/* Google Analytics */ /* Google Analytics */

quinta-feira, dezembro 18, 2008

O ex-obamista

0 comentários ###


Recebi uma mensagem de um colega blogueiro que muito apreciei. O colega Everth Queiroz Oliveira, responsável pelo ótimo blog "Bein'Better" mudou de posição em relação ao apoio que dava ao recém eleito presidente dos EUA.

Eis as palavras de Everth:

"Visitando seu blog, conclui uma verdade de fé em minha vida. Sempre fui contra o aborto, mas apoiava Barack Obama como presidente. Nunca pensei que estivesse apoiando um abortista!"

Pois é... Infelizmente, inúmeros brasileiros -- e muitos católicos -- acharam o máximo a vitória de Barack Obama. Mal sabem, como era o caso de Everth, que Obama é o presidente mais radicalmente pró-aborto da história dos EUA jamais eleito, o que poderá se tornar uma verdadeira catástrofe para os não-nascidos não apenas de lá, mas de todo o mundo, pois a influência norte-americana é enorme, além de suas fronteiras.

Louvo aqui a profunda humildade de Everth, que, quando confrontado com um fato por ele desconhecido -- o abortismo descarado de Obama --, não teve dúvidas de rever seu posicionamento. Isto é coisa rara nos dias atuais, em que tanta gente prefere olhar para o lado mesmo quando a verdade lhe toca o nariz.

Somos humanos. Erramos. O conserto de nossos erros é como um chamado divino, no qual Deus nos apresenta um novo caminho a seguir e ao qual podemos ou não percorrer, segundo nossas escolhas. Só um coração humilde, um coração de uma ovelha que conhece a voz de seu pastor, é que se mostra pronto a deixar o erro para trás e seguir confiante seu Senhor.

Seu post sobre o assunto é um exemplo de como um católico deve se portar quando ciente de um erro. Há gente que prefere ficar se equilibrando e saindo pela tangente (como esta "católica" aqui), mas este não é o caso de Everth. Graças a Deus!

ABONG temerosa

3 comentários ###

Um troço chamado ABONG - Associação Brasileira de Organizações Não Governamentais -, que na verdade é uma ONG das ONGs, ou uma meta-ONG, ou a mãe-de-todas-as-ONGs, sei lá eu, publicou em seu site uma nota pública contra a instalação da CPI do Aborto.

Nada de novo, nenhuma surpresa, ainda mais quando pensamos quem são as entidades que fazem parte desta meta-ONG: a fina-flor das entidades feministas dão as caras por lá. Era mesmo de se esperar que as meninas lançassem um clamor público. Esta rasgação de vestes é bem típico de tais entidades, o discurso de matiz adolescente-revolucionário é já por demais conhecido. Somente com este discurso tão ensaiado que chega a ser enfadonho é que podemos ler um trecho como este, retirado da Nota Pública da meta-ONG:

"A possibilidade de instauração de tal comissão reflete e reforça os setores mais conservadores da sociedade brasileira que historicamente têm feito dos processos de criminalização das pessoas e movimentos sociais a forma de eliminar de modo violento os conflitos e as diferenças que são constituintes das sociedades que se pretendem democráticas."


"Eliminar de modo violento"??? Desde quando uma mera CPI pode ser sequer acusada de agir de modo violento? É necessário que se repita que uma CPI é um expediente perfeitamente legal em nosso país, sendo uma das formas que o parlamento tem de investigar assuntos de relevância. Este pessoal não gosta é democracia. Ou melhor: gosta, sim, das "democracias" do tipo que há em Cuba.

Não são estas entidades que gostam de afirmar que desejam que a sociedade debata a questão do aborto? Ué, mas o que foi que mudou? Apenas uma coisa: a iniciativa não partiu delas. Estarão pisando em terreno desconhecido, terão que lidar com a luz dos holofotes sobre suas agendas abortistas. Se elas querem mesmo falar de "modo violento", poderemos ver na CPI a descrição do que realmente é um aborto, o mesmo aborto que é rejeitado por 97% da população brasileira.

Espertamente, como é de praxe, a ABONG tenta puxar a brasa para sua sardinha, tentando fazer alguém acreditar que a CPI se deve a nossa boa e velha (e caquética) luta de classes. Pois é, este pessoal jamais sai dos idos de 1960 e ainda querem se dizer progressistas. Pfui...

O fato concreto é que toda CPI para que tenha direito de existir deve apresentar um FATO DETERMINADO. No caso da CPI do Aborto, conforme escrito pelos deputados que a requereram, eis o que a justifica;

"Um agente público, na condição de Ministro de Estado afirmar, publicamente, que tem conhecimento da venda ilegal de substâncias que causam aborto, sem que as autoridades constituídas e o aparelho do Estado, tomem as providências legais e cabíveis para coibir, na forma da lei, a prática de um crime previsto no Código Penal Brasileiro, artigos 124 a 127, é algo inadmissível num Estado Democrático de Direito, em que o respeito à lei atinge a todos, cabendo ao Estado zelar pelo fiel cumprimento da norma. Portanto, o pronunciamento do Sr. Ministro da Saúde, acima descrito, constitui uma denúncia grave de flagrante desrespeito a “ordem legal constituída” e, nesse caso, esta CPI tem sua razão de ser, para aprofundar a denúncia de ilícito penal no que diz respeito a venda indiscriminada de medicamentos abortivos e de outras formas de realização de aborto no Brasil."

Trocando em miúdos, o ponto que justifica a CPI é a omissão do ministro Temporão que, tendo conhecimento do comércio de remédios abortivos, não fez qualquer esforço para coibir tal prática. Isto é o que se tem de concreto.

Pergunta-se: a ABONG que também teve acesso ao texto do requerimento para a implantação da CPI resolveu ignorar o que estava escrito? O que o trecho acima tem a ver com Estado laico? Em que o trecho acima faz parte de uma intenção de "eliminar de modo violento" pessoas ou instituições? Ninguém sabe... Só mesmo o pessoal progressista da ABONG poderá explicar as peripécias retóricas que são necessárias para, a partir deste fato concreto, escrever um trecho como este em sua Nota Pública:

"Uma lei que é resultado de uma sociedade patriarcal e profundamente injusta e desigual para com as mulheres. Uma lei , portanto, que precisa urgentemente ser modificada e não invocada como instrumento de perseguição e acusação."

Pois é... O pessoal da ABONG não gosta de leis. Claro, não das que lhes incomodam, não das que os impedem de levar à frente suas agendas. Leis existem para ser cumpridas, principalmente uma lei que está na seção de "Crimes contra a Vida" de nosso Código Penal. É este crime contra a vida, e vida inocente, vida frágil, mas, ainda assim -- e sempre! --, VIDA HUMANA, que a ABONG e seu pessoal deseja ver descriminalizado.

São fatos assim que serão postos às vistas de todos em uma CPI que trate deste assunto. Acostumados que estão a se movimentarem nas sombras, muitas entidades deverão aparecer e mostrar quais são suas reais atividades, quem são seus reais financiadores, quais são as intenções destes financiadores, quais são seus interesses no Brasil, etc. Tudo aquilo que é ignorado pela população poderá vir à tona, e é por isto que há este medo extremo de uma CPI.

"Quem não deve, não teme", não é mesmo? Pelo quanto estão temendo uma CPI como esta podemos ver o quanto esta gente deve.

Que venha a CPI. CPI JÁ!!!

quarta-feira, dezembro 17, 2008

CPI do Aborto Já!

0 comentários ###

O tempo urge! Necessitamos de uma CPI do Aborto o quanto antes! Faço côro ao Jorge Ferraz e devemos todos fazer o mesmo.

Uma CPI servirá para que o ministro Temporão -- aquele mesmo que não consegue dar conta de um mísero mosquito, mas que sabe como ninguém correr atrás para que os pais possam matar seus filhos não nascidos -- seja confrontado com a verdade.

Temporão terá de demonstrar os números fictícios sobre o aborto que ele divulga aos quatro ventos. Temporão terá de explicar muito bem explicado como foi que ele tem informações sobre a venda de remédios de comércio proibido e jamais nada fez para que isto fosse interrompido. Temporão terá de contar sobre as clínicas de aborto das quais ele tem conhecimento e igualmente nada fez para fechá-las.

A verdade é a maior aliada de todos os pró-vida.

Igualmente, as obscuras atividades das inúmeras ONGs dedicadas ao abortismo virão à luz do dia. A população terá conhecimento da dinheirama que tais organizações recebem do exterior com o único propósito de implementar o aborto no Brasil. Não é à tôa que tais organizações já estão se mobilizando contra a CPI.

A gritaria será grande. E assim será porque tais grupos e tais pessoas contam com o desconhecimento e com a desinformação por parte da população. É só em um ambiente de ignorância generalizada que uma organização como as "Católicas pelo Direito de Decidir" pode descaradamente se declarar uma coisa que decididamente não são: católicas. E o fazem com um único intuito, o de enganar aos incautos e aos ingênuos. Tais pessoas contam com a confusão para que suas agendas de morte continuem a avançar.

Por tudo isto é que precisamos apoiar e pressionar os deputados para que esta CPI seja instalada o quanto antes. Esta oportunidade para que a verdade sobre a questão do aborto venha à tona deve ser aproveitada ao máximo!