Apesar de "obamista" não ser ainda verbete em nossos dicionários, claro está que a palavra indica aqueles que adoram, que amam de paixão ao presidente norte-americano Barack Obama.
Como o coração tem motivos só por ele conhecidos, ninguém sabe muito bem porque tanta gente aqui no Brasil simpatiza com ele. Talvez seja porque muitos o imaginam um ser especial imbuído da missão de trazer a real democracia aos EUA -- sim, eu já tive oportunidade de ler isto.
Outros têm motivos raciais apenas, por mais que não o admitam. Para tais tipos, a cor da pele é que determina a competência de uma pessoa. Isto é racismo; simples assim. Da mesma forma que a cor da pele não indica que tal pessoa tenha defeitos, tampouco indica qualidades.
Muitos deliraram com a eleição de Obama porque, afinal, isto indicava uma derrota de George W. Bush. Coitados destes... Mal sabem que seus cérebros provavelmente estão a ponto de não poder mais serem diferenciados de um pudim de leite de tão esmagados que foram pela grande mídia tupiniquim, que durante anos pintou Bush como o grande responsável por todos os males mundiais. É uma gente que vê um filminho de Michael Moore e fica lá com aquele olhar admirado e apalermado, como se aquele amontoado de mentiras e manipulações espertamente editado para enganar tivesse mesmo algo de real.
E católicos que admiram Obama? Estes são do tipo que colocam suas fantasias infantis antes de sua própria fé. Diante do que exige a fé católica, do que lhes exige a fé em Nosso Senhor Jesus Cristo, tais católicos mandam tudo isto às favas para ficar babando o messias da moda. Ainda há quem escolha o bezerro de ouro...
E muitos católicos brasileiros têm agora mais uma oportunidade para que as escamas lhes caiam dos olhos... O governo de seu queridíssimo Obama vem tentando empurrar através de legislação que até mesmo instituições católicas sejam obrigadas a fornecer, através do seguro-saúde de seus empregados, medicamentos contraceptivos e abortivos.
Os bispos lá, individualmente e também em conjunto, através da Conferência Episcopal, vêm reagindo fortemente a mais este absurdo da agenda abortista de Obama. Afinal, isto não é apenas sobre contracepção e aborto, o que por si só bastaria para uma forte reação. É sobre liberdade religiosa, pois o Estado não pode obrigar uma instituição religiosa a ir contra seus princípios morais.
E cá entre nós? Bem... Aqui estamos esperando que mais bispos reajam à nomeação de Eleonora Menicucci, recentemente nomeada por Dilma para a Secretaria para Promoção do Aborto. E esperamos também que a CNBB se pronuncie sobre este claro favorecimento do governo Dilma à causa do aborto. Afinal, a ministra não só é mais uma das que colocam o intelecto à favor do aborto. Não mesmo! Conforme divulgado pelo jornalista Reinaldo Azevedo, Eleonora Menicucci admitiu ter feito abortos na Colômbia. É abortista e aborteira. À ministra não lhe basta apenas colocar o intelecto para trabalhar pelo aborto... Colocou também as mãos, que vão sujas de sangue inocente.
Como nos EUA aconteceu com Obama, no Brasil Lula e Dilma Rousseff também não se elegeriam sem o voto católico. Lá, como cá, há gente que se diz muito católica e que fez e faz parte do governo, fazendo malabarismos diariamente para conciliar sua fé com o ataque às suas conciências católicas. Sem conseguirem, obviamente, como mostra o abortismo explícito no qual o governo Dilma vem mergulhando, exatamente como seu antecessor.
À época da eleição houve até bispos que garantiam que Dilma era abortista coisa nenhuma. Mentirosos eram os que provavam isto até mesmo com entrevistas gravadas em vídeo... Já outros "católicos" foram convocados para ciceronear Dilma quando ela fez o teatrinho típico de época de eleição para se dizer favorável à vida.
Nos EUA, o ataque sistemático de Obama deixa claro suas reais intenções, e os católicos de lá, os verdadeiros católicos, podem muito bem perguntar "E agora, obamistas?". Aqui no Brasil, com tudo o que vem acontecendo, com o abortismo sendo diretriz do PT e com a recente nomeação de uma ministra que é ao mesmo tempo abortista e aborteira, podemos muito bem perguntar a lulistas, dilmistas e petistas: E agora?
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