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terça-feira, fevereiro 16, 2016

Temporão, ex-ministro de Lula, quer ser o patrono do aborto por microcefalia

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O ex-ministro Temporão ao lado de seu chefe, o ex-presidente Lula

Há 9 anos, em outubro de 2007, uma postagem neste blog denunciava declaração do então ministro da Saúde do governo Lula, José Gomes Temporão. Nela era mostrado o método do governo de utilizar dados fantasiosos sobre mortes relacionadas ao aborto como forma de flexibilizar a opinião pública.

Naquela época, o então ministro dava declarações a todo microfone disponível falando sobre "milhares" de mortes de mulheres devido a abortos ilegais no Brasil. Para quem foi chefe de um ministério que tem como uma de suas funções coletar e consolidar os dados indicativos da saúde dos brasileiros, é peculiar que ele não saiba que os dados disponíveis no DATASUS não dão qualquer fundamento às tais "milhares" de mortes maternas.

A média real é de 10,23 mortes maternas relacionadas a tentativas de aborto por ano. Fica claro que o ministro, ao falar em "milhares" de mortes anuais, não comete um simples erro. Isto é apenas um método comum entre a militância pró-aborto e que consiste em exagerar as estatísticas relacionadas à esta hedionda prática para que a população vá flexibilizando sua natural resistência. 

Como a atual epidemia da proliferação do vírus Zika e a suspeita que este seja a causa do surto de microcefalia que vem ocorrendo parece ser a "oportunidade" que muitos esperavam - conforme confessado por uma feminista em entrevista à revista "Época" -, o ex-ministro foi encontrado pela reportagem da BBC Brasil para falar sobre o assunto. 

Temporão deu declaração dizendo que já se colocou à disposição do grupo que pretende levar a questão da liberação do aborto por motivo de microcefalia. Apenas esta informação passada pelo ministro já nos mostra bem como os abortistas vêm aproveitando a "oportunidade" e também o desprezo que eles têm pelo debate da questão. Eis um trecho da entrevista que esclarece bem isto:
"Nas palavras do médico, atual diretor executivo do Instituto Sul-americano de Governo em Saúde (ISAGS), o projeto 'já nasceria derrotado' caso a discussão acontecesse na Câmara dos Deputados. 'Jamais passaria. Este é talvez o mais reacionário corpo de deputados e senadores da história republicana', diz."
Ou seja, isto é mais uma indicação que no Brasil, exatamente como aconteceu nos EUA e que se tornou o procedimento padrão abortista em outros países, a principal pressão pela liberação do aborto é feita através do Poder Judiciário. O por que isto é assim? É o próprio ministro que indica a resposta ao admitir que uma iniciativa direta neste sentido jamais passaria pelo parlamento brasileiro, ainda mais em sua nova configuração após as últimas eleições.

Mas não são os abortistas que dizem sempre que estão dispostos a debater a questão? E não seria o parlamento, onde estão os representantes políticos da população, o lugar adequado para este debate? Isto só indica uma coisa que aprendi com o passar dos anos: abortistas não querem debater nada; querem apenas e somente liberar o aborto mesmo que seja por cima da vontade contrária da população ou mesmo por cima do fato científico de que a vida humana inicia no momento da concepção. 

Como o poder político do PT vem se esfacelando a olhos vistos e o futuro mostra-se cada vez mais negro para a legenda, utilizar o parlamento para a agenda abortista só acarretará mais desgaste político para o PT e seus aliados, o que eles não podem se permitir neste momento. 

Fora isto, o ex-ministro e o tal grupo que irá ao STF pedir a flexibilização do aborto devido ao surto de microcefalia (que nem se sabe a real causa até o momento) sabem bem que aquela corte lhes é amplamente favorável. Um exemplo recente é a liberação do aborto para fetos portadores de anencefalia, um julgamento (mais um...) que envergonhou o Direito Brasileiro, pois tivemos caso até mesmo de ministro do STF declarando voto antes do julgamento e, de forma jocosa, esperando que o lado que ele apoiava tivesse vitória "acachapante". Um verdadeiro escândalo.

Voltando ao ministro Temporão, o ex-ministro, do alto de sua autoridade moral de quem divulgava dados fantasiosos sobre o aborto, declarou:
"O Brasil vive um momento na política em que o cinismo, a mentira e a hipocrisia têm que terminar no contexto do aborto. Temos que enfrentar a realidade e deixar de fingir que não estamos vendo o que acontece. Abortos ilegais são feitos todos os dias nas camadas mais ricas da sociedade."
Ah! A suprema e ilibada moral dos que defendem a morte de seres humanos no ventre de suas mães! O velho discurso para a galera de que "os ricos podem abortar"!

Ninguém está fingindo que não está vendo o que acontece. Na verdade, vai ficando bem clara a baixeza dos abortistas ao aproveitarem de uma epidemia que vem causando pânico entre a população como "oportunidade" (palavra de feminista/abortista, não esqueçamos) para tentar a liberação do aborto tomando o atalho do Poder Judiciário e evitando o debate no parlamento. Haja "cinismo, mentira e hipocrisia", não é mesmo, ex-ministro?

Na reportagem da BBC Brasil, Temporão parece querer assumir um papel de patrono do aborto no Brasil. Eis um trecho interessante:
"'A presidente Dilma nunca falou sobre o assunto e nenhum dos ministros que me sucedeu tocou no tema. Eu me arrisquei, botei meu rosto no debate e nunca recuei', diz hoje, se definindo como um 'homem militante da causa feminista'."
Ele devia ser mais justo e dar o crédito que o ex-presidente Lula merece. Poderia também parar de tentar preservar a presidente Dilma de forma patética ao dizer que ela jamais se pronunciou sobre o assunto. Só um idiota acha mesmo que Dilma não é favorável ao aborto, pois ela colocou à frente da Secretaria de Políticas para as Mulheres uma feminista que até já chegou a fazer abortos, mesmo não sendo médica.

Então o ex-ministro Temporão poderia bem parar de tentar dar uma de super-herói e receber todas as balas no peito de aço gritando "Deixa comigo!", que todo mundo sabe bem que a busca pela liberação do aborto é uma antiga busca da esquerda, principalmente dos governos petistas - mas não somente, claro.

O mais curioso na reportagem é que o ex-ministro deixa bem claro que não existe comprovação que a infecção pelo vírus Zika seja o causador do surto de microcefalia, mas ele usa a epidemia de vírus Zika de qualquer forma para montar o caso que será levado ao STF por ele e seu grupo.
"'Nesta etapa, o que precisamos é obter mais evidências científicas e de saúde pública que deem substância à questão que irá ao Supremo', argumenta Temporão. 'Há robustas evidências epidemiológicas e clínicas, mas ainda não há comprovação determinada e absoluta. Por isso coloquei que é muito importante ouvir e ler mais sobre o tema.'"
Não seria mais prudente coletar os dados, analisá-los e só então partir para a montagem de um caso? Se o tal caso está sendo montado antes da obtenção das "evidências científicas" por que elas são então necessárias? Parece é que o ex-ministro e seu grupo querem colocar uma casquinha científica em sua militância pró-aborto. Parece, na verdade, é que o vírus Zika é exatamente o que a feminista Ilana Löwy disse: "uma oportunidade" para a implantação do aborto.

Mas talvez o trecho mais estranho da reportagem seja o seguinte:
"(...) 'é um absurdo que a sexta economia do mundo tenha índices tão altos de infestação' pelo vírus. 
'Basta comparar bairros mais ricos e mais pobres, a diferença (na incidência da doença) é gritante. Isso coloca em risco de maneira diferenciada essas mulheres', afirma.
Temporão afirma que haveria 'uma falsa impressão' de que epidemia seria fruto da 'negligência das pessoas'. Para o ex-ministro, a principal culpa é do Estado, que não ofereceria 'coleta de lixo, fornecimento correto de água e esgotamento sanitário' de forma adequada."
Quem lê isto fica com a impressão que ou Temporão jamais fez parte de governos petistas ou de que o problema todo começou após sua saída do ministério. Onde estava Temporão quando podia ajudar a resolver estes problemas que poderiam ajudar a controlar a proliferação do mosquito que é o vetor do vírus Zika? 

Será que em seu tempo de ministro ele não achava que os índices de infestação pelo vírus da Dengue não eram também um absurdo? Creio mesmo que ele se importava bem pouco com o problema: em 2007 este blog já recomendava ao então Ministro da Saúde que fosse matar mosquitos, pois este era causador de muito mais mortes que os abortos feitos ilegalmente. Mas é claro que o ministro preferia dar declarações sobre as inexistentes "milhares" de mortes por aborto. Isto é compreensível, pois posar de progressista e colocar em si próprio a medalha de "homem militante da causa feminista" é coisa bem mais descolada que ir tratar de matar mosquitos, não é mesmo? Temporão quer ficar com os louros, e nós ficamos com as doenças que ele deveria ter combatido. Um baita negócio; para ele, claro.

Então ficamos assim: o ex-ministro Temporão foi incompetente para tentar matar mosquitos quando esteve no ministério, mas achava tempo suficiente até para abraçar médicos abortistas sob as luzes dos holofotes. E agora, quando a proliferação dos mosquitos que ele nunca combateu de forma eficiente cria novos problemas de Saúde Pública, ele utiliza-se da desculpa do mosquito e das doenças que por ele são transmitidas para tentar empurrar a agenda abortista na garganta da população brasileira. É isto mesmo?

Só tenho a dar parabéns, ao ex-ministro Temporão. Ele é o retrato perfeito da maioria de nossos homens públicos: é a incompetência posta a serviço da militância, que apenas quer empurrar sua agenda na população. E tudo isto, evidentemente, com generosas pitadas do famoso progressismo chinfrim.


terça-feira, fevereiro 09, 2016

Um comercial de TV deixou furiosos os defensores do aborto

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Um comercial divulgado durante o Super Bowl - a final do campeonato de futebol americano - causou faniquitos entre os abortistas dos EUA.

Cada segundo de transmissão de comerciais nos intervalos do evento esportivo é o mais caro do planeta e estes comerciais criam toda uma expectativa, havendo gente que nem mesmo se importa tanto com o jogo, mas com os comerciais. Ou seja, milhões e milhões de pessoas assistiram a mensagem passada pelos publicitários.

Um destes comerciais deixou raivosos os abortistas norte-americanos. O motivo? Simples: um bebê ainda não nascido era retratado de forma humana. Sim, é isto mesmo. Os abortistas têm horror a que SERES HUMANOS ainda no ventre de suas mães sejam mostrados como SERES HUMANOS. Ou seja, abortistas ligam bem pouco para a verdade, pois sabem que a verdade lhes é desfavorável e ligam bem pouco para a honestidade, pois sabem que o reconhecimento da humanidade do bebê não-nascido seria péssimo para seus "negócios".

Não à toa os não-nascidos são sempre referidos pelos abortistas como "amontoado de células", "parasitas" e nomes semelhantes. A negação da humanidade, o que é comprovado pela própria ciência, é fundamental para manter de pé o castelo de areia dos favoráveis ao aborto. Tudo o que reafirma este fato óbvio causa-lhes faniquitos, pois é exatamente isto que eles não querem que o público em geral fique sabendo. Eles sabem que é bem mais fácil defender o que chamam de "amontoado de células" vá para o lixo, mesmo que eles saibam bem que se trata de um ser humano frágil e inocente.

Exatamente por isto o comercial acima causou a fúria de inúmeras entidades abortistas dos EUA. Como pode alguém ousar mostrar um não-nascido como um ser humano? Como pode alguém ousar mostrar este "absurdo" para milhões de pessoas? O que eles mais querem e precisam é que esta humanidade seja escondida do público e, principalmente, das mulheres que pensam em abortar.

Para manter o negócio do aborto - e é um negócio mesmo, e de milhões de dólares - funcionando os abortistas fazem de tudo: enganam, mentem, são desonestos, negam a ciência, etc. Para eles, tudo isto está valendo. O que não vale mesmo, o que os deixa furiosos é que seja mostrada a óbvia verdade de que a partir da concepção já existe um novo ser humano.

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Assista o comercial abaixo:



domingo, fevereiro 07, 2016

Como o Brasil trata suas crianças: alguém se lembra de João Hélio?

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E não fizemos nada!
Há exatos 9 anos, morria o menino João Hélio Fernandes Vieites, de apenas 6 anos, no subúrbio do Rio de Janeiro. Preso pelo cinto de segurança, ele foi arrastado pelo lado de fora do carro que havia sido roubado de sua mãe por quatro bandidos no subúrbio do Rio de Janeiro. Sua mãe e sua irmã mais velha conseguiram sair do carro, mas João Hélio não conseguiu se desvencilhar do cinto que o prendia ao automóvel. Seu corpinho foi destroçado durante o trajeto feito pelos criminosos, que foram presos poucas horas depois do bárbaro crime.

abordei este caso anteriormente no blog e, mesmo após tantos anos, continua sendo difícil tratar disto. Imaginar o pequeno João Hélio, na inocência de seus 6 aninhos, tendo que passar por tamanho sofrimento é coisa que escapa a qualquer um que sequer tente imaginar o absurdo da situação. Assim como é impossível imaginar a dor dos pais do menino, que hoje estaria em plena adolescência se tivesse permanecido entre nós.

À época de sua morte, houve uma justa e esperada indignação, mas, como sempre acontece, não foram poucos os que vieram a público pedir "calma" e "civilidade". Calma e civilidade para lidar com a morte de uma criança que foi arrastada e despedaçada na frente de sua mãe e irmã? O tipo de morte que o menino teve não é aceita nem que seja dada aos animais. Imagine-se o que ocorreria se um pervertido amarrasse um cachorro em seu carro e o saísse arrastando pelas ruas de uma de nossas grandes cidades. Como reagiríamos? Por muito menos gente já perdeu emprego, reputação, etc.

"Ah! Mas os criminosos foram pegos!" Sim, foram. E o que fizemos para evitar que situações semelhantes voltem a ocorrer? Ainda temos de lidar com menores cometendo crimes impunemente, com o sucateamento e desmoralização de nossas polícias, com a incapacidade de nossa população de se defender minimamente. 

Um dos assassinos de João Hélio, Ezequiel Toledo da Silva, era menor de idade quando cometeu o crime. Cumpriu pena sócio-educativa de 3 anos e foi solto. Houve uma iniciativa que procurava colocá-lo em um programa de proteção a testemunhas, pois temia-se por sua integridade física. Houve até mesmo notícia de que ele iria morar no exterior, levado por uma ONG, o que parece não ter acontecido devido à indignação popular diante desta informação. A última notícia que se tem é que ele voltou a cometer crimes. Alguém se surpreende com isto? 

Quando da morte de João Hélio, houve até sociólogo que chamou de "reposta bárbara" o fato de que muitos desejavam a redução da maioridade penal. Houve políticos que não aceitavam sequer discutir o assunto, pois, segundo eles, estávamos ainda sob efeito do impacto emocional do horrível crime que havia sido cometido. Mas e agora? Passados nove anos do acontecido, o que podemos dizer que fizemos de concreto para que mais crianças não corram o risco de morrer como João Hélio? Temos agora por volta de 60.000 homicídios por ano., e muitos destes são cometidos por menores de idade que no máximo cumprirão penas de recolhimento de 3 anos em instituições de segurança baixíssima, onde a única coisa que aprenderão será como cometer mais crimes. 

É assim que o Brasil trata suas crianças. Elas nunca são prioridade. Não merecem educação de qualidade; nossas escolas públicas tornaram-se, fora as pouquíssimas exceções, depósitos de crianças, que de lá sairão em sua maioria analfabetas funcionais. Não merecem investimentos em saneamento, o que diminuiria drasticamente o número de crianças que ainda morrem por doenças que podem ser perfeitamente controladas. 

Mas o que elas parecem merecer, na cabeça de certos políticos, de jornalistas com agenda, de militantes e de todos que lhes dão apoio é a morte. Parece que é melhor que elas nem mesmo venham à luz, que sequer existam, que pereçam ainda no ventre de suas mães. O mesmo Estado que lhes nega educação, que lhes nega condições básicas de saúde, que lhes nega proteção contra crimes tais como foi vítima o pobre João Hélio, é este mesmo Estado que busca que o aborto seja liberado. 

Quando foi que nossas crianças se tornaram o problema? Nosso problema, na verdade, é a incompetência, é a corrupção, é a opção por ideologias comprovadamente assassinas. As más condições deixadas às nossas crianças são a herança de tudo o que criamos por aqui. E serão elas que terão de pagar por nossos erros?

E agora, diante da calamidade da Saúde Pública e da incompetência para pesquisar vacinas ou controlar a proliferação de mosquitos, a primeira resposta dos bem-pensantes é liberar o aborto? Mais uma vez serão nossas crianças que irão pagar por nossa estúpida incompetência? E isto com o aplauso de tantos que ainda têm a petulância de se dizerem preocupados com a saúde da população? 

O pequeno João Hélio morreu faltando poucos dias para o Carnaval de 2007. Em 2011, escrevi isto:
"Nossa sociedade, principalmente a sociedade carioca com seus dândis politicamente corretos metidos a cosmopolitas e antenados com o progressismo mais retrógrado, há 4 anos achou por bem homenagear o menino recém falecido com uma faixa durante desfile de uma escola de samba; outra escola chegou ao máximo da benevolência ao fazer sua comissão de frente mostrar seu nome em uma coreografia.
Lindo, não? A um menino despedaçado por frios criminosos, nada como homenagear seu nome em meio a uma festa com muita gente nua, regada a muito chope, com todo mundo afetando alegria e deixando de lado qualquer limite moral. Isto, na minha opinião de não-sociólogo, é que é barbaridade!"
O Brasil não é apenas um país que não é sério. O Brasil é um país que tornou-se profundamente sem vergonha, pois é exatamente isto o que se pode dizer de um país que trata suas crianças não como o futuro a ser preservado, mas como o problema a ser eliminado. 


sábado, fevereiro 06, 2016

Feminista chama epidemia de vírus Zika de "OPORTUNIDADE" para a liberação do aborto

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"É UMA OPORTUNIDADE" para legalizar o aborto, diz a feminista Ilana Löwy

A mais nova estrela da turma pró-aborto não está entre os parlamentares, não está entre os intelectuais, não está entre os jornalistas que divulgam dados fraudulentos para tentar enganar os incautos, não está em alguma das inúmeras ONGs cujo único objetivo é lutar pela legalização do aborto, não está no Poder Judiciário e tampouco está no governo petista, que desde sua ascensão ao poder busca incansavelmente a completa liberação do aborto no Brasil. (Mas é bom notar que também o PSDB, representado principalmente por José Serra, já foi responsável por desastrosas decisões favoráveis ao aborto no Brasil.)

Nada disto. A nova estrela do movimento abortista no Brasil é o mosquito Aedes Aegypt, que transmite o vírus Zika e que vem causando pânico no Brasil e em outras partes do mundo. Este mosquito é a esperança de inúmeros defensores do assassinato de bebês no ventre de suas mães. Simples assim? Sim, simples assim. Como a população é esmagadoramente contrária ao aborto, e os esforços jurídicos e políticos vêm demorando muito mesmo após mais de 12 anos de governo petista, que era a grande esperança dos abortistas, parece que eles resolveram apelar para a guerra biológica e resolveram ir atrás do bloco do mosquito.

Este mosquito virou o mascote entre a turma do aborto. ONGs abortistas, parlamentares supostamente "progressistas", jornalistas que afetam isenção sobre o assunto, intelectuais e militantes feministas radicais, todos estão adorando o pânico causado pelo o aumento dos casos de infecção pelo vírus Zika entre a população e pela suspeita de que esta infecção seja a causa do surto de casos de microcefalia que vem ocorrendo principalmente no Nordeste do País, coisa que sequer foi comprovada pelos dados disponíveis até o momento.

Dizer que tais pessoas estão adorando o pânico da população é uma palavra muito dura? Será mesmo que alguém seria capaz de ser baixo ao ponto de ver a fundamentada preocupação da população como, digamos, uma oportunidade para levar à frente a agenda da liberação do aborto? Será que alguém seria capaz de tal baixeza? Resposta: sim. Um retumbante "SIM".

E há provas disto? Sim, há. Vez por outra um militante favorável ao aborto deixa-nos ver claramente suas reais intenções e seus métodos. Foi exatamente o que fez a professora Ilana Löwy em entrevista à revista "Época" desta semana. Eis o trecho em questão:
"ÉPOCA – O surto de zika vírus e sua provável relação com o aumento de casos de microcefalia podem influenciar, como ocorreu com a rubéola na Europa, mudanças na legislação sobre o aborto no Brasil?
Ilana LöwyÉ uma oportunidade. Espero de verdade que a epidemia de zika vírus no Brasil abra espaço para se debater o direito de decisão da mulher de ter ou não o bebê, como aconteceu com a epidemia de rubéola no Reino Unido. (...)"
Ficou claro o suficiente? A professora Löwy chama de "oportunidade" a epidemia do vírus Zika que vem causando pânico entre a população. Ela, ao invés de esperar e cobrar que a epidemia seja debelada, espera que esta tragédia na área da Saúde "abra espaço" para o debate sobre o aborto.

A professora não poderia ser mais clara sobre como é o método abortista de proceder e aproveitar o que eles chamam de "oportunidades". Seja o estupro de mulheres, seja a gravidez de menores de idade, seja o drama das mulheres que têm de enfrentar gravidezes de fetos anencéfalos, nada parece escapar à sanha abortista pela busca de "oportunidades" para que o aborto seja totalmente liberado.

Mas, como não poderia deixar de acontecer, a revista "Época" não conta tudo sobre a professora Ilana Löwy. Ao chamar sra. Löwy apenas de "pesquisadora", a revista foi, digamos assim, bem superficial sobre o currículo da professora. 

Quem é Ilana Löwy, seria ela apenas uma apenas uma pesquisadora? Segundo a "Revista Estudos Feministas", vol. 23, nº 2, de 2015, ela é:
"bióloga, historiadora das ciências e feminista. (...) e autora de vários ensaios sobre as relações entre ciências biomédicas, gênero e feminismo, envolvendo temáticas como a assistência médica à reprodução, história da contracepção e os problemas ligados à utilização dos hormônios como medicamentos."
Por que a "Época" não indicou que a professora Löwy é feminista? A revista a qualifica como historiadora científica e esquece de fazer referência ao feminismo da professora? E isto justo agora que qualquer cantora, blogueira, atriz e até mesmo "homens" (os patéticos "feministos") adoram serem reconhecido como feministas?

Sobre os interesses da professora, a publicação diz apenas que "são voltados para diagnósticos pré-natais e prevenção e tratamento de doenças relacionadas a mudanças no material genético do feto", sem uma palavra sequer sobre o espectro real dos interesses da acadêmica, que pode ser visto em seu mini-currículo publicado na "Revista Estudos Feministas". Isto é, no mínimo, curioso, mas não é incomum que a "Época" saia dos trilhos quando trata do assunto aborto. Em 2008, a então redatora-chefe da revista, Ruth de Aquino, escreveu um artigo panfletário sobre o aborto e este foi abordado aqui mesmo neste blog ("Não, não é tudo verdade"). Na verdade, a "Época" apenas segue a linha editorial da imensa maioria da imprensa brasileira quando trata da questão do aborto.

É muito indicada a leitura de toda a entrevista, pois nela pode-se ver claramente o que vai na cabeça dos abortistas quando falam francamente sobre o assunto. Apenas para finalizar e ser breve, e deixando de lado o "esquecimento" da revista "Época" sobre o feminismo da professora Löwy, eis o último trecho da entrevista:
"ÉPOCA – A senhora estudou a febre amarela urbana, também transmitida pelo Aedes aegypti. É possível eliminar esse vetor, que transmite ainda dengue e zika vírus? 
Ilana Löwy – É uma meta importante, mas muito difícil de ser atingida rapidamente. Minha crença de que será difícil eliminar os mosquitos está baseada na observação da dificuldade de eliminar a epidemia de dengue."
Ou seja, se está difícil matar os mosquitos, vamos então liberar a matança de bebês. É isto mesmo? A conclusão que se tira, por mais perversa que esta seja, é de que, para certas pessoas, até mosquitos têm mais direitos à vida que bebês não-nascidos.