Infelizmente, D. Pedro Luiz Stringhini tem mais trabalho... Não bastassem os padres que viram as costas para o que ele diz, agora, mais uma vez, há gente envolvida em pastorais vinculadas à Comissão Episcopal para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz, da qual ele é o presidente, e que está causando escândalo através de declarações à mídia.
Não é coisa nova... Em fevereiro deste ano fomos brindados com o escândalo da então coordenadora nacional da Pastoral da Mulher Marginalizada que se posicionou a favor da descriminalização do aborto.
D. Stringhini, quando do escândalo, ao invés de sumariamente afastar a coordenadora por total incompatilibidade com os ensinamentos da Igreja, mostrou, em minha opinião, um excesso de cautela, esperando pacientemente que o mandato da coordenadora terminasse para que só então fosse substituída.
O escândalo de agora é coisa que segue a mesma linha...
Em reportagem publicada hoje no jornal "O Globo" podemos ler logo no início:
"A pregação oficial da Igreja Católica contra o uso da CAMISINHA vem sendo desafiada por padres, freiras e leigos que atuam em pastorais e ONGs. Sem fazer alarde, eles distribuem PRESERVATIVOS para a população vulnerável e portadores do vírus HIV."
"Desafio" define bem o que estas pessoas vêm fazendo ao irem contra ensinamentos claríssimos do Magistério. Uma vergonha. E este "desafio" se dá em matéria de Moral e de Costumes, temas nos quais a autoridade de ensino da Igreja é sempre a última palavra para um católico.
Na reportagem, temos o desprazer de saber que a ONG "AIDS: Apoio, Vida, Esperança (Aave)", dirigida pela freira Margaret Hosty produz material de divulgação nos quais consta frases com o seguinte teor:
"Use CAMISINHA em toda relação sexual, seja ela vaginal, anal, ou oral. Reduza o número de parceiros (as) sexuais" (clique aqui para ver o original)
Impossível pensar em coisa mais afastada do que prega a Igreja. E o pior é que nem mesmo nos podemos dizer surpresos com tal escândalo, pois isto vai já tornando-se coisa corriqueira. Notemos que não há uma palavra apenas sobre castidade.
Mas a freira não vê contradição alguma em suas atitudes e o que ensina a Igreja. Eis o que ela declara ao jornal:
"-- Não vejo contradição com os preceitos da Igreja, que sempre pregou que se deve proteger a vida. Temos que prevenir sempre. É nosso dever, como grupo de apoio, oferecer informação correta, mas também o PRESERVATIVO."
A freira bem sabe que não existe uma Margaret Hosty dentro da Igreja e uma outra dentro da ONG. A contradição que a freira espertamente cisma em negar é tão clara que até mesmo o jornalista autor da reportagem a utiliza para dizer que os religiosos "desafiam" a Igreja. Se ele, jornalista, conseguiu enxergar este óbvio contraste, é certo que a freira consegue também, até mesmo sem esforço.
Mas, afinal, o que tem D. Pedro Luiz Stringhini a ver com uma freira que se posiciona abertamente contra o ensino da Igreja?
Muito, infelizmente.
Irmã Margaret Hosty, diretora da ONG que distribui preservativos, é também coordenadora da Pastoral da AIDS no Centro-Oeste. Esta pastoral é vinculada à Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz, presidida por D. Stringhini.
Mais uma vez, um de seus colaboradores deixa o bispo em maus lençóis para explicar o porquê de uma freira que mostra-se tão contrária ao que ensina a Igreja possa ser aceita como coordenadora regional de uma Pastoral a ele vinculada.
Sinto muito por D. Stringhini, muito mesmo, mas penso que talvez seja o caso de ele enviar carta, e-mail, ou mesmo telefonar, chamar para uma conversa o pessoal que a ele está subordinado, e lhes fazer uma simples pergunta:
"-- Você segue o que a Igreja ensina?"
Se a resposta for positiva, muito bem, vamos em frente. Se negativa, faria muito bem o bispo em arrumar gente nova para substituir os desobedientes, pois, do jeito que vão as coisas nestas pastorais, nós, que nos esforçamos diariamente para seguir o que a Santa Igreja ensina, só ficaremos aguardando o próximo escândalo.
Acho que não precisamos disto.
Não é coisa nova... Em fevereiro deste ano fomos brindados com o escândalo da então coordenadora nacional da Pastoral da Mulher Marginalizada que se posicionou a favor da descriminalização do aborto.
D. Stringhini, quando do escândalo, ao invés de sumariamente afastar a coordenadora por total incompatilibidade com os ensinamentos da Igreja, mostrou, em minha opinião, um excesso de cautela, esperando pacientemente que o mandato da coordenadora terminasse para que só então fosse substituída.
O escândalo de agora é coisa que segue a mesma linha...
Em reportagem publicada hoje no jornal "O Globo" podemos ler logo no início:
"A pregação oficial da Igreja Católica contra o uso da CAMISINHA vem sendo desafiada por padres, freiras e leigos que atuam em pastorais e ONGs. Sem fazer alarde, eles distribuem PRESERVATIVOS para a população vulnerável e portadores do vírus HIV."
"Desafio" define bem o que estas pessoas vêm fazendo ao irem contra ensinamentos claríssimos do Magistério. Uma vergonha. E este "desafio" se dá em matéria de Moral e de Costumes, temas nos quais a autoridade de ensino da Igreja é sempre a última palavra para um católico.
Na reportagem, temos o desprazer de saber que a ONG "AIDS: Apoio, Vida, Esperança (Aave)", dirigida pela freira Margaret Hosty produz material de divulgação nos quais consta frases com o seguinte teor:
"Use CAMISINHA em toda relação sexual, seja ela vaginal, anal, ou oral. Reduza o número de parceiros (as) sexuais" (clique aqui para ver o original)
Impossível pensar em coisa mais afastada do que prega a Igreja. E o pior é que nem mesmo nos podemos dizer surpresos com tal escândalo, pois isto vai já tornando-se coisa corriqueira. Notemos que não há uma palavra apenas sobre castidade.
Mas a freira não vê contradição alguma em suas atitudes e o que ensina a Igreja. Eis o que ela declara ao jornal:
"-- Não vejo contradição com os preceitos da Igreja, que sempre pregou que se deve proteger a vida. Temos que prevenir sempre. É nosso dever, como grupo de apoio, oferecer informação correta, mas também o PRESERVATIVO."
A freira bem sabe que não existe uma Margaret Hosty dentro da Igreja e uma outra dentro da ONG. A contradição que a freira espertamente cisma em negar é tão clara que até mesmo o jornalista autor da reportagem a utiliza para dizer que os religiosos "desafiam" a Igreja. Se ele, jornalista, conseguiu enxergar este óbvio contraste, é certo que a freira consegue também, até mesmo sem esforço.
Mas, afinal, o que tem D. Pedro Luiz Stringhini a ver com uma freira que se posiciona abertamente contra o ensino da Igreja?
Muito, infelizmente.
Irmã Margaret Hosty, diretora da ONG que distribui preservativos, é também coordenadora da Pastoral da AIDS no Centro-Oeste. Esta pastoral é vinculada à Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz, presidida por D. Stringhini.
Mais uma vez, um de seus colaboradores deixa o bispo em maus lençóis para explicar o porquê de uma freira que mostra-se tão contrária ao que ensina a Igreja possa ser aceita como coordenadora regional de uma Pastoral a ele vinculada.
Sinto muito por D. Stringhini, muito mesmo, mas penso que talvez seja o caso de ele enviar carta, e-mail, ou mesmo telefonar, chamar para uma conversa o pessoal que a ele está subordinado, e lhes fazer uma simples pergunta:
"-- Você segue o que a Igreja ensina?"
Se a resposta for positiva, muito bem, vamos em frente. Se negativa, faria muito bem o bispo em arrumar gente nova para substituir os desobedientes, pois, do jeito que vão as coisas nestas pastorais, nós, que nos esforçamos diariamente para seguir o que a Santa Igreja ensina, só ficaremos aguardando o próximo escândalo.
Acho que não precisamos disto.
4 comentários:
Olá, William.
É lendo notícias assim, que preocupa-me o que ocorre com a Igreja no Brasil, especificamente quanto a determinados elementos dos cleros.
Inegável, por exemplo, a infiltração esquerdista de viés marxista, com sua agenda pró-gay e pró-aborto, que se auto-define "progressista", frouxíssimo em relação à verdadeira (e única) Doutrina Católica.
Temo aproximar-se para nós o que ocorreu em países como a França, onde, num ambiente relativista ao extremo, é comum sacerdotes defenderem abertamente os preservativos, o aborto, a eutanásia e até o homossexualismo.
O efeito desse "progressismo" pode ser medido também pelo declínio da religiosidade nesses países. Certo, que por outro lado os fiéis subsistentes são os autênticos seguidores da religião, que de certo modo compensa em qualidade o que perde em quantidade. A lamentar, porém a diminuição drástica da influência da Igreja na formação moral e na consolidação dos valores cristãos na sociedade.
Caro Eduardo:
Tua preocupação é a mesma de muitos.
O que mais me impressiona é a passividade daqueles que têm a obrigação e a autoridade necessária para acabar com estes absurdos.
Podemos perguntar se há evangelização possível quando uma freira escarnece dos ensinamentos da Igreja desta forma.
Que Deus nos ajude!
[]'s
Caro Willian, que bom encontrá-lo aqui! Lembro de vc do orkut!
Pois bem, é lamentável que as pessoas ainda acreditem que é impossível viver a doutrina da Igreja. Mas Madre Teresa ensinou os métodos naturais em Calcutá, para os miseráveis de lá, e tudo funcionou muito bem.
Essas pessoas nao querem mesmo é passar pela porta estreita, e preferem o caminho largo... mas Deuis me livre de chegar aonde esse caminho aponta!
Temos qu rezar muito, e seguir com esse apostalado para diminuir a ignorancia religiosa. Este é o maior problema de nossos tempos, nao tenha duvidas!
Grande abraço!
Olá, R.B.!
E eu lembro de você do "Deus Lo Vult"! Aprecio teus comentários por lá.
O Orkut quase já não uso. Apenas quando há alguma polêmica no ar e quero saber o que o pessoal está pensando.
É exatamente como você disse, infelizmente. Uma freira que deixa de lado o ensinamento da Igreja e sai por aí distribuindo preservativos está mais preocupada com as coisas do mundo do que com as de Deus. Sem contar que seu exemplo é lamentável para os fiéis.
Rezemos muito!
[]'s
P.S.: Teu blog já vai para minha lista. Parabéns pela iniciativa!
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