Obama ganhou?
Triste dia para qualquer pró-vida em qualquer lugar do mundo. Triste dia para qualquer católico também. Dia trágico para milhões de crianças que morrerão sem jamais ver a luz do dia, sem jamais poderem olhar para suas mães e pais, os mesmos pais e mães que lhes rejeitam e os destinam ao lixo hospitalar.
São estas crianças que no dia 20/01/2009 serão imoladas no altar do politicamente correto, como oblação a um messias (a inicial é minúscula mesmo) bem diferente do real Messias (agora, sim, maiúscula). Existe apenas um Messias e ele não atende pelo nome de Barack.
Aqui no Brasil, desavergonhadamente houve uma "obamamania". Qual o motivo? Ninguém sabe... Horror ao Bush, provavelmente; mas claro que ele tornou-se a válvula de escape de um anti-americanismo bocó que sempre há entre os brasileiros. Coisa de povo complexado, que prefere jogar a culpa por suas mazelas no colo dos outros. Coisa besta, vergonhosa mesmo.
Mas o que levou a população brasileira a admirar uma pessoa como Obama? Alguém explica? Alguém procurou realmente saber quem é o verdaddeiro Barack Obama. Nem estou falando sobre a suspeita se ele é ou não um norte-americano nato, coisa que até o momento ele não explicou.
Não é disto que falo. Como este é um blog visceralmente contrário ao aborto, interessa-me primordialmente o que Obama pensa disto -- não que o restante seja sem importância ou irrelevante.
Nesta linha, será que os brasileiros obamistas têm conhecimento de que o messias deles discursou nas comemorações do aniversário de 35 anos da decisão "Roe x Wade", decisão que abriu as portas para o maior holocausto da história?
O simples comparecimento de Obama a esta comemoração -- comemoraram o quê? -- é o indicativo de seu desprezo pela vida alheia. Mas a coisa piora. E muito... Eis um trecho de seu discurso, em tradução livre (original pode ser visto aqui):
"Por toda minha carreira política, tenho dado consistente e firme apoio aos direitos reprodutivos [eufemismo para abortos] e obtive um índice de 100% "pró-escolha" [eufemismo para pró-aborto] das organizações Planned Parenthood e NARAL*.
Quando o estado da Dakota do Sul aprovou uma lei proibindo qualquer tipo de aborto, em direta afronta à decisão "Roe x Wade", fui o único candidato à presidência a levantar fundos para ajudar aos cidadãos daquele estado a revogarem tal lei. Quando ativistas "anti-escolha" [termo pejorativo para pró-vidas] bloquearam a entrada de uma clínica da Planned Parenthood localizada em uma comunidade onde tratamento médico de baixo custo é parcamente provido, fui o único candidato à presidência que levantou a voz contra. E eu continuarei defendendo este direito, como presidente, através da aprovação do Freedom of Choice Act (Ato da Liberdade de Escolha)."
* Planned Parenthood é a multinacional do aborto responsável pela maior rede de "clínicas" abortivas dos EUA e com ramificações em vários países. NARAL é uma organização dedicada ao avanço da agenda pró-aborto, principalmente do lobby político e midiático.
Obama orgulha-se de ser um abortista, utiliza isto muito bem em sua carreira política. Ele fala a verdade, recebeu a classificação de 100% pró-aborto da NARAL. Algo como ele tirar 10 em uma prova para avaliar seu nível de abortismo. E seu opositor? John Mccain recebeu da mesma NARAL uma classificação de 0%.
Mas a coisa piora...
Algum dos obamistas sabe o que é o tal "Freedom of Choice Act" (FOCA)? O escritor David Freddoso, autor do livro "The case against Barack Obama", assim esclarece:
"Este ato cancelará qualquer norma estadual, federal ou municipal que regule o aborto, mesmo que seja modesta ou razoável. E abolirá, de acordo com a Organização Nacional de Mulheres, quaisquer restrições estaduais ao custeamento federal a abortos. Se Obama se tornar presidente e levar à frente sua promessa, todos que pagam impostos estarão pagando para um abortista fazer abortos."
A intenção, claro está, é eliminar qualquer tipo de restrição ao aborto que ainda haja por parte de estados e localidades. Nos EUA, bem ao contrário do Brasil -- talvez à exceção de São Paulo --, a força e a identidade dos estados é muito grande. Há estados em que a maioria da população é contrária ao aborto, e são estes estados onde há várias restrições ao aborto, tais como exigência de entrevista psicológica antes da decisão final, exigência do consentimento dos pais para adolescentes, limitação ao tempo de gestação, etc.
O que Obama quer, e é a isto que os obamistas deram seu aval, é a eliminação de toda e qualquer restrição ao aborto. E não apenas isto, até mesmo a violação da consciência de trabalhadores da saúde que se recusem a participar de abortos e também aos abortos em final de gestação. Coisa assim: uma mulher é livre para solicitar o trucidamento de seu filho em seu ventre, não importando o tempo de gestação. Este é o belíssimo mundo abortista do messias Obama.
Mas há gente que acha que o abortismo de Obama é coisa pequena, sem relevância. Enganam-se, e muito. Obama prometeu que seu primeiro ato como presidente será assinar o "Freedom of Choice Act".
Isto não é pouca coisa.
No dia 20 de janeiro de 2009, Obama se sentará na cadeira do dirigente mais poderoso deste mundo. Haveria muita coisa que ele poderia fazer como seu primeiro ato, mas o que ele escolheu mesmo é ajudar a aumentar o maior holocausto já havido na face da Terra.
E era este o candidato da esperança? Esperança de quem? Não dos milhões de mortos, com certeza.
Tenhamos esperança! 2000 anos atrás, um verdadeiro homem, um verdadeiro Deus aceitou humilhações, aceitou surras, aceitou flagelações, aceitou que aos que Lhe olhassem nem mesmo vissem seu aspecto humano, tamanho sofrimento que Lhe foi imposto. Servo obediente, humilhou-se para nos salvar, mesmo àqueles que têm a luz negada por falsos messias como Obama, mesmo até aos Obamas arrependidos.
Este Servo Sofredor venceu a Cruz, o que era símbolo de ignomínia ele transformou em Lenho da Salvação. Venceu o Mundo, mostrou-nos que nossa pátria não é aqui, convidou-nos a ir além, a termos esperança de que com Ele também poderemos vencer o mundo. O Messias, o verdadeiro, aceitou o sofrimento e, humilhado, derrotado, ressuscitou e tornou-se o exemplo para uma multidão.
E Obama? É um exemplo para os Chávez, os Evo Morales, os Lulas, os Ahmadinejads, a Planned Parenthood, a NARAL, todos torcendo por sua vitória., pois que façam bom proveito com seu falso messias.
Obama perdeu.
Triste dia para qualquer pró-vida em qualquer lugar do mundo. Triste dia para qualquer católico também. Dia trágico para milhões de crianças que morrerão sem jamais ver a luz do dia, sem jamais poderem olhar para suas mães e pais, os mesmos pais e mães que lhes rejeitam e os destinam ao lixo hospitalar.
São estas crianças que no dia 20/01/2009 serão imoladas no altar do politicamente correto, como oblação a um messias (a inicial é minúscula mesmo) bem diferente do real Messias (agora, sim, maiúscula). Existe apenas um Messias e ele não atende pelo nome de Barack.
Aqui no Brasil, desavergonhadamente houve uma "obamamania". Qual o motivo? Ninguém sabe... Horror ao Bush, provavelmente; mas claro que ele tornou-se a válvula de escape de um anti-americanismo bocó que sempre há entre os brasileiros. Coisa de povo complexado, que prefere jogar a culpa por suas mazelas no colo dos outros. Coisa besta, vergonhosa mesmo.
Mas o que levou a população brasileira a admirar uma pessoa como Obama? Alguém explica? Alguém procurou realmente saber quem é o verdaddeiro Barack Obama. Nem estou falando sobre a suspeita se ele é ou não um norte-americano nato, coisa que até o momento ele não explicou.
Não é disto que falo. Como este é um blog visceralmente contrário ao aborto, interessa-me primordialmente o que Obama pensa disto -- não que o restante seja sem importância ou irrelevante.
Nesta linha, será que os brasileiros obamistas têm conhecimento de que o messias deles discursou nas comemorações do aniversário de 35 anos da decisão "Roe x Wade", decisão que abriu as portas para o maior holocausto da história?
O simples comparecimento de Obama a esta comemoração -- comemoraram o quê? -- é o indicativo de seu desprezo pela vida alheia. Mas a coisa piora. E muito... Eis um trecho de seu discurso, em tradução livre (original pode ser visto aqui):
"Por toda minha carreira política, tenho dado consistente e firme apoio aos direitos reprodutivos [eufemismo para abortos] e obtive um índice de 100% "pró-escolha" [eufemismo para pró-aborto] das organizações Planned Parenthood e NARAL*.
Quando o estado da Dakota do Sul aprovou uma lei proibindo qualquer tipo de aborto, em direta afronta à decisão "Roe x Wade", fui o único candidato à presidência a levantar fundos para ajudar aos cidadãos daquele estado a revogarem tal lei. Quando ativistas "anti-escolha" [termo pejorativo para pró-vidas] bloquearam a entrada de uma clínica da Planned Parenthood localizada em uma comunidade onde tratamento médico de baixo custo é parcamente provido, fui o único candidato à presidência que levantou a voz contra. E eu continuarei defendendo este direito, como presidente, através da aprovação do Freedom of Choice Act (Ato da Liberdade de Escolha)."
* Planned Parenthood é a multinacional do aborto responsável pela maior rede de "clínicas" abortivas dos EUA e com ramificações em vários países. NARAL é uma organização dedicada ao avanço da agenda pró-aborto, principalmente do lobby político e midiático.
Obama orgulha-se de ser um abortista, utiliza isto muito bem em sua carreira política. Ele fala a verdade, recebeu a classificação de 100% pró-aborto da NARAL. Algo como ele tirar 10 em uma prova para avaliar seu nível de abortismo. E seu opositor? John Mccain recebeu da mesma NARAL uma classificação de 0%.
Mas a coisa piora...
Algum dos obamistas sabe o que é o tal "Freedom of Choice Act" (FOCA)? O escritor David Freddoso, autor do livro "The case against Barack Obama", assim esclarece:
"Este ato cancelará qualquer norma estadual, federal ou municipal que regule o aborto, mesmo que seja modesta ou razoável. E abolirá, de acordo com a Organização Nacional de Mulheres, quaisquer restrições estaduais ao custeamento federal a abortos. Se Obama se tornar presidente e levar à frente sua promessa, todos que pagam impostos estarão pagando para um abortista fazer abortos."
A intenção, claro está, é eliminar qualquer tipo de restrição ao aborto que ainda haja por parte de estados e localidades. Nos EUA, bem ao contrário do Brasil -- talvez à exceção de São Paulo --, a força e a identidade dos estados é muito grande. Há estados em que a maioria da população é contrária ao aborto, e são estes estados onde há várias restrições ao aborto, tais como exigência de entrevista psicológica antes da decisão final, exigência do consentimento dos pais para adolescentes, limitação ao tempo de gestação, etc.
O que Obama quer, e é a isto que os obamistas deram seu aval, é a eliminação de toda e qualquer restrição ao aborto. E não apenas isto, até mesmo a violação da consciência de trabalhadores da saúde que se recusem a participar de abortos e também aos abortos em final de gestação. Coisa assim: uma mulher é livre para solicitar o trucidamento de seu filho em seu ventre, não importando o tempo de gestação. Este é o belíssimo mundo abortista do messias Obama.
Mas há gente que acha que o abortismo de Obama é coisa pequena, sem relevância. Enganam-se, e muito. Obama prometeu que seu primeiro ato como presidente será assinar o "Freedom of Choice Act".
Isto não é pouca coisa.
No dia 20 de janeiro de 2009, Obama se sentará na cadeira do dirigente mais poderoso deste mundo. Haveria muita coisa que ele poderia fazer como seu primeiro ato, mas o que ele escolheu mesmo é ajudar a aumentar o maior holocausto já havido na face da Terra.
E era este o candidato da esperança? Esperança de quem? Não dos milhões de mortos, com certeza.
Tenhamos esperança! 2000 anos atrás, um verdadeiro homem, um verdadeiro Deus aceitou humilhações, aceitou surras, aceitou flagelações, aceitou que aos que Lhe olhassem nem mesmo vissem seu aspecto humano, tamanho sofrimento que Lhe foi imposto. Servo obediente, humilhou-se para nos salvar, mesmo àqueles que têm a luz negada por falsos messias como Obama, mesmo até aos Obamas arrependidos.
Este Servo Sofredor venceu a Cruz, o que era símbolo de ignomínia ele transformou em Lenho da Salvação. Venceu o Mundo, mostrou-nos que nossa pátria não é aqui, convidou-nos a ir além, a termos esperança de que com Ele também poderemos vencer o mundo. O Messias, o verdadeiro, aceitou o sofrimento e, humilhado, derrotado, ressuscitou e tornou-se o exemplo para uma multidão.
E Obama? É um exemplo para os Chávez, os Evo Morales, os Lulas, os Ahmadinejads, a Planned Parenthood, a NARAL, todos torcendo por sua vitória., pois que façam bom proveito com seu falso messias.
Obama perdeu.
9 comentários:
"um anti-americanismo bocó que sempre há entre os brasileiros"
Não sei se sempre houve um "antiamericanismo bocó" entre os brasileiros, nem mesmo se o há agora. O brasileiro medio gosta muito mais que eu de filme americano, musica americana e sanduiche americano. O antiamericanismo sempre foi menos forte aqui do que nos países oriundos da colonização espanhola -- até porque nunca sofremos desembarque dos marines, nem tivemos territorio roubado para o Tio Sam. Em 1928, o presidente Herbert Hoover espantou-se com a calorosa recepção que teve no Brasil, depois dos protestos que teve de enfrentar em Buenos Aires. O proprio Getulio Vargas era admirador dos Estados Unidos e tornou-se amigo de Roosevelt, o que valeu para o Brasil em 1945 uma indicação para membro permanente do Conselho de Segurança da ONU, com apoio dos EUA, mas vetada pela URSS. Brasileiro é tão "paga-pau" de americano, que depois que D. Pedro II foi deposto, adotou-se como nome oficial do País "Estados Unidos do Brasil", e quase tivemos que nos contentar a ter como bandeira um pasticho da americana:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Imagem:Flag_of_Brazil_15-19_November.svg
De qualquer modo acho tão bocó o antiamericanismo quanto o pró-americanismo insuflado pelo astrólogo e esoterista Olavo de Carvalho. Até porque muita coisa que não presta no Brasil e que somos agora obrigados a enfrentar veio dos States: abortismo, Diabolicas pelo Direito de Decidir, movimento homossexual, quotas raciais etc.
O tempo do verbo é importante para entender o que eu quis dizer... "Sempre há" e não "sempre houve". Ou seja, nos dias atuais, um discurso anti-americanista está quase sempre presente, até entre quem nem procura entender nada do que há por lá. Acho bocó porque é preconceituoso.
O fato é que mesmo entre o brasileiro que gosta de sanduíche americano, filme ou o que seja, cresceu muito nos últimos anos o anti-americanismo.
Algo como o pessoal esquerdista das universidades, que vai bater um papinho sobre sonhos revolucionários no McDonald's na quadra ao lado.
Concordamos quanto a tanto o pró como o anti-americanismo serem igualmente bocós. Minha opinião é que ambos são coisas de país complexado, coisa de país no divã. E o Brasil pode mais do que isto.
Tudo isto que você falou, abortismo, CDDs, movimento homossexual, quotas, etc. realmente chegou-nos através de lá; mas, veja bem, não é nada disto que incomoda um anti-americano. Na maior parte das vezes, é exatamente isto que aplaudem.
O pró-americanismo de Olavo de Carvalho é notório, mas sua influência, a meu ver, é bem pequena.
[]'s
Acho que devo me confessar, eu fiquei feliz com o Obama, sinceramente eu não sabia dessas coisas. Obrigado por informar.
Abraço,
Felipe
Meu caro Felipe:
PAX!
O simples fato de você ter desconhecimento destes fatos já é sinal de que você não cometeu pecado algum. Como tantos brasileiros, provavelmente você também não teve acesso a estas informações.
Devemos, isto sim, é ficarmos sempre alertas com o que nos chega através da grande mídia. Lembrando o grande São Paulo: nem tudo nos convém. Nossas escolhas políticas devem ser reflexo de nossa Fé Católica e não o contrário.
No mais, fiquei extremamente feliz com teu comentário. É fruto de um coração que está preocupado em seguir pelo caminho correto, mesmo que para tanto tenha que deixar uma idéia lhe dava uma relativa alegria.
[]´s
Da mesma forma do Felipe acho que a maioria dos brasileiros não sabiam desta verdade. Eu também, apesar de ter ficado indiferente à eleição americana, também não sabia.
Lamentável, sai o senhor guerra entra o senhor aborto.
A humanidade vai muito mal! A onda e cultura de morte deve se espalhar com mais facilidade ainda.
Parabéns pelo blog! Compactuo com as idéias anti aborto em toda a sua plenitude.
João Begatti
Excelente post. Acrescentando 2 coisas:
- uma das leis existente em alguns estados, que o FOCA eliminaria, eh que a mae seja *informada* a respeito do que eh o aborto. Nada rebuscado, apenas informacao basica, pois muitas meninas nao sabem o que realmente significa - http://www.ewtn.com/vnews/getstory.asp?number=92192.
- Obama disse que ensinaria moral para as 2 filhas, mas que se "elas cometessem um erro, eu nao as puniria com um bebe" - http://www.lifenews.com/nat3827.html.
Como uma brasileira morando nos EUA, eu fiquei abismada quando minha mae me disse toda empolgada que todo mundo ai no Brasil era a favor dele "de Lula ao lixeiro", ela disse.
Gracas a Deus que aparentemente nao eh verdade. Ele e os demais liberais de esquerda sao a favor do fim de toda e qualquer moralidade e religiao. Qualquer coisa boa que voce imaginar, eles sao contra.
Ótimo post!
Quero publicar no meu blog (com as devidas referências) para alertar as pessoas. Você autoriza a publicação?
Infelizmente tenho alguns amigos que estão iludidos com esse Obama. Temos que fazer algo para que eles vejam a verdade.
Que Deus o abençoe e que o São Miguel Arcanjo o proteja no combate!
Cara Andrea:
PAX!
Sinta-se à vontade para publicar em teu blog.
Obrigado pela presença!
[]´s
Obrigada, William!
Publiquei hoje.
Fique com Deus!
Postar um comentário