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quinta-feira, julho 14, 2011

Abortos forçados na China: a Caixa de Pandora aberta pelos abortistas



No vídeo acima, que não posso legendar por falta de tempo, há uma fala de Reggie Littlejohn, que é presidente da "Women's Rights Without Frontiers", entidade cuja missão principal é lutar contra a política do governo chinês de permitir apenas 1 filho por casal e de esterilizações e abortos forçados. Recentemente, a dra. Littlephon deu entrevista ao informativo Zenit.

Aos 1:30 do vídeo, Reggie Littlejohn narra brevemente o caso de uma jovem chinesa que engravidou sem que possuísse o documento necessário para isto, o que caracteriza a ilegalidade de sua gravidez.

Arrastada à força para um posto médico, a jovem foi forçada a abortar seu bebê de 7 meses de gestação, que era tão desejado e esperado por ela, por seu namorado e por sua família.

O parto do bebê foi induzido por medicamentos e Wang Liping, a jovem mãe, deu à luz seu bebê durante a madrugada, no meio de muitas dores e sem qualquer parente a seu lado, apenas o pessoal que ali estava para matar seu bebê.

Wang Liping e seu filho abortado

Após a indução do parto, o bebê ainda chorou por alguns minutos e parou. Wang gritou por ajuda a seu bebê e uma enfermeira veio e ordenou-lhe que se calasse. Mesmo assim a jovem pediu que ela desse uma olhada em seu bebê. A enfermeira checou rapidamente e lhe disse o que ela já esperava, que seu bebê estava morto.

Pela manhã, um médico veia até ela e informou que ela teria que pagar para que eles pudessem dar destino ao corpo do bebê. Wang então disse que ela não tinha dinheiro. Ao ouvir isto, o médico simplesmente colocou o corpo do bebê em um saco plástico e o deixou ao lado de Wang, na cama.

***

Alguém pode dizer que um caso como este, assim como toda a política chinesa de 1 filho por casal e de abortos e esterilizações forçadas, são combatidos por todos, tanto pelos que são contra ou a favor do aborto.

Há diferenças e estas não são poucas…

Quando um abortista condena abortos forçados o faz porque isto, segundo eles, é um ataque direto à autonomia da mulher, que é quem teria a decisão final sobre se aborta ou não. Para eles, não é a dignidade do ser humano que vai já no ventre de sua mãe que impede um aborto, mas sim a simples vontade da mãe.

Já um pró-vida, ao condenar uma política governamental que impõe a uma jovem mãe ter que assistir a morte de seu filho frágil e inocente, assim o faz pelo mesmo motivo que condena qualquer outro tipo de aborto: o ataque direto ao fundamental direito à vida.

O posicionamento abortista nestes casos mostra bem o nó em que eles próprios se metem com sua defesa do aborto. Que moral têm para ir contra o que acontece na China? São eles os que querem des-humanizar o nascituro para que qualquer ataque direto à sua vida não seja encarado como aquilo que é realmente: assassinato.

E ao abrir esta Caixa de Pandora onde a dignidade da vida humana não é mais um valor fundamental, mas dependente da vontade de outros, contribuem muito para legitimar casos como o da China.


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