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quinta-feira, fevereiro 26, 2009

Parabéns, CNBB!


No dia 3 de fevereiro passado, completou 1 ano que foram divulgadas pelo jornal "O Estado de São Paulo" as declarações da senhora Bernadete Aparecida Ferreira, coordenadora nacional da PMM - Pastoral da Mulher Marginalizada, dizendo-se favorável à descriminalização do aborto.

Este lamentável escândalo, que causou um profundo desgosto e desânimo entre os pró-vidas brasileiros, foi tema de várias mensagens neste blog:
E isto foi apenas quando o escândalo estava "quente". Durante quatro meses ficamos esperando que aqueles que têm poder e autoridade para tanto tomassem as devidas atitudes, pois não parece conveniente a ninguém que uma pessoa com um cargo de coordenadora nacional de uma Pastoral da CNBB possa achar que é normal ser católica e dar declarações favoráveis à descriminalização do aborto. No mínimo, uma situação destas causa escândalo entre os fiéis.

Na mesma reportagem em que a senhora Bernadete jogava mais esta bomba no colo da Igreja, o bispo presidente da comissão à qual a PMM está subordinada, D. Pedro Luiz Stringhini, deu a seguinte declaração:
“O mandato da atual coordenação termina em março e a nova coordenadora terá de ser afinada com a CNBB”
Fica difícil entender porque D. Stringhini não tomou imediatamente as medidas cabíveis para que a senhora Bernadete ou revisse totalmente seus posicionamentos em relação ao aborto ou fosse afastada do cargo e da pastoral o quanto antes.

Mesmo botando na conta da prudência, virtude que é mais do que necessária a um bom pastor, após quatro meses, como dito anteriormente, o fato é que nada aconteceu e a senhora Bernadete continuou tranqüilamente em seu cargo de coordenadora, o que foi tema de outra mensagem neste blog:
E, como todos os indícios indicavam que o escândalo cairia no esquecimento, resolvi dar uma olhada mais apurada no site da PMM, o que resultou em 4 mensagens neste blog sobre a PMM e seus parceiros de atividades:
É isto aí! Passou-se 1 ano inteirinho e um escândalo destes não foi equacionado. A mensagem que se passa em casos assim é claríssima: até mesmo quem defende a descriminalização do aborto tem espaço nas pastorais da CNBB.

Dúvidas? É só checar o site da PMM e ver que Bernadete Aparecida Ferreira ainda é coordenadora nacional.

Parabéns, CNBB!