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sábado, dezembro 14, 2013

"Gimme Shelter" - Mais um filme pró-vida para os críticos odiarem

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"Gimme Shelter" é um novo filme com temática pró-vida que chegará aos cinemas norte-americanos em 24 de janeiro de 2014. Baseado em fatos reais, traz a história de uma jovem de 16 anos que se torna sem-teto após abandonar sua casa devido à péssima relação que tinha com sua abusiva e viciada mãe. Vivendo nas ruas, onde engravida, e vendo-se sem alternativas, a jovem procura abrigo com seu pai que sempre esteve ausente de sua vida. Este, um bem sucedido financista, a pressiona a fazer um aborto. A menina chega a ir até à clínica, mas foge.

Após colocar sua vida e a vida de seu bebê em perigo, ela tem um encontro com o capelão do hospital onde estava internada e este a encaminha para um abrigo onde adolescentes grávidas e sem teto são acolhidas. No trailler abaixo, dá para se ter uma idéia da mensagem forte que este filme nos passa.

Mas a história não é apenas a generalização de uma realidade por nós já conhecida, ela é baseada em fatos reais. O abrigo para jovens sem-teto e grávidas no qual se baseia o filme, foi fundado por Kathy DiFiore, que em 1981 sentiu que em sua vida, apesar do sucesso profissional como executiva em Wall Street, ainda havia um grande vazio espiritual. Kathy sentiu-se inspirada a fazer algo mais concreto pelo próximo ao se aprofundar mais na vida de São Francisco de Assis e resolveu acolher uma adolescente grávida e sem-teto em sua própria casa. Foi o começo de tudo e então ela soube que esta era sua missão.

Em 1984, porém, Kathy foi multada pelo estado de New Jersey por ser responsável por uma entidade sem a documentação adequada.  Ela argumentou com o governador que apenas utilizava sua casa como abrigo para as jovens necessitadas, mas isto não bastou e a multa deveria ser paga. É a própria Kathy DiFiore que explica como a questão foi resolvida:
"Durante minhas preces matinais, eu ouvi uma voz que me dizia 'Entre em contato com Madre Teresa de Calcutá'. E foi o que fiz. Eu conhecia alguém que trabalhava em uma de suas obras de caridade e ele me colocou em contato com ela. Ela então disse que iria me ajudar. Um dia ela encontrou-se com o governador e o convenceu para que eu conseguisse levar minha missão à frente."
Kathy DiFiore e Madre Teresa

No anos seguintes o projeto de Kathy cresceu e tornou-se o Several Sources Shelters, uma rede de cinco abrigos em New Jersey nos quais já foram salvas milhares de vidas de bebês que corriam risco de serem abortados e também suas mães foram ajudadas a passar por este momento de crise dando-lhes o necessário apoio, educação e aconselhamento para a nova realidade de suas vidas.

Não dá para saber ainda se este filme chegará ao Brasil, mas é de imaginar que se depender de certos críticos de cinema isto não vá mesmo acontecer. De qualquer modo, um filme como "Gimme Shelter" e o tocante exemplo de Kathy DiFiore mostra que o que muitos chamam de "escolha" é na verdade, na maioria das vezes, uma mulher que se vê pressionada por pessoas ou circunstâncias a tomar uma atitude que a marcará por toda a vida e da qual poderá ser tão vítima quanto seu filho abortado.




segunda-feira, dezembro 09, 2013

Mandela, um ídolo para chamar de seu

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"Eis o que diz o Senhor: Maldito o homem que confia
em outro homem, que da carne faz o seu apoio e
cujo coração vive distante do Senhor!" (Jer 17, 5)

Se há coisa que pudemos ver nos últimos dias é que a idolatria vai muito bem, obrigado. O falecido líder sul-africano junta-se a outros ícones do mundo moderno e toda uma mitologia sobre suas ações foi criada para elevar-lhe a este posto. Mas parece que Mandela, por causa da cor de sua pele, ganha aura que vai mesmo além do que poderíamos imaginar.

Comunista ferrenho, do tipo que elogia Cuba por seus amplos direitos humanos, Mandela mereceu louvores de gente que nada tem a ver com suas escolhas políticas. Talvez com quem nos abraçamos e sorrimos não diga tanto sobre quem somos e Mandela seria a prova disto, já que ele pode ser visto neste gesto com o Papa João Paulo II ou com a Princesa Diana, e também com Mugabe, Fidel Castro, Kadafi, Arafat, etc. Se Mandela era esta metamorfose ambulante, por que então muitos agora só querem enxergar seu "lado bom"?

Se Stalin apagava seus desafetos das fotos oficiais, hoje em dia, diante desta impossibilidade, em que até uma twittada em momento irascível ficará guardada para todo o sempre, muitos querem que acreditemos que as ações de uma pessoa não dizem mais nada sobre ela. E aí o terrorismo de Mandela vai sendo varrido para debaixo do tapete, a mesma coisa com seu abortismo escancarado, com sua conivência e aproveitamento de empresas comercializadoras de diamante e toda a rede trabalho escravo e assassinatos que isto traz, sua inépcia e despreparo como governante, etc. E a quem tropeça no calombo que toda aquela sujeira acumulou, muitos vêm dizer que a crítica é direcionada à cor de sua pele.

Mesmo? Pois Mandela poderia ser até mesmo verde que seu impenitente terrorismo não traria novamente à vida as pessoas mortas em atentados. Não traria novamente à vida os milhões de não-nascidos que foram mortos por causa de uma das legislações abortistas mais liberais em todo o mundo. Não traria novamente à vida ou sequer daria dignidade às pessoas que as perderam por causa dos diamantes de sangue cujo comércio ele defendeu. 

A cor de Mandela importa nada perto de suas escolhas. Escolhas não têm cor, têm conseqüências. Humanos que somos, todos cometemos erros, uns maiores, outros menores. E mesmo os maiores erros, mesmo aquele pelos quais sofreremos as conseqüências até o resto de nossas vidas, um sincero pedido de perdão tem o poder de nos recolocar no caminho correto e também dar o exemplo aos irmãos, o que é fundamental para uma figura pública que tenha consciência de seu papel.

Mandela não fez nada disto... Terrorista na juventude, ele não pediu perdão por seus atos. É mais ou menos como a presidente Dilma... E chega a ser engraçado ver gente que não hesitaria em chamar a presidente de terrorista e que se mostra cheia de dedos no caso de Mandela.

Mandela foi um baita abortista, e mesmo assim muitos querem -- até no meio pró-vida! -- que este fato seja esquecido e que as mortes cruéis de inocentes e frágeis seres humanos não sejam sequer uma nota de pé de página na hagiografia do mais novo santo moderno.

Mandela defendeu o comércio de diamantes, dizendo-se contrário a um filme que expôs um pouco do que acontece na África em relação a isto. Já as mortes, a escravidão, os estupros, nada disto é lembrado como conseqüência de tais escolhas, pois, afinal, nenhuma mancha deve ser lembrada em sua biografia.

Se trabalhar alguns anos como torneiro mecânico e perder um dedo ou ser dona de uma lojinha de R$ 1,99 não qualifica ninguém para ser presidente de uma nação, tampouco passar 27 anos em uma cadeia pelo crime de terrorismo o faz. Resultado: a África do Sul, ainda hoje dominada pelo partido de Mandela e seguindo na estrada que ele pavimentou, está mergulhada em desemprego, em violência, em corrupção, com uma economia em frangalhos, etc. Lá a probabilidade de uma mulher ser estuprada é maior do que ela terminar o 2o. grau. Mas, claro, depois da soltura de Mandela a África do Sul ganhou um salvo-conduto da mídia mundial, pois mostrar seus problemas poderia respingar na figura do estimado líder. E então ficamos com a África do Sul da Copa do Mundo e do filme "Invictus".

A morte de Mandela deixou claro que a maioria gosta mesmo é de ter um ídolo para chamar de seu. E quando alguns mostram que os ídolos são apenas defeituosas criações humanas, a queda para muitos parece estar além do suportável, e daí vem as acusações, as agressões, o histerismo, coisa típica de quem vê um ídolo desmanchar-se diante de seus olhos.

Mandela teve pontos positivos? Claro que sim! Evitar um banho de sangue quando da época de sua libertação foi o maior deles. Ponto para ele! Mas mesmo isto não apaga o que ele fez e os métodos que utilizou, coisas das quais ele não mostrou arrependimento. Ninguém deve ser protegido de sua própria biografia... Será que não aprendemos nada com os péssimos exemplos recentes de Caetano, Gilberto Gil e Chico Buarque?

A santidade, a verdadeira santidade, dá trabalho, é uma luta diária, uma luta feita de quedas e mais quedas. Mas principalmente é feita de inúmeros e reiterados pedidos de perdão porque nos sabemos humanos e necessitados até mesmo do perdão de nossos semelhantes. E, de mais a mais, até onde eu sei, não utilizar meios ruins para atingir um fim bom vale para mim, para você que está lendo, para o papa e, veja só!, até mesmo para Mandela.

sexta-feira, dezembro 06, 2013

Mandela e o aborto

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 Que ainda em vida Nelson Mandela tenha se tornado uma referência ética, não me surpreende... Não por quem ele fosse, mas por quem dá tais títulos nos dias atuais. Aos "santos" dos dias atuais - gente como Al Gore, Bill Gates, Steven Jobs e outros mais - basta-lhes apenas agradar ao mundo. Mandela sai deste mundo e mesmo antes de sair já constava nos livros de história como um destes "santos".

Sinto discordar da onda de unanimidade que provavelmente varrerá nossa imprensa e principalmente a mídia social, alvo fácil de todo pensamento politicamente correto produzido atualmente.

Mandela e seu partido, African National Congress (ANC), por décadas têm uma relação muito próxima ao Partido Comunista da África do Sul, que, como é corriqueiro entre os esquerdistas, encara o aborto como direito da mulher, sem, claro, fazer qualquer referência à humanidade do nascituro. Eis um trecho do posicionamento deste partido em relação ao assunto:

"The South African Communist Party believes that every woman has the right to control over her own body and thus the right to make independent reproductive decisions. 
In addition, every woman therefore should have the right to choose whether or not she wishes to terminate a pregnancy." 
"[O Partido Comunista da África do Sul acredita que toda mulher tem direito ao controle sobre seu próprio corpo e também direito a tomar decisões independentes sobre sua vida reprodutiva. 
Somado a isto, toda mulher deveria ter o direito a escolher se ou não deseja terminar uma gravidez.]"

Já Mandela, que sempre direcionou politicamente o ANC, deu a seguinte declaração sobre o aborto
"As mulheres têm o direito de decidir o que querem fazer com seus corpos."

Tanto a declaração do Partido Comunista Sul-Africano como as palavras de Nelson Mandela reverberam o discurso do abortismo internacional, que se lixa para os "corpos" dos nascituros, seres humanos como qualquer um de nós. 

Mas Mandela não ficou apenas nas palavras... Após ganhar a histórica eleição na qual foi eleito presidente em 1994, Mandela e seu então ministro da Saúde, Nkosazana Dlamini-Zuma, apresentaram ao parlamento de seu país um projeto de legislação, posteriormente aprovado, que tornou a legislação sul-africana relacionada ao aborto uma das mais liberais do mundo. Adicionado a isto, Mandela, seu partido e coligados tiveram um preponderante papel na confecção da nova constituição sul-africana, por ele assinada em 1996, que deu relevante papel aos "direitos reprodutivos", um conhecido eufemismo para abortos, esterilizações, etc.

Para se ter uma idéia da liberalidade da legislação introduzida por Mandela, até 12 semanas de gestação nem mesmo é necessário um médico para fazer o procedimento, sequer uma enfermeira, bastando para tanto uma simples parteira. Mais um detalhe: o acesso ao aborto é garantido para mulheres de qualquer idade, mesmo menores. Resultado disto? O número de abortos na África do Sul teve um aumento gigantesco enquanto que, bem ao contrário do que previam os abortistas, também o número de mortes maternas teve aumento.

Esta é a obra de Nelson Mandela em relação aos seres humanos mais fragilizados que estão entre nós, os não-nascidos. Suas ações tiveram, tem e terão um efeito desastroso para seu país e para a humanidade em geral. Se muitas mulheres se vêem pressionadas e em momento de desespero e falta de perspectiva recorrem ao aborto, é exatamente esta mulher que deveria ser amparada pela sociedade. E são políticos como Nelson Mandela, que têm os instrumentos para minimizar este drama e escolhem não agir assim, preferindo muito mais o caminho fácil dos tais "direitos reprodutivos" enquanto lavam as mãos pelo sangue derramado dos inocentes, qual um Pilatos do mundo pós-moderno.

Que Nelson Mandela encontre a misericórdia e a proteção do Senhor Deus, a mesma proteção que ele negou aos não-nascidos através de sua atuação política.


quarta-feira, dezembro 04, 2013

E assim vamos indo: golfinhos, baleias, florestas e até rios têm direitos, mas não os nascituros

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Finja que eu sou uma árvore e me salve!
No início de 2012, dois pesquisadores de Ética escandalizaram o mundo ao perguntarem "Por que um bebê deve viver?", assunto que foi abordado aqui no blog ("Pergunta abortista: E por que um bebê deveria viver?"). Em outra postagem ("Cultura da Morte: o infanticídio") podemos ver que a pergunta dos pesquisadores não traz nada tão novo assim em relação ao que já vem acontecendo mundo afora conforme descemos cada vez no poço impulsionados pela Cultura da Morte. 

Bebês prematuros abandonados à morte já não são coisa que abale uma sociedade como a inglesa. Nos EUA, Barack Obama é simplesmente o presidente mais comprometido com o avanço do aborto em seu próprio país e no mundo inteiro que já passou por lá. Aqui no Brasil, com a proteção de certos órgãos oficiais e "missionários", há tribos indígenas que ainda praticam o infanticídio de bebês com alguma deficiência ou até mesmo caso o nascimento tenha sido de gêmeos.

Ou seja, os pesquisadores Alberto Giubilini e Francesca Minerva nada mais fizeram que dizer às claras o que muita gente evita por vários motivos. Eles são apenas a vanguarda do atraso, aqueles que têm a coragem de levantar bem alto o estandarte de uma ética que há muito virou as costas para o que seria aceitável.

Mas como o fundo do poço é uma utopia ao lidarmos com a Cultura da Morte, não é de admirar o que legisladores, pressionados pela radical militância ambiental e defensora dos direitos dos animais, venham aprovando mundo afora. Na Índia, por exemplo, onde o aborto é liberado e devido à preferência cultural por bebês do sexo masculino há já detectado o aborto seletivo de bebês meninas ("A Índia e o generocídio feminino"), recentemente os golfinhos e outros cetáceos obtiveram o status de "pessoa não-humana", o que lhes conferirá direitos específicos. Esta iniciativa veio após protestos contra um parque que promovia shows aquáticos com golfinhos no estado de Kerala.

Como justificar o status de pessoa para golfinhos, orcas e assemelhados e negá-lo para seres humanos ainda não nascidos? É impensável que um golfinho possa fazer uma performance em um show, mas tudo está bem quando um bebê é trucidado ainda no ventre de sua mãe?

Mas há mais... Se os golfinhos são a bola da vez, é porque os grandes primatas (chimpanzés, gorilas, orangotangos, bonobos) já tiveram seu status de pessoa aprovado, não? Pois sim... Foi o que fez o parlamento da Espanha em 2008 ao dar direitos humanos a estes animais, o que impede, por exemplo, que estes animais sejam utilizados em comerciais, filmes, circos, etc. E isto aconteceu no mesmo país onde o aborto vem tendo seus números aumentados ano a ano. Tudo isto, claro, capitaneado pelos esquerdistas que chegaram ao poder e modificaram a legislação.

Mais? Pois não! Na Nova Zelândia o rio Whanganui -- sim: um rio! --, o terceiro maior daquele país, obteve o status de pessoa, tendo seus direitos e interesses protegidos pela lei, tendo apontado até mesmo dois guardiões legais. Que coisa curiosa, não? Ah, sim... O aborto também é legalizado na Nova Zelândia. Faz sentido.

Basta isto? Mas claro que não... Faltava a América Latina dar sua contribuição a esta loucura coletiva mundial, não é mesmo? O Equador, indo mais além, em sua mais recente Constituição deu direitos legais à natureza:
"Art. 71.- La naturaleza o Pacha Mama, donde se reproduce y realiza la vida, tiene derecho a que se respete integralmente su existencia y el mantenimiento y regeneración de sus ciclos vitales, estructura, funciones y procesos evolutivos. Toda persona, comunidad, pueblo o nacionalidad podrá exigir a la autoridad pública el cumplimiento de los derechos de la naturaleza."
Até o momento, o aborto segue ilegal no Equador, mas obviamente que grupos abortistas há anos pressionam sua legalização.

Como o Brasil não poderia ficar de fora, nunca é demais lembrar que aqui é crime inafiançável eliminar ovos de tartaruga marinha enquanto políticos, o Governo e inúmeras ONGs lutam para que o aborto seja liberado, o que deixaria tartarugas não-nascidas protegidas por lei enquanto bebês humanos não-nascidos poderiam ser eliminados livremente.

É curioso que alguns poucos levantem sua voz para mostrar que o rei está nu e deixar à vista de todos o absurdo que animais e até acidentes geográficos tenham mais "direitos" que um seu semelhante, um ser humano ainda não nascido. Milhões morrem porque não há quem lhes defenda e porque há aqueles que até negam sua humanidade para facilitar sua eliminação cruel enquanto se escandalizam ao verem um golfinho fazer uma pirueta ou um chimpanzé participar de um filme. 

segunda-feira, dezembro 02, 2013

Rindo, abortista ensina : "Não podemos trazer à luz uma criança viva"

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O vídeo que vai acima é resultado de uma investigação feita pela equipe da organização Live Action, uma das mais atuantes no meio pró-vida norte-americanos e que vem ao longo dos anos, principalmente através de vídeos-denúncia, mostrando como funciona a indústria do aborto nos E.U.A.

Desta vez, a equipe ligou para uma clínica de abortos da cidade de Albuquerque, New Mexico, fazendo-se passar por uma jovem que procurava aborto estando já em gestação avançada. Note-se a falsidade do pessoal da clínica ao tentar esconder da jovem que seu bebê, já em gestação há 27 semanas, provavelmente não sentiria dor durante o procedimento.

Os abortistas da clínica sabem perfeitamente o que estão fazendo, o que fica claro quando a conselheira, ao ser perguntada se ela se sentia bem com a idéia de que o nascituro poderia sentir dor, diz à jovem que o fato de aplicarem uma injeção para parar o coração do feto é a forma mais humana de se proceder, porque, afinal de contas, eles não podem trazer uma criança viva à luz. E a esta declaração seguem-se risadas... É para se perguntar que tratamento "humano" é este que leva alguém a friamente aplicar uma injeção letal em uma criança inocente, frágil e ainda não nascida.

É esta a indústria do aborto. Seus lucros provém da dor, do desespero, da morte de inocentes. Tudo, claro, em nome de uma autonomia feminina que vai deixando atrás de si um rastro de sangue de milhões de mortos.

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Fonte: Cámara oculta: la abortera, ante un aborto de 6 meses: «No podemos dar a luz un niño vivo [Risas]»

terça-feira, novembro 26, 2013

Aborto não é solução - um vídeo pró-vida de John Elefante

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John Elefante foi vocalista da banda Kansas, banda da qual os mais velhos devem conhecer o sucesso "Play the game tonight", e como produtor foi vencedor de quatro prêmios Grammy. Recentemente, ele lançou um vídeo com uma nova música sua, na qual ele conta a história de como sua filha adotiva, Sami Elefante, veio ao mundo.

É o que pode ser visto no vídeo acima. É uma história que infelizmente não é incomum... A garota de apenas 13 anos se vê grávida e desesperada com sua situação. Por medo, esconde o fato da mãe. Procura o pai da criança, que irresponsável e covardemente a deixa só com suas aflições. Vendo-se sem opções, ela vai para a clínica abortiva e lá mais um turbilhão de pensamentos e conflitos a atingem. 

Note-se também o papel dos abortistas que tentam convencer a garota a fazer o aborto, tentando consolá-la: "Não se preocupe, você ficará bem. Você é jovem ainda e nós vemos isto todo o tempo". E aí vem o melhor: é a voz do Senhor que diz "Vocês não a levarão! Ela é minha! (...) Não, vocês não a levarão desta vez!".

O vídeo é muito bem feito e a letra da música, que pode ser vista abaixo, é muito bonita. Destaque-se ainda que no final (5:05), podemos ouvir a própria Sami Elefante e o John Elefante contando que ele está eternamente grato que a mãe biológica de Sami tenha escolhido a vida e a encaminhado para adoção. E é Sami ainda que nos dá um dado que os pró-vida norte-americanos infelizmente já conhecem bem: a cada 27 segundos, uma criança é abortada nos EUA, o que dá por volta de 3500 por dia. Mais informações podem ser vistas no site da OnlineForLife.org, organização que é apoiada pelo cantor/produtor.


This Time

She sat cold in a waiting room,
frightened and all alone
Watched the clock tick down,
knowing that her baby would soon be gone
Her head slung low, so embarrassed
She was 13 years old
She felt a kick inside as a reminder
of a life she couldn't show
Then she heard a voice inside say "Run away!
It was a mistake, but don't throw your child away!"

Then she fell into a light sleep,
had a dream about a little girl
There was a birthday cake and three candles
She was living in another world
She saw the little girl become a woman,
living in a happy home
Then she was suddenly awakened
by a voice that called her name
They said, "Don't worry, you'll be fine.
You're still young, we see this all the time."

Right then the Lord began to speak:
"You're not taking this one! She's Mine!
She'll grow up and seek My name.
You're not taking her! She's Mine!
And you're not taking her this time.
No, you're not taking her this time."

She laid flat on the table
She asked "Please, can I talk to someone?"
But a headstrong woman with a blank stare
said "We've gotta get this done."
Then she cried out, "Lord, please help me!
I've got to get to a phone!
I need to call my mother
to help me find my baby a home!"
They said, "Don't worry, you'll be fine.
You're still young, we see this all the time."

Right then the Lord began to speak:
"You're not taking this one! She's Mine!
She'll grow up to seek My name.
You're not taking her this time.
I decided before time began.
Her name is written in the Book.
They didn't have the power to take her life.
They're not taking her - she's Mine!
You're not taking her this time.
No, you're not taking her this time."

This time
No, you're not taking her this time



Pílula do Dia Seguinte: para o lucro de alguns, mulheres são vítimas de mais enganações

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Atualmente vivemos em um paradoxo... Nunca o acesso à informação esteve mais facilitado que nos dias atuais, através da Internet, da quantidade de títulos (livros, revistas, etc.), etc. No entanto, apesar deste amplo acesso, impressiona a falta de vontade de buscar a verdade de muitos. Impressionante também é a capacidade de rejeitar a verdade mesmo quando ela se apresenta claríssima à nossa frente.

Continue lendo:

https://contraoaborto.wordpress.com/2013/11/26/pilula-do-dia-seguinte-para-o-lucro-de-alguns-mulheres-sao-vitimas-de-mais-enganacoes/

sábado, novembro 16, 2013

O mimimi não pode parar: outra crítica a "Blood Money"

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"MIMIMI!"
Mais um crítico não gosta de "Blood Money"
A reação da crítica estabelecida na mídia nacional ao filme "Blood Money - Aborto Legalizado" deixa bem claro que o documentário acertou bem no nervo de muita gente. Na verdade, nem se pode dizer que os críticos estejam fazendo seu trabalho, pois o que vem sendo escrito pode ter o nome de outra coisa, mas nunca de crítica de cinema.

É o caso do que escreveu Bruno Carmelo, do site "Adoro Cinema". Logo no início, chama atenção que ele tenha chamado o documentário utilizando a mesma palavra que o crítico Mario Abbade, do jornal O Globo, também utilizou, "panfletário". Pode ser que ambos tenho assistido o filme juntos ou algo assim, quem sabe? Pode ser que tenham trocado informações após verem o filme, não é? Nada de mais... Nenhum problema, claro. Mas ao menos poderiam combinar de mudar o vocabulário para a coisa não ficar muito chata.

Carmelo diz que fazer um documentário como "Blood Money" é pouco eficiente, pois o tom radical, segundo ele, não vai convencer ninguém. Como seria então um tom menos radical em filme sobre matéria de vida ou morte de milhões de seres humanos frágeis e inocentes? O diretor David Kyle deveria ter feito como? Deveria não ter mostrado especialistas da área médica afirmando o que a Ciência já atestou há tempos, que a vida começa na concepção? Deveria não ter trazido o depoimento de pessoas que trabalharam na indústria do aborto e que dela saíram enojadas e traumatizadas por tudo que viram e no que participaram? Deveria não ter mostrado o depoimento de mulheres que carregam até hoje a marca dolorosa que é ter cometido um aborto? Ou seja, parece que Bruno Carmelo quer um filme sobre o aborto sem que seja mostrado verdadeiramente o que é o aborto: suas conseqüências; como a militância abortista engana a opinião pública; os problemas psicológicos que atingem as mulheres que caem neste erro; etc. Ele quer, na verdade, um filme que apenas mostre mais o que o abortismo internacional vem há décadas enfiando goela abaixo da opinião pública, seja nos EUA, na Europa, na África ou no Brasil, no qual a militância abortista finge querer debater enquanto impõe seus objetivos através de falcatruas jurídicas ou apelos a dados estatísticos totalmente falsificados, como aconteceu nos EUA, com o caso Roe x Wade, ou mesmo no Brasil, com a liberação do aborto de bebês anencéfalos.

Em dado momento de sua crítica, Bruno Carmelo parece dar o braço a torcer quando diz que "(...) o documentário não se contenta com afirmações vagas como 'o aborto é errado', e esforça-se para achar argumentos muito precisos (...)". Mesmo? Desafio qualquer abortista a mostrar algum discurso de um pró-vida sério a dizer apenas que "o aborto é errado", sem que este mesmo pró-vida saiba mostrar o porquê de este ato ser um erro. Carmelo tem em sua mente limitada apenas uma caricatura do que pensa um pró-vida. Talvez ele devesse dizer a seus leitores porque então o aborto seria correto, já que ele parece acreditar nisto sem que mostre qualquer sustentação para tal crença.

É verdade que o crítico, talvez por ter mais espaço para escrever, tenha se mostrado ser de uma espécie diferente de seu colega Mario Abbade, e tenha até admitido méritos no filme, como no trecho abaixo:
"Outro mérito, talvez o maior do filme, seja o fato de Blood Money – Aborto Legalizado tentar convencer o espectador através de argumentos racionais, e não emocionais. Com exceção de alguns momentos sentimentalistas, rumo ao final, onde criancinhas felizes e mulheres chorosas tomam a cena, o documentário prefere agir em nome da razão. (...)"
A razão, o que parece ignorar o crítico, não é exceção no movimento pró-vida, é a tônica deste movimento. O apelo a argumentos sentimentalóides e emocionais, através da manipulação de dados (sobre o que há farta documentação) e da mais pura enganação é o método da militância pró-aborto. Só não sabe disto quem ignora por completo o assunto.

Mas se o crítico começa o parágrafo louvando os argumentos racionais do lado pró-vida, ele, claro, nem mesmo se permite terminar este mesmo parágrafo sem voltar à carga:
"(...) Isso também significa que ele não mede esforços para encontrar argumentos racionais favoráveis ao seu discurso, incluindo a afirmação surpreendente de que o aborto seria pior do que a escravidão ou, mais chocante ainda, que ele seria uma versão moderna do nazismo, por impactar principalmente mulheres negras. O aborto, segundo o filme, teria como objetivo reduzir a população negra nos Estados Unidos."
Bruno Carmelo acha "surpreendente" que alguém diga que o aborto é pior que a escravidão. Vamos colocar assim, para ver se ele entende: um escravo pode ser liberto; já um bebê abortado pode voltar à vida? Será preciso desenhar? E além disto, é claro que ninguém esteja dizendo que escravidão é coisa boa, não é mesmo? E é o crítico que acha ruim utilizar "momentos sentimentalistas", não é? Sei...

Ele acha também absurdo que se compare o aborto como uma visão moderna do nazismo. Certo. Será que ele sabe quantos milhões já morreram por aborto? Vou dar apenas um dado: mais de 50 milhões desde 1973, somente nos EUA! Imagine este número na China, na Índia, na Europa... Será que ele acharia isto sentimental demais para o seu gosto? Será que ele sabe que os primeiros países a liberarem o aborto foram a extinta União Soviética e a Alemanha Nazista? Será que ele sabe que a conexão aborto-racismo está já bem documentada e inúmeros líderes afro-americanos estão procurando dar visibilidade a este problema? Aqui mesmo no blog podem ser visto dois textos sobre este assunto: "Aborto e racismo: tudo a ver!" e "O genocídio dos negros norte-americanos".

Mas Bruno Carmelo chama isto de "afirmações absurdas"... Baseado em que ele classifica assim os argumentos apresentados no filme? Não se sabe... Talvez na posição de Saturno ou na configuração da borra do último café que ele tomou, em búzios ou algo do tipo. Na realidade é que não foi.

Se lhe falta contato com a realidade do aborto, disposição para servir à causa sobra bastante. Eis o que um trecho que deixa isto bem à mostra:
"Aliás, é surpreendente que Blood Money – Aborto Legalizado não contenha nenhuma opinião favorável ao aborto, nem que seja para condená-la. Em uma discussão tabu como esta, seria normal expor o ponto de vista alheio e explicar as falhas deste raciocínio. Mas o documentário prefere fingir que o “outro lado”, como é chamado, simplesmente não tem ideias.(...)"
Uau! Bruno Carmelo se surpreende que um documentário contrário ao aborto não traga nenhuma opinião favorável ao aborto! É mesmo para levar a sério isto? Isto não é crítica, é apenas "mimimi". Isto, ele e seu colega de profissão Mario Abbade têm em comum: ambos queriam que o documentário mostrasse também os argumentos do outro lado. Isto só demonstra, além da incrível similaridade de suas "críticas", que ambos sofrem de um sério descolamento da realidade da discussão sobre o aborto. Eu os ajudo então: os abortista não têm, até hoje, sequer um único argumento aceitável. Sim, é isto mesmo. Tudo o que a militância abortista faz é impor sua vontade baseada em mentiras, em dados incorretos, em argumentos falaciosos. Apenas isto; nada mais.

Como já ficou claro, a falta de contato com o tema do aborto não é páreo para a garbosidade com que Bruno Carmelo se entrega ao assunto. Eis mais um parágrafo em que ele se supera:
"Ironicamente, o filme é obrigado a aceitar que existem sim, outras maneiras de pensar, já que ele adota um ponto de vista da oposição, da minoria. Ora, se o aborto foi legalizado por diversos Estados americanos, defendido por vários juízes e grupos sociais, então certamente alguém aprova a prática, não? De qualquer maneira, ao se afastar da imagem conservadora do cristianismo (é inusitado que o filme quase não mencione o catolicismo, apesar de defender todos os seus dogmas), Blood Money – Aborto Legalizado adota um ar de filme moderno, contestador, jovem. Ele até parece – quem diria – ter um discurso pseudo feminista, sugerindo que a proibição do aborto seria uma defesa das mulheres, abusadas por instituições e médicos gananciosos."
"Minoria"? Se o crítico deixasse um pouco as escuras salas de cinema e olhasse para o mundo que o cerca, talvez ele soubesse que nos EUA, exatamente a realidade mostrada no documentário, a posição pró-vida já é maioria entre a população. E isto mesmo com a maciça propaganda abortista na grande mídia e na academia, o que não é pouca coisa. E por que, afinal, o filme deveria mencionar o catolicismo? Na verdade, Bruno Carmelo gostaria que o diretor lhe tivesse facilitado o trabalho para que ele pudesse qual um Dan Brown pular da cadeira de dedo em riste e gritar "Ahá! Eu sabia que tudo isto tinha o dedo da Igreja!". Coitado... Ele sequer sabe o que seja dogma, mas diz que o filme defende TODOS os dogmas católicos. É... Talvez David Kyle tenha feito um documentário não contra o aborto, mas sim o Catecismo em forma de película. Pfui...

Bruno Carmelo reclama que o filme não se presta ao diálogo. Pois eu pergunto: quem quer dialogar com quem se propõe a eliminar seres humanos frágeis e inocentes merece mesmo ficar falando em uma sala escura de frente a uma tela ignorando a realidade que o cerca. E, além do mais, os abortistas têm todo um aparato midiático à sua disposição, jornais, revistas, universidades, filmes, programas de tv, sites como o Adoro Cinema, etc.; não acho que eles precisem de tempo em um documentário contrário ao aborto para que equilibrem o jogo, pois o jogo está desequilibrado há muito para o lado deles, exatamente porque gente como este crítico presta-se a um papel ridículo de defensor do aborto sem que sequer saiba o básico sobre a discussão.

Fechando com chave de ouro e, claro, como não poderia deixar de ser, pagando o tributo ao marxismo cultural onipresente em nossos meios de comunicação, Carmelo sai-se com a seguinte pérola:
"Blood Money é um filme da nova direita, do conservadorismo cool, passivo-agressivo, desesperado ao perceber que não tem mais o monopólio da reflexão social no século XXI."
Ganha uma viagem à Cuba quem descobrir algo neste trecho que faça algum sentido. É apenas uma frase de adolescente que veste uma camisa de Che Guevara e usa uma boina vermelha com uma estrelinha. Só isto... Não tem sentido (quando foi que a "direita" teve "monopólio da reflexão social" mesmo?), mas serve para ele colocar no currículo e descolar uns tapinhas nas costas e frases como "Você é um dos nossos!". Pelo jeito, há quem seja carente ao ponto de procurar tal coisa...


"Blood Money" e uma crítica da Terra do Nunca

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Este é o cartaz correto do filme
Chega a ser divertido ver as reações que aparecem na mídia entre o pessoal ligado à área da cultura em relação ao documentário "Blood Money - Aborto Legalizado". O bom de produções assim é que elas servem para desmascarar muita gente que fica por aí pavoneando-se de crítico, talvez até de arauto da liberdade de expressão.

Longe de mim impedir que um crítico de cinema teça suas considerações sobre o filme "Blood Money - Aborto Legalizado". Eu, que não sou Caetano Veloso, Chico Buarque ou Gilberto Gil, tenho apreço pela livre expressão. Vivi minha vida adulta vendo gente como Arnaldo Jabor defendendo qualquer pífia película do cinema nacional como se fosse um novo marco da cinematografia internacional. Ou seja, estou bem acostumado às besteiras que saem dos teclados de nossos críticos, estes pilares de nossa cena cultural, tudo, claro, regado a muito jabá, muito convitezinho, que é o que eles precisam para se sentirem realmente importantes.

É o caso do crítico Mario Abbade, do jornal O Globo. Abbade não gostou, claro, do filme. E teria como gostar? Ora, convenhamos, "Blood Money" foi feito para muita gente não gostar mesmo, não é? Principalmente para as pessoas que acham que o aborto é uma coisa abstrata, uma coisa que fica lá bem longe, uma coisa que não trata da eliminação cruel e fria de um ser humano. Confrontadas com a realidade de dor, de sofrimento, de lucro com o sofrimento alheio, tudo deve mesmo ficar meio nebuloso para quem acha que ser favorável ao aborto é dar poder às mulheres sobre seus corpos, esta peça de retórica vazia criada pelo movimento feminista/abortista. Não! Ser favorável ao aborto é dar apoio à industria da morte que é bem mostrada no documentário.

Abbade reclama do diretor David Kyle, cuja  "única intenção do diretor era fazer uma obra panfletária contra o aborto". É para rir? O nome do filme é "Blood Money" [Dinheiro de Sangue]! O crítico esperava mesmo algo diferente do que um filme contrário ao aborto? Se Abbade se sentiu incomodado que o diretor não tenha dado voz ao outro lado, esta entidade abstrata, como forma de equilibrar o assunto, talvez ele devesse ligar para o diretor e ensinar-lhe a fazer filmes, não? Ao menos filmes que passem por seu isento crivo crítico.

O crítico, um evidente amante do debate de idéias -- desde que somente as suas sejam dignas de serem filmadas, claro --, reclama que o documentário não devia sequer ter chegado às salas de cinema nacionais, pois está ocupando salas bem disputadas. Deixa ver se entendi... Abbade aceita filmes endeusando um assassino frio e cruel como Che Guevara; aceita filme sobre um calhorda como Lamarca, que estava mais preocupado em implementar uma ditadura comunista no Brasil que preservar qualquer tipo de democracia; aceita filme sobre Marighella, um homem cuja maior obra foi escrever um manual para guerrilheiros. Entendi... As disputadas salas nacionais servem para para filmes que teçam louvores a pulhas como Che, Lamarca e Marighella, mas não para mostrar a verdade sobre o que é a indústria do aborto, uma indústria cujos insumos são a dor e o desespero, e cujo produto principal é a morte cruel de seres humanos inocentes.

Abbade fica incomodado também que a Dra. Alveda King, que narra o filme, esteja em uma "cruzada contra a Suprema Corte dos EUA, a Planned Parenthood (que defende a livre escolha) e quem quer que seja contrário a suas convicções". É bom que se diga que a Dra. King é uma liderança de primeira grandeza entre os pró-vidas norte-americanos. Então o que Abbade sugeriria que ela fizesse, que ficasse em casa escrevendo péssimas críticas de cinema? Ele faria melhor se contasse um pouco para quem o lê sobre o motivo de a Dra. King estar nesta cruzada. Eu conto: a decisão da Suprema Corte foi um erro jurídico sem precedentes na história daquele país. Os juízes que votaram favoravelmente o fizeram baseando-se em dados incompletos, incorretos e em enganações espalhadas pela militância abortista. Abbade e sua "rápida pesquisa", como ele mesmo admite em sua superficial argumentação contra o tema do filme, sabia disto? Há literatura suficiente sobre o assunto e com uma "rápida pesquisa" na Amazon ele poderá encontrar algum título que satisfaça sua curiosidade. Ou não.

O crítico refere-se à Planned Parenthood como uma defensora da liberdade de escolha. Isto nem mesmo é uma meia-verdade. A Planned Parenthood é simplesmente a maior rede de clínicas abortistas dos EUA, tendo faturamento na casa de centenas de milhões de dólares. A tal "liberdade de escolha" -- este conceito fictício criado também pela militância abortista -- tem nada a ver com o negócio da Planned Parenthood. Ela lucra com a morte de seres humanos frágeis e inocentes, com o desespero de mulheres e casais em dificuldades. Apenas isto. Ponto.

Mas qual é afinal a bronca de Abbade? Ele tem problema que a Dra. King enfrente quem é contrário às suas convicções? Ora, talvez ele devesse crescer um pouco e sair da Terra do Nunca em que se encontra e vir para o mundo real, o mundo onde o aborto é tratado como um negócio sujo e cruel, exatamente como mostrado no filme de David Kyle.

É engraçado que Abbade, o crítico, prefira desfilar sua superficialidade sobre um assunto sério, mas que não faça o que deveria ser seu trabalho e sequer diga que no documentário há depoimentos de gente que trabalhou na indústria do aborto nos EUA e que mostram bem como funciona o sujo negócio. Ele prefere apenas escrever que o filme "Empurra ideias de especialistas como se fossem verdades absolutas (...)". Mesmo? É apenas isto? Então Abbade deveria dar a sua verdade relativa, não? Ah... Nada como viver na Terra do Nunca dos suplementos de cultura da grande mídia!

A superficialidade de Abbade é tão grande que a página online onde está publicada a sua crítica curiosamente mostra o cartaz de um outro filme, como pode ser visto abaixo, que também tem o título de "Blood Money" e que é uma produção indiana (Bollywood) de 2012! Só isto já dá para ver a seriedade com que o assunto é tratado por Abbade e pelo Globo Online. E são estes que querem dizer quais filmes merecem ou não estar em cartaz? Ok!



Esta é a imagem da página da crítica com o cartaz de um filme de Bollywood.
Amadorismo pouco é bobagem!









segunda-feira, novembro 04, 2013

Supremo Abortista

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Luís Roberto Barroso, sendo aplaudido no dia de sua posse

"(...) o único valor da proposta de lei sobre o aborto com indicação embriopática (...) a partir do ângulo da integridade e autonomia das mulheres, reside no fato de ampliar o leque de possibilidades de abortamento, como etapa tática para alcançar, dentro de uma estratégia de luta, a liberação mais ampla dos casos permitidos na lei para a interrupção da gravidez."

O trecho acima foi retirado da revista Estudos Feministas (no. 0, volume 0), do artigo de Leila de Andrade Linhares Barsted, "Legalização e descriminalização do aborto no Brasil - 10 anos de luta feminista". Barsted citava a feminista Danda Prado. Esta publicação data do ano de 1992.

Vejamos agora o que declarou o mais novo juiz do Supremo Tribunal Federal, o ministro Luís Roberto Barroso em recente entrevista ao jornal O Globo:

"(...) no caso de anencefalia, se você ouvir a minha sustentação final (como advogado) e os memoriais finais que apresentei em nome da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde, a tese que eu defendia era a da liberdade reprodutiva da mulher. Portanto, a mulher tem o direito fundamental a escolher se ela quer ou não ter um filho. E esta tese vale para a anencefalia, como vale para qualquer outra gestação."

O ministro parece ter aprendido bem com a feminista Danda Prado. Para aquela, assim como para este, todo o drama que advém de gestações de bebês com anencefalia é mera oportunidade de instrumentalização para a liberação total do aborto. Só isto; nada mais. Todo aquele papo de preocupação com mulheres que passam por este drama é, como dito pela feminista, "etapa tática" para a liberação do aborto.

É isto que temos... Vermos um juiz recém-nomeado para a mais alta côrte nacional admitindo esta instrumentalização descarada do drama de muitas mulheres, faz-nos antever o fundo do poço cada vez mais próximo para o Brasil. 

O tema da gravidez de bebês com anencefalia é tão delicado que há até mesmo gente que se declara contrária ao aborto e que erroneamente o defende em tais casos. Apenas isto basta para ver o quanto o assunto é difícil e dramático. Mas para os militantes abortistas, nos quais podemos incluir o ministro Luís Roberto Barroso a coisa não parece ser bem assim... Para ele, como parecia para a feminista Danda Prado há mais de 20 anos, isto não é drama coisa nenhuma, é apenas um passo a ser dado para a necessária flexibilização dos corações e mentes do povo brasileiro, que majoritariamente rejeita o aborto.

E se claramente existe o desprezo pela situação dramática de muitas famílias e mães durante uma gravidez deste tipo, é de notar também o desprezo pela própria população ao ser utilizado um subterfúgio, uma "etapa tática", para alavancar a liberação total e irrestrita do aborto.

Não é preciso rios de empatia para que alguém possa imaginar a angústia de um casal ao se deparar com um diagnóstico de anencefalia de seu filho ainda não nascido, mas são necessárias doses cavalares de maquiavelismo, de frieza, de desprezo pelo drama alheio e de puro cálculo para instrumentalizar a dor de famílias que passam por tal sofrimento.

Causa surpresa que um indicado pela presidente Dilma Rousseff para o STF confesse à luz do dia uma coisa que talvez fizesse corar até mesmo um dono de bordel? Não, não causa... Quando a sujeira vai tomando conta de tudo, as baratas vão ficando mais ousadas. E isto só indica que o aborto é o sintoma de algo que vai muito mais além, de algo muito mais profundo e perturbador que nos vem atingindo diariamente.


terça-feira, outubro 01, 2013

Você acha que o aborto é o limite? Você está muito enganado(a)...

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Há gente que comenta aqui ou na página no blog no Facebook algo como quem somos nós, os pró-vida, para nos metermos ou opinarmos sobre o que as mulheres decidem fazer com suas próprias vidas? Deixando de lado o fato de que não se trata apenas da vida das mães, mas também da de seus filhos, o que mais impressiona em tal afirmação é o completo desprezo pelo que seja o próximo. 

Continue lendo:

https://contraoaborto.wordpress.com/2013/10/01/voce-acha-que-o-aborto-e-o-limite-voce-esta-muito-enganado/

Bispos da Regional Sul 2 defendem a vida!

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Uma ótima notícia! Os bispos da Regional Sul 2, reunidos em Maringá-PR, emitiram um comunicado com um firme posicionamento pela vida humana e contra o aborto.

Aproveitando a ocasião da Semana da Vida, que acontece entre os dias 1o. e 8 de outubro, os bispos daquela regional redigiram um texto com palavras fortes e inequívocas, tais como:
"O ser humano, desde a fecundação e em todas as fases da vida, até seu fim natural, tem direito a todos os cuidados por parte da gestante, da família, da medicina e das autoridades políticas. A vida é única, original, sagrada, bem primário e fundamental da sociedade."

Os senhores bispos também lembraram duas santas mulheres, que lutaram pela dignidade da vida humana, cada uma segundo sua própria vocação: Santa Gianna Beretta Molla e a Dra. Zilda Arns.
"Interceda por nós Santa Gianna Beretta Molla, recentemente canonizada, mãe e médica pediatra, padroeira da vida e da família, que recomendava a seus médicos: "Entre a minha vida e a do meu filho, salvem a criança". Lembramos as últimas palavras da Dra. Zilda Arns: "Os pássaros fazem seus ninhos no alto das árvores para defender seus filhotes". Promover, defender e cuidar da vida desde a fecundação até seu fim natural, é nossa missão."

Parabéns aos senhores bispos da Regional Sul 2! E esperamos que mais bispos tomem consciência da profunda urgência da defesa da vida, que vem sendo tão atacada nos últimos anos.


domingo, setembro 29, 2013

Absurdo! Faculdade Jesuíta de BH chama militante abortista para Simpósio Teológico!

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Santo Inácio de Loyola, fidelíssimo à Santa Igreja,
o que parece não ser o caso de muitos jesuítas atuais
Que dizer sobre a Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia de Belo Horizonte? Basta um único exemplo: sei através de fonte fidedigna que uma jovem já abandonou sua fé após lá estudar. Simples assim.

Se os jesuítas sob o comando de Santo Inácio de Loyola saíram pelo mundo evangelizando povos que sequer haviam ouvido o nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, desbravando fronteiras e enfrentando perigos ao custo da própria vida, tudo "AD MAIOREM DEI GLORIAM" ("Tudo para a maior glória de Deus"), os jesuítas de BH parecem mais interessados em jogar no time contrário ao da Santa Igreja, pois segundo o texto que vai abaixo e que foi divulgado através do Facebook, uma das convidadas para apresentar um seminário do IX Simpósio Internacional Filosófico-Teológico é a Professora Roseli Fishmann, conhecida militante pró-aborto, que faz parte do Grupo de Estudos sobre o Aborto (GEA), grupo que tem entre seus membros até mesmo gente ligada ao grupo abortista "Católicas pelo Direito de Decidir".

Sobre a Professora Roseli Fischmann, eis um pequeno resumo que retirei do blog do Professor Angueth:
"A Dra. Fischmann faz parte do Grupo de Estudos sobre o Aborto (GEA), que “conta com o apoio do Ministério da Saúde e da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência e seu foco é capilarizar a discussão do tema do aborto sob o prisma da Saúde Pública e retirá-lo da esfera do crime.” Entre seus participantes o GEA declara outras organizações, como por exemplo, as Católicas pelo Direito de Decidir e o Ipas Brasil, que possuem a mesma finalidade, além do Ministério da Saúde e da Secretaria de Política para as Mulheres. Para alcançar seu fim o GEA “produz novos materiais e estimula a difusão de informação e dados de pesquisas através de entrevistas e matérias nos veículos de comunicação do Brasil e no mundo e realiza seminários, colóquios e encontros com mais parceiros nessa iniciativa.” Tudo isso para descriminalizar o aborto. Para se ter ideia da importância do GEA, alguns dos seus membros e o próprio grupo tiveram importância na discussão e julgamento favorável ao aborto de fetos anencéfalos pelo STF na ADPF 54. 

Pró-aborto, a Dra. Roseli realizou nos anos de 2007 e 2008 o projeto “Ensino Religioso em Escolas Públicas: legislação e normas e seu impacto sobre a cidadania e os direitos sexuais e reprodutivos”. Tal projeto teve como financiadores as Católicas pelo Direito de Decidir e apoio financeiro da MacArthur Foundation (ambas abortistas) com consultoria do GEA."

Quando ficamos sabendo que no ano passado o convidado para a conferência de abertura do simpósio foi o tristemente famoso Leonardo Boff, parece mesmo que a Faculdade Jesuíta está pouco ligando para o que seja o catolicismo. Se Leonardo Boff e Roseli Fischmann demonstram bem qual é a linha a ser seguida pela Faculdade Jesuíta de BH, talvez no futuro possamos esperar o próprio Capeta dando cursos lá sobre santidade.

Segue abaixo o texto que foi divulgado no Facebook. Atenção para os endereços de contato para protesto contra mais este verdadeiro absurdo que é imposto aos católicos fiéis.

***


A CULTURA DA MORTE (ABORTO) ENTRANDO NAS INSTITUIÇÕES CATÓLICAS. TE CONVIDO A LER TODA MATÉRIA .
Urgente: defensores da cultura de morte entrando nas Instituições Católicas

De 2 a 4 de outubro, a Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia, em BH, promoverá seu IX Simpósio Internacional Filosófico-Teológico. Depois da “ilustre” presença do Prof. Dr. Leonardo Boff com a conferência de abertura do Simpósio no ano passado, neste ano, a Faculdade convidou para ministrar no seminário a Dra. Roseli Fischmann (USP).


Roseli Fischmann - aliada da Cultura de Morte.

Esta senhora é integrante ativa do Grupo de Estudos sobre Aborto (GEA), é contra a implantação do Ensino Religioso nas escolas, afirmando que a Igreja quer manipular crianças levando-as ao preconceito e discriminação. Dra. Fischmann também se coloca contra a parceria entre o Brasil e o Vaticano e já mobilizou diversos líderes da ATEA (Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos) para viagem de protesto a Brasília. É favorável ao “casamento” de homossexuais e adoção de crianças pelos mesmos. Como se não bastasse, Roseli se coloca contra a ação da Igreja em políticas públicas. Precisamos mostrar à Doutora, que também nós temos voz.


Mas, o que é o Grupo de Estudos sobre Aborto - GEA?

O Grupo de Estudos sobre o Aborto (GEA), conta com o apoio do Ministério da Saúde, além de possuir como participantes do Grupo outras organizações como Católicas pelo Direito de Decidir, IPAS Brasil e da Secretaria de Política para as Mulheres. Seu objetivo é a descriminalização do aborto. Para alcançar este fim, o GEA produz materiais e estimula a difusão de informação e dados de pesquisas através de entrevistas e matérias nos veículos de comunicação do Brasil e no mundo e realiza seminários, colóquios e encontros. Para se ter idéia da influência deste Grupo pró-aborto, basta citar que alguns dos seus membros e o próprio grupo foram agentes de peso na discussão e julgamento favorável ao aborto de fetos anencéfalos pelo STF.

Católico (a)! Não fique de braços cruzados!

A Doutrina Católica, exposta no Concílio Vaticano II, nos envia: “investiguem em conjunto o modo de organizar as instituições sociais e públicas segundo o espírito do Evangelho”( AA). Precisamos nos manifestar, a fim de que a verdade que ouvimos e anunciamos seja praticada em toda a sociedade. Se nós não lutarmos pelo bem, há quem lute pelo mal, até mesmo dentro de nossas próprias instituições Católicas, como a Faculdade Jesuíta e a Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, que abriram as portas para os inimigos da vida, consequentemente, inimigos da Igreja de Deus.

O que fazer?

Manifeste a sua indignação em relação a este Simpósio. Você não pode ler este texto e permanecer passivo, esperando que alguém faça algo. Este alguém é você! A sua manifestação faz toda diferença! É simples.

Basta enviar um texto para a Diretoria da Faculdade, aos cuidados de Edson Ramos, email: administrador@faculdadejesuita.edu.br. 
Telefone:(31) 3115-7015

Ou ainda, pelo site, basta acessar este link:


Além disso, envie também um texto, pedindo uma posição de nossos Bispos. O contato é Padre Rafael Fornasier, responsável pela Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família.

O email é: vidafamilia@cnbb.org.br

Contato da Arquidiocese de BH:

imprensa@arquidiocesebh.org.br

Telefone: (31) 3269-3161; (31) 3269-3131

``Se você crê somente naquilo que gosta no evangelho e rejeita o que não gosta, não é no Evangelho que você crê,mas, sim, em si mesmo’’ (Santo Agostinho)


quinta-feira, setembro 19, 2013

Alguma surpresa com o resultado de ontem no STF? Mas o que isto tem a ver com a defesa da vida?

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Ontem o Ministro Celso de Mello lançou a pá de cal na democracia brasileira, que ainda agonizava na sepultura em que a jogaram há vários anos, ao votar favoravelmente aos Embargos Infringentes para quadrilha do Mensalão. E não, nem estou a falar apenas dos anos do petismo no poder como responsáveis únicos por mais este tapa na população, pois a coisa é mais profunda ainda. Nesta republiqueta que nasceu de um golpe, nada mais pode surpreender tanto assim, não é mesmo?

Se os juízes realmente justos, como o sábio Rei Salomão, sabem utilizar de meios, digamos, heterodoxos, tais como a ameaça de repartir uma criança para fazer justiça, os maus juízes utilizam-se de um suposto apego desmedido à ortodoxia para dar vazão às suas más decisões, exatamente como fez Celso de Mello. Isto nem mesmo é ortodoxia, é apenas uma caricatura de péssimo gosto.

Alguém pode dizer que Celso de Mello foi apenas um dos seis votos favoráveis ao descalabro que ontem foi aprovado. Sim, isto está correto, e os outros cinco partilham também da culpa por mais esta vergonha saída de nosso Supremo Tribunal Federal, que se apequena cada vez mais. Mas, falemos sinceramente, alguém esperava algo diferente de Dias Toffoli, de Lewandovski, de Barroso?

Toffoli, por exemplo, é conhecido por todos por estar nesta posição de ministro da mais alta Corte do país por seus serviços prestados ao PT. Seu "notório saber jurídico" é tão incrivelmente amplo que ele nem mesmo necessita de uma pós-graduação qualquer em sua área. Santa Competência, Batman! Este ministro é tão cara-de-pau que até mesmo é capaz de se dizer "contra o aborto e contra sua criminalização" ("Isto é ser abortista, Dr. Toffoli").

Sobre Lewandovski, há suspeita de favorecimento ao PT durante as últimas eleições, coisa ainda não plenamente esclarecida. Sobre Barroso, há negócios de seu ex-escritório também ainda não esclarecidos. E podemos imaginar, claro, conhecendo um pouquinho do que é o Brasil, que isto é apenas a ponta da linha que sai do carretel.

Ou seja, a verdade é que ninguém contava com Toffoli, Barroso, Lewandovski, etc. As pessoas -- não eu, mas já explico... -- contavam com Celso de Mello, com Gilmar Mendes, com Joaquim Barbosa, etc. O próprio arrastamento deste julgamento foi uma jogada do petismo, pois eles bem sabiam que muitos dos ministros que os condenariam teriam que se aposentar. Isto, aliás, apenas como um adendo, é mais uma coisa bem nossa, como a jaboticaba: os juízes do STF são OBRIGADOS a se aposentar ao atingirem 70 anos de idade, o que é um completo absurdo, ainda mais em se tratando de uma ciência como o Direito. E o que acontece? Os juízes saem de lá com uma polpuda aposentadoria e vão dar consultoria ou abrir escritórios que já terão inúmeros clientes endinheirados pagando suas horas trabalhadas a peso de ouro.

Mas o que tem tudo isto a ver com a defesa da vida afinal? O fato é que o grande problema do STF não é coisa recente, é coisa que vem sendo construída há anos. Será que alguém ainda se lembra do julgamento sobre a liberação de pesquisas com células-tronco embrionárias? Mais especificamente: alguém se lembra do teor do voto de Celso de Mello à época? Faz muito bem, a quem puder e desejar, procurar o que o ministro disse em seu voto. O escritor Percival Puggina, em 2008, logo após o julgamento, escreveu um artigo interessante: "Cruz Credo, Celso de Mello!". Eis o parágrafo final deste texto:
"O ministro Celso Mello não esconde o viés totalitário de quem deseja recolher o Direito Natural e o pensamento cristão a um campo de concentração. Ali, devidamente amordaçados, ficaríamos sob jugo dele e de outros sacerdotes do ateísmo, com as conseqüências que já se instalam sob nossos olhos."

Especificamente sobre o voto de ontem de Celso de Mello, é de se notar a fundamentação de parte de sua argumentação no Pacto de São José da Costa Rica, pacto este que foi SOLENEMENTE ignorado quando do julgamento sobre as pesquisas com células-tronco embrionárias, pacto este que traz este texto claríssimo sobre a defesa da vida:
"Artigo 4º - Direito à vida 
1. Toda pessoa tem o direito de que se respeite sua vida. Esse direito deve ser protegido pela lei e, em geral, desde o momento da concepção. Ninguém pode ser privado da vida arbitrariamente."

Quem quiser ver bem fundamentada argumentação sobre o assunto, sugiro a leitura do texto "Impossibilidade de legalização do aborto no Brasil desde sua proibição constitucional de ir à deliberação pelo Poder Legislativo", de autoria do advogado Celso Galli Coimbra.

Ou seja, o ministro Celso de Mello acolhe o Pacto de São José da Costa Rica quando este serve aos seus propósitos iluministas. Já quando o Pacto não lhe serve é devidamente ignorado. E é ele quem quer dar lições de racionalidade à população? Poupe-nos, por favor.

Mas, antes fosse o problema apenas um Celso de Mello... No julgamento da liberação do aborto de fetos com anencefalia, foi a vez de brilhar um outro de nossos juízes do STF: Marco Aurélio de Mello. Este ministro, que pareceu esquecer de como deve se comportar um juiz, não apenas deu declarações descabidas sobre o caso como também antecipou seu voto, coisa que lhe é negada de forma clara pelo Regimeno Interno do STF. Todo este lamentável caso pode ser visto em uma postagem aqui no blog ("Marco Aurélio de Mello, pede para sair!").

E outros casos mais, envolvendo outros ministros do STF, poderíamos ir descobrindo... A má qualidade de nossos ministros, explicitada pelos exemplos acima, em que um juiz escolhe quando lhe apraz utilizar uma legislação que favorece sua tese e outro que resolve declarar seu voto à imprensa e fazer troça com a parte contrária, diz bem sobre o tom em que andam as coisas em nossa Corte Suprema. Em um tal ambiene, como reclamar de um Dias Toffoli que devia ter se declarado impedido para julgar os réus do Mensalão, muitos dos quais membros do PT, partido do qual ele foi advogado há alguns anos?

Eu costumo dizer que a defesa da vida não é apenas uma questão dentre tantas outras de igual importância, como muitos desejam que seja. A defesa da vida é A QUESTÃO! É a partir dela que todo um fundamento moral acha seu regaço. Quando esta defesa falta, quando se procura meios concretos ou até mesmo retóricos para relativizar a importância da vida, o que virá depois não será boa coisa. 

E o que aconteceu ontem no STF é um perfeito exemplo disto. Grande parte da sociedade brasileira aplaudiu Celso de Mello quando ele usou sua furiosa retórica iluminista para defender a utilização de células-tronco embrionárias em pesquisas, mesmo que ele tenha deixado de lado o Pacto de São José da Costa Rica. Outra grande parte da sociedade vibrou com o ministro Marco Aurélio de Mello quando este ilegalmente declarou seu voto sobre a questão do aborto de bebês com anencefalia e ainda ficou ridicularizando os que lhe eram contrários. E é esta sociedade que agora rasga as vestes quando vê a leniência no julgamento de corruptos e quadrilheiros? Esta mesma sociedade, que sequer se insurge contra o descalabro de que um Dias Toffoli não se tenha declarado impedido para julgar partidários do PT, agora reclama do resultado deste julgamento?

O que muitos parecem não compreender é que o absurdo da decisão de ontem não começou no início do Mensalão. A coisa é bem mais profunda. Quem é capaz de tratar a vida humana com o descaso demonstrado nos últimos anos pelo STF em todas as questões que lá chegaram, de forma nenhuma terá tutano moral para lidar com questões como corrupção ou formação de quadrilha. E o que merecemos como um belíssimo anti-clímax é um juiz posando de virgem vestal brandindo leis que ele mesmo já fez questão de "esquecer" quando lhe foi conveniente.