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sexta-feira, novembro 09, 2012

A Índia e o generocídio feminino

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Como já informado aqui no blog em postagem de 2011 -- "Generocídio Feminino: o caso da Índia" --, cada vez mais informações vão sendo conhecidas sobre a prática de abortos por seleção de sexo e até mesmo infanticídio na Índia. Na ocasião escrevi o seguinte:
"Engana-se muito quem pensa que a desproporção de nascimento de meninos e meninas é coisa pequena, um mero dado estatístico. O que muitos abortistas insistem em não ver é que a liberação do aborto é como abrir a Caixa de Pandora. Quando se relativiza a dignidade da vida humana para que ela se ajuste à falta de princípios morais podemos estar certos que o que virá a seguir não será nada bonito de se ver.  
O infanticídio feminino que acontece nas áreas rurais da Índia é apenas um dos resultados mais horríveis do abortismo mundial. Às meninas que conseguem nascer nada lhes garante uma vida digna. Em áreas de alta desproporção entre homens e mulheres, há casos de jovens mulheres sendo compradas para "casar" com 4 ou 5 homens ao mesmo tempo."

Segundo um relatório recentemente divulgado pelo Ministério de Estatística e Implementação de Políticas Públicas daquele país, em famílias que já têm 1 menina na prole as chances de uma nova bebê nascer após a concepção caem para 54%. Já se a família possui 2 meninas estas chances caem ainda mais: 20%. Na área rural, a coisa piora mais ainda, pois à falta de equipamentos de ultra-sonografia para conhecer o sexo do bebê em gestação há o recurso ao infanticídio. Só em 2011, 132 casos foram reportados. Pode-se apenas imaginar o número de ocorrências que ficam à margem dos relatórios oficiais...

Em um país cuja cultura tradicionalmente desvaloriza o sexo feminino, o acesso ao aborto é fatal para que sejam criadas as distorções que podemos ver na Índia -- e também na China, país com o mesmo tipo de problema. Apenas entre os anos de 2001 e 2011, houve uma redução de 3.000.000 no número de crianças do sexo feminino. 

Ou seja, quem mais sofre, mais uma vez, são as mulheres... E tudo sob as vistas dos militantes do abortismo, da UNESCO e de tanta gente que poderia tomar alguma atitude e não o faz, pois isto seria um retrocesso em sua agenda obscura.

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