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quinta-feira, dezembro 04, 2014

Proibir abortos aumenta a mortalidade materna? O Chile está provando o contrário.

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Um dos pseudo-argumentos mais utilizados pela militância abortista é o de que criminalizar abortos aumenta a mortalidade materna, pois segundo eles as mulheres não deixarão de abortar e irão procurar alternativas "inseguras". 

Esta forma de raciocínio é torta, como é de praxe entre os abortistas, e tenta apenas tirar do aborto toda a carga ética que envolve a questão, deixando o procedimento como uma mera redução de riscos para a saúde das mulheres que abortam. 

Colocando de lado o fato de que qualquer aborto jamais é seguro, pois sempre haverá ao menos uma morte, uma pesquisa no Chile mostrou que uma tal linha de pensamento é tão firme quanto um prego na areia. Nesta pesquisa é demonstrado que os índices de mortalidade materna caíram desde que aquele país proibiu a prática do aborto em 1989: de 41,3 para 12,7 -- redução de 69,2% -- foi a queda do número de mortes maternas por 100.000 mulheres, o que coloca o Chile como o 2o. melhor colocado nas Américas, à frente até mesmo dos EUA.

Porém, segundo o raciocínio da militância abortista, dada a proibição do aborto, era para se esperar um aumento do número de mulheres hospitalizadas em virtude do aumento de abortos ilegais, não é mesmo? Mas a realidade, esta velha desconhecida dos abortistas, mostra que isto não acontece no Chile, que vem registrando uma contínua queda no número de altas hospitalares devido a abortos ilegais. E para reforçar ainda mais este dado, o número de altas hospitalares devido a problemas naturais na gravidez, tais como gravidez ectópica ou abortos espontâneos, vem se mantendo constante, o que demonstra ainda mais a relevância da queda no número de altas relacionadas a abortos ilegais.



A pesquisa, coordenada pelo epidemiologista Elard Koch, revela ainda outros dados interessantes: medo e coerção são responsáveis por 70% das respostas quando as mulheres são inquiridas sobre o motivo de estarem pensando em recorrer ao aborto. Este dado deita por terra o tal "direito de escolha" tão na boca da militância abortista/feminista e mostra que liberar o aborto é exatamente dar força a quem oprime e coage as mulheres, seja o marido, namorado, companheiro ou família.

É evidente que a proibição do aborto por sí só não pode ser a responsável pela diminuição da mortalidade materna no Chile, e vários especialistas apontam diversas políticas públicas relacionadas à saúde da mulher, o aumento do nível de escolaridade da população e, mais recentemente, programas de apoio emergencial a mulheres vulneráveis e que passam por gravidezes indesejadas.

Ou seja, o Chile optou pelo caminho mais árduo, porém necessário: dar saúde de qualidade, educação e apoio às mulheres. Isto é bem diferente do que acontece no Brasil, em que a Saúde Pública está em frangalhos, a educação é de péssima qualidade e as mulheres que desejam ter seus filhos e que passam por dificuldades são tratadas como cidadãs de segunda-classe, sem o mínimo de apoio sério por parte do Estado.

E enquanto o Chile vai melhorando seus índices populacionais indo na contramão do senso comum abortista, provando que para diminuir mortes maternas não é preciso descriminalizar o aborto, mas sim dar acesso a serviços de saúde de qualidade, educação e apoio, nós ficamos aqui vendo militantes feministas/abortistas e até mesmo revistas de circulação nacional tentando empurrar a agenda abortista à toda a população, mesmo que isto signifique mais e mais mortes, seja de mães ou de filhos.

quarta-feira, outubro 15, 2014

Dilma é a favor do aborto? Sim! E há provas.

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Há uma nova (velha) mentira rolando nas redes sociais, dita principalmente por "católicos" que apóiam a candidata Dilma Rousseff: a de que ela é pessoalmente contrária ao aborto.

Doze anos de PT no poder alavancando o abortismo parece que não tem importância para tais pessoas, é o mínimo que se pode dizer. Isto sem contar que mesmo antes de chegar ao governo federal o PT já era o partido campeão em medidas que impulsionavam a liberação do aborto no Brasil. 

Provas? Pois não: segundo um levantamento feito pelo jornal "Folha de São Paulo" no ano de 1996, tramitavam na Câmara 8 projetos sobre aborto; destes, 7 eram sobre legalização e ampliação do falsamente chamado "aborto legal"; destes 7, nada menos que 6 eram de autoria de petistas. 

Um dos autores tornou-se folcloricamente conhecido recentemente: é Eduardo Jorge, que foi recentemente candidato à presidência pelo Partido Verde (PV). Em debates dos candidatos à presidência quando da eleição em primeiro turno, ele foi um dos mais ferrenhos defensores do aborto, mas é forçoso que seja dito que ele estava apenas sendo coerente com seu histórico de petista.

Mas Eduardo Jorge, enquanto ainda era petista, não ficou apenas no terreno de propostas legislativas relacionadas ao aborto. Não mesmo. Ele foi Secretário de Saúde da gestão de Luiza Erundina como prefeita da cidade de São Paulo, quando ela também ainda era petista. Luiza Erundina é um caso que já pude abordar aqui no blog: certa vez ela foi chamada para dar uma palestra para padres. É evidente que quem orgazina um troço destes tem uma agenda bem diferente do que prega a Igreja, não?

O importante aqui é lembrar que foi durante a gestão de Luiz Erundina em São Paulo, juntamente com seu então Secretário de Saúde Eduardo Jorge, que foi implementado o primeiro serviço no Brasil do enganosamente chamado "aborto legal". É o próprio Eduardo Jorge quem nos conta:
"Fomos nós, no governo Luiza Erundina, em 1989, que organizamos o Hospital de Jabaquara para ser o primeiro do Brasil a receber os casos de abortos legais. Na época, em nenhum lugar do brasil se fazia isso. E de lá pra cá, alguns poucos hospitais se organizaram para garantir esses dois casos. Mas isso é insuficiente, pois, a maioria dos casos não se enquadra no caso de estupro ou risco de vida, e a mulher fica descoberta. São centenas, milhares de mulheres que todos os anos se arriscam em abortos clandestinos."

Ou seja, acha-se as pegadas de petistas no favorecimento do aborto seja no parlamento, seja quando atuantes no executivo.

Mas voltemos ao caso Dilma Rousseff e aborto. Andam dizendo por aí que ela é pessoalmente contra o aborto. Certo. Então como explicar o vídeo abaixo?


No primeiro, sendo sabatinada pelo jornal "Folha de São Paulo", quando ainda nem era candidata à presidência, Dilma é enfática em sua resposta à pergunta do jornalista:
Jornalista: "Sobre o aborto, qual a posição da senhora? A legislação atual é adequada ou a senhora defende uma ampliação?" 
Dilma: "Olha, eu acho que tem de haver a descriminalização do aborto. Hoje, no Brasil, é um absurdo que não haja a descriminalização."

Em um segundo momento, já como candidata do PT à disputa de 2010 pela presidência, Dilma já começou a ajustar seu discurso:
Jornalista: "O que a senhora está defendendo é a criação de um atendimento público para quem quer abortar?"
Dilma: "Para quem estiver em condições de fazer um aborto ou querendo fazer um aborto."
Jornalista: "Ou seja, é um ato de livre escolha..."
Dilma: "Acho que tem de ser tratado como uma questão de Saúde Pública."

Neste ponto, Dilma, já candidata, começa a utilizar a tática elaborada pelos grupos abortistas e que Lula utilizou com maestria durante muito tempo: dizer que aborto é problema de Saúde Pública. A verdade, verdade mesmo, é que eles sabem bem que há diversos outros problemas que são os principais causadores de morte materna no Brasil (ver "Maternidade é que é problema de Saúde Pública no Brasil, não o aborto"), mas nem estão aí, pois lutar contra os estas principais causas não lhes renderão manchetes e nem mesmo financiamentos internacionais para as ONGs promotoras do aborto.

Mas mesmo Dilma já ensaiando o discurso petista de dizer que aborto é problema de Saúde Pública, ela comete um ato falho ao responder que o aborto deveria estar disponível em atendimento público "para quem estiver (...) querendo fazer um aborto". Isto, nada mais é que defender o aborto por demanda, que é o clímax dos sonhos abortistas. 

E agora? Falta alguma prova de que Dilma e o PT tentam há anos enganar a população sobre a questão do aborto? As próprias palavras da candidata desmentem aqueles que tentam defendê-la. É nítido que ela foi ajustando seu discurso conforme sua candidatura, ainda em 2010, foi se consolidando internamente no PT. Fora isto, é bom que se lembre de suas atitudes como governante, em que ela colocou na Secretaria Especial para as Mulheres uma conhecida militante pró-aborto, que não apenas militava, mas que também já havia feito abortos -- ver "Secretaria para Promoção do Aborto tem nova ministra" e "Lulistas, dilmistas e petistas: e agora?".

É bom que se diga também que a atuação de um presidente, no Brasil, não se faz apenas no campo do executivo. É ele quem indica os ministros do STF, que terão de ser aprovados pelo Senado (mas não se tem notícia de recente rejeição). O último indicado de Dilma para o STF foi o ministro Luiz Roberto Barroso, que foi nada mais que um dos advogados que defenderam a liberação do aborto de bebês anencéfalos quando deste julgamento no STF -- ver "Supermo Abortista".

E isto é apenas o que se pode averiguar com as informações disponíveis publicamente, mas há muito mais coisas que acontecem nas sombras, pois abortista é um tipo que detesta luzes em suas obras.

Agora é para perguntarmos: como alguém pode ter a petulância de dizer que Dilma não é a favor do aborto? É facilmente demonstrável que seu partido sempre buscou a liberação deste crime hediondo. Está gravado em vídeo o que ela diz sobre o assunto. Seus atos como governante são uma série de favorecimento à causa abortista. O que mais falta?

Fica claro a todos que os defensores de Dilma querem que todos façam como eles e olhem para o lado enquanto o mal vai se expandindo. Ela dizer-se "pessoalmente contra o aborto" é simples tática que foi sendo cada vez mais utilizada desde que sua candidatura, ainda antes de 2010, foi tomando forma. Esta tática foi utilizada com sucesso por seu mentor, Lula, que sempre foi um mestre em apresentar obscuramente seu real pensamento sobre o assunto.

Se tais pessoas querem defender Dilma, Lula e o PT, pois que o façam, mas que façam isto assumindo tudo o que eles representam, e não tentando proteger seus candidatos daquilo que eles sempre acreditaram, pregaram e fizeram. As provas estão aí para quem desejar procurá-las.

Quem viu o vídeo acima pôde ver o "católico" Gabriel Chalita defendendo a então candidata Dilma Rousseff em 2010. Chalita sabia perfeitamente do posicionamento de Dilma, Lula e do PT em relação ao aborto, mas procurou utilizar sua influência no meio católico para conter a sangria quando o tema aborto surgiu durante a campanha. É impressionante como 30 moedas de prata ainda são o sonho de muita gente... Desde então, Chalita, acusado de recebimento de propina, virou fumaça política e Dilma seguiu sua caminhada até hoje. Talvez isto seja um excelente símbolo para quem deseja vender sua fé para projetos que nada têm a ver com os princípios cristãos.

terça-feira, outubro 14, 2014

"(...) todo mundo é obrigado, no PT, a defender a legalização do aborto"

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O ex-deputado petista Luiz Bassuma, que, na prática, foi expulso do PT por defender a vida explica em vídeo como foi o processo em que ele foi alvo da militância a favor do aborto dentro do PT.

Segundo suas próprias palavras:
"Em 2007, em seu Congresso, (...) [o PT diz que] A partir de agora todo mundo é obrigado, no PT, a defender a legalização do aborto."

Infelizmente, muitos católicos brincam com sua fé em épocas de eleições, assim como muitos o fazem durante o Carnaval, e a despeito de tudo o que já se tornou conhecido nos últimos anos nos governos Lula e Dilma em relação aos ataques diretos à vida e á família, insistem em dar seus votos a uma corja que é o símbolo da Cultura da Morte contra a qual devemos lutar.

Parece que nem mesmo a palavra de um Papa pode impedir certos "católicos" de prestar culto a seus ídolos. É sempre bom relembrar o que já nos ensinou o Magistério da Igreja sobre o assunto:
"(...) O socialismo, quer se considere como doutrina, quer como fato histórico, ou como «ação», se é verdadeiro socialismo, mesmo depois de se aproximar da verdade e da justiça nos pontos sobreditos, não pode conciliar-se com a doutrina católica; pois concebe a sociedade de modo completamente avesso à verdade cristã." [S.S. Pio XI, Encíclica Quadragesimo Anno]

E, no mesmo documento, o Santo Padre ensinou de forma claríssima:
"Socialismo religioso, socialismo católico são termos contraditórios: ninguém pode ser ao mesmo tempo bom católico e verdadeiro socialista." [negrito meu]

Percebe-se que o Santo Padre utilizou palavras fortes, mas ainda assim ele teve o cuidado pastoral necessário com seu rebanho. E não é que há gente que resolve deixar pontos importantes, entre os quais a defesa da vida humana é o principal, de lado para ajoelhar-se junto ao altar de um partido político? Isto tem nome: é idolatria.

Mesmo que uma pessoa segundo sua ótica não veja diferença entre ambos os adversários no segundo turno destas eleições, é inegável que o assalto à vida humana não-nascida e à família que pudemos testemunhar nestes últimos anos pode levar até mesmo a alguém ter de se deparar com a situação de escolher o mal menor. E como alguém pode justificar que o mal menor seja votar no PT estando ciente de tudo o que pudemos assistir recentemente?

Salta aos olhos também a arrogância dos que colocam sua fé no partido acima da fé em Nosso Senhor Jesus Cristo e sua Santa Igreja. Como um exemplo acabado disto podemos ver o que aconteceu na página Paraclitus, uma conhecida e frequentada página no Facebook. Em uma postagem recente, uma mensagem na qual eram disponibilizados diversos vídeos e textos demonstrando claramente os ataques do PT e da ideologia que ele representa à família, à vida nascente, aos mais básicos princípios cristãos de moral e bons costumes causou revolta em vários de seus leitores. Seguem alguns exemplos:


Esta provavelmente não conhece as palavras firmes do Magistério sobre quem apóia partidos de linha socialista e comunista. Tampouco a leitora se dá conta da gravidade da situação atual, na qual a vida nascente é alvo de várias iniciativas de partidos de esquerda, principalmente do PT. A moça se diz católica, mas ao mesmo tempo não sabe o mínimo sobre como atuar politicamente tendo sua fé como guia.



Esta sequer sabe o que seja heresia. E para ela ainda tem o agravante de que ela acha mesmo que quem quer acabar com o processo democrático no Brasil é quem denuncia o PT, mas não o próprio PT com o Mensalão, com o Petrolão, os ataques à família, etc.



Posicionar-se, para esta leitora da página Paraclitus, é impor a vontade. Ela acha que um católico dono de uma página no Facebook deve ser imparcial. Talvez ela seja também devota de São Pilatos, que resolveu lavar as mãos e permitir a condenação de um inocente. Dizer que um católico não deve votar no PT é uma obra de caridade e sinal de que os administradores da página têm cuidado com as almas de seus irmãos, pois quem conhece a palavra do Magistério e o histórico dos partidos de esquerda em seus ataques às liberdades religiosas sabe que, exatamente como disse o Papa Pio XI, um "bom católico" não apóia tais partidos.



Esta foi impressionante em sua virulência. Chama o administrador da página de "ditador" apenas porque ele tem um posicionamento claro. Ela condena o que chama de julgamento, mas logo em seguida não hesita em rogar uma praga, dizendo que o Espírito Santo fará sentir sua força sobre os administradores da página. Pois é... A idolatria tem mesmo este efeito cegante sobre os idólatras. Talvez ela acredite que Pio XI, que foi "apenas" o Vigário de Cristo, devia ser um baita ditador por ter dito o que disse sobre o apoio a partidos esquerdistas.

Em resumo, é de embasbacar o baixo nível dos católicos brasileiros ao tratarem de política. Não é à toa que viram presa fácil de discursos populistas como o de Lula, Dilma e do PT. 

O Senhor Deus deu-nos o livre-arbítrio não para que o utilizássemos como um estandarte para nossos erros, mas porque ele deseja que nós de livre coração queiramos nos unir a Ele. Ele sempre espera mais de nós e para nos ajudar ainda deu-nos o um "doce Cristo na Terra", nas palavras de Santa Catarina de Sena sobre o Papa. E muitos católicos afastam-se das palavras do Magistério para juntar-se ao discurso de partidos políticos que vêm atacando a vida humana nascente e a família?

Quem deseja permanecer no erro e chafurdar na lama, pois que o faça, mas não queira utilizar seu "catolicismo" como justificativa. O ponto máximo da liberdade para um católico é ser servo de Cristo. E se alguém ignora o mínimo sobre sua fé em relação à sua participação política, deve o quanto antes parar de tentar justificar suas escolhas utilizando sua fé ou uma suposta liberdade que se sobrepõe até mesmo ao ensino ortodoxo da Santa Igreja.


O PT é abortista. Ponto!

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Quem diz que ambos os partidos se equivalem na questão do aborto quer apenas criar confusão, nada mais que isto. Quem deseja votar no PT deve ter seus motivos, sejam estes reais ou não, mas a luta pela vida humana ainda não nascida não está entre eles.

Jamais a Cultura da Morte teve tanta força como nos últimos anos. A começar com Lula e chegando até Dilma, o que pudemos ver é um verdadeiro festival de horrores de favorecimento escancarado ao abortismo, tendo pequenos hiatos durante as campanhas eleitorais, claro. 

O caso mais clássico, como não poderia deixar de ser, é o do ex-presidente Lula, que tinha um discurso pronto sempre que a questão do aborto lhe era apresentada: dizia-se pessoalmente contra, mas que como Chefe de Estado ele tratava o tema como problema de Saúde Pública. "Tema de Saúde Pública" é como o PT e seus membros falam de aborto quando estão sob a mira dos holofotes e precisam evitar uma resposta mais direta sobre a questão.

Dilma, claro, vem em segundo lugar. Há vídeos gravados em que ela, quando era potencial candidata a presidente, afirma com todas as letras que é favorável ao aborto. Pois bem, quando a coisa atingiu o ventilador e começaram a pulular questionamentos sobre este posicionamento, a turma do abafa veio em auxílio de Dilma, inclusive um "católico" como Gabriel Chalita, e tentaram reverter a situação. Tudo, claro, para enganar a população brasileira. Mas a realidade é bem mais clara: no dia seguinte à eleição de Dilma, o Ministério da Saúde do Governo Lula renovou um convênio com a FIOCRUZ para estudos e pesquisa visando a despenalização do aborto. No dia seguinte!

"Ah... Mas o PSDB também tem rabo preso na questão!" -- alguém pode tentar dizer. O que se pode dizer é que no PSDB há sim gente que é favorável ao aborto, como há em diversos outros partidos, e este partido tem mesmo já sua cota de ruindades nesta área. Mas as diferenças são importantes e, em uma eleição em segundo turno, elas são fundamentais. 

Sempre evito misturar temas aqui no blog, tentando o máximo possível sempre permanecer em questões diretamente relacionadas à defesa da vida. Devido a isto, evitarei aqui defender uma posição contrária ao PT e seu projeto de poder em outros temas que não o assunto principal do blog, mesmo que o assalto às nossas incipientes instituições democráticas tenha ficado mais do que claro a quem encare a questão com o mínimo de isenção.

Mantendo-me estritamente na questão do aborto, beira a desonestidade alguém defender que ambos, PT e PSDB, se equivalem. Não há dados para sustentar o pensamento de quem tenta criar tal tipo de confusão. Se alguns membros do PSDB não se comportam como defensores da vida, é bom que fique claro que em seu estatuto nada há parecido como o que acontece no PT, em que parlamentares já foram, na prática, expulsos de lá por posições em defesa da vida, como aconteceu com os ex-deputados Luiz Bassuma (BA) e Henrique Afonso (AC). É coisa para impressionar mesmo. O PT que não expulsa nem José Dirceu, Genoíno ou Delúbio Soares é o mesmo PT que praticamente expulsa parlamentares que defendiam a vida humana por nascer.

Entre os pró-vidas, não há ilusões. Não temos ainda um político de peso que defenda a vida da forma como desejamos, isto é certo. O que temos no momento é a possibilidade de retirar do poder um partido e uma ideologia que vem impondo à população brasileira através de todas as maneiras possíveis sua agenda abortista sob o aplauso de incontáveis ONGs e da imprensa, que é majoritariamente favorável ao aborto.

Não esperamos um salvador, mas queremos sim que o PT e seu projeto abortista, cujas evidências estão disponíveis a todos, sejam retirados do poder para que a Cultura da Morte que eles tão bem representam recue ao menos um pouco. Quem quer votar no PT, pois que o faça, mas tenha a hombridade de defender sua posição sem desonestidade e abraçando com orgulho todo o ônus que a Cultura da Morte simbolizada pelo PT traz consigo.

terça-feira, setembro 16, 2014

Uma feminista instrumentaliza o próprio aborto

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Sara Winter, em versão Dia dos Namorados

"Alguns minutos antes de colocar o cytotec na boca, eu coloquei minhas mãos no ventre e disse 'Filha, eu vou deixar você nascer mais tarde, numa família saudável, sem um pai com problemas alcoólicos, sem sermos abandonadas.'"
E assim a ativista Sara Winter matou sua filha em seu ventre, conforme ela divulgou em sua página no Facebook. Sara deu estas informações, segundo ela, na "esperança de ajudar milhares de mulheres a se sentirem representadas, sentirem que não estão sozinhas".

Ela informa também que já não mais poderá ter filhos, pois devido a complicações do aborto -- uma grave infecção nas "trompas uterinas" -- seu médico lhe disse que ela provavelmente não poderá ter um filho de novo.

Sara, claro, tem suas justificativas:
"Se o aborto fosse legal, gratuito e seguro, eu ainda teria minha opção. O abandono do ex-marido, a negligência do Estado e a intromissão da Instituição Cristã nas decisões de políticas públicas para as mulheres roubaram de mim o sonho de poder ser mãe."
A ativista também declarou estar "disposta a conselhar e ajudar de toda e qualquer maneira possível cada mulher desesperada que não quer dar continuidade na gestação".

Ok, Sara, nós entendemos.

Entendemos que você, mesmo tendo plena consciência de que já havia dentro de você uma vida humana, para sua própria conveniência resolveu dar cabo da vida de sua filha não-nascida e jogá-la na rede de esgoto ou no lixo comum.

Entendemos que você, que se diz feminista (o que não tem nada a ver com o verdadeiro feminismo ou com suas origens - ver "Feministas: ontem e hoje"), curiosamente tentou justificar para sua filha, a quem ia matar, que os "problemas alcóolicos" do pai dela era um dos motivos pelos quais ela tinha que morrer.

Entendemos que o teu feminismo, a mesma ideologia que te faz "protestar" com os seios à mostra por qualquer motivo tosco, te deixou tão independente dos homens que você não suportou o abandono do ex-marido e resolveu eliminar a vida de tua filha. Como você é independente, Sara! Será que tantas mulheres que têm a coragem de criarem seus filhos sozinhas deveriam seguir teu belíssimo exemplo? E note que você vive em uma época que o termo "mãe solteira" não é mais estigma entre nós.

Entendemos, Sara, que para você todos têm culpa porque você não mais poderá ter filhos: o ex-marido, o Estado, a Igreja, etc. Só quem tem nada com isto é você, não é mesmo? Pena que tua filha nunca mais estará entre nós, pois no futuro talvez ela pudesse dizer a você que soa bem ridículo quem toma uma pílula que sabe que eliminará um ser humano, que envolve riscos inúmeros para a própria saúde, e que fica querendo culpar a todos, menos a si mesma pelos problemas que daí vieram.

Entendemos que você quer passar para todos a idéia de ser uma mulher "poderosa", "guerreira", "independente", mas quando a coisa aperta aí você fala em família, fala em ter sido abandonada, mostra tanta dependência de um homem -- e um com "problemas de alcoolismo"! -- que prefere eliminar a própria filha do que ter de lidar com uma realidade em que você poderia deixar tua retórica ter algum valor no mundo real.

Entendemos, Sara, que desde que o FEMEN disse que você não servia para líder teu espaço na mídia vem definhando e atitudes como esta de falar de aborto e se colocar como exemplo vêm muito a calhar para tua "carreira", não é mesmo? Afinal, você até mesmo tentou fazer parte da última edição do Big Brother Brasil, programa que já havia sido criticado por você mesma! Ou seja, você tem se ocupado de corpo e alma para ter alguma relevância no cenário nacional, mesmo que seja nas páginas do jornal "O Dia".

Enfim, nós entendemos, Sara, tua necessidade extrema de atenção. Afinal, ter 22 anos e um comportamento de uma menininha mimada de 12 anos não deve mesmo ser fácil para ninguém. A vida adulta não parece ser para todos, não é mesmo?

Mas sabe o que não dá para entender? É como você, que se diz feminista, foi capaz, segundo tuas próprias palavras, de ficar sangrando por 3 semanas após o aborto com Cytotec sem procurar um médico. Como você ficou com "febre altíssima" e tendo "cólicas horríveis" durante tanto tempo sem se dar conta de que deveria procurar ajuda? E você quer que acreditemos que isto foi devido a você estar com medo de ser denunciada? É sério isto? Logo você, Sara, que quer passar uma imagem de tão senhora de si, logo você estava com medo de que médicos te denunciassem? Sério mesmo?

Não dá para entender, Sara, que você, como várias das feministas atuais, diz que luta pelo "direito ao próprio corpo", tenha tratado tão mal o próprio corpo, permitindo-o sangrar por 3 semanas, permitindo que uma infecção se alastrasse pelas suas trompas uterinas até resolver procurar ajuda. É para tratar tão mal teu próprio corpo que você diz que luta pelo direito a ele? Aliás, é peculiar também que você queira o direito ao próprio corpo, mas que isto não te baste, pois, caso você não saiba, o corpo de tua filha que você eliminou não era teu corpo, até o DNA dela era diferente do teu. 

E o que realmente não dá para entender é que você tenha tido tanto medo de procurar ajuda médica para se tratar porque achava que seria denunciada, mas que subitamente todo este medo tenha desaparecido ao relatar tua experiência a um jornal de grande circulação. E isto nem ficou apenas no relato do que aconteceu contigo... Você também declarou estar "disposta a conselhar [sic] e ajudar de toda e qualquer maneira possível cada mulher desesperada que não quer dar continuidade na gestação". Ou seja, você, que temia ser denunciada por ter cometido um aborto, agora não tem mais medo algum, estando disposta até mesmo a servir de conselheira para quem deseja cometer o mesmo ato, ato este que continua sendo crime no Brasil. É impressionante como tua coragem apareceu novamente quando um jornal te procurou para falar de aborto!

Enfim, o aborto não parece ter sido um problema para Sara Winter, pois ela vem até mesmo procurando instrumentalizá-lo para sua carreira. O aborto de Sara foi um problema mesmo para sua filha abortada, pois foi ela quem foi sacrificada por uma mãe que parece apenas preocupada em representar um personagem patético criado por sua mente delirante. E isto é triste, bem triste.

segunda-feira, setembro 15, 2014

Números do aborto no Brasil: há os que só querem confundir

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Como eu já havia apontado em uma postagem recente ("E assim os favoráveis ao aborto aproveitam as tragédias..."), os abutres favoráveis ao aborto sentiram o cheiro da carniça a partir do caso do desaparecimento da jovem Jandira Magdalena dos Santos Cruz, que supostamente iria para uma clínica de abortos e depois não foi mais vista. A vez agora é do jornal "O Dia", do Rio de Janeiro, que resolveu pular no bonde para se aproveitar de um drama pessoal e questionar a proibição do aborto no Brasil.

Quem lida com o tema do aborto no Brasil pode logo notar na reportagem que não há qualquer referência ao número de abortos no Brasil. O próprio título da reportagem -- "Número de interrupções clandestinas de gravidez é mistério" --, tirando-se o palavrório produzido por ONGs abortistas ("interrupções clandestinas de gravidez"), diz que o número de abortos no Brasil é um mistério. Isto não deixa de ser curioso, pois o número de abortos feitos no Brasil sempre apareceu em reportagens veiculadas na imprensa. Para se ter uma idéia, o número de abortos anuais já foi divulgado como sendo até 4.000.000, mas em matérias recentes a mentira estatística parece ter estabilizado em 1.000.000.

Em uma postagem aqui no blog ("Veja e o aborto: números fictícios"), já foi mostrado que estes números são tirados do nada, não têm qualquer fundamento aceitável. Como já é tática conhecida dos favoráveis ao aborto, os números, e principalmente os óbitos maternos relacionados a aborto, são absurdamente inflados para que a opinião pública seja flexibilizada em sua rejeição do aborto.

Logo, causa estranheza que o jornal O Dia não divulgue a marca corriqueira e fictícia de 1.000.000 de abortos anuais, preferindo dizer que os dados sobre aborto são superficiais. Subitamente, para a imprensa, o número de abortos, que era uma certeza sempre na casa dos milhões, tornou-se um "mistério". O mais engraçado é que este número apenas agora tornou-se um mistério, pois quando não havia qualquer dado a respeito a imprensa chegava ao ponto de afirmar que eram 4.000.000 o número de abortos no Brasil. Somos mesmo uma nação peculiar: conforme mais temos dados, menos confiamos neles, desde, claro, que os dados não mostrem o que certos grupos desejam que seja mostrado.

O mais curioso é que o jornal O Dia falou com representantes do Ministério da Saúde e estes foram capazes de lhes fornecer informações sobre os dados do que é chamado de "aborto legal", mas os números do aborto permaneceram um "mistério". Será que o Ministério da Saúde sabe que existem dados disponíveis sobre morte materna na página do DATASUS, órgão do próprio Ministério da Saúde? Será que a repórter de O Dia responsável pela matéria também não conseguiu achar a página do DATASUS na internet?

Se os representantes do Ministério da Saúde ou o jornal O Dia tivessem feito um trabalho decente, eles poderiam dar ao menos as informações que temos já disponíveis em relação às mortes maternas devidas a falhas de aborto e que estão disponíveis no site do DATASUS. Se assim procedessem eles obteriam a informação de que, de 1996 a 2012, 174 mulheres perderam suas vidas devido a falhas de tentativa de aborto, o que dá uma média anual de 10,23. Imagina-se que a falta de interesse tanto do Ministério da Saúde quanto do jornal em divulgar estes dados seja devida ao número estar abaixo do padrão deles, bem diferente das 200.000 mortes maternas devido a complicações com aborto que já foram divulgadas por ONGs abortistas e compradas pela imprensa, o que se mostrou uma rematada farsa.

Se para os pró-vidas cada morte por tentativa de aborto -- e é bom que se diga o óbvio: a cada aborto "eficiente" ao menos uma morte já ocorre -- é uma tragédia, para os abortistas a tragédia só vale se os números forem milhares ou milhões, de preferência.

Um trecho interessantíssimo da reportagem é o seguinte:
"Um dos receios das mulheres que se submetem a um aborto, e que pode resultar em sequelas graves, como a infertilidade e até a morte, é procurar unidades para fazer exames depois. “O médico não pode contar a ninguém se a mulher revelar pra ele que fez um aborto clandestino. Ele coloca no prontuário a informação, assim como o pedido de exames, medicamentos, mas a divulgação só pode ocorrer se a paciente autorizar por escrito”, revela o presidente do Cremerj, Sidnei Ferreira. O órgão defende uma discussão séria por parte dos governantes sobre o assunto. “A questão é que não pode mais morrer mulher, nem ficar com sequelas, porque o aborto é um crime. O governo tem que entender que é problema de saúde pública”, afirmou Ferreira."
Entende-se que o que o jornal pretendia alertar que muitas mulheres após a prática do aborto sentem-se pouco propensas a procurar os serviços médicos. Porém é o próprio jornal que mostra que o direito do paciente à privacidade de sua condição está sendo respeitado, mesmo que isto esteja atualmente levando à condição de acobertamento velado de um crime.

Mas o mais legal fica para quando o presidente do Cremerj entra em cena. e insinua que mulheres morrem porque o aborto é crime. E isto foi dito por quem declara que o órgão que representa defende "uma discussão séria" sobre o assunto por parte dos governantes! Sei, sei... Então falemos seriamente: mulheres morrem e ficam com seqüelas devido ao aborto, porque cometem um crime contra a vida e porque há gente que as deveria ajudar e mostrar alternativas e, ao invés disto, fica por aí dizendo que a solução é a descriminalização pura e simples do aborto, como aliás parece ter sido o caso triste da jovem Jandira Magdalena.

E deixemos uma coisa clara para o presidente do Cremerj e que talvez ele ainda não saiba: o governo já entende o aborto como um problema de Saúde Pública. E o faz assim tanto por opção ideológica quanto por cálculo, pois lhe é infinitamente mais fácil colocar a culpa na legislação restritiva ao aborto que dar condições para que todas as mulheres possam ter seus filhos. Mas é bem curioso que o presidente do Cremerj venha falar sobre o aborto como um "problema de Saúde Pública" mas se esqueça de falar de outras causas que causam a morte materna e que são muito mais graves em nosso país.

Utilizando-se os dados disponíveis no DATASUS, como já fiz em outras oportunidades aqui no blog ("Estatísticas abortistas? Não, obrigado." e "A manipulação abortista dos números do aborto no Brasil"), mais uma vez recolhi os dados disponíveis referentes a mortes maternas, desta vez no período de 1996 até 2012, último ano disponível. Os dados estão abaixo e podem ser obtidos por quem assim o desejar.

Número de mortes maternas por diversas causas - 1996 a 2012
Clique para ampliar

Marcado com um círculo em vermelho está a linha que marca as mortes maternas devidas a falhas em tentativa de aborto, dado que já foi referido acima no texto, que totaliza 174 mortes no período de 1996 a 2012, com média de 10,23 mortes ao ano. Mas o dado mais significativo desta tabela é a posição que ocupa a classificação "O07   Falha de tentativa de aborto": ela é a 29a. causa de morte materna. E isto reflete o que já acontecia há 2 anos, quando obtive estes dados pela última vez e é por isto que o que escrevi então permanece válido:
"Nesta tabela estão relacionadas todas as causas de óbitos maternos, ordenada decrescentemente. Há de tudo um pouco... Mulheres que morrem devido a hemorragias, infecções, embolias, eclampsia, hipertensão gestacional, etc. Há causas que são claramente relacionadas à falta de condições hospitalares, à incompetência do pessoal de área, à falta de um pré-natal de qualidade, etc. Muitas mortes poderiam ser evitadas com uma coisa que vem faltando há muito em nossos governantes: vontade."
A única vontade que há é de liberar o aborto, isto nada tem a ver com ajudar mulheres. Se desejam mesmo ajudar as mulheres que morrem devido a complicações na gravidez, há 28 causas a serem atacadas antes que as mortes por aborto procurado tenham vez, mas não é o que acontece, claro. Se desejam mesmo ajudar as mulheres, olhar para os dados que já existem e que são coletados pelo próprio governo seria um bom ponto de partida. 

O grande mistério é que haja tanta gente para falar de aborto como problema de Saúde Pública enquanto simplesmente ignora dezenas de outras causas de mortes maternas que poderiam ser minimizadas e ter um impacto considerável na vida de outras mulheres. Mas o que parece ficar claro mesmo é que para muitos a vida das mulheres e de seus filhos são detalhes a serem sacrificados no altar de uma ideologia. A autora da reportagem fala que o "mistério" do número de abortos no Brasil é devido a um "silêncio que mata", mas o que mata mesmo é a confusão que certos órgãos de imprensa e associações de classe ajudam a criar.

sexta-feira, setembro 12, 2014

O intenso brilho da vida de Adelaide Caines

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O nascimento de Adelaide
O aborto é a cruel e autoritária negação de uma realidade que já existe a partir da concepção. Favorecer o aborto é ter a ingrata e impossível tarefa de ir contra uma realidade que é por demais óbvia, realidade mesma que já é atestada pela Ciência.

É esta realidade que brilha para quem quiser vê-la. A verdade tem uma luz própria que jamais se apaga, por mais que muitos homens se recusem a encará-la, achando que assim poderão diminuí-la ou eliminá-la.

Foi esta realidade que brilhou quando o casal  britânico Alastair e Emily Caines resolveu divulgar a foto do nascimento de sua filhinha Adelaide, que nasceu prematuramente com 24 semanas de gestação. É bom que se diga que no Reino Unido 24 semanas é o tempo limite para o aborto por demanda. E é aí que a foto de Adelaide no momento de seu nascimento é de fazer cair as escamas dos olhos de quem insiste em negar o fato de que já existe um novo ser humano após a concepção. 

Eis o que declarou Emily Caines:

"Esta fotografia mostra que Adelaide não era um feto. Ela era um ser humano já formado e pensar que um bebê como ela pode ser legalmente abortado é horripilante para mim."

Adelaide, infelizmente, faleceu devido à sua prematuridade. Os médicos não conseguiram ajudar a pequenina Adelaide a respirar por aparelhos e ela se foi. A dor imensa que Emily e seu marido sentiram com o falecimento de sua bebezinha não era nova para ela, pois Emily já havia perdido uma outra bebezinha tempos atrás com 23 semanas.

"Minha primeira filha nasceu com 23 semanas e foi classificada como aborto espontâneo. Adelaide nasceu com 24 semanas e seu falecimento foi classificado como morte neonatal, mas elas pareciam exatamente a mesma."

Preparar o funeral de Adelaide foi novamente doloroso para Emily Caines e o que mais ajudou nesta provação foi pensar que suas duas filhinhas estavam agora juntas.

Emily, cheia de um amor que é bem próprio das mães, disse isto:

"Nossa filha pode não ter vivido muito, mas ela ainda era minha filha e nós adoramos falar sobre ela e celebrar sua vida."

E foi por isto e para levantar o debate sobre o absurdo limite de 24 semanas para um aborto legal no Reino Unido -- limite que é ultrapassado inúmeras vezes -- que Emily resolveu divulgar amplamente a foto do nascimento de sua filha. 

Claro está que qualquer limite que se coloque para o aborto é absurdo e arbitrário. Não são conexões nervosas ou órgãos formados que nos tornam humanos. Somos humanos desde a concepção e não há momento posterior à concepção em que herdamos nossa humanidade como num passe de mágica. Ou somos humanos a partir daquele momento ou jamais o seríamos depois.

E a vida curta, mas de intenso brilho, da pequenina Adelaide tornou claríssima esta verdade que vai inscrita nos corações dos homens. Mesmo que muitos insistam em negar tal verdade, ela está lá e permanece, pois a vida persiste e se afirma mesmo frente às arbitrariedades dos homens.

Impressões das mãos e pés de Adelaide Caines


Emily, Alastair e Adelaide Caines



quinta-feira, setembro 11, 2014

E assim os favoráveis ao aborto aproveitam as tragédias...

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Uma das coisas mais pitorescas com a questão do aborto no Brasil é a qualidade do debate. Os abortistas, da mesma forma que espertamente dizem que querem que a sociedade debata o assunto, são os que interditam qualquer tipo de debate, ou, quando isto não acontece, o que eles têm a dizer sobre a questão ou é irrelevante ou trata-se apenas de clichês requentados.

Foi o que aconteceu nesta quinta-feira na edição do jornal O Globo com a coluna da jornalista Cora Ronái, "O lado B da democracia". Eis o trecho infeliz:

"Não sei o que acho pior: uma candidata que é abertamente contra o aborto, uma candidata que não tem coragem de dizer que não é ou um candidato que se diz satisfeito com a nossa legislação obscurantista. As três posições se equivalem. Estamos em pleno ano de 2014, Constantinopla caiu em 1453 e, não obstante, continuamos gastando tempo e energia com essa discussão bizantina.  
Fazer ou não fazer aborto é questão de foro íntimo. Quem for contra aborto que não aborte, mas não queira impor as suas convicções ao resto da sociedade. Sabemos onde isso vai dar: aí está essa pobre moça sumida, obrigada pela excelente legislação em vigor a procurar criminosos para se livrar da gravidez indesejada."

O que é pior mesmo é uma jornalista achar que a liberação do aborto trata-se de uma discussão bizantina. Entende-se o recurso retórico pueril de utilizar conhecimentos do ensino ginasial -- provavelmente ela esperou a vida inteira para conseguir colocar a data da queda de Constantinopla em um de seus textos --, mas ela dizer que a discussão sobre o aborto é bizantina é apenas sinal de sua ignorância sobre o assunto.

Se os candidatos A, B e C preferem desconversar sobre o assunto o problema é a falta de seriedade com a qual este assunto e outros mais são tratados no Brasil e um exemplo perfeito disto é exatamente este texto de Cora Ronái. Ao dizer que "as três posições se equivalem" a jornalista só contribui para a confusão que reina. É evidente que ela procede assim porque tem uma agenda, que para ela a única coisa que parece valer é a liberação total do aborto. 

Se fazer ou não aborto é uma questão de foro íntimo, assassinar ou não assassinar também é. Corromper ou não corromper também. Idem para sequestrar ou não sequestrar. Cora Ronái vai ter peito para levantar estas bandeiras também? Por coerência, devia ter, não é mesmo? Ela devia, por exemplo, defender o direito de um assassino matar suas vítimas e bradar contra quem acha isto absurdo, pois, afinal, não se deve impor convicções ao resto da sociedade, certo?

O problema com este "argumento" da jornalista é que ela assume que o que está no ventre da mãe é nada, o que é desmentido pela própria ciência, que afirma que a vida humana começa na concepção. E aí, será que ela vai querer ir contra o que a própria ciência já sabe sobre Embriologia Humana? Ou será que Cora Ronái, mesmo sabendo (e ela sabe... ah, se sabe...) que já existe um ser humano no ventre da mãe, pouco se importa com este detalhe? Aí então ela deveria abordar a questão sobre um outro prisma: deveria explicar por que, segundo sua sapiente ótica, seres humanos frágeis e inocentes devem morrer pela conveniência ou vontade de outros. O que justifica que um ser humano mate outro, sendo este frágil e inocente, que sequer tem voz para clamar por justiça? E já que ela é afeita a fatos aprendidos em aulas de História do ginásio, seria ótimo se ela listasse as vezes na história em que tais atitudes tomaram forma de regimes totalitários e deixaram em seu rastro o sangue de milhões de inocentes.

Mas como os favoráveis ao aborto sempre que sentem o cheiro de carniça ficam em polvorosa, a jornalista aproveitou a deixa e tenta colocar na conta da legislação ainda restritiva ao aborto o caso da jovem Jandira Magdalena Cruz, que desapareceu, segundo informações, após ter entrado em um carro que supostamente a levaria para uma clínica de abortos na Zona Oesto da cidade do Rio de Janeiro. Cora Ronái diz que nossa "excelente legislação" obrigou Jandira "a procurar criminosos para se livrar da gravidez indesejada". Sério? Da última vez que li o Código Penal, não havia nenhuma obrigação de fazer aborto para quem quer que fosse. Na verdade, a punição que ali vai tem a intenção exatamente contrária: fazer que a pessoa tome consciência da gravidade do ato cometido, que é a eliminação de uma vida humana.

Está bem que a jornalista mais uma vez usava de um recurso retórico para puxar a brasa para sua sardinha, isto está claro. Geralmente quem apenas quer que sua opinião prevaleça usa de tais expedientes, mas a verdade, porém, a verdade nua e crua, é que a jovem procurou criminosos que atentam contra a vida porque também ela procurava cometer um crime contra a vida. É evidente que seu desaparecimento e possível morte é uma tragédia, e é exatamente este tipo de tragédia que é evitada por quem não procura cometer o crime do aborto. Vem daí que querer usar tal caso como forma de alavanca para a liberação do aborto é um salto enorme e uma instrumentalização pura e simples da tragédia alheia.

A coisa torna-se ainda pior quando vemos que o desaparecimento da jovem é uma sucessão de erros. Segundo depoimento de seu ex-marido, Leandro Brito Reis, que foi quem a levou até o terminal rodoviário onde Jandira entrou no carro que a conduziria para a clínica de abortos, “Ela se envolveu com um homem, engravidou e queria tirar. Quem indicou a clínica foi uma amiga dela de infância, que disse que uma outra amiga, que teria feito um aborto nesse mesmo lugar, tinha sido muito bem tratada". Pois é... A jovem, segundo informações de sua mãe, estava para reatar o relacionamento com o ex-marido:  "Ela disse pra mim: 'Eu conversei com o Leandro e, depois que a gente resolver o que a gente disse que ia fazer (o aborto), a gente vai ver se recomeça tudo de novo'. Foi isso que ela me disse". A mãe da jovem contou também que Jandira e o ex-marido brigavam muito e se agrediam quando estavam juntos.

Ou seja, o quadro que se tem é negro. Uma jovem que estava em um relacionamento abusivo, já tendo sofrido agressões (que foram motivos de queixas à polícia), termina o relacionamento, envolve-se com uma outra pessoa, engravida e depois resolve voltar para o ex-marido. Para que o relacionamento tenha um recomeço, eles resolvem abortar a criança fruto do relacionamento anterior de Jandira. Para conseguir o aborto, uma amiga de infância indica a ela uma clínica e a jovem acaba nas mãos de criminosos que iriam matar seu filho não-nascido.

É tanta coisa errada que fica difícil alguém imaginar como Cora Ronái teve a capacidade de tentar jogar para a legislação restritiva ao aborto (e por tabela, claro, a quem é contrário a esta prática) a culpa por tudo isto. Jandira não teve forças necessárias para sair totalmente de um relacionamento que lhe era abusivo, seu ex-marido tampouco teve a dignidade de saber que o que estava no ventre de sua ex-esposa era um ser humano que devia ser preservado e não que ele ajudasse a matá-lo, e a tal "amiga de infância", ao invés de realmente apoiar sua amiga e lhe mostrar o erro em que estava se metendo, resolveu encaminhar Jandira para as mãos de criminosos. Some-se a tudo isto que os acusados pelo desaparecimento, segundo informações, são dois policiais que já haviam sido acusados de crime de aborto em outros casos, e que agora, somente agora,  foram colocados em funções administrativas e responderão a processo disciplinar. Também está envolvida uma técnica de enfermagem que já havia sido acusada pela prática de aborto em três outros processos!

E o mais triste de tudo isto é saber que aqueles que estavam ao redor de Jandira -- o ex-marido, sua "amiga", familiares --, não foram capazes ou não se interessaram em demovê-la da idéia ou mostrar-lhe alternativas que ela talvez não conseguisse enxergar naquele momento. Enfim, uma tragédia completa. 

É esta tragédia que gente como Cora Ronái procura instrumentalizar para a causa abortista alegando, de forma simplória e fútil, que Jandira queria apenas se "livrar de uma gravidez indesejada"? Sua própria escolha de palavras ("livrar"?), já indica o que ela acha de uma gravidez, preferindo ignorar o ser humano já concebido. Não é à toa que ela acha bizantina a discussão sobre o aborto, é porque ela parece nem sequer entender o que há de importante e o que está envolvido na questão, e assim a melhor alternativa parece ser escrever de forma superficial e aproveitar tragédias alheias.



quinta-feira, agosto 21, 2014

Aborto, o tema esquecido nas eleições

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Ainda acontecem abortos no Brasil? A julgar pelas campanhas eleitorais, parece que o Brasil é praticamente o único país no mundo onde este crime hediondo não acontece. Os esquerdistas, que se dizem tão democráticos e dispostos ao debate, vêm conseguindo esconder o tema do aborto da campanha eleitoral, tudo, claro, com a conivência da grande mídia.

Esquerdistas em geral, e mais especificamente os petistas, sabem que o tema do aborto lhes é amplamente desfavorável, visto que a população brasileira é majoritariamente contrária à liberação deste crime contra a vida humana. 

Nas eleições passadas, o poste Dilma Rousseff sentiu um solavanco em sua campanha quando o tema aborto finalmente apareceu. Seu comando de campanha teve que elaborar uma carta de Dilma dirigida aos religiosos ("Mensagem da Dilma") para tentar acalmar os ânimos. "Acalmar os ânimos" no dialeto petista quer dizer mentir o quanto for necessário, pois em trechos da referida carta ela diz coisas como:
"Sou pessoalmente contra o aborto e defendo a manutenção da legislação atual sobre o assunto."
No dia seguinte à eleição de Dilma, o Diário Oficial da União publicou um adendo a um termo de cooperação entre o Ministério da Saúde e a Fundação Oswaldo Cruz para estudos visando a despenalização do aborto (veja em "De boateiros e mentirosos"). Apenas 1 dia após a eleição de Dilma e o governo petista já abria novamente a porteira abortista!

Como o afã petista na busca pela total liberação do aborto no Brasil jamais é aplacada, Dilma Rousseff tomou posse e colocou no cargo de ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres a senhora Eleonor Menicucci, uma mulher que não apenas é militante pelo aborto, como admitiu ter realmente feito abortos na Colômbia, mesmo sendo esta uma prática criminosa naquele país. E Dilma, que se diz "pessoalmente contra o aborto", coloca uma mulher destas em uma pasta de política para as mulheres?

Mas como mentira de petistas nunca vem sozinha, eis um outro trecho da carta divulgada por Dilma:
"Eleita presidente da República, não tomarei a iniciativa de propor alterações que tratem da legislação do aborto e de outros temas concernentes à família e à livre expressão de qualquer religião no País."
Claríssimas palavras e, no entanto, totalmente mentirosas, como ficou claro quando covardemente apenas 3 dias após o encerramento da Jornada Mundial da Juventude e quando o Papa Francisco já se encontrava longe do Brasil, a presidente Dilma sancionou sem qualquer veto o que ficou conhecido como Lei Cavalo de Tróia (Lei 12845/2013), pois ficou claro a muitos do meio pró-vida -- infelizmente, não a todos -- que esta lei era apenas uma preparação para a liberação do aborto através de meios obscuros fora do escrutínio da opinião pública. Isto foi recentemente confirmado quando da iniciativa do Ministério da Saúde em publicar uma portaria que procurava liberar o aborto a pretexto de atender mulheres vítimas de violência sexual, utilizando como justificativa a Lei Cavalo de Tróia, exatamente como previsto por vários do movimento pró-vida. Felizmente, e talvez por estarmos em ano eleitoral, a iniciativa foi revista. Por enquanto.

Ou seja, as afirmações da candidata Dilma Rousseff que foram encaminhadas a religiosos -- já veremos quem eram os tais religiosos -- foram rematadas  e deslavadas mentiras, ditas apenas com o objetivo de ganhar uma eleição, como é tradicional entre a maioria dos políticos brasileiros, principalmente petistas e esquerdistas. 

Mas como para a sobrevivência de qualquer mentira é preciso que haja aqueles que queiram levá-la à frente, um grupo de religiosos e intelectuais resolveu divulgar carta de apoio à então candidata. Entre os religiosos, como não poderia deixar de ser, estava a fina flor do câncer da Igreja no Brasil, a Teologia de Libertação. Nada menos que 7 bispos católicos encabeçavam a lista dos que assinaram o documento, sem contar outros nomes tristemente conhecidos não pela sua fidelidade à Santa Igreja, mas por sua incansável disposição em buscar sua destruição, tais como o arroz-de-festa Frei Betto, a teóloga favorável ao aborto Ivone Gebara, e também políticos oportunistas no meio católico como Alessandro Molon.

É altamente recomendável a leitura do texto da carta divulgada pelos religiosos e intelectuais. Nela podemos ver até que ponto é capaz de ir a desfaçatez de quem quer enganar a população para atingir seus objetivos. Basta o primeiro trecho da mesma para que a mentira salte aos olhos de quem a lê:
"1. Nestes dias, circulam pela internet, pela imprensa e dentro de algumas de nossas igrejas, manifestações de líderes cristãos que, em nome da fé, pedem ao povo que não vote em Dilma Rousseff sob o pretexto de que ela seria favorável ao aborto, ao casamento gay e a outras medidas tidas como "contrárias à moral".
A própria candidata negou a veracidade destas afirmações e, ao contrário, se reuniu com lideranças das Igrejas em um diálogo positivo e aberto. Apesar disso, estes boatos e mentiras continuam sendo espalhados. Diante destas posturas autoritárias e mentirosas, disfarçadas sob o uso da boa moral e da fé, nos sentimos obrigados a atualizar a palavra de Jesus, afirmando, agora, diante de todo o Brasil: "se nos calarmos, até as pedras gritarão!" (Lc 19, 40)."
Ver bispos assinando uma carta destas, uma carta que chega ao cúmulo de utilizar trechos do Santo Evangelho e cujo teor é baseado na claríssima mentira de que Dilma Rousseff não seria favorável ao aborto, coisa afirmada pela própria muito antes do início da campanha eleitoral, dá bem uma idéia de a quantas anda a Igreja no Brasil. As atitudes de Dilma como presidente deixaram bem claro a todos quem afinal estava mentindo. No texto "De boateiros e mentirosos", está exposta a mentira a que bispos, padres, religiosos e políticos católicos se renderam para ajudar Dilma Rousseff a se eleger.

***

E, passados já 4 anos, e com a sanha abortista do PT a todo vapor, curiosamente o aborto não é assunto de campanha. A CNBB, a mesma que tristemente optou pelo veto parcial ao PLC 03/2013, não dá um pio sobre o assunto, o que seria muito simples, dado todo seu aparato de Comunicação Social e sua penetração junto à mídia. Claro que isto acontece quando há vontade, não é mesmo? Quando há "sem-terras" querendo bagunçar a CNBB arruma tempo; idem quando o que se pretende é preservar a cultura do infanticídio ainda presente em alguma tribos indígenas. Só o que não se consegue é a CNBB arrumar tempo para fazer que a defesa da vida seja um tema importante na eleição presidencial e parlamentar.

E assim vamos indo... Dilma Rousseff, a queridinha da Teologia da Libertação, tão querida que até arruma bispos e padres que assinem uma carta eivada de mentiras para enganar os eleitores, não é confrontada com suas mentiras sobre a questão do aborto. E também os outros candidatos tampouco são perguntados intensivamente sobre seus posicionamentos sobre esta questão importantíssima.

sexta-feira, agosto 08, 2014

Bebês abortados morreram abraçados

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"Uma mulher chegou à nossa clínica na parte da tarde sentindo muitas dores. Uma outra clínica de abortos ali perto havia lhe dado uma alta dose de Misoprostol para que ela abortasse seus quádruplos

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https://contraoaborto.wordpress.com/2014/08/08/bebes-abortados-morreram-abracados/ 


quarta-feira, maio 28, 2014

Deputado Eduardo Cunha informa que Ministro da Saúde revogará portaria que institucionalizaria o aborto no Brasil

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Segundo informação que consta na página do Deputado Eduardo Cunha, o ministro da Saúde, Artur Chioro, revogou a portaria 415/2014, que virtualmente liberava o aborto na rede pública, bastando que qualquer mulher declarasse que não teve uma relação com pleno consentimento. Segue um trecho do texto da página do deputado:

“Ontem (27), recebendo o ministro da Saúde na Liderança do PMDB, alertei que estava ingressando na Câmara dos Deputados com um projeto de decreto legislativo para revogar a portaria 415 do ministério. Alertei a ele que pelos termos da portaria ela estaria legalizando o aborto ilegal. Nesta quarta (28), o ministro me procurou para comunicar que estudou a portaria editada por uma secretaria do Ministério e entendeu que havia falhas. Logo resolveu revoga-lá para melhor estudá-la. Quero deixar aqui registrado o agradecimento ao ministro pela compreensão do tema e pela decisão tomada de revogação da portaria 415. Certamente, após estudá-la, ele deverá apresentar alguma nova proposta ou nova portaria nos estritos termos da legislação vigente.”

Estamos aguardando mais informações sobre o assunto.