A rede de comunicação abortista continua seu trabalho obscuro de ficar lançando desinformação na grande mídia, que lhe é amplamente favorável.
Como o fantástico número de 200.000 mortes maternas devido a abortos ilegais não alçou vôo, apesar de ter sido divulgado até mesmo em sites de ONGs abortistas, a turma do abafa veio já em socorro da tremenda gafe cometida. O site "Aborto em Debate", ponta-de-lança virtual do abortismo nacional, resolveu lançar uma errata sobre o fantasioso dado de 200.000 mil mortes maternas, que eles mesmos haviam ajudado a divulgar. Ei-la:
“A questão dos abortos inseguros nos preocupa. Morrem 200 ao ano e 200 mil vai aos hospitais, e muitas com efeitos físicos, emocionais por uma gestação não desejada. Consequência do código penal, já tratado em 2007 nas observações finais, que orientou acelerar a legislação para suprimir as punições contra as mulheres que se submetem aos abortos. Lamentavelmente não vimos progressos neste sentido e se houve, pedimos para aclarar, inclusive em caso de anencefalia. O código penal é restritivo, apenas dois casos, nos casos de estupro se dispensou a autorização, mas os médicos se negam a faze-lo só com a palavra da mulher. Muitas mulheres não denunciam, com medo ou desinformação ou medo que a polícia as trate mal.”
Eles deviam fazer nova errata até acertar ou então mostrar a fonte que indica 200 mortes maternas anuais por motivo de abortos ilegais. Como já divulgado anteriormente aqui neste blog e como recentemente mostra uma tabela com os últimos dados do DATASUS (ver 1a. tabela), a média anual de mortes devido a abortos ilegais é de 11. Ou seja, mesmo consertando um dado errado -- o que já estava mais do que claro a todos -- os abortistas continuam a errar.
E por que erram? Ora... Erram porque não têm qualquer responsabilidade com a verdade. Erram porque lhes é muito útil aumentar enormemente o número de mortes maternas. Erram porque é conhecida tática abortista divulgar dados fictícios sobre o aborto. Erram porque o número real de mulheres que morrem devido a esta prática hedionda pouco lhes importa, contanto que seja grande o suficiente para flexibilizar o pensamento da população sobre o assunto, que é amplamente contrária ao aborto.
Volto a dizer: os números oficiais sobre o aborto estão disponíveis na página do DATASUS. Só erra sobre tais dados quem quer permanecer no erro. E gosta de permanecer no erro quem fica divulgando textos das mais variadas fontes desde que tragam informação que lhes seja útil, seja verdadeira ou não. E é assim que o site "Aborto em Debate" traz em outra de suas postagens o seguinte trecho, também tirado do jornal O Estado de São Paulo:
"Esses peritos não ficarão satisfeitos com a avaliação de que o assunto não cabe ao Executivo. Nesta semana, uma coalizão de 12 ONGs repassou à ONU dados que serão mencionados hoje. Um deles: o aborto de risco é o quarto maior motivo de morte materna no Brasil e a própria ministra admite que é a quinta causa de internação no SUS."
Mais uma vez, onde estão as fontes de tais dados? O que há disponível no DATASUS é que mortes maternas por motivo de abortos ilegais ocupam a 29a. posição entre as mais diversas causas de óbito materno (ver 2a. tabela). Ou seja, mais um dado que necessita uma errata, e esta, se vier, provavelmente estará errada, pois parece que a única coisa que não sai da pena de um abortista é a verdade.
E o caso é que esta profusão de dados divulgados por abortistas, este verdadeiro fetiche por divulgar dados errados sobre o aborto, é simples cortina de fumaça para evitar o ponto crucial da questão, que é lidar com a questão de que a cada aborto o que é eliminado cruelmente é uma vida humana. Este sim é um dado que nunca se verá em qualquer site abortista.
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