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quinta-feira, dezembro 18, 2008

O ex-obamista

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Recebi uma mensagem de um colega blogueiro que muito apreciei. O colega Everth Queiroz Oliveira, responsável pelo ótimo blog "Bein'Better" mudou de posição em relação ao apoio que dava ao recém eleito presidente dos EUA.

Eis as palavras de Everth:

"Visitando seu blog, conclui uma verdade de fé em minha vida. Sempre fui contra o aborto, mas apoiava Barack Obama como presidente. Nunca pensei que estivesse apoiando um abortista!"

Pois é... Infelizmente, inúmeros brasileiros -- e muitos católicos -- acharam o máximo a vitória de Barack Obama. Mal sabem, como era o caso de Everth, que Obama é o presidente mais radicalmente pró-aborto da história dos EUA jamais eleito, o que poderá se tornar uma verdadeira catástrofe para os não-nascidos não apenas de lá, mas de todo o mundo, pois a influência norte-americana é enorme, além de suas fronteiras.

Louvo aqui a profunda humildade de Everth, que, quando confrontado com um fato por ele desconhecido -- o abortismo descarado de Obama --, não teve dúvidas de rever seu posicionamento. Isto é coisa rara nos dias atuais, em que tanta gente prefere olhar para o lado mesmo quando a verdade lhe toca o nariz.

Somos humanos. Erramos. O conserto de nossos erros é como um chamado divino, no qual Deus nos apresenta um novo caminho a seguir e ao qual podemos ou não percorrer, segundo nossas escolhas. Só um coração humilde, um coração de uma ovelha que conhece a voz de seu pastor, é que se mostra pronto a deixar o erro para trás e seguir confiante seu Senhor.

Seu post sobre o assunto é um exemplo de como um católico deve se portar quando ciente de um erro. Há gente que prefere ficar se equilibrando e saindo pela tangente (como esta "católica" aqui), mas este não é o caso de Everth. Graças a Deus!

ABONG temerosa

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Um troço chamado ABONG - Associação Brasileira de Organizações Não Governamentais -, que na verdade é uma ONG das ONGs, ou uma meta-ONG, ou a mãe-de-todas-as-ONGs, sei lá eu, publicou em seu site uma nota pública contra a instalação da CPI do Aborto.

Nada de novo, nenhuma surpresa, ainda mais quando pensamos quem são as entidades que fazem parte desta meta-ONG: a fina-flor das entidades feministas dão as caras por lá. Era mesmo de se esperar que as meninas lançassem um clamor público. Esta rasgação de vestes é bem típico de tais entidades, o discurso de matiz adolescente-revolucionário é já por demais conhecido. Somente com este discurso tão ensaiado que chega a ser enfadonho é que podemos ler um trecho como este, retirado da Nota Pública da meta-ONG:

"A possibilidade de instauração de tal comissão reflete e reforça os setores mais conservadores da sociedade brasileira que historicamente têm feito dos processos de criminalização das pessoas e movimentos sociais a forma de eliminar de modo violento os conflitos e as diferenças que são constituintes das sociedades que se pretendem democráticas."


"Eliminar de modo violento"??? Desde quando uma mera CPI pode ser sequer acusada de agir de modo violento? É necessário que se repita que uma CPI é um expediente perfeitamente legal em nosso país, sendo uma das formas que o parlamento tem de investigar assuntos de relevância. Este pessoal não gosta é democracia. Ou melhor: gosta, sim, das "democracias" do tipo que há em Cuba.

Não são estas entidades que gostam de afirmar que desejam que a sociedade debata a questão do aborto? Ué, mas o que foi que mudou? Apenas uma coisa: a iniciativa não partiu delas. Estarão pisando em terreno desconhecido, terão que lidar com a luz dos holofotes sobre suas agendas abortistas. Se elas querem mesmo falar de "modo violento", poderemos ver na CPI a descrição do que realmente é um aborto, o mesmo aborto que é rejeitado por 97% da população brasileira.

Espertamente, como é de praxe, a ABONG tenta puxar a brasa para sua sardinha, tentando fazer alguém acreditar que a CPI se deve a nossa boa e velha (e caquética) luta de classes. Pois é, este pessoal jamais sai dos idos de 1960 e ainda querem se dizer progressistas. Pfui...

O fato concreto é que toda CPI para que tenha direito de existir deve apresentar um FATO DETERMINADO. No caso da CPI do Aborto, conforme escrito pelos deputados que a requereram, eis o que a justifica;

"Um agente público, na condição de Ministro de Estado afirmar, publicamente, que tem conhecimento da venda ilegal de substâncias que causam aborto, sem que as autoridades constituídas e o aparelho do Estado, tomem as providências legais e cabíveis para coibir, na forma da lei, a prática de um crime previsto no Código Penal Brasileiro, artigos 124 a 127, é algo inadmissível num Estado Democrático de Direito, em que o respeito à lei atinge a todos, cabendo ao Estado zelar pelo fiel cumprimento da norma. Portanto, o pronunciamento do Sr. Ministro da Saúde, acima descrito, constitui uma denúncia grave de flagrante desrespeito a “ordem legal constituída” e, nesse caso, esta CPI tem sua razão de ser, para aprofundar a denúncia de ilícito penal no que diz respeito a venda indiscriminada de medicamentos abortivos e de outras formas de realização de aborto no Brasil."

Trocando em miúdos, o ponto que justifica a CPI é a omissão do ministro Temporão que, tendo conhecimento do comércio de remédios abortivos, não fez qualquer esforço para coibir tal prática. Isto é o que se tem de concreto.

Pergunta-se: a ABONG que também teve acesso ao texto do requerimento para a implantação da CPI resolveu ignorar o que estava escrito? O que o trecho acima tem a ver com Estado laico? Em que o trecho acima faz parte de uma intenção de "eliminar de modo violento" pessoas ou instituições? Ninguém sabe... Só mesmo o pessoal progressista da ABONG poderá explicar as peripécias retóricas que são necessárias para, a partir deste fato concreto, escrever um trecho como este em sua Nota Pública:

"Uma lei que é resultado de uma sociedade patriarcal e profundamente injusta e desigual para com as mulheres. Uma lei , portanto, que precisa urgentemente ser modificada e não invocada como instrumento de perseguição e acusação."

Pois é... O pessoal da ABONG não gosta de leis. Claro, não das que lhes incomodam, não das que os impedem de levar à frente suas agendas. Leis existem para ser cumpridas, principalmente uma lei que está na seção de "Crimes contra a Vida" de nosso Código Penal. É este crime contra a vida, e vida inocente, vida frágil, mas, ainda assim -- e sempre! --, VIDA HUMANA, que a ABONG e seu pessoal deseja ver descriminalizado.

São fatos assim que serão postos às vistas de todos em uma CPI que trate deste assunto. Acostumados que estão a se movimentarem nas sombras, muitas entidades deverão aparecer e mostrar quais são suas reais atividades, quem são seus reais financiadores, quais são as intenções destes financiadores, quais são seus interesses no Brasil, etc. Tudo aquilo que é ignorado pela população poderá vir à tona, e é por isto que há este medo extremo de uma CPI.

"Quem não deve, não teme", não é mesmo? Pelo quanto estão temendo uma CPI como esta podemos ver o quanto esta gente deve.

Que venha a CPI. CPI JÁ!!!

quarta-feira, dezembro 17, 2008

CPI do Aborto Já!

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O tempo urge! Necessitamos de uma CPI do Aborto o quanto antes! Faço côro ao Jorge Ferraz e devemos todos fazer o mesmo.

Uma CPI servirá para que o ministro Temporão -- aquele mesmo que não consegue dar conta de um mísero mosquito, mas que sabe como ninguém correr atrás para que os pais possam matar seus filhos não nascidos -- seja confrontado com a verdade.

Temporão terá de demonstrar os números fictícios sobre o aborto que ele divulga aos quatro ventos. Temporão terá de explicar muito bem explicado como foi que ele tem informações sobre a venda de remédios de comércio proibido e jamais nada fez para que isto fosse interrompido. Temporão terá de contar sobre as clínicas de aborto das quais ele tem conhecimento e igualmente nada fez para fechá-las.

A verdade é a maior aliada de todos os pró-vida.

Igualmente, as obscuras atividades das inúmeras ONGs dedicadas ao abortismo virão à luz do dia. A população terá conhecimento da dinheirama que tais organizações recebem do exterior com o único propósito de implementar o aborto no Brasil. Não é à tôa que tais organizações já estão se mobilizando contra a CPI.

A gritaria será grande. E assim será porque tais grupos e tais pessoas contam com o desconhecimento e com a desinformação por parte da população. É só em um ambiente de ignorância generalizada que uma organização como as "Católicas pelo Direito de Decidir" pode descaradamente se declarar uma coisa que decididamente não são: católicas. E o fazem com um único intuito, o de enganar aos incautos e aos ingênuos. Tais pessoas contam com a confusão para que suas agendas de morte continuem a avançar.

Por tudo isto é que precisamos apoiar e pressionar os deputados para que esta CPI seja instalada o quanto antes. Esta oportunidade para que a verdade sobre a questão do aborto venha à tona deve ser aproveitada ao máximo!

sábado, novembro 22, 2008

Pe. Frank Pavone: Como é feito um aborto

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Abaixo, segue um vídeo no qual o grande Pe. Frank Pavone explica o que é um aborto, e do qual resolvi fazer a tradução e a legendagem.

Continue lendo:

https://contraoaborto.wordpress.com/2008/11/22/pe-frank-pavone-como-e-feito-um-aborto/

sexta-feira, novembro 21, 2008

Padre Euteneuer: A Cultura Católica e a eleição de Barack Obama

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Abaixo segue a tradução livre da segunda parte da série de três artigos na qual o Pe. Thomas J. Euteneuer, presidente da Human Life International, analisa a recente e desastrosa eleição do messias abortista Barack Obama para a presidência dos EUA.

O primeiro artigo da série pode ser lido aqui.

A participação de "católicos" no contigente eleitoral de Obama é preocupante, principalmente, como bem demonstrou o Pe. Euteneuer, quando vemos que estes "católicos" mostram um profundo desconhecimento e até mesmo desprezo pelos ensinamentos do Magistério.

Uma das grandes parcelas de culpa, segundo o Pe. Euteneuer, e eu concordo plenamente com ele, é devida à falta de atitudes firmes e ortodoxas de nossos pastores. Qualquer semelhança com a situação da Igreja no Brasil não é mera coincidência, pois aqui também vários são os casos em que uma firme posição de vários bispos seria mais do que necessária para debelar a confusão que se abate sobre várias parcelas de fiéis.


O texto do Pe. Euteneuer, embora dirigido aos católicos norte-americanos, cai como uma luva para a Igreja no Brasil, na qual há tantos "católicos" que - para utilizar uma imagem do texto do padre - querem falsamente utilizar o nome de "católico" por causa de seus benefícios sem que estejam dispostos a carregar as cruzes inerentes a esta escolha.

Fiquemos com o excelente texto do Pe. Euteneuer. O original pode ser lido aqui.


***

Eleições Parte II

A Cultura Católica e a eleição de Barack Obama

Não é mais possível falarmos de "Cultura Católica" nos EUA. Um amplo segmento da população que se apresenta como "católica" não mais sente a menor ligação a qualquer padrão de ortodoxia católica ou até mesmo de sanidade. Na verdade, é até mesmo impossível de se falar em Cultura Católica na maior parte das paróquias! Em uma recente "Feira de Pastorais" de uma grande paróquia do sul da Flórida, o "Ministério do Respeito à Vida" da paróquia mostrou seu material pró-vida próximo à mesa do Comitê de Justiça Social da mesma paróquia. Qualquer similaridade entre os dois ministérios limitava-se ao espaço que ambos compartilhavam. Suas visões de mundo não poderiam ser mais diferentes, mas ambos se chamavam "católicos".


Na verdade, o pessoal da "Justiça Social" estava radiante pela eleição seu novo messias, Barack Obama. Muitos deles falavam de seus planos de estarem presentes à posse e demonstravam ignorar que no mesmo local dois dias mais tarde haverá por volta de 100.000 pessoas marchando pelo direito à vida de norte-americanos não nascidos, os mesmos aos quais eles não deram importância alguma ao votarem em Obama para ocupar o mais alto cargo da nação. Uma destas pessoas até mostrou-se chocada ao saber da iminente assinatura do "Freedom of Choice Act" (FOCA) até que foi confrontado com o infeliz fato de que seu messias apoiou amplamente esta perniciosa legislação em seu último mandato. E mesmo diante desta verdade devastadora, tal pessoa não permitiu que isto tivesse qualquer efeito em sua euforia. Sua cabeça já estava feita, e ele não permitiria que ela fosse confundida por fatos. Desnecessário dizer que os católicos ortodoxos, praticantes, crentes, pró-vidas não irão à posse do novo presidente.


Como podem estes dois grupos sentarem lado a lado nos mesmos bancos e divulgar seus ministérios no mesmo espaço da mesma paróquia? Simplesmente porque esta contradição tem sido tolerada por anos exatamente por aqueles no comando de nossa Igreja. Durante este tempo eleitoral nenhum destes grupos recebeu qualquer aconselhamento sobre como votar de acordo com os princípios católicos; como é de praxe, houve silêncio nos púlpitos sobre o assunto. A absoluta falha por parte de nossos líderes em definir para os fiéis o que significa fazer parte da Igreja - e então cobrar coerência a isto - levou-nos à degradação da Cultura Católica e à perda de consciência do que é sagrado. Quando Cristo e Belial são considerados parceiros iguais no santuário, então nada mais no santuário significa algo e nenhuma referência significante existe que torne distinto um verdadeiro católico de um falso católico.


A degradação da cultura católica é largamente, mas não exclusivamente, culpa do clero. Por quatro décadas na Igreja Católica nos EUA pudemos ver:
  1. Abusos litúrgicos desenfreados, ajudados e induzidos pelos superiores
  2. Duas ou três gerações de católicos abandonados sem a devida catequização ou ensinados com uma doutrina protestantizada frágil e superficial, passada como se fosse educação católica
  3. Abusos sexuais por parte do clero sem que a hierarquia desse a devida importância
  4. Fechamento de olhos perante importantes dissidentes e hereges pertencentes à classe política
  5. Intermináveis ataques à doutrina que virtualmente não recebem qualquer resposta da parte de nossos pastores (e se não fosse pela "Catholic Answers", "EWTN" e a "Catholic League" não haveria quem defendesse a Fé Católica)
  6. O sucumbimento das instituições católicas de ensino superior aos ataques da onda politicamente correta
E a lista pode ser aumentada ainda mais...

Frente a tudo isto, deveríamos estar surpresos que 54% dos "católicos" votaram em Barack?

A batalha pela Cultura Católica inicia-se conosco, e não há tempo como o atual para vestirmos nossa armadura da guerra espiritual. Ou acreditamos e praticamos o que a Igreja ensina ou vivemos como parte de uma igreja sombria, falsamente utilizando o nome "católico" apenas por seus benefícios sem que ao mesmo tempo carreguemos as cruzes que isto requer.


Há, contudo, grande esperança para o futuro porque a batalha já se iniciou: novas universidades católicas estão ganhando importância sobre as antigas e decrépitas casas de heresia, novas ordens religiosas ortodoxas e com abundantes vocações apareceram, famílias adeptas do "home schooling" e importantes movimentos de leigos são agora abundantes. Apenas quando nós tomarmos de volta nossa amada Igreja dos falsos católicos e clérigos nossa Igreja estará preparada a se levantar e fazer frente aos ventos de paganismo que nos atingiram mais rapidamente do que estamos dispostos a admitir. Este projeto terá um preço, contudo. O preço de ser um verdadeiro crente será indubitavelmente muito maior do que antes. Iniciando agora e continuando na próxima geração nós, como católicos, deveremos mostrar ao mundo não apenas no que acreditamos mas que estamos dispostos a doar nossas vidas por isto, como verdadeiras testemunhas da verdade.


Em Cristo,
Rev. Thomas J. Euteneuer

quarta-feira, novembro 19, 2008

Padre Euteneuer: "Não temos outro rei além de César"

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Ainda na onda da eleição de Barack Obama para a presidência dos EUA, trago abaixo uma tradução livre da newsletter "Spirit & Life" desta semana, escrita pelo Padre Thomas J. Euteneuer, presidente da Human Life International.

O texto do padre, que já teve outro texto traduzido neste blog (acessá-lo aqui) pouco antes da eleição do messias abortista Barack Obama, demonstra o péssimo rumo que os EUA estão tomando. O radicalismo pró-aborto de Obama, que lhe é motivo orgulho. deixará profundas marcas naquela sociedade.

A seguir o excelente artigo de Pe. Euteneuer.
O original pode ser lido aqui.

***

O texto abaixo é a primeira de uma série de três partes sobre as eleições de 2008. Nas próximas duas semanas trataremos sobre cultura e consciência.


Agora que a eleição chegou ao fim, podemos separar os verdadeiros católicos daqueles que apenas atuam como um personagem. Aqueles que ainda lamentam o resultado das eleições podem permanecer seguros que estão em ótima companhia, ao lado dos santos. Aqueles que traçaram uma linha e tomaram a decisão de permanecer com a cultura da morte necessitam de um sério exame de consciência. É tempo de perceber o que fizemos a nós mesmos. A América fez a escolha de seu líder máximo e o resultado não é nada bom. Na verdade, é um dos mais devastadores golpes à civilização americana pelo qual já passamos, e falo isto sem exagero. Até mesmo uma santa como Madre Teresa disse que "uma nação que mata suas crianças não tem futuro"; da mesma forma, Padre Benedict Groeschel comentou recentemente que nós entramos no início do crepúsculo de nosso país - palavras pesadas e que tocam na realidade de eleger o candidato mais radicalmente pró-aborto que já tivemos a infelicidade de ver ocupando o mais alto cargo de nossa nação.

Isto já aconteceu anteriormente. Quando o profeta Samuel reclamou a Deus que o povo de Israel estava pedindo por um rei, o Senhor Deus respondeu que eles não estavam rejeitando Samuel, mas que estavam na verdade rejeitando o próprio Deus, Sua soberania e Sua autoridade sobre eles (cf. 1 Sam 8). Ele também disse a Samuel que o povo teria de aceitar as conseqüências de seus maus desejos, e, como sabemos, ser como as nações pagãs lhes era difícil de aceitar. O povo de Israel mostrou novamente a rejeição de seu Deus mil anos depois quando o Rei dos Reis e Senhor dos Senhores mostrou-se perante eles vestindo um surrado manto púrpura e o povo gritou veementemente: "Não temos outro rei além de César!" Em essência, escolhemos Barrabás no lugar de Cristo - novamente.


E escolhas têm conseqüências, como dizem. As conseqüências desta eleição serão impressas em nossa consciência nacional pelos anos que virão, uma é que, pela eleição de extremistas pró-aborto como nossos dirigentes, tanto na Presidência quanto no Congresso, perdemos a benção prometida no Salmo 41:1-4 - "Feliz quem se lembra do necessitado e do pobre, porque no dia da desgraça o Senhor o salvará. O Senhor há de guardá-lo e o conservará vivo, há de torná-lo feliz na terra e não o abandonará à mercê de seus inimigos. O Senhor o assistirá no leito de dores, e na sua doença o reconfortará." É difícil para os americanos imaginar que uma terra tão consagrada possa ser afastada desta benção. Porém, nós fizemos nosso leito de dores e devemos deitar nele.

Contudo, isto não aconteceu sem sérias e prolongadas advertências sobre a institucionalização do mal. Não podemos dizer que não fomos alertados. Quando a persuasão moral sobre a matança de inocentes não funcionou, a ciência foi nossa testemunha. Quando a ciência foi ignorada e então cooptada para a engrenagem da morte, AIDS e doenças sexualmente transmitidas vieram para acordar as consciências adormecidas, mas mesmo isto teve pouco efeito. Deus então permitiu a carnificina do terrorismo, de furacões, de tornados, de enchentes, de incêndios, terremotos e tsunamis na última década que Ele certamente pensou que despertaríamos para a mortal realidade da cultura da morte e que nos arrependeríamos. Quando isto não aconteceu, Ele nos atingiu na parte mais sensível do corpo humano: nossos bolsos. O preço da gasolina nas alturas e a recente crise financeira teria o efeito desejado, Ele pensou, mas, aparentemente, isto também não funcionou porque nosso povo recusou inflexivelmente a ver detida esta necessidade por abortos e colocou na presidência todos aqueles que servirão aos interesses desta demoníaca agenda pelas décadas que virão. Desta forma, todos precisamos ajoelhar e nos arrepender no fundo de nossos corações pela praga que trouxemos sobre nossa nação.


Ao mesmo tempo, meus amigos, apesar da cena desanimadora, este é um tempo de agradecer ao Deus Todo Poderoso pelos dons da vida, pelo amor e pela família que nos foram dados. É também o tempo de um engajamento sério nos esforços de tomar de volta nossa cultura para que eventualmente nossa política contribua para o crescimento de uma nova cultura pró-vida vinda a partir das sementes que estamos hoje plantando.


Rev. Thomas J. Euteneuer

terça-feira, novembro 18, 2008

Eluana Englaro: Terri Schiavo reloaded

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Eluana Englaro é o nome de uma mulher italiana que vem vivendo os últimos 14 anos de sua vida sob intensos cuidados médicos. Um acidente de carro, em 1992, deixou a então jovem em estado de diminuta consciência.

Em uma decisão polêmica, o mais alto tribunal de apelações da Itália permitiu que o pai de Eluana, seu tutor legal, possa terminar a vida de sua filha através da negação de alimentos e água. É exatamente o caso de Terri Schiavo, à diferença que seu tutor legal era o marido.

Porém, a congregação de freiras responsável pelo hospital no qual Eluana está internada, recusarou-se a interromper a administração do suporte à vida da doente. Em um comunicado publicado no jornal "Avvenire", pertencente à Conferência Episcopal Italiana, as freiras deram uma mostra do que move seu corajoso gesto:

"Nossa esperança, assim como a de muitos como nós, é que a morte por fome e sede de Eluana, e de outros em iguais condições, não sejam levadas a cabo.

É por isto, novamente, que mantemos nossa disponibilidade, hoje e no futuro, em continuar a servir Eluana. Se há aqueles que a consideram morta, deixem-na continuar conosco, que sentimos que ela permanece viva. Não pedimos nada além do silêncio e da liberdade de amar e nos doar àqueles que estão fracos e pobres."


Tristes tempos em que um pai dá sua filha por morta e procura a Justiça (??) para que tenha o direito de negar alimentos e água a um corpo que, para ele, é nada. É preciso que outros consigam enxergar a vida que ainda pulsa naquele ente querido.

Comida e água é o mínimo que devemos dar a todo ser humano, principalmente àqueles que estão sofrendo sobre o leito de um hospital por anos a fio. Uma sociedade que se dispõe a matar de fome e sede a um ser humano dá-nos o sinal de que algo vai bem errado, que perdemos o rumo.

Rezemos por Eluana, rezemos por seu pai e agradeçamos a Deus a caridade cristã das freiras que assistem a doente.

"(...) onde abundou o pecado, superabundou a graça" (Romanos 5:20)

A graça de Deus sempre encontra um caminho.

quinta-feira, novembro 13, 2008

Padre marcado para morrer

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Assim é o mundo maravilhoso de Obama! O Padre Frank Pavone, um dos mais proeminentes líderes pró-vida dos EUA, recebeu ameaça de morte no dia seguinte à eleição do messias abortista norte-americano.

Em tradução livre, eis o texto da ameaça, que pode ser lida no blog do próprio padre, que se encontra na página da organização "Priests for Life", da qual ele é diretor:

"Eu prevejo que haverá mais terrorismo anti-aborto causado por esta eleição. PREVEJO TAMBÉM QUE DESTA VEZ ISTO SERÁ RESPONDIDO NA MESMA MOEDA POR CONTRATERRORISTAS PRÓ-ESCOLHA [eufemismo para pró-aborto], que produzirão ataques similares a conhecidos pró-vida. Padre Frank será um alvo natural dos contraterroristas pró-escolha.

Devido a isto, aconselho a você, Padre Frank, que, caso tenhas conhecimento de qualquer atentado a uma clínica abortiva, saia da cidade. Tire férias no estrangeiro. Vá visitar o Vaticano. Se houve algum ato de terrorismo anti-aborto, sua vida não estará segura nos EUA.

Boa sorte."


Segundo o padre, outros líderes pró-vida receberam ameaças semelhantes.

O texto da ameaça alega que atos de violência por parte dos pró-aborto são uma forma de contraterrorismo, o que é absurdo. Em primeiro lugar porque o movimento pró-vida não é de forma alguma terrorismo, sendo reconhecido por sua resistência pacífica. O próprio Pe. Frank dá o número de mais de 70000 prisões de ativistas pró-vida entre os anos de 1987 e 1994, principalmente em piquetes e vigílias feitas em frente a clínicas abortivas. Destas 70000 prisões, nenhuma delas foi devida a algum ato violento.

Em segundo lugar, um tal raciocínio quer ganhar legitimidade misturando o legítimo movimento pró-vida com os atos de uns poucos loucos que nem mesmo tem conexão com o movimento, como o próprio Pe. Frank escreve. É como querer justificar um possível assassinato do padre devido aos atos de uns poucos loucos e que nada têm com o movimento pró-vida. Fica claro que uma tal justificativa é inócua e que apenas serve de pretexto para uma futura violência.

Mas qual a surpresa? Que esperar de quem é capaz de assistir ao assassinato frio de um ser humano indefeso e ainda aplaudir? Que esperar de quem dá ajuda, sorrateiramente, a uma verdadeira limpeza étnica, recebendo dinheiro manchado pelo racismo? Que esperar de quem é capaz de assistir por 10 horas seguidas a um bebê lutando por sua vida e nada fazer, apenas esperando sua dolorosa morte?

Surpresa nenhuma, é apenas mais do mesmo. Preparemo-nos, pois virão dias difíceis.

Tamar ou Matar: o debate

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Há tempos atrás, Dr. Cicero Harada, Procurador do Estado de São Paulo escreveu um artigo demonstrando o absurdo de que, no Brasil, a destruição de ovos de tartaruga é crime inafiançável enquanto que há muita gente que quer que a destruição de bebês ainda no ventre de suas mães seja permitida.

Este artigo de Dr. Harada causou frisson no meio feminista. Heleieth Saffioti, bam-bam-bam feminista, subiu nas tamancas e lançou também um artigo respondendo ao procurador. Só que deu com os burros n´água, esquivando-se completamente de contra-argumentar.

Bem... A história é interessantíssima e vale a pena mostrá-la, tendo outros desdobramentos.

Para não deixar isto cair no esquecimento, produzi uma página na qual há todo o histórico do debate, além de inúmeras outras informações.


Creio que vale a pena se inteirar do assunto. Principalmente porque é demonstrada a completa falta de argumentos dos favoráveis ao aborto. Isto é tão dramático que a apelação rasteira tornou-se a tônica dos pró-aborto, como ficou exaustivamente demonstrado.


Quem tiver curiosidade, é só acessar o site "Tamar-Matar: o debate".

terça-feira, novembro 11, 2008

Nossa arma: o Rosário!

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Nestes tempos em que Obama e seu orgulho abortista faz a alegria de tanta gente, é hora de não esmorecer, de arregaçar as mangas e fazer a nossa parte. Para tanto, utilizemos de todas as nossas armas, e a arma por excelência de um cristão é o Santo Rosário.

Pensando nisto, um grupo de universitários criou uma página -- Reze o Terço -- na qual esta poderosíssima arma é utilizada em desagravo pelas milhões de mortes que são produzidas pela Cultura da Morte cada vez mais intensificada em nossa sociedade.

“Deus nos enviou o seu Espírito Santo para cuidar da sua Igreja e de cada um de nós no caminho rumo à santidade. Viver coerentemente a nossa fé. É isso que nos cabe sempre. Não desanimemos nunca. Deus venceu o mundo!!!”

Sábias palavras de Francisco Augusto, responsável pelo site, e seus amigos.

Rezemos, pois, o Terço! Principalmente pelas crianças não nascidas, pelas que são rejeitadas por seus pais, pelas que são indignamente tratadas como material de pesquisa na mão de cientistas inescrupulosos, pelas crianças que são encaradas pela sociedade como um peso.

O momento é de paciência e coragem. Paciência para esperar Deus agir no coração dos homens e coragem para não desanimarmos com a dureza da batalha.

Não deixe de visitar a página Reze o Terço.

quinta-feira, novembro 06, 2008

A freira que bateu a porta na cara das "Católicas pelo Direito de Decidir"

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Para sermos cristãos hoje em dia, temos que ser alertas. Alertas ao mal que nos vêm de um simples programa de TV, alertas às más amizades que muitas vezes tiram-nos do reto caminho, alerta a nós mesmos e a nossas más inclinações.

Em resumo: temos que estar sempre vigilantes.

Continue lendo:

quarta-feira, novembro 05, 2008

Obama perdeu

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Obama ganhou?

Triste dia para qualquer pró-vida em qualquer lugar do mundo. Triste dia para qualquer católico também. Dia trágico para milhões de crianças que morrerão sem jamais ver a luz do dia, sem jamais poderem olhar para suas mães e pais, os mesmos pais e mães que lhes rejeitam e os destinam ao lixo hospitalar.

São estas crianças que no dia 20/01/2009 serão imoladas no altar do politicamente correto, como oblação a um messias (a inicial é minúscula mesmo) bem diferente do real Messias (agora, sim, maiúscula). Existe apenas um Messias e ele não atende pelo nome de Barack.

Aqui no Brasil, desavergonhadamente houve uma "obamamania". Qual o motivo? Ninguém sabe... Horror ao Bush, provavelmente; mas claro que ele tornou-se a válvula de escape de um anti-americanismo bocó que sempre há entre os brasileiros. Coisa de povo complexado, que prefere jogar a culpa por suas mazelas no colo dos outros. Coisa besta, vergonhosa mesmo.

Mas o que levou a população brasileira a admirar uma pessoa como Obama? Alguém explica? Alguém procurou realmente saber quem é o verdaddeiro Barack Obama. Nem estou falando sobre a suspeita se ele é ou não um norte-americano nato, coisa que até o momento ele não explicou.

Não é disto que falo. Como este é um blog visceralmente contrário ao aborto, interessa-me primordialmente o que Obama pensa disto -- não que o restante seja sem importância ou irrelevante.

Nesta linha, será que os brasileiros obamistas têm conhecimento de que o messias deles discursou nas comemorações do aniversário de 35 anos da decisão "Roe x Wade", decisão que abriu as portas para o maior holocausto da história?

O simples comparecimento de Obama a esta comemoração -- comemoraram o quê? -- é o indicativo de seu desprezo pela vida alheia. Mas a coisa piora. E muito... Eis um trecho de seu discurso, em tradução livre (original pode ser visto aqui):

"Por toda minha carreira política, tenho dado consistente e firme apoio aos direitos reprodutivos [eufemismo para abortos] e obtive um índice de 100% "pró-escolha" [eufemismo para pró-aborto] das organizações Planned Parenthood e NARAL*.

Quando o estado da Dakota do Sul aprovou uma lei proibindo qualquer tipo de aborto, em direta afronta à decisão "Roe x Wade", fui o único candidato à presidência a levantar fundos para ajudar aos cidadãos daquele estado a revogarem tal lei. Quando ativistas "anti-escolha" [termo pejorativo para pró-vidas] bloquearam a entrada de uma clínica da Planned Parenthood localizada em uma comunidade onde tratamento médico de baixo custo é parcamente provido, fui o único candidato à presidência que levantou a voz contra. E eu continuarei defendendo este direito, como presidente, através da aprovação do Freedom of Choice Act (Ato da Liberdade de Escolha)."


* Planned Parenthood é a multinacional do aborto responsável pela maior rede de "clínicas" abortivas dos EUA e com ramificações em vários países. NARAL é uma organização dedicada ao avanço da agenda pró-aborto, principalmente do lobby político e midiático.


Obama orgulha-se de ser um abortista, utiliza isto muito bem em sua carreira política. Ele fala a verdade, recebeu a classificação de 100% pró-aborto da NARAL. Algo como ele tirar 10 em uma prova para avaliar seu nível de abortismo. E seu opositor? John Mccain recebeu da mesma NARAL uma classificação de 0%.

Mas a coisa piora...

Algum dos obamistas sabe o que é o tal "Freedom of Choice Act" (FOCA)? O escritor David Freddoso, autor do livro "The case against Barack Obama", assim esclarece:

"Este ato cancelará qualquer norma estadual, federal ou municipal que regule o aborto, mesmo que seja modesta ou razoável. E abolirá, de acordo com a Organização Nacional de Mulheres, quaisquer restrições estaduais ao custeamento federal a abortos. Se Obama se tornar presidente e levar à frente sua promessa, todos que pagam impostos estarão pagando para um abortista fazer abortos."

A intenção, claro está, é eliminar qualquer tipo de restrição ao aborto que ainda haja por parte de estados e localidades. Nos EUA, bem ao contrário do Brasil -- talvez à exceção de São Paulo --, a força e a identidade dos estados é muito grande. Há estados em que a maioria da população é contrária ao aborto, e são estes estados onde há várias restrições ao aborto, tais como exigência de entrevista psicológica antes da decisão final, exigência do consentimento dos pais para adolescentes, limitação ao tempo de gestação, etc.

O que Obama quer, e é a isto que os obamistas deram seu aval, é a eliminação de toda e qualquer restrição ao aborto. E não apenas isto, até mesmo a violação da consciência de trabalhadores da saúde que se recusem a participar de abortos e também aos abortos em final de gestação. Coisa assim: uma mulher é livre para solicitar o trucidamento de seu filho em seu ventre, não importando o tempo de gestação. Este é o belíssimo mundo abortista do messias Obama.

Mas há gente que acha que o abortismo de Obama é coisa pequena, sem relevância. Enganam-se, e muito. Obama prometeu que seu primeiro ato como presidente será assinar o "Freedom of Choice Act".

Isto não é pouca coisa.

No dia 20 de janeiro de 2009, Obama se sentará na cadeira do dirigente mais poderoso deste mundo. Haveria muita coisa que ele poderia fazer como seu primeiro ato, mas o que ele escolheu mesmo é ajudar a aumentar o maior holocausto já havido na face da Terra.

E era este o candidato da esperança? Esperança de quem? Não dos milhões de mortos, com certeza.

Tenhamos esperança! 2000 anos atrás, um verdadeiro homem, um verdadeiro Deus aceitou humilhações, aceitou surras, aceitou flagelações, aceitou que aos que Lhe olhassem nem mesmo vissem seu aspecto humano, tamanho sofrimento que Lhe foi imposto. Servo obediente, humilhou-se para nos salvar, mesmo àqueles que têm a luz negada por falsos messias como Obama, mesmo até aos Obamas arrependidos.

Este Servo Sofredor venceu a Cruz, o que era símbolo de ignomínia ele transformou em Lenho da Salvação. Venceu o Mundo, mostrou-nos que nossa pátria não é aqui, convidou-nos a ir além, a termos esperança de que com Ele também poderemos vencer o mundo. O Messias, o verdadeiro, aceitou o sofrimento e, humilhado, derrotado, ressuscitou e tornou-se o exemplo para uma multidão.

E Obama? É um exemplo para os Chávez, os Evo Morales, os Lulas, os Ahmadinejads, a Planned Parenthood, a NARAL, todos torcendo por sua vitória., pois que façam bom proveito com seu falso messias.

Obama perdeu.

terça-feira, novembro 04, 2008

Oito anos se passaram e o problema permanece...

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Nem só de freiras e leigos são feitos os escândalos da Igreja no Brasil! Podemos sempre contar com alguns sacerdotes que também se prestam a este papel, como não nos deixam mentir alguns verbitas (aqui e aqui).

No mais recente escândalo ao qual os católicos brasileiros foram arrastados por (surpresa! surpresa!) membros de pastorais sociais, podemos ver um padre envolvido e falando o que não deve.

Na reportagem de "O Globo" na qual era mostrada o "desafio" de certos religiosos aos ensinamentos da Igreja sobre Moral Sexual, fomos expostos ao pensamento do Padre Valeriano Paitoni. Eis o trecho referente ao sacerdote:

"O padre Valeriano Paitoni, do Instituto dos Missionários da Consolata, de São Paulo, coordena três casas de apoio e cuida de infectados que são filhos de mães portadores do HIV. Nas três unidades do instituto, são atendidas 28 crianças e jovens e, cinco deles já completaram 18 anos. Para ele, a prevenção é fundamental.

-A Igreja Católica diz que a verdadeira prevenção está nos valores evangélicos. Mas a postura de uma igreja ou religião, qualquer que seja, não pode prevalecer sobre o bom senso - diz Valeriano.
"

Há algo de bem errado quando um padre tenta justificar suas escolhas -- escolhas erradas -- começando com a frase "a postura de uma igreja ou religião".

Como assim, padre? Uma Igreja? Uma religião? Santo Deus! Como se a Igreja católica não fosse A Igreja, A Religião... Os dizeres do padre fazem as delícias daqueles que querem a Igreja cada vez mais dividida.

Na verdade, é difícil saber o que é pior: se a superficialidade e ligeireza do padre ao referir-se à Santa Igreja Católica como "uma igreja, uma religião" ou suas igualmente péssimas palavras afirmando que "o bom senso" estaria onde a Igreja não está.

A Igreja à qual falta "bom senso", segundo as palavras do padre, é a mesma à qual ele chama de "Una, Santa, Católica, Apostólica" quando recita o Credo. Curioso, muito curioso, é o padre chamar de Santa a mesma Igreja que ele diz não ter "bom senso" em questão de Moral. Ou o padre não concorda com o que ele próprio reza ou, concordando, segue temerariamente pelo erro. Ele mostra-se ou incoerente ou imprudente; e ambos são péssimos adjetivos para um padre.

Será mesmo preciso lembrar ao padre o peso absoluto que a autoridade da Igreja possui quando o tema é a Moral? Pelo jeito, sim. Lamentavelmente.

Mas o caso é: e isto adianta?

Padre Paitoni, em seus posicionamentos contrários ao que prega a Igreja, apenas demonstra que ferrenhamente agarra-se a seus erros, coisa que, infelizmente, parece fazer parte de seu "ministério". Não é de hoje que o padre vem sendo advertido sobre suas posições desobedientes e contrárias à Sã Doutrina.

No ano de 2000, o então Arcebispo da Cidade de São Paulo, D. Cláudio Hummes, divulgou nota na qual o Pe. Paitoni foi severamente advertido por suas irreverências. Segue a íntegra da nota.

"D. Cláudio Hummes, arcebispo de São Paulo, aos 4/7/00

Apresentação da Nota

Um jornal de São Paulo publicou no domingo, dia 2 de julho, uma infeliz entrevista de um sacerdote que, contrariamente à doutrina da Igreja, fazia a defesa do uso de preservativos como meio de combate à Aids. Tal atitude mereceu imediata reação do zeloso pastor da Arquidiocese de São Paulo, d. Cláudio Hummes, que publicou a nota que apresentamos a seguir e que merece todo o nosso apoio, afirma o cardeal Eugênio Sales.

Nota à imprensa:

O rev. pe. Valeriano Paitoni, membro da Congregação dos Missionários da Consolata e pároco em uma das paróquias da Arquidiocese de São Paulo, deu uma entrevista, hoje publicada num dos maiores jornais de nossa cidade e do país, em que defende o uso e a distribuição de preservativo (popularmente chamado como 'camisinha') para combater o contágio da Aids, admitindo que ele mesmo faz a distribuição há mais anos. O assunto já havia merecido a atenção da Igreja e da imprensa durante um encontro promovido pela Pastoral da Saúde da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), realizado em Indaiatuba/SP, nos dias 13 a 16 de junho passado, no qual as teses defendidas pelo pe. Valeriano na entrevista hoje publicada haviam sido levantadas, tendo sido imediatamente rebatidas e condenadas pelo arcebispo mons. Javier Lozano Barragán, presidente do Pontifício Conselho para a Pastoral da Saúde, representando a Santa Sé e presente no encontro. O mesmo fez a CNBB por meio de uma nota de esclarecimento, declarando inaceitáveis tais teses, unindo-se assim à posição da Santa Sé. Diante da entrevista do pe. Valeriano, hoje publicada, e considerando a clara e reiteradamente afirmada doutrina do Papa e da Igreja, que condena o uso do preservativo/camisinha, declaro, por dever de consciência, em comunhão com o Papa e a Igreja, que é inaceitável a atitude do pe. Valeriano, defendendo o uso do preservativo e distribuindo-o.

Muitas instituições católicas dão apoio e assistência a aidéticos sem recorrer à distribuição do preservativo nem recomendando-o e, no entanto, fazem um trabalho muito válido, que merece todo meu apoio e solidariedade. A Igreja vai continuar sua obra em favor dos aidéticos. A oposição frontal e pública do pe. Valeriano contra a doutrina moral da Igreja em relação ao uso do preservativo agrava ainda mais a questão. Não posso aceitar também suas afirmações sobre a CNBB, cuja cúpula, no dizer do padre, somente por pressão do Vaticano se estaria opondo ao preservativo. Nem posso aceitar seus ataques contra determinados bispos e cardeais. Afirmo que a Igreja não está dividida entre os que defendem a lei e os que defendem a vida, como pretende o pe. Valeriano. Ao contrário, a lei da Igreja constrói a vida, tanto para este mundo como para sua salvação eterna. Esses dois aspectos são inseparáveis. Considerando que, apesar de tantas manifestações públicas, claras e recentes da Igreja, o pe. Valeriano Paitoni continua a defender publicamente suas teses e práticas, fui obrigado, com sincera dor por tratar-se de um irmão na fé e no sacerdócio, a publicar esta nota de repúdio como tentativa de correção fraterna, a qual não exclui outras providências administrativas e pastorais cabíveis para corrigir essa lamentável situação"

A nota de D. Cláudio é claríssima e dura, como convém no caso de um padre que até mesmo prestou-se ao papel de atacar bispos e cardeais. O que a Igreja ensina está explicitado de forma inequívoca no texto da nota.

Pena que a "tentativa de correção fraterna" de D. Cláudio não teve efeito sobre o coração do Padre Valeriano Paitoni. Oito anos depois, cá estamos nós novamente frente a declarações escandalosas de um padre que teima em moldar a Igreja às suas vontades.

segunda-feira, novembro 03, 2008

Não precisamos disto

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Infelizmente, D. Pedro Luiz Stringhini tem mais trabalho... Não bastassem os padres que viram as costas para o que ele diz, agora, mais uma vez, há gente envolvida em pastorais vinculadas à Comissão Episcopal para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz, da qual ele é o presidente, e que está causando escândalo através de declarações à mídia.

Não é coisa nova... Em fevereiro deste ano fomos brindados com o escândalo da então coordenadora nacional da Pastoral da Mulher Marginalizada que se posicionou a favor da descriminalização do aborto.

D. Stringhini, quando do escândalo, ao invés de sumariamente afastar a coordenadora por total incompatilibidade com os ensinamentos da Igreja, mostrou, em minha opinião, um excesso de cautela, esperando pacientemente que o mandato da coordenadora terminasse para que só então fosse substituída.

O escândalo de agora é coisa que segue a mesma linha...

Em reportagem publicada hoje no jornal "O Globo" podemos ler logo no início:

"A pregação oficial da Igreja Católica contra o uso da CAMISINHA vem sendo desafiada por padres, freiras e leigos que atuam em pastorais e ONGs. Sem fazer alarde, eles distribuem PRESERVATIVOS para a população vulnerável e portadores do vírus HIV."

"Desafio" define bem o que estas pessoas vêm fazendo ao irem contra ensinamentos claríssimos do Magistério. Uma vergonha. E este "desafio" se dá em matéria de Moral e de Costumes, temas nos quais a autoridade de ensino da Igreja é sempre a última palavra para um católico.

Na reportagem, temos o desprazer de saber que a ONG "AIDS: Apoio, Vida, Esperança (Aave)", dirigida pela freira Margaret Hosty produz material de divulgação nos quais consta frases com o seguinte teor:

"Use CAMISINHA em toda relação sexual, seja ela vaginal, anal, ou oral. Reduza o número de parceiros (as) sexuais" (clique aqui para ver o original)

Impossível pensar em coisa mais afastada do que prega a Igreja. E o pior é que nem mesmo nos podemos dizer surpresos com tal escândalo, pois isto vai já tornando-se coisa corriqueira. Notemos que não há uma palavra apenas sobre castidade.

Mas a freira não vê contradição alguma em suas atitudes e o que ensina a Igreja. Eis o que ela declara ao jornal:

"-- Não vejo contradição com os preceitos da Igreja, que sempre pregou que se deve proteger a vida. Temos que prevenir sempre. É nosso dever, como grupo de apoio, oferecer informação correta, mas também o PRESERVATIVO."

A freira bem sabe que não existe uma Margaret Hosty dentro da Igreja e uma outra dentro da ONG. A contradição que a freira espertamente cisma em negar é tão clara que até mesmo o jornalista autor da reportagem a utiliza para dizer que os religiosos "desafiam" a Igreja. Se ele, jornalista, conseguiu enxergar este óbvio contraste, é certo que a freira consegue também, até mesmo sem esforço.

Mas, afinal, o que tem D. Pedro Luiz Stringhini a ver com uma freira que se posiciona abertamente contra o ensino da Igreja?

Muito, infelizmente.

Irmã Margaret Hosty, diretora da ONG que distribui preservativos, é também coordenadora da Pastoral da AIDS no Centro-Oeste. Esta pastoral é vinculada à Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz, presidida por D. Stringhini.

Mais uma vez, um de seus colaboradores deixa o bispo em maus lençóis para explicar o porquê de uma freira que mostra-se tão contrária ao que ensina a Igreja possa ser aceita como coordenadora regional de uma Pastoral a ele vinculada.

Sinto muito por D. Stringhini, muito mesmo, mas penso que talvez seja o caso de ele enviar carta, e-mail, ou mesmo telefonar, chamar para uma conversa o pessoal que a ele está subordinado, e lhes fazer uma simples pergunta:

"-- Você segue o que a Igreja ensina?"

Se a resposta for positiva, muito bem, vamos em frente. Se negativa, faria muito bem o bispo em arrumar gente nova para substituir os desobedientes, pois, do jeito que vão as coisas nestas pastorais, nós, que nos esforçamos diariamente para seguir o que a Santa Igreja ensina, só ficaremos aguardando o próximo escândalo.

Acho que não precisamos disto.

quinta-feira, outubro 30, 2008

Padre Euteneuer e o voto católico

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O texto que vai abaixo, é uma tradução livre do número desta semana da "Spirit & Life", newsletter da organização Human Life International, entidade voltada à ação e divulgação da Cultura da Vida em todo o mundo. Ela é presidida pelo Padre Thomas J. Euteneuer, que também é quem assina o texto abaixo.

Apesar de o Pe. Euteneuer escrever para os católicos norte-americanos e para as eleições que por lá ocorrerão no próximo dia 4 de novembro, sua exposição da Doutrina é cristalina. Há padres brasileiros que fariam muito bem em lê-lo.

Vergonhosamente, aqui no Brasil, caso o abortista Barack Obama fosse candidato a alguma coisa, ganharia fácil. Se brasileiros fossem eleitores nos EUA, seria de esperar que a vitória de Obama fosse muito mais fácil.

E por que isto acontece? A questão principal é a total indiferença da população em geral pela mais importante questão dos dias atuais: o respeito à vida.

Durante estas últimas eleições municipais não poucas vezes pudemos ouvir alguém dizer que o aborto não deveria ser uma questão, pois outros problemas das cidades eram questões bem mais urgentes. Este é um erro de proporções gigantescas, que só demonstra ainda mais a indiferença reinante nos eleitores. Vide o caso de Luiza Erundina, que, quando prefeita da cidade de São Paulo, foi a pioneira do chamado "aborto legal" em nosso país.

Em um país de maioria católica, podemos concluir que à indiferença por uma questão como o respeito à vida soma-se o desprezo pelo que ensina a Santa Igreja por parte de muito que se dizem fiéis. E nem é o caso de acharmos que tais atitudes somente vêm dos chamados "católicos de IBGE", que são aqueles que apenas dizem-se católicos, sem nunca se preocuparem em viver de acordo com a religiãos que professam.

O mais preocupante é que podemos até mesmo ver pessoas que têm participação ativa na vida paroquial fazerem pouco caso -- desprezam mesmo -- de ensinamentos claríssimos do Magistério. Nem mesmo quando confrontadas com a verdade expressa em documentos oficiais dão ouvidos à razão. Não é à tôa que o orgulho é o fundamento de todos os vícios e pecados...

Uma mãe qualquer, não-católica, que forneça preservativos a seus filhos é escandaloso, primeiramente porque vai contra a Lei Natural, que é comum a todos os homens, e, em segundo lugar, passa a mensagem totalmente errada a seus filhos de que, façam o que fizerem, cuidem apenas para que seus corpos não se contaminem. Já uma mãe católica que tem a mesma atitude comete um ato ainda mais abominável, pois além de demonstrar desprezo pelo que ensina a Igreja da qual diz fazer parte, contribui para que em seus filhos germine o mesmo desprezo.

Se o sal perde seu sabor, para que ele serviria mesmo?

É a estes católicos insossos que o Padre Euteneuer direciona seu artigo. São a pessoas como os eleitores de Marta Suplicy, que resolvem olhar para o outro lado quando são confrontados com o favorecimento ao aborto por parte de sua candidata.

A estes o padre dá um recado claríssimo: o respeito à vida é A QUESTÃO dos dias atuais. Um ato intrinsecamente mau não pode ser relativizado jamais!

Um católico que, ao decidir seu voto, deixa de lado a questão do aborto, corre o risco tanto de contribuir para a Cultura da Morte quanto para, no futuro, distribuir camisinhas para seus filhos adolescentes e enganar-se pensando que isto é contribuir para o Reino de Deus.

A seguir, o excelente texto do Pe. Euteneuer (original aqui).


***


O voto católico


Padre Thomas J. Euteneuer

Fui solicitado por muitas pessoas para que eu as ajudasse a esclarecer o ensinamento católico sobre como exercer o direito ao voto, especialmente no que diz respeito ao tema do aborto. Há diversos candidatos em toda a nação com plataformas sobre diversos assuntos, e os católicos estão tentando tomar uma decisão correta, desta forma mostrarei a posição da Igreja tão inequivocamente quanto possível com o intento de educar aos fiéis e não como uma confirmação de qualquer candidato ou candidatos em particular: verdadeiros católicos não são eleitores de um único tema -- somos eleitores com princípios. Isto determina a quais candidatos damos nosso voto e também o estado de nossas almas após votarmos.


Com respeito ao tema do aborto, o princípio em questão é a impossibilidade moral de que um católico coopere com um ato ou uma instituição que é "intrinsecamente má". Algo que é "intrinsecamente mau" não apenas é uma coisa ruim: é uma coisa horrível, hedionda, que ultrapassa quaisquer outras considerações morais, e jamais podemos legitimamente cometer tal ato ou aprová-lo quando cometido por outrem. Votando em um candidato que defende a matança de inocentes bebês não nascidos mostra aprovação ou inaceitável tolerância deste hediondo crime contra a humanidade, e católicos jamais devem fazê-lo em boa consciência. O Catecismo da Igreja Católica chama tal atitude e ação uma "cooperação formal" com o mal (#2272). Isto não significa que eu me comprometo com o mal, significa que dou minha concordância a ele e que fiz o possível para uma pessoa em um cargo público dar continuidade ou alavancar o mal na sociedade.


Cooperação formal no mau ato perpetrado por uma outra pessoa é pecado, e, dependendo da gravidade deste ato, esta cooperação pode ser um pecado mortal. Já que um aborto procurado é um ato intrinsecamente mau, e toda promoção deste cairá na mesma categoria moral, votar por um candidato que o defende é um pecado mortal. Adicionado ao pecado de cooperação formal com o mal está o pecado de desobediência à legítima autoridade da Igreja. Até esta data, a Conferência Episcopal dos Bispos Norte-Americanos e vários outros bispos norte-americanos têm esclarecidos estes princípios para os católicos, e seus ensinamentos não poderiam ser mais claros.


E mais ainda, há o pecado do escândalo que um número deplorável de padres e religiosos estão criando devido a sua aterradora visão sobre o que ensina a Igreja, divulgada tanto nos púlpitos quanto fora deles. Pais católicos e professores igualmente contribuem para o escândalo quando não ensinam às crianças princípios morais ou quando não procuram formar suas consciências de acordo com a Verdade que está em Cristo.


Alguns perguntam se um católico pode votar em alguém cujas políticas favoreçam uma agenda que está alinhada com o ensinamento da Igreja Católica em sua maior parte. Perguntam também "e se um católico discorda com a posição do candidato sobre aborto, mas ainda assim quer votar por este candidato por outras razões consistentes com nossos valores?" Aqui a Igreja usa o termo "razão proporcional" para indicar que deve haver algum tipo de equilíbrio na posição que indique que é provável que um bem maior seria alcançado para a sociedade apesar do mal que é defendido pelo candidato. Racionalização proporcional geralmente tem a ver com posições que não sejam intrinsecamente más ou que, caso sejam, constituiriam uma parte mínima da plataforma, de tal forma que o mal tivesse peso irrisório nos planos do candidato. De acordo com o princípio acima, contudo, a medida com que o candidato promoveria algo tão hediondo quanto o aborto pode literalmente anular todo o bem que ele faria pela humanidade! Quando o direito fundamental é negado pela sociedade, quaisquer direitos e bens são igualmente ameaçados. O fundamento moral de todos é devastado. Desta forma, a resposta tem que ser não; não é legítimo discordar sobre uma posição pró-aborto e ainda assim votar por um candidato que tenha esta posição.


Deve um católico votar em um candidato "imperfeito" se o opositor, um radical pró-aborto, é pior ainda? A Igreja diz que sim, mas apenas se o voto não é a expressão de concordância com os elementos "imperfeitos" da política do candidato e apenas se o voto é dado para limitar o mal que seu opositor inevitavelmente faria.


É realmente lamentável que tenhamos chegado ao ponto onde sejamos obrigados a abdicar de alguns de nossos princípios básicos na cabine de votaçao porque não conseguimos melhores candidatos que estejam dispostos a servir ao bem comum. Esta é uma discussão para uma outra oportunidade, mas eu antecipo que se os católicos não derem importância aos seus princípios de forma enfática o quanto antes, principalmente durante períodos eleitorais, poderemos, em futuras eleições, não ter qualquer escolha que possa satisfazer nossa consciência católica. Que Deus nos ajude e guie no próximo dia 4 de novembro.

sexta-feira, outubro 24, 2008

Precisamos de bispos assim!

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Esta vai especialmente para tantos católicos brasileiros que, se pudessem, votariam em Barack Obama.

O arcebispo Joseph F. Martino, da Diocese de Scranton, nos EUA, mostrou o que um pastor deve fazer quando o mal se aproxima de suas ovelhas.

Ele resolveu aparecer em um fórum de debates promovido por católicos em sua diocese. Estando lá, o bispo teve o desprazer de ouvir algumas de suas ovelhas advogando que um católico poderia perfeitamente votar no candidato mais abortista de todas as eleições naquele país, que isto nada feriria aos ensinamentos da Igreja.

Ao ouvir este absurdo, o bispo, ciente de seu papel como pastor de almas, tomou a palavra e se pronunciou:

"Nenhum tema social causou a morte de 50 milhões de pessoas. Isto é loucura!"

Suas palavras têm alvo certo: são dirigidas àqueles católicos que, por simpatizarem com um determinado tema social da plataforma de um candidato, simplesmente resolvem olhar para o outro lado quando o assunto é aborto. Parece que 50 milhões de bebês trucidados não lhes bastam para enxergarem o erro de suas escolhas. Loucura mesmo.

Mas o arcebispo não parou por aí... Durante o fórum, havia sido distribuída literatura publicada pela Conferência Episcopal Norte-Americana (USCCB) que era ambígua sobre os assuntos debatidos. Mais uma vez, o prelado não teve dúvidas:

"Nenhum documento da USCCB é relevante nesta diocese. A USCCB não fala por mim. O único documento relevante é a carta que publiquei sobre este assunto. Há um único mestre nesta diocese, e estes pontos não estão sob debate."

Parabéns ao Arcebispo Marino! Agiu como deve um pastor.

Já aqui no Brasil... Temos que ficar agüentando panfletos produzidos com a colaboração de padres e leigos católicos -- que nem mesmo têm a coragem de o assinar -- endeusando uma candidata abortista. Sem contar que estas pessoas sempre que são pegos no erro -- o que nem é tão difícil --, tiram da cartola alguma Análise de Conjuntura ou algum outro documento da CNBB para justificar suas ações.

Talvez para sejam precisos uns 50 milhões de mortos por aqui também.

quinta-feira, outubro 23, 2008

A triste Rússia e um ótimo blog

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Não é à toa que a Rússia vem nos últimos tempos fazendo campanhas de incenvito à procriação. Marcos Ludwig, em seu ótimo blog, destaca uma notícia do LifesiteNews.com na qual é mostrado o absurdo de que 64% das gestações naquele país terminam em aborto. Um tal índice é característico de uma sociedade doente, e a doença que a acometeu foi o execrável comunismo, e até hoje podemos ver suas conseqüências naquele país.

Um país sem crianças -- ou com poucas -- é um país triste. É um povo que caminha para o fim. A Rússia é um país triste.

Obrigado camaradas Lênin e Stalin!

***

Não posso deixar de recomendar o blog de Marcos Ludwig.

Que tal juntar Conservadorismo e Heavy Metal? Tecnologia e Cultura? E ainda vários outros assuntos... Pois é, ele faz isto e, na minha humilde opinião, faz muito bem.

Vale a pena dar uma olhada, podemos achar postagens ótimas. Por exemplo:


--
Manual do "intelequitual" brasileiro

--
O “direitismo” de Adolf Hitler

quarta-feira, outubro 22, 2008

Alguma surpresa?

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Lembro-me até hoje de uma mensagem que li em uma lista de católicos norte-americanos na qual um dos listeiros escreveu um texto de título "My three day apostasy" ("Minha apostasia de três dias").

Neste interessantíssimo texto, ele contava como, em 1987, passou um curto período -- 3 dias -- como um apóstata. O início deste desgraçado período em sua vida foi que ele resolveu relativizar o ensinamento da Igreja contrário à contracepção. A partir deste ponto, que para muitos infelizmente é sem importância, foi aberto o caminho para a completa perda da Fé. Ensina ele que quando um fiel consegue racionalizar através de quaisquer malabarismos retóricos que a posição da Igreja é errada, o resultado final é desastroso. O relato de seu desespero crescente enquanto seu pensamento caminhava-se para a apostasia é tocante e deixa-nos ver as conseqüências de certas atitudes de tantos e tantos fiéis, que insistem em escolher apenas o que mais lhes agrada e lhes é conveniente dentre os ensinamentos da Santa Igreja.

Coisa parecida podemos ver no recente escândalo em que alguns padres se envolveram na cidade de São Paulo. Nem mesmo a solicitação de seu bispo foi suficiente para que eles encarassem de frente o erro em que se meteram. A semente do mal já vai plantada e bem regada em tantos corações, infelizmente.

Ignorar o conselho de um bispo sobre assunto que é de sua imediata competência não é pouca coisa. Pena que no Brasil a tendência é que isto se torne irrelevante. Podemos serenamente perguntar se o acontecido é mesmo alguma surpresa para alguém. Será que uma pessoa pode mesmo dizer-se surpresa ao ver inúmeros padres envolvendo-se em questões partidárias? Isto sem contar o fato dos posicionamentos completamente contrários aos da Igreja por parte da candidatura por eles apoiada.

Tampouco cobra-se dos sacerdotes que militem ou votem no candidato contrário. O que se exige -- e exigência é o termo certo -- é que eles se abstenham de envolvimento na baixa política partidária, seja a favor do candidato A ou B. O que se exige deles é que sejam obedientes ao seu bispo. E isto não é opcional, é dever. O escândalo que se criou é o fruto da desobediência dos senhores padres.

Mas... A coisa é pior do que se pensa. Há coisas bem erradas na Igreja no Brasil, coisas que devem ser resolvidas o quanto antes, sob pena de mais escândalos deste tipo virem à tona. Nos últimos tempos vêm se acumulando a quantidade e a qualidade de situações que são criadas geralmente por indivíduos que teriam o dever de zelar pela Igreja.

Vejamos alguns fatos que nos atingiram recentemente:

-- O impressionante caso da inserção do depoimento de uma militante pró-aborto em um DVD produzido para a Campanha da Fraternidade de 2008. Tudo isto com a participação de alguns padres verbitas de São Paulo. Este lamentável fato pode ser recordado aqui, aqui.

-- A lamentável divulgação do depoimento de uma coordenadora de pastoral vinculada à CNBB no qual se dizia favorável à descriminação do aborto, que pode ser lida aqui.

-- D. Pedro Luiz Stringhini, que agora enfrenta uma direta desobediência de seus padres, ao saber do depoimento da coordenadora -- que a ele estava subordinada --, resolveu esperar o término do mandato desta ao invés de mostrar-lhe a porta de saída por total incompatibilidade com os ensinamentos da Igreja. Isto pode ser lido aqui.

-- D. Demétrio Valentini, responsável direto pela Pastoral à qual a coordenadora estava vinculada, ao ser confrontado com o caso, saiu-se com a pérola de que o depoimento da coordenadora era válido. Este absurdo pode ser lido aqui.

-- Meses após este escândalo, a coordenadora ainda permanecia, segundo constava no site da pastoral, na mesma posição de liderança, o que pode ser lido aqui.

-- A própria pastoral em questão, Pastoral da Mulher Marginalizada, exibia em seu site o apoio de algumas organizações feministas que nada têm a fazer junto a qualquer pastoral. Estas ligações estranhas podem ser vistas aqui, aqui, aqui e aqui.

-- Saindo um pouco de toda esta confusão envolvendo a Pastoral da Mulher Marginalizada, que tal perguntarmos o que uma política diretamente responsável pela implementação do primeiro serviço de abortamento "legal" no Brasil tem a falar a nossos padres? O que Luiza Erundina que, fora a obra pioneira do aborto "legal", foi também quem solicitou o desarquivamento do Projeto de Lei 4403/2004, que trata do abortamento de fetos anencéfalos, teria a ensinar a nossos padres no último Encontro Nacional de Presbíteros, acontecido em Itaici-SP e que contou com a presença de 450 sacerdotes? Este história absurda pode ser lida aqui.

Resumo da ópera: quem é que se pode dizer surpreso com a desobediência de 40 padres? Só o que podemos perguntar é quando é que quem pode atuar para acabar com estes absurdos tomará alguma atidude? O povo católico confia e espera.

terça-feira, outubro 21, 2008

O bispo ignorado

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Mais um escândalo na Igreja no Brasil. Conforme divulgado por vários blogs, com destaque para o sempre excelente blog "Deus lo Vult", do não menos excelente Jorge Ferraz.

Pois é... Temos mais um escândalo que poderia ser completamente evitado se aqueles que se colocam no papel de protagonistas nesta história toda tivessem uma atitude que deles se espera: que cerrem fileiras com a Igreja e não contra ela. São Bento, em sua Santa Regra, nos ensina que "o primeiro grau da humildade é a obediência sem demora" (Cap. 5:1). Podemos inferir que a desobediência persistente é característica dos arrogantes, de quem a humildade se afasta a cada dia. E a humildade, como todos sabemos, é o fundamento para todas as outras virtudes. Logo...

O Bispo da região onde foi realizada a nefasta reunião que resultou em um panfleto de apoio à candidata Marta Suplicy, célebre pró-aborto e pró-homossexualismo, é D. Pedro Luiz Stringhini. O prelado, até onde chegou ao nosso conhecimento, teve um louvável e pronto papel.

Infelizmente, o bispo foi ignorado. Segundo informações, houve panfletagem à saída de Missa e também de que os folhetos estiveram disponíveis dentro de Igreja. Deve-se à atuação direta de D.
Stringhini que ao menos não tivemos o escândalo mais aprofundado ainda, com padres abertamente fazendo o papel de ativistas. Não que muitos já não se portem assim...

Mas, embora o escândalo não se aprofundado ainda mais, é de se notar que seu tamanho não é pequeno. Esperemos que o próprio D. Stringhini tenha consciência disto. Na nota que divulgou, o bispo informou que ao saber da reunião que aconteceria e para a qual padres foram convidados, assim se dirigiu aos religiosos:

"
Expressei-lhes minha contrariedade e aconselhei a que os padres da Região não participassem. "

Pelo jeito, os padres que estão sob sua responsabilidade não ligam muito para seu conselho. Talvez fosse o caso de, em um próxima oportunidade, ele MANDAR, e não apenas aconselhar. Dos 40 padres que participaram, 9 eram de sua região. Este é o número daqueles para os quais o conselho de um bispo, de um sucessor dos apóstolos vale menos do que uma convocatória partidária. Havia dois caminhos, o da Igreja, expressado pelo conselho do bispo, e o contrário a ela, o da desobediência. Os 40 padres que participaram da tal reunião estavam fazendo tudo, menos o trabalho que Deus e a Santa Igreja espera deles.

Nada contra um padre ter uma participação política, desde que esta seja seguindo os limites já por demais conhecidos e convenientes segundo o ensinamento da Igreja. Quando padres ignoram o conselho de um bispo, a coisa começa a cheirar mal. Quando estes mesmos padres dão apoio a uma candidata conhecida por posições totalmente contrárias às da Igreja, a coisa piora mais ainda.


São Bento e a obediência de seus monges construíram a base para todo o desenvolvimento do Ocidente. Já os desobedientes construíram o que mesmo?

Campanha por conversões - Outubro/2008

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UT UNUM SINT!

Ainda que muito atrasado, principalmente devido a compromissos profissionais, informo que o contemplado deste mês é Kaká. Desnecessária qualquer apresentação...

Como cheguei muito depois de meus companheiros, indico o blog de todos os participantes desta campanha como fonte primária para o agraciado deste mês:

Blog do Christiano O. Pereira: "Blogocop versão 3.0"
Blog do Fabrício L. Ribeiro: "Palavras Apenas"
Blog do Fernando Castro: "Blog do Fernando"
Blog do Jorge Ferraz: "Deus lo vult"
Blog do José Roldão: "Fidei depositium"
Blog do Wagner Moura: "O Possível e o Extraordinário"

quarta-feira, outubro 01, 2008

Assina, Brasil!

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Como bem lembrado pelo amigo Fabrício Ribeiro, vamos participar e assinar um abaixo-assinado que será encaminhado à ONU por ocasião dos 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos.

Abaixo, segue a carta encaminhada por Austin Ruse, presidente do C-FAM, grupo pró-vida que atua intensamente pela promoção dos interesses da família e da cultura da vida junto à ONU.

Para assinar o abaixo-assinado, clique aqui. Caso queira ver uma versão traduzida do mesmo abaixo-assinado, clique aqui.

Vamos participar e dar nossa contribuição a este esforço conjunto. A Vida agradece!

***

29 de setembro de 2008

Caro amigo,

A ONU irá celebrar o 60° aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos no dia 10 de dezembro deste ano.

Para celebrar esta ocasião, grupos radicais pró-aborto pretendem apresentar à Assembléia Geral da ONU vários abaixo-assinados exigindo o direito universal ao aborto.

Os maiores, mais opulentos e mais poderosos grupos pró-aborto estão neste exato momento planejando seu ataque aos nascituros na Assembléia Geral.

Campanhas estão sendo promovidas hoje pela IPPF (International Planned Parenthood Federation) e pela Maire Stopes International, dois grupos que, juntos, são responsáveis por mais abortos do que qualquer outro grupo no mundo. Ambos os grupos são bastante estimados pelos poderes estabelecidos da ONU; e seus esforços em promover um direito internacional ao aborto são bem-vistos por muitos Estados Membros das Nações Unidas, talvez pela maior parte da burocracia da ONU, e por poderosas fundações norte-americanas que repassam milhões para promover o aborto na ONU e ao redor do mundo.

Nós precisamos pará-los em dezembro.

Eu estou escrevendo para lhe pedir que assine um abaixo-assinado exigindo dos Estados Membros da ONU, uma interpretação da Declaração Universal dos Direitos Humanos que proteja as crianças nascituras do aborto. Você sabia que a Declaração Universal exige o direito à vida? Você sabia que, hoje em dia, os comitês da ONU interpretam-na como favorecendo o direito ao aborto? Nós podemos pará-los.

Por favor, clique AQUI para assinar o abaixo-assinado que nós iremos apresentar à ONU no dia 10 de dezembro, dia da celebração do 60° Aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos. No mínimo, precisamos alcançar o número de signatários que aqueles que defendem o aborto conseguirão. Eles irão apresentar milhares e milhares de nomes. NÓS PRECISAMOS ALCANÇÁ-LOS!

Para assinar o abaixo-assinado, clique AQUI, e por favor, repasse esta mensagem para todos os teus familiares e amigos. Nossa meta é apresentar mais de 50 mil nomes à Assembléia Geral. Nós precisamos da tua ajuda desde já, para impedir os abortistas de fazerem seus planos progredirem na ONU.

Nós estaremos promovendo esta campanha pelas próximas seis semanas. Há tempo suficiente para fazer este abaixo-assinado chegar a todos os seus contatos, e ao redor do mundo inteiro. Este apelo é internacional. Por favor, ajude-nos.

Imagine o espanto estampado em seus rostos quando atirarmos sobre a mesa 50 mil nomes! Seja parte disso. Assine o abaixo-assinado AQUI e faça com que esta mensagem se espalhe ao redor do mundo.

Sinceramente seu,

Austin Ruse
Presidente
C-FAM - Catholic Family & Human Rights Institute
(O único grupo pró-vida trabalhando exclusivamente nas políticas sociais da ONU.)