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quarta-feira, julho 14, 2010

Cientista ou militante? Você decide!


Wagner Moura, do blog "O Possível e o Extraordinário" escreveu um artigo fantástico mostrando a ideologia dos abortistas até mesmo para analisar pesquisas que eles próprios chamam de neutras.

Chega a ser patético que o militante pró-aborto Thomaz Gollop, uma celebridade no meio pró-aborto por causa de seus títulos acadêmicos, venha a público dizer que:
"A maior parte dos abortamentos espontâneos não exige internação. As complicações são quase absolutamente resultantes de abortos provocados. Isso mostra que a lei vigente é completamente ineficaz. Além de não coibir, faz com que o SUS gaste uma fortuna com abortos mal assistidos.”
Cientista que se preza usando um termo nebuloso como "quase absolutamente" sem que tenha se debruçado sobre os dados existentes, como fez a pesquisadora em destaque na reportagem trazida pelo Wagner, é coisa que pode até tirar gritinhos de êxtase da militância pró-aborto, mas para quem leva ciência a sério a fala do Dr. Gollop tem a profundidade acadêmica de uma Lindsay Lohan tropeçando no tapete vermelho.

Serve até para arrumar umas capas de revistas e tal. E só...

Mas a fala do Dr. Gollop tem alvo certo. Visando as manchetes de jornal, que sempre são favoráveis aos militantes pró-aborto, ele não pestaneja em sacrificar a correção acadêmica no altar da militância ideológica. Wagner explica isto melhor que ninguém:
"Como Gollop, que não mensurou nada, pode transformar toda uma pesquisa numa prova de que o SUS tem gastos enormes com abortos provocados (“mal feitos”) se a própria pesquisa diz ser impossível afirmar que as curetagens são consequências de abortos provocados?! E supondo-se que o aborto clandestino realmente estivesse custando uma fortuna ao SUS… Como é que a legalização do aborto faria o SUS diminuir gastos com abortos provocados que seriam pagos pelo próprio SUS?! Ora… Novo “serviço”, novos gastos! Não é óbvio? "
Mas militantes pró-aborto jamais lidam com dados óbvios... Lidam apenas com formas óbvias de distorcer toda e qualquer notícia, toda e qualquer pesquisa para que estas encaixem em suas agendas.

Se for preciso chamar uma celebridade internacional como Lindsay Lohan, eles chamam. Se não der, eles ficam com o que têm por aqui mesmo.

O cuidado com que lida com dados talvez seja um parâmetro de quem seja realmente um cientista sério. Por este ângulo, a coisa fica mal para Thomaz Gollop, que não consegue nem escrever duas postagens seguidas em seu blog contendo a mesma informação, conforme já tive a oportunidade de expor aqui neste blog em uma outra postagem:
"Dr. Gollop tem um blog, no qual, em um determinado post podemos ler:
"(...) Lei Brasileira é ineficaz: ela proíbe o aborto mas mesmo assim mais de 1 milhão de abortos são realizados no País todos os anos e ele representa a 4ª causa de morte materna no Brasil." (original aqui)
Bingo! Vem daí a fonte para os dados de "Veja". Mas Dr. Gollop, isento como ele só, nem mesmo faz questão de manter coerência em seu discurso. No post seguinte, podemos ler isto:
"(...) Isto se traduz na terceira causa de morte materna, grave problema de saúde pública." (original aqui)"

É ou não constrangedor ver um troço destes saindo da pena de um cientista? Talvez sejam as luzes espoucantes dos flashes ou o barulho ensurdecedor dos fãs. Vá saber...

Um comentário:

Wagner Moura disse...

Mas, ora, o que tens contra a Lindsay Lohan? =) É, caríssimo... Esse pessoal abortista só engana quem quer ser enganado.