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sexta-feira, setembro 12, 2014

O intenso brilho da vida de Adelaide Caines

O nascimento de Adelaide
O aborto é a cruel e autoritária negação de uma realidade que já existe a partir da concepção. Favorecer o aborto é ter a ingrata e impossível tarefa de ir contra uma realidade que é por demais óbvia, realidade mesma que já é atestada pela Ciência.

É esta realidade que brilha para quem quiser vê-la. A verdade tem uma luz própria que jamais se apaga, por mais que muitos homens se recusem a encará-la, achando que assim poderão diminuí-la ou eliminá-la.

Foi esta realidade que brilhou quando o casal  britânico Alastair e Emily Caines resolveu divulgar a foto do nascimento de sua filhinha Adelaide, que nasceu prematuramente com 24 semanas de gestação. É bom que se diga que no Reino Unido 24 semanas é o tempo limite para o aborto por demanda. E é aí que a foto de Adelaide no momento de seu nascimento é de fazer cair as escamas dos olhos de quem insiste em negar o fato de que já existe um novo ser humano após a concepção. 

Eis o que declarou Emily Caines:

"Esta fotografia mostra que Adelaide não era um feto. Ela era um ser humano já formado e pensar que um bebê como ela pode ser legalmente abortado é horripilante para mim."

Adelaide, infelizmente, faleceu devido à sua prematuridade. Os médicos não conseguiram ajudar a pequenina Adelaide a respirar por aparelhos e ela se foi. A dor imensa que Emily e seu marido sentiram com o falecimento de sua bebezinha não era nova para ela, pois Emily já havia perdido uma outra bebezinha tempos atrás com 23 semanas.

"Minha primeira filha nasceu com 23 semanas e foi classificada como aborto espontâneo. Adelaide nasceu com 24 semanas e seu falecimento foi classificado como morte neonatal, mas elas pareciam exatamente a mesma."

Preparar o funeral de Adelaide foi novamente doloroso para Emily Caines e o que mais ajudou nesta provação foi pensar que suas duas filhinhas estavam agora juntas.

Emily, cheia de um amor que é bem próprio das mães, disse isto:

"Nossa filha pode não ter vivido muito, mas ela ainda era minha filha e nós adoramos falar sobre ela e celebrar sua vida."

E foi por isto e para levantar o debate sobre o absurdo limite de 24 semanas para um aborto legal no Reino Unido -- limite que é ultrapassado inúmeras vezes -- que Emily resolveu divulgar amplamente a foto do nascimento de sua filha. 

Claro está que qualquer limite que se coloque para o aborto é absurdo e arbitrário. Não são conexões nervosas ou órgãos formados que nos tornam humanos. Somos humanos desde a concepção e não há momento posterior à concepção em que herdamos nossa humanidade como num passe de mágica. Ou somos humanos a partir daquele momento ou jamais o seríamos depois.

E a vida curta, mas de intenso brilho, da pequenina Adelaide tornou claríssima esta verdade que vai inscrita nos corações dos homens. Mesmo que muitos insistam em negar tal verdade, ela está lá e permanece, pois a vida persiste e se afirma mesmo frente às arbitrariedades dos homens.

Impressões das mãos e pés de Adelaide Caines


Emily, Alastair e Adelaide Caines



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