Que os abortistas mentem, só não sabe quem passou o último meio século em algum outro planeta. Só mesmo quem chegou ontem de Marte é que acredita que abortistas e ongueiros variados estão mesmo preocupados com a saúde das mulheres. A utilização da mentira como método é coisa já tão arraigada no movimento abortista que eles nem mesmo mais importam-se em mostrar números que sejam minimamente verificáveis.
Se há coisa que deixa um abortista salivando é o número anual de mortes maternas. Trata-se de um verdadeiro fetiche abortista ficar divulgando que milhares de mulheres brasileiras morrem anualmente devido a abortos ilegais. Na verdade, não é apenas um fetiche macabro, é coisa de caso pensado, pois esta utilização de dados falsos já deu resultado em outras paragens, como revelou o Dr. Bernard Nathanson. A população dos EUA, de Portugal, Espanha e outros países já foram vítimas exatamente da mesma propaganda enganadora e o resultado foi sempre o mesmo: a matança desenfreada de bebês ainda no ventre de suas mães.
Em passado recente, a farsa preferida dos abortistas era referente ao número de abortos anuais. Os números já divulgados pela grande mídia já foram os mais diversos, de 1 a 4 milhões anuais, sendo que este último valor era "estimado" na década de 80, quando a população brasileira era muito menor que a atual.
Estes números abortistas, esta ficção criada nas centrais de desinformação abortistas, podem ser vistos em uma postagem antiga aqui deste blog -- "Veja e o aborto: números fictícios".
O fato novo é que os abortistas andam precisando de algum dado de peso para chocar a população brasileira. Como o mentiroso número de 1 milhão de abortos anuais já pegou na imprensa e mesmo assim o aborto ainda não foi liberado, há a necessidade de arrumar alguma coisa chocante para flexibilizar a opinião pública. Vem daí que os abortistas resolveram partir para o milagre macabro da multiplicação das mortes maternas.
Sabe-se lá o motivo, mas atualmente os abortistas tupiniquins resolveram elevar o número de mortes maternas devidas a abortos para 200.000 anuais. O número impressiona mesmo, pois seriam por volta de 540 mulheres mortas a cada dia, por abortos ilegais. Tomando-se como base o fictício número de 1 milhão de abortos ilegais, um em cada cinco abortos resultaria na morte da mãe junto com a do bebê ou bebês em seu ventre, mas estas últimas mortes não são muito do agrado dos abortistas.
A incompetência dos aborteiros nacionais virou caso de repercussão internacional! A ONU, esta entidade totalmente isenta e que procura sempre o bem geral do planeta (??!!), atuando no papel bem ensaiado que lhe cabe nesta comédia, resolveu entrar na parada e cobrar uma solução do governo brasileiro.
Mas de onde vem essas 200.000 mulheres mortas? Ninguém sabe... Assim como ninguém sabe onde são feitos 1 milhão de abortos anuais. É uma mentira, uma ficção, uma enganação pura e simples, cuja finalidade única é servir à causa abortista da liberação total de um crime hediondo. Só que este número foi tão exagerado, tão absurdo que até mesmo ultrapassa os números fictícios de entidades abortistas internacionais, como a Planned Parenthood, que há alguns anos estimou em 70.000 o número anual de mortes maternas devidas a aborto em todo o mundo.
Ou seja, nem é o caso de a mentira divulgada pelo governo brasileiro ter pernas curtas; é caso de ela sequer ter algo para se locomover. A grande ironia é que quem deixa perneta a mentira abortista do governo petista são os próprios dados do DATASUS.
Os dados atualmente disponíveis na página do DATASUS indicam que a média anual está em 11 mortes decorrentes de tentativas de aborto. A tabela abaixo relaciona as mortes maternas relacionadas a abortos e o item O07 é exatamente o que indica o dado que, de 1996 a 2009, tivemos um total de 151 mortes devido a abortos ilegais.
Ou seja, o mínimo que o governo Dilma, assim como o de seu antecessor Lula, deveria fazer seria o pessoal da Secretaria de Mulheres combinar a mentira com o pessoal do DATASUS.
Mas deixemos um pouco a mentira governista/petista de lado e imaginemos que o aborto ilegal é mesmo um problema de Saúde Pública, exatamente como querem nos empurrar goela abaixo. Quem imaginou esta tática de flexibilizar a opinião da população através da criação de um dantesco quadro de mulheres morrendo às centenas diariamente na mão de aborteiros ou mesmo por suas próprias mãos, o fez porque contava com a boa índole das pessoas em geral, que seriam sensíveis a tão horrível imagem. Claro que eles também fazem questão de esconder que a cada aborto "bem feito" uma ser humano é cruelmente eliminado, mas isto é outra história...
A questão é que a ministra Eleonora Menicucci declarou o seguinte recentemente quando confrontada com seu abortismo:
"Minha luta é pelos direitos reprodutivos e sexuais das mulheres e a minha luta para que nenhuma mulher neste país morra por morte materna só me fortalece"
Se a ministra quer mesmo ser coerente com sua luta para que nenhuma mulher morra durante a gravidez, o que não lhe falta é trabalho. Ainda utilizando os dados do DATASUS, eis uma outra tabela:
Nesta tabela estão relacionadas todas as causas de óbitos maternos, ordenada decrescentemente. Há de tudo um pouco... Mulheres que morrem devido a hemorragias, infecções, embolias, eclampsia, hipertensão gestacional, etc. Há causas que são claramente relacionadas à falta de condições hospitalares, à incompetência do pessoal de área, à falta de um pré-natal de qualidade, etc. Muitas mortes poderiam ser evitadas com uma coisa que vem faltando há muito em nossos governantes: vontade.
Curiosamente a ministra, a mesma que diz que é "sua" a luta para que o óbito materno seja varrido de nosso país, resolveu atacar o problema (e com armas erradas!) começando pelo item que ocupa a 29a. posição no ranking de causas de mortes maternas. Que esquisito, não? A mim parece que ela ou tem uma dificuldade tremenda de entender o que seja prioritário para salvar mulheres ou que ela e seu governo tem uma agenda própria e que não está nem aí para a morte de mulheres.
Ou seja, a escolha é simples: trata-se de incompetência e despreparo ou simples desfaçatez. Divulgar que 200.000 mulheres morrem anualmente devido a abortos ilegais serve bem a um propósito, mas não ajuda em nada às milhares de mães que morrem por motivos que poderiam ser evitados se o governo fizesse sua parte e realmente cuidasse da saúde da população necessitada ao invés de ficar querendo chamar de problema de Saúde Pública a morte de inocentes.
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