Um editorial, disponível na página da Rede Feminista de Saúde (clique aqui), reclamou que não há "Nada de novo sob os céus do Vaticano" referindo-se à publicação da Encíclica "Deus caritas est".
Nós só podemos dizer: GRAÇAS A DEUS! A novidade que tais pessoas querem é que suas agendas sejam postas em prática. Melhor sorte na próxima vez, meninas...
O editorial tentou ir pelo caminho de um denuncismo, mas, na verdade, na verdade mesmo, só demonstrou total despreparo na abordagem escolhida e ao insistir em citar as "Confusas pelo Direito de Decidir".
O editorial começa até bem. O primeiro parágrafo e o segundo parágrafo poderiam ser escritos por qualquer pessoa fidelíssima ao Papa e à Igreja.
A partir do terceiro, começam os problemas. Fora a necessidade de uma revisão no texto ("trás" como verbo??), e a citação das "Confusas pelo Direito de Decidir" como se católicas fossem, ainda escorrega um pouco ao falar em retomada... Só haveria uma retomada se houvesse uma perda de rumo, o que jamais aconteceu. Se fossem mesmo católicas, saberiam que o próprio Jesus Cristo prometeu que, em relação à Igreja, "as portas do inferno não prevalecerão contra ela". Isto significa que não há, segundo as palavras do próprio Cristo, a menor possibilidade que a Igreja por Ele fundada desvie-se de sua missão.
O editorial segue um pouco o caminho de entidades abortistas ao tentar mostrar um conflito entre hierarquia e fiéis. A benção aos relacionamentos heterosexuais não é apenas do "oficialato católico romano", mas de todos os que não caem no discurso que diariamente tentam nos enfiar goela abaixo, seja através de campanhas abertas ou até mesmo através de filmes (vide "Brokeback Mountain", a bola-da-vez). O fato é que os fiéis em sua ampla maioria rejeitam esta empulhação homossexual que tentam impor. Sabendo disto, os abortistas tentam criar controvérsias entre o clero e fiéis, tentando dividir para conquistar.
O editorial reclame que a Igreja "não usa o critério do amor dirigido às pessoas que não se enquadram no padrão heterossexual, nem fala diretamente das questões emergentes que exigem abordagens atualizadas e emergenciais, como AIDS, homossexualidade, violência de gênero, etc.". Vão muito enganadas estas senhoras... A Igreja é uma das poucas instituições que usa do Amor no trato com os homossexuais. O Amor, neste caso, é o verdadeiro, aquele que busca o bem do outro, o Amor que tem necessidade de ser transmitido, o Amor que nos torna preocupados com a situação de um irmão. Isto é bem diferente de apenas se utilizar a palavra "amor" como forma de bandeira para suas causas, é isto exatamente o tipo de distorção semântica de S.S. Bento XVI denunciou na "Deus caritas est". O Amor da Igreja pelos homossexuais é tanto que ela é das poucas instituições que tem a coragem de não ficar passando a mão na cabeça e compactuando com o erro. Isto lhe traz inúmeros inimigos, até mesmo alguns que se disponham a escrever editoriais como estes, mas os cristãos estão neste mundo exatamente para serem o "Sal da Terra".
Continua a editorialista reclamando que S.S. Bento XVI não abordou questões como a AIDS, homossexualidade, etc., que, segundo ela, necessitam de nova abordagem. Bem, o que se pode dizer é que quando a editorialista for a cabeça visível de uma Igreja com 1 bilhão de fiéis, ela pode escrever sobre qualquer coisa que lhe passe pela cabeça. Até então, ela deveria evitar estas toscas tentativas de pautar o que o Papa vai escrever. Isto pode funcionar muito bem para um presidente como o que temos atualmente no Brasil, mas duvido muito que funcione com S.S. Bento XVI.
Provavelmente, a intenção dela nem era pautar o texto de uma encíclica... Era mais "jogar para a galera" os pseudo-argumentos de sempre: AIDS, homossexuais, etc. Mais do mesmo de sempre. Se ela pretendesse mesmo falar sério sobre estas questões deveria divulgar que a Igreja, sozinha, é responsável por 25% do atendimento médico aos atingidos pelo flagelo da AIDS, o que a torna a maior combatente deste mal; ou talvez divulgar que o não vivenciamento da Moral proposta pela Igreja é um dos motivos de agigantamento do problema da AIDS; ou ainda, que uma maior atenção na família como célula da sociedade - tecla tantas vezes batida pelo falecido Papa João Paulo II - resolveria muitos dos problemas de violência de gênero.
O que se vai percebendo no editorial é que ou o mesmo não foi lido ou, se lido foi, sua leitura serviu apenas como pano-de-fundo para as mesmas palavras batidas de sempre, as mesmas cobranças de sempre: "[a Encíclica] nem considera as questões que tocam a vida das pessoas e não fala sobre o lugar das mulheres na doutrina católica". Quer dizer que abordar a importantíssima questão do Amor, fundamento da relação Deus-homem, é não tocar na vida das pessoas? O que se percebe é que, independente da abordagem escolhida, estas senhoras sempre teriam o que reclamar, tais como crianças mimadas que fazem beicinho ao serem contrariadas.
O último parágrafo do editorial é tão interessante que vale até a pena colocá-lo aqui na íntegra:
"Outra questão grave, segundo as Católicas pelo Direito de Decidir, diz respeito ao ecumenismo. Apesar de ser tratado, em muitos momentos, pela Igreja Católica, não há de fato o mesmo amor e acolhimento para com as outras culturas e outras religiões. No item 9 da encíclica o papa confirma sua visão do catolicismo com uma apresentação do seu Deus como único: “verdadeiramente os outros deuses não são Deus... aparece perfeitamente claro que não um deus qualquer, mas o único Deus verdadeiro.”
Ah... O abalizadíssimo e isento juízo das "Confusas pelo Direito de Decidir"! Mais uma pista de que a editorialista não leu coisa alguma da Encíclica. Este é o problema quando damos a um coleguinha o nosso dever de casa: teremos que aceitar qualquer besteira que ele escreva em nosso nome. O problema aqui é que tais pessoas confundem empenho ecumênico, que é um esforço no sentido de buscar pontos em comum, com uma subversão das próprias crenças. Um verdadeiro ecumenismo de forma alguma passa pela aceitação do Credo de uma outra religião. É, na verdade, um esforço pelo diálogo, pelo entendimento. Mais uma vez as "Confusas" deixam claro sua não-catolicidade ao fazerem análises deste tipo.
Dizer que o Papa "apresenta seu Deus como único" é proclamar o óbvio. Não só o Papa professa isto, mas qualquer fiel católico afirma a mesma coisa. Aliás, nem apenas qualquer católico, qualquer cristão afirmará a mesma coisa! Pode ser que a editorialista não saiba o que significa monoteísmo... Seria então o caso de perguntarmos: por que está escrevendo um editorial?
As "Confusas", teólogas brilhantes que são, parecem que se esqueceram da primeira frase do Símbolo niceno-constantinipolitano: "Creio em um só Deus, Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra, de todas as coisas visíveis e invisíveis". Se estas senhoras não entendem o que isto significa, o nome "Confusas" cai-lhes muitíssimo bem.
Nós só podemos dizer: GRAÇAS A DEUS! A novidade que tais pessoas querem é que suas agendas sejam postas em prática. Melhor sorte na próxima vez, meninas...
O editorial tentou ir pelo caminho de um denuncismo, mas, na verdade, na verdade mesmo, só demonstrou total despreparo na abordagem escolhida e ao insistir em citar as "Confusas pelo Direito de Decidir".
O editorial começa até bem. O primeiro parágrafo e o segundo parágrafo poderiam ser escritos por qualquer pessoa fidelíssima ao Papa e à Igreja.
A partir do terceiro, começam os problemas. Fora a necessidade de uma revisão no texto ("trás" como verbo??), e a citação das "Confusas pelo Direito de Decidir" como se católicas fossem, ainda escorrega um pouco ao falar em retomada... Só haveria uma retomada se houvesse uma perda de rumo, o que jamais aconteceu. Se fossem mesmo católicas, saberiam que o próprio Jesus Cristo prometeu que, em relação à Igreja, "as portas do inferno não prevalecerão contra ela". Isto significa que não há, segundo as palavras do próprio Cristo, a menor possibilidade que a Igreja por Ele fundada desvie-se de sua missão.
O editorial segue um pouco o caminho de entidades abortistas ao tentar mostrar um conflito entre hierarquia e fiéis. A benção aos relacionamentos heterosexuais não é apenas do "oficialato católico romano", mas de todos os que não caem no discurso que diariamente tentam nos enfiar goela abaixo, seja através de campanhas abertas ou até mesmo através de filmes (vide "Brokeback Mountain", a bola-da-vez). O fato é que os fiéis em sua ampla maioria rejeitam esta empulhação homossexual que tentam impor. Sabendo disto, os abortistas tentam criar controvérsias entre o clero e fiéis, tentando dividir para conquistar.
O editorial reclame que a Igreja "não usa o critério do amor dirigido às pessoas que não se enquadram no padrão heterossexual, nem fala diretamente das questões emergentes que exigem abordagens atualizadas e emergenciais, como AIDS, homossexualidade, violência de gênero, etc.". Vão muito enganadas estas senhoras... A Igreja é uma das poucas instituições que usa do Amor no trato com os homossexuais. O Amor, neste caso, é o verdadeiro, aquele que busca o bem do outro, o Amor que tem necessidade de ser transmitido, o Amor que nos torna preocupados com a situação de um irmão. Isto é bem diferente de apenas se utilizar a palavra "amor" como forma de bandeira para suas causas, é isto exatamente o tipo de distorção semântica de S.S. Bento XVI denunciou na "Deus caritas est". O Amor da Igreja pelos homossexuais é tanto que ela é das poucas instituições que tem a coragem de não ficar passando a mão na cabeça e compactuando com o erro. Isto lhe traz inúmeros inimigos, até mesmo alguns que se disponham a escrever editoriais como estes, mas os cristãos estão neste mundo exatamente para serem o "Sal da Terra".
Continua a editorialista reclamando que S.S. Bento XVI não abordou questões como a AIDS, homossexualidade, etc., que, segundo ela, necessitam de nova abordagem. Bem, o que se pode dizer é que quando a editorialista for a cabeça visível de uma Igreja com 1 bilhão de fiéis, ela pode escrever sobre qualquer coisa que lhe passe pela cabeça. Até então, ela deveria evitar estas toscas tentativas de pautar o que o Papa vai escrever. Isto pode funcionar muito bem para um presidente como o que temos atualmente no Brasil, mas duvido muito que funcione com S.S. Bento XVI.
Provavelmente, a intenção dela nem era pautar o texto de uma encíclica... Era mais "jogar para a galera" os pseudo-argumentos de sempre: AIDS, homossexuais, etc. Mais do mesmo de sempre. Se ela pretendesse mesmo falar sério sobre estas questões deveria divulgar que a Igreja, sozinha, é responsável por 25% do atendimento médico aos atingidos pelo flagelo da AIDS, o que a torna a maior combatente deste mal; ou talvez divulgar que o não vivenciamento da Moral proposta pela Igreja é um dos motivos de agigantamento do problema da AIDS; ou ainda, que uma maior atenção na família como célula da sociedade - tecla tantas vezes batida pelo falecido Papa João Paulo II - resolveria muitos dos problemas de violência de gênero.
O que se vai percebendo no editorial é que ou o mesmo não foi lido ou, se lido foi, sua leitura serviu apenas como pano-de-fundo para as mesmas palavras batidas de sempre, as mesmas cobranças de sempre: "[a Encíclica] nem considera as questões que tocam a vida das pessoas e não fala sobre o lugar das mulheres na doutrina católica". Quer dizer que abordar a importantíssima questão do Amor, fundamento da relação Deus-homem, é não tocar na vida das pessoas? O que se percebe é que, independente da abordagem escolhida, estas senhoras sempre teriam o que reclamar, tais como crianças mimadas que fazem beicinho ao serem contrariadas.
O último parágrafo do editorial é tão interessante que vale até a pena colocá-lo aqui na íntegra:
"Outra questão grave, segundo as Católicas pelo Direito de Decidir, diz respeito ao ecumenismo. Apesar de ser tratado, em muitos momentos, pela Igreja Católica, não há de fato o mesmo amor e acolhimento para com as outras culturas e outras religiões. No item 9 da encíclica o papa confirma sua visão do catolicismo com uma apresentação do seu Deus como único: “verdadeiramente os outros deuses não são Deus... aparece perfeitamente claro que não um deus qualquer, mas o único Deus verdadeiro.”
Ah... O abalizadíssimo e isento juízo das "Confusas pelo Direito de Decidir"! Mais uma pista de que a editorialista não leu coisa alguma da Encíclica. Este é o problema quando damos a um coleguinha o nosso dever de casa: teremos que aceitar qualquer besteira que ele escreva em nosso nome. O problema aqui é que tais pessoas confundem empenho ecumênico, que é um esforço no sentido de buscar pontos em comum, com uma subversão das próprias crenças. Um verdadeiro ecumenismo de forma alguma passa pela aceitação do Credo de uma outra religião. É, na verdade, um esforço pelo diálogo, pelo entendimento. Mais uma vez as "Confusas" deixam claro sua não-catolicidade ao fazerem análises deste tipo.
Dizer que o Papa "apresenta seu Deus como único" é proclamar o óbvio. Não só o Papa professa isto, mas qualquer fiel católico afirma a mesma coisa. Aliás, nem apenas qualquer católico, qualquer cristão afirmará a mesma coisa! Pode ser que a editorialista não saiba o que significa monoteísmo... Seria então o caso de perguntarmos: por que está escrevendo um editorial?
As "Confusas", teólogas brilhantes que são, parecem que se esqueceram da primeira frase do Símbolo niceno-constantinipolitano: "Creio em um só Deus, Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra, de todas as coisas visíveis e invisíveis". Se estas senhoras não entendem o que isto significa, o nome "Confusas" cai-lhes muitíssimo bem.