?
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