"Ontem, por volta das 9h, enquanto advogados da Arquidiocese de Olinda e Recife se preparavam para dar entrada com uma denúncia junto ao Ministério Público de Pernambuco para impedir o aborto, ela já havia expelido o primeiro feto. Duas horas e meia depois, o aborto ocorreu por completo, expelindo o segundo. Cada um tinha aproximadamente seis centímetros e pesava cerca de cem gramas. Os fetos foram guardados em um saco plástico e encaminhados para exame de DNA, que comprovará a autoria do crime de estupro pelo padrasto, o rapaz de 23 anos, que está no Presídio de Pesqueira."
O trecho que vai acima é da página do jornal Diário de Pernambuco. O que está em negrito é a única descrição que o jornal dá para os SERES HUMANOS que foram abortados sob os aplausos da mídia, de ongs abortistas, da população em geral e até mesmo de muitos "católicos".
Enfim, sob os aplausos de muitas pessoas (tais como a sra. Denise), que acham que têm condições de dar aulas de humanismo para alguém, quando o que fazem mesmo é se colocar no papel de escolher quem deve ou não viver.
Bebês inocentes pagaram pelo crime de seu pai. É isto o que temos ao final de toda esta história.
A menina-mãe não deu a luz a seus filhos. Não! Pelo que vai descrito no jornal, eles foram "expelidos". É a coisificação do ser humano escancarada a nossos olhos, é a bestialização do maior Dom que Deus nos dá.
Há gente, que bate no peito orgulhosamente dizendo-se grande defensora da vida, pois, segundo tais pessoas, a menina corria risco de morte. Mentira! E mentira deslavada... Há casos comprovados de meninas que deram à luz até mesmo com menos idade do que a menina de Lagoinhas.
Mas que importa isto, não é mesmo? O que importa para a imprensa, para ongueiros e para tanta gente pseudo-humanista é apenas que os bebês tinham de ser abortados.
O que aconteceu é que somaram o crime hediondo do aborto de duas crianças, dois SERES HUMANOS, ao drama do abuso absurdo cometido pelo padrasto. E são estes dois SERES HUMANOS que nem mesmo puderam ter uma sepultura decente: "foram guardados em um saco plástico". O único destino destes bebês foi, sob os aplausos de tanta gente, servirem de prova material para a Justiça.
Mas para viver eles não serviram...
Nós, humanos, enterramos nossos mortos. Há os que enterram seus bichos de estimação. E há aqueles que estupram crianças, há os que assassinam... E há também aqueles que "expelem" os bebês dos ventres de suas mães. Há aqueles que os colocam em sacos plásticos para servirem de prova material. Há, enfim, aqueles que negam o óbvio: que a cada aborto é um ser humano que é morto.
Mas quem quer saber disto? A maioria, aquela mesma que aplaude até agora a Justiça? Justiça para quem mesmo? Para os que foram parar em sacos plásticos é que não foi...
E será que entre o enorme contigente que aplaude o desfecho em Recife, o mesmo pessoal que direcionou sua fúria linchatória para a pessoa de D. José Cardoso Sobrinho, que não excomungou ninguém, mas apenas disse o óbvio -- "Estão excomungados" --, são estas mesmas pessoas que talvez nem saibam o crime hediondo que estão aplaudindo.
Um ser humano é um ser humano, independente de seu tamanho. Mesmo assim, é bom que muitos saibam o que é que eles ajudaram ou aplaudiram a ser tratado apenas como objeto. Eis um vídeo de uma criança de 16 semanas ainda no ventre de sua mãe:
Os bebês que foram abortados pareciam-se com este que vai acima. Provavelmente movimentavam-se da mesma forma. Alheios à violência extrema a que seu pai biológico submeteu sua pequenina mãe, desenvolviam-se normalmente.
Eram seres humanos que, como todos nós, não carregavam a culpa pelo crime de seu genitor. E, no entanto, foram eles os sentenciados à morte, tudo isto sob um discurso que era o mais justo a se fazer, de que eles deviam morrer para que sua frágil mãe vivesse -- o que é mentira.
Mas não é mentir o que este pessoal faz? Tudo isto, claro, debaixo da máscara de justiça, de humanismo, de magnanimidade?
A única diferença entre os bebês filhos de um pai normal e os que são filhos de um estuprador, como é o padrasto da menina de Lagoinhas, é que estes últimos não foram amados. Ao invés de um mundo que estivesse alegre com a expectativa de sua vinda, o que tiveram foi uma turba que lhes desejava a morte. Ao invés de roupinhas quando do nascimento, um saco plástico quando do aborto, do "expelimento".
Pois encarem, então, o saco plástico e vejam o troféu de vossos atos. Contemplem cada um: 16 semanas, 6 centímetros, 100 gramas.
Enfim, sob os aplausos de muitas pessoas (tais como a sra. Denise), que acham que têm condições de dar aulas de humanismo para alguém, quando o que fazem mesmo é se colocar no papel de escolher quem deve ou não viver.
Bebês inocentes pagaram pelo crime de seu pai. É isto o que temos ao final de toda esta história.
A menina-mãe não deu a luz a seus filhos. Não! Pelo que vai descrito no jornal, eles foram "expelidos". É a coisificação do ser humano escancarada a nossos olhos, é a bestialização do maior Dom que Deus nos dá.
Há gente, que bate no peito orgulhosamente dizendo-se grande defensora da vida, pois, segundo tais pessoas, a menina corria risco de morte. Mentira! E mentira deslavada... Há casos comprovados de meninas que deram à luz até mesmo com menos idade do que a menina de Lagoinhas.
Mas que importa isto, não é mesmo? O que importa para a imprensa, para ongueiros e para tanta gente pseudo-humanista é apenas que os bebês tinham de ser abortados.
O que aconteceu é que somaram o crime hediondo do aborto de duas crianças, dois SERES HUMANOS, ao drama do abuso absurdo cometido pelo padrasto. E são estes dois SERES HUMANOS que nem mesmo puderam ter uma sepultura decente: "foram guardados em um saco plástico". O único destino destes bebês foi, sob os aplausos de tanta gente, servirem de prova material para a Justiça.
Mas para viver eles não serviram...
Nós, humanos, enterramos nossos mortos. Há os que enterram seus bichos de estimação. E há aqueles que estupram crianças, há os que assassinam... E há também aqueles que "expelem" os bebês dos ventres de suas mães. Há aqueles que os colocam em sacos plásticos para servirem de prova material. Há, enfim, aqueles que negam o óbvio: que a cada aborto é um ser humano que é morto.
Mas quem quer saber disto? A maioria, aquela mesma que aplaude até agora a Justiça? Justiça para quem mesmo? Para os que foram parar em sacos plásticos é que não foi...
E será que entre o enorme contigente que aplaude o desfecho em Recife, o mesmo pessoal que direcionou sua fúria linchatória para a pessoa de D. José Cardoso Sobrinho, que não excomungou ninguém, mas apenas disse o óbvio -- "Estão excomungados" --, são estas mesmas pessoas que talvez nem saibam o crime hediondo que estão aplaudindo.
Um ser humano é um ser humano, independente de seu tamanho. Mesmo assim, é bom que muitos saibam o que é que eles ajudaram ou aplaudiram a ser tratado apenas como objeto. Eis um vídeo de uma criança de 16 semanas ainda no ventre de sua mãe:
Os bebês que foram abortados pareciam-se com este que vai acima. Provavelmente movimentavam-se da mesma forma. Alheios à violência extrema a que seu pai biológico submeteu sua pequenina mãe, desenvolviam-se normalmente.
Eram seres humanos que, como todos nós, não carregavam a culpa pelo crime de seu genitor. E, no entanto, foram eles os sentenciados à morte, tudo isto sob um discurso que era o mais justo a se fazer, de que eles deviam morrer para que sua frágil mãe vivesse -- o que é mentira.
Mas não é mentir o que este pessoal faz? Tudo isto, claro, debaixo da máscara de justiça, de humanismo, de magnanimidade?
A única diferença entre os bebês filhos de um pai normal e os que são filhos de um estuprador, como é o padrasto da menina de Lagoinhas, é que estes últimos não foram amados. Ao invés de um mundo que estivesse alegre com a expectativa de sua vinda, o que tiveram foi uma turba que lhes desejava a morte. Ao invés de roupinhas quando do nascimento, um saco plástico quando do aborto, do "expelimento".
Pois encarem, então, o saco plástico e vejam o troféu de vossos atos. Contemplem cada um: 16 semanas, 6 centímetros, 100 gramas.
Um comentário:
Parabéns pelo texto! Muito bem escrito!
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