/* Google Analytics */ /* Google Analytics */

sexta-feira, junho 05, 2015

"Tudo de mim" - a declaração de amor de um pai por seu filho ainda por nascer

0 comentários ###
Bowen, quando ainda estava em tratamento intensivo

Quando o pequenino Bowen Matthew Hammitt veio à luz, seus pais Matt e Sarah já sabiam de sua rara doença congênita, que uma ultrassonografia já havia revelado: ele sofria de Síndrome da Hipoplasia do Coração Esquerdo (SHCE), condição cujos portadores apresentam o lado esquerdo do coração pouco desenvolvido, o que incapacita o órgão a bombear sangue suficiente para atender às necessidades do corpo.

Após alguns dias de seu nascimento, Bowen -- este nome significa "pequeno vitorioso" -- teve de passar por uma cirurgia. Depois do procedimento, ele sofreu uma parada cardíaca e foi necessário que a equipe médica executasse procedimento de reanimação cardiorrespiratória durante 1 hora até que ele pudesse se recuperar da parada. E tudo isto foi feito com seu tórax ainda aberto devido à cirurgia. Matt e Sarah imaginavam que perderiam ali mesmo seu filho recém-nascido.

Passado o pior, Bowen foi enviado para a UTI e teve sua vida mantida por aparelhos por várias semanas. Após isto, ele ainda sofreu um derrame e teve  também hiperinsulinismo. A recuperação foi difícil e veio bem aos poucos.

Situação difícil? Sim, com certeza! A SHCE é uma doença de tratamento complicado e altíssimo risco à vida dos bebês, mas de forma alguma, ainda mais com os recursos disponíveis com a medicina moderna, significa uma sentença de morte. Apesar disto, muitas crianças que são diagnosticadas com esta condição em exames pré-natais são abortadas. Há informações de que em países europeus ultrapassa de 70% o número de abortos de bebês que têm detectada esta rara doença.

A página da organização pró-vida Live Action acerta no ponto ao comentar sobre a atitude lamentável de vários médicos que indicam o aborto como um "tratamento" para casos de SHCE:
"Enquanto é compreensível que os pais queiram evitar a dor e sofrimento de seus filhos, isto não é uma razão válida para matá-los. Um diagnóstico de SHCE não é uma sentença de morte; um aborto é. Doenças não são tratadas pela escolha da morte. Um dos principais problemas com o qual os pais têm de lidar é enfrentar médicos que lhes dizem que o aborto é a melhor opção, apesar de haver chances para um bebê com SHCE."
Uma mãe que infelizmente abortou seu filho devido a esta condição, revela o ambiente que foi criado pelo médico que a acompanhava para que ela tomasse esta trágica decisão:
"O cardiologista também parecia pensar que o aborto era a melhor opção, embora ele não dissesse isto abertamente. Ele apenas nos contava em detalhes os mais explícitos como era a vida de bebês que ficavam internados em UTIs."
É lamentável, ainda mais após todos os avanços da ciência médica acontecidos nos últimos anos, que tantos profissionais estejam mais preocupados em esmagar as esperanças de pais já fragilizados pelo diagnóstico de uma grave doença que atingiu seus filhos do que dar-lhes motivos para renovar as esperanças em relação à vida de seus filhos.

Há pais que enfrentam o péssimo conselho de alguns médicos e decidem lutar pela vida de seus filhos. Este é o caso de uma mãe que contou sua experiência no site Medhelp:
"Meu filho foi diagnosticado com Síndrome da Hipoplasia do Coração Esquerdo (SHCE) quando eu estava com 5 meses de gestação. Fiquei muito assustada. Meu obstetra sugeriu um aborto, mas eu procurei um segunda opinião e não me arrependo disto, embora seja muito difícil ver seu filho passar por uma cirurgia de peito aberto por duas vezes. Meu homenzinho hoje está com 4 anos, passou por sua última cirurgia, e ele é muito alegre, amoroso e ativo. Ninguém sequer consegue imaginar pelo que ele já passou ou que ele tenha qualquer problema. Eu amo meu filho e faria tudo novamente para tê-lo comigo. Ele valeu todas as noites sem dormir e todas as noites dormidas no hospital: ele é o meu anjinho e tem um grande propósito na vida."
Matt e Sarah, assim como esta mãe, também optaram pela vida, mesmo sabendo das dificuldades. Bowen fará 5 anos em setembro próximo e é um menino alegre e que faz de tudo que uma criança de sua idade faz. Mais detalhes de sua jornada pode ser visto no blog "Bowen´s Heart".

Nesta foto atual da família Hammitt, Bowen é o que está no colo de sua mãe.
Matt, que é o cantor principal e compositor da banda cristã Sanctus Real, que já foi inclusive nomeada ao Grammy e teve várias canções que atingiram a primeira colocação entre as mais tocadas, conta um pouco no vídeo abaixo sobre o que ele e sua família passaram desde o momento em que tiveram de enfrentar o difícil diagnóstico de seu bebê ainda em gestação. Toda esta experiência levou Matt a compor a música "All of Me" ("Tudo de mim"), cuja principal mensagem ele mesmo assim nos conta:
"Eu percebi que, ao me preparar para o pior, eu estava na verdade limitando um bocado do amor e do entusiasmo que eu tive com meus outros filhos porque havia incerteza se ele iria sobreviver ou não. Foi nessa época que eu escrevi a letra de "All of Me". (...) Foi uma das últimas canções que escrevi antes do nascimento de Bowen, e é minha declaração de que eu darei meu coração a este filho, mesmo que isto me custe um pedaço dele; de que eu o amarei incondicionalmente, mesmo que meu coração tenha de sangrar."



Evidente que nem tudo são flores e nem sempre as coisas terminam bem, mesmo com todos os recursos médicos e com toda a esperança dos pais. Nossa vida é feita de alegrias e dores, mas uma coisa é certa: cada momento vivido é uma nova oportunidade para amar. 

Matt e Sarah Hammitt optaram por lutar pela vida do pequeno Bowen, optaram por lhe dar todo o coração e é exatamente isto que os filhos merecem de seus pais. E nada menos que isto.


***



Eis o vídeo com a letra traduzida da canção "All of Me":





quarta-feira, junho 03, 2015

Masha, a gata de rua que deu lição em muitos humanos

0 comentários ###
Masha e o bebê que ela salvou

No começo deste ano, durante o rigoroso inverno russo, uma gata de rua salvou a vida de um bebê que havia sido abandonado.

A gata, de nome Masha, que vive junto a um conjunto de prédios na cidade de Obninsk há três anos, chamou a atenção de uma das moradoras do conjunto por estar miando alto, coisa que não faz normalmente, pois sempre se mostra calma e amigável. Pensando que talvez Masha tivesse se ferido por algum motivo, a moradora Irina Lavrova foi ver o que estava acontecendo com a gata e teve uma surpresa ao ver Masha aconchegada junto ao bebê, que estava em uma caixa, lambendo-lhe a face e aquecendo-o. 



Segundo informações, o bebê, que tinha no máximo 3 meses de idade à época, esteve exposto ao frio abaixo de zero por algumas horas e fatalmente teria morrido ou teria ficado com seqüelas se não fosse protegido pela gata. Após o infeliz incidente, ele foi levado ao hospital para cuidados, onde foi constatado que ele estava passando bem e em boa saúde. Os moradores contam ainda que Masha, ao ver o bebê partindo na ambulância, perseguiu o veículo por vários metros.


Masha tornou-se uma heroína e o orgulho do quarteirão. Todos os moradores tratam-na melhor ainda agora, mimando-a com sua comida favorita.

O caso de Masha não é único. Aqui mesmo no blog já tive a oportunidade de relatar o caso de Puti, uma cadela argentina que salvou um bebê abandonado também no frio, e ainda houve o caso de Pui, um cachorro tailandês que salvou uma recém-nascida que havia sido abandonada no lixo.

Há abortistas que usam o fato de crianças serem abandonadas para defender o "direito" ao aborto. Pois é... Os abortistas querem resolver o problema tornando legal o assassinato de bebês ainda no ventre de suas mães. Talvez, se pudessem, eles "abortariam" as crianças que estão nas ruas. 

O que os abortistas não querem entender é que a vida humana, a partir da concepção, é uma realidade, um fato já atestado até pela ciência, e exatamente por isto o aborto jamais será solução para qualquer problema, sendo simplesmente a eliminação direta e cruel de uma vida humana que já existe. E enquanto isto, animais como a gata Masha, e como os cães Pui e Puti dão lição a todos sobre a dignidade dos seres humanos, até mesmo daqueles que são abandonados e que merecem serem acolhidos, e não tratados como mera munição para a causa abortista.


-----

terça-feira, junho 02, 2015

Uma abortista tenta argumentar... E falha ridiculamente!

0 comentários ###

Como pode ser visto acima, uma pessoa favorável ao aborto achou por bem comentar uma postagem que foi compartilhada em nossa página no Facebook. No comentário, Victória H. colocou o que ela deve mesmo achar que são argumentos que deveriam fazer todos serem favoráveis ao aborto.

Eis a transcrição literal da pérola argumentativa da abortista Victória:
"Vocês são tão hipócritas! todos se importam desde que seja um feto. sabe quantos crianças são mal tratadas, passam fome, são mortas, estupradas e etc? Porque nao tem página contra isso? Porque vocês querem proibir uma pessoa a mandar em sua própria vida e não se importa dps q nasce? Ngm sabe e nem quer saber se essa criança, q a mãe vai ser obrigada a por no mundo, vai passar fome, vai ser abandonada, mas ngm se importa, so se importa enquanto esta na barriga. Impressionante. Porque cada um não cuida da sua própria vida? É contra? Beleza, não aborta pq você não é obrigada. Mas porque quem quer não pode porque querem proibi-las? Por favor né... Vamos ser coerentes! nossa vida, nossas regras! "

Victória pode até não escrever direito, mas sabe como ninguém ler o coração e as mentes dos outros. Deve ser um super-poder ou coisa parecida. Segundo ela, quem defende a vida por nascer pouco se importa com os que passam fome ou são vítimas de violência. Na cabecinha de Victória, e apenas nela, isto é uma coisa que atinge qualquer um que defenda a vida. 

Somos, para ela, um bando de hipócritas, claro. Afinal, por que não temos página contra abandono de crianças, contra a fome ou contra estupros? Ou seja, para Victória só quem faz páginas contra a fome, contra o abandono, contra estupros, contra unicórnios verdes, contra escrever no quadro com giz molhado e outras tantas coisas é que pode ter uma página contra o aborto. É, faz sentido!

É ela que não é a hipócrita! Ela é contra tudo isto, mas é também a favor do aborto. Talvez no mundinho coloridinho de Victória isto faça sentido; no mundo real, não. Mas, para os abortistas, que se dane a realidade, não é mesmo? Afinal, para quem nega o que a própria ciência já diz há tempos, qual seria o problema ir contra a realidade, certo?

Victória é tão interessada nas crianças que passam fome e são abandonadas que gostaria que elas não viessem ao mundo. Pois é! A solução mágica da menina para o problema é se livrar da "pobrada" toda. Sabe como é: cortar o mal pela raiz! Se há fome, para que criar empregos e condições para que pais e mães alimentem seus filhos? Que nada! Victória quer mesmo é dar as condições para que os pais possam matar seus filhos sem qualquer problema. Se há abandono de crianças, Victória não quer cobrar elevação do nível educacional para esta hedionda prática não seja mais tolerada. Que nada! Victória quer é se livrar das crianças, pois, segundo a peculiar e moralíssima lógica victoriana, criança que deixou de existir não será abandonada. Na cabecinha dela isto deve fazer muito sentido.

Ela pergunta por que não cuidamos de nossa própria vida? Sempre acho curioso o nível de cinismo atingido por uma pessoa que consegue escrever tal coisa e não ver o que vai errado em suas palavras. Então Victória e outros que como ela pensam acham que a eliminação direta de um ser humano frágil e inocente é caso para se olhar para o lado, como se isto fosse ato de pouca importância? E é ela que vem falar sobre fome, sobre abandono, sobre estupros? E é ela que quer se colocar em um pedestal e cobrar coerência dos outros?

Victória, como não poderia deixar de ser, traz um velho chavão abortista: "É contra o aborto, não faça um, mas deixe fazer que assim o deseja". Este é o cinismo abortista em sua mais pura essência. Felizmente, a maioria das pessoas não é cínica como os abortistas, pois não é porque um crime não me afeta diretamente que eu devo aceitá-lo ou até mesmo tolerá-lo. 

Já os abortistas não pensam assim. Eles, em sua lógica distorcida -- Victória é um exemplo perfeito --, acham que um crime que não lhes afeta diretamente é um crime sem importância. São como crianças mimadas que ficam jogando pedras da janela de seus apartamentos pouco se importando com quem será atingido. Se não dói neles, eles não dão importância alguma -- é assim que funciona a mente abortista.