A Comissão Brasileira Justiça e Paz (CBJP), organismo vinculado à CNBB, reagiu com nota aos desdobramentos que o corajoso posicionamento contrário de alguns bispos frente a partidos e candidatos favoráveis ao aborto. Já era mesmo de se esperar tal reação. Demorou, até. Com toda certeza podemos dizer que somente o advento do 2o. turno nesta eleição presidencial é que fez o pessoal da CBJP se movimentar. Quando Lula e sua fantoche plastificada Dilma Rousseff estavam navegando por mares que lhes eram favoráveis, apesar de mostrarem um total afastamento em relação ao que prega a Igreja, a CBJP não movia uma palha.
Onde estava a CBJP quando o escândalo do Mensalão estourou? Onde estava a CBJP quando Lula espertamente enviou carta a bispos dizendo-se cristão enquanto seu governo fazia o possível em favor do aborto? Onde se escondia a CBJP quando padres da cidade de São Paulo faziam abertamente campanha para Marta Suplicy na sua tentativa de ser prefeita daquela cidade?
Existem vários outros exemplos que poderiam ser aqui elencados e em todos o único ponto em comum que teríamos seria a completa omissão da CBJP. Parece que a CBJP escolhe a dedo as brigas que quer brigar, não é mesmo?
Quem já teve a infeliz oportunidade de ler uma de suas "Análises de Cojuntura" pode bem facilmente notar o vocabulário típico de autores esquerdistas, com temas que são muito caros ao PT e partidos assemelhados. Alguém pode mesmo estranhar que agora eles sintam-se no dever de intervir?
Quando o assunto é corrupção no governo petista ou propaganda de padres a candidatos petistas, a CBJP acha melhor olhar para o outro lado. Já quando bispos dizem o óbvio -- que católicos não devem dar voto a abortistas --, aí a CBJP rasga as vestes indignada?
Toda a nota da CBJP é um desastre. Podemos ler trechos como:
Lamentável mesmo é a omissão de quem diz que luta por Justiça e Paz. Que Justiça, que Paz podem ser alcançadas quando é tolerado ou incentivado o assassinato de bebês?
E na nota vemos trechos mesmo que beiram a desonestidade mais pusilânime:
Mas o discurso da CBJP é tão caduco, tão sem propósito que é capaz até mesmo de se enrolar. Veja-se este trecho:
Os referenciais éticos e da Doutrina da Igreja estão sendo defendidos pelos bispos que são contra o voto em abortistas, não pela CBJP e seu discurso cambaleante. Se é a ética e a DSI que servem de referência ao voto dos católicos, os senhores bispos fizeram muito bem em advertir aos fiéis sobre a impossibilidade de voto em partidos e candidatos comprometidos com a aprovação do aborto.
A CBJP deveria então responder se existe alguém mais excluído neste mundo do que um bebê ao qual foi negado o direito de vir à luz? Existe ser mais empobrecido do que os pequeninos que vão parar em latas de lixo hospitalar? Do que aqueles que vão parar nas redes de esgoto após abortos do dia seguinte?
E é contra quem levanta sua voz para impedir que se dê votos a quem é favorável a esta violência que a CBJP vem a público? Faria a CBJP muito melhor se se juntasse ao côro dos bipos.
Mas quem compreende ao menos um pouco o que se passa lá pela CBJP sabe muito bem que o catolicismo tem nada a ver com o que por lá vai. Como já mostrou o jornalista Reinaldo Azevedo em seu blog, o Secretário-Executivo da CBJP é um petista de carteirinha, ou seja, tem credibilidade zero ao tratar do tema e ao dar conselhos a cristãos.
Mas se a coisa vai feia na CBJP, na qual um petista acha por bem que deve divulgar nota espinafrando bispos que não seguem sua cartilha petista, a coisa fica mais feia ainda quando olhamos cria de quem é a CBJP.
A CBJP é ligada à Comissão Episcopal para o serviço da Caridade, Justiça e Paz, que por sua vez é presidida por D. Pedro Luiz Stringhini, que no caso dos padres que faziam campanha para Marta Suplicy achou que deveria apenas "aconselhar" seus padres a não fazerem tal papel. Deu no que deu.
D. Pedro Luiz Stringhini esteve presente em outra polêmica, na qual uma coordenadra de pastoral deu declarações a favor da descriminalização do aborto. Pois bem, à época, quando confrontado com o fato, D. Pedro disse apenas que o mandato da coordenadora estava por terminar.
Um outro bispo, também bem conhecido aqui neste blog, D. Demétrio Valentini, deu declarações na época da polêmica, já que a coordenadora era de uma pastoral sob sua responsabilidade. O posicionamento de D. Demétrio à época é no mínimo estranho vindo de um bispo católico.
Recentemente, D. Demétrio também entrou na atual polêmica envolvendo a questão do voto católico nestas eleições. Evidentemente, mais um vez ele estava do lado errado, o que pode bem ser visto em uma postagem recente aqui neste blog.
Enfim o que fica claríssimo a todos que estão um pouco atentos a estes fatos é que a Comissão Episcopal para Caridade, Justiça e Paz é o núcleo vermelho da CNBB. Quando temos polêmicas relacionadas ao aborto, é de pastorais ligadas a esta Comissão que elas vêm. Quando o PT e assemelhados precisam de gente de dentro da Igreja para passar pito e tentar desautorizar até mesmo bispos, é de gente subordinada a esta Comissão que saem notas à imprensa, como foi o caso da Nota da CBJP.
E isto é só o que atinge a luz do dia... Imaginemos o que por lá acontece na calada da noite.
Onde estava a CBJP quando o escândalo do Mensalão estourou? Onde estava a CBJP quando Lula espertamente enviou carta a bispos dizendo-se cristão enquanto seu governo fazia o possível em favor do aborto? Onde se escondia a CBJP quando padres da cidade de São Paulo faziam abertamente campanha para Marta Suplicy na sua tentativa de ser prefeita daquela cidade?
Existem vários outros exemplos que poderiam ser aqui elencados e em todos o único ponto em comum que teríamos seria a completa omissão da CBJP. Parece que a CBJP escolhe a dedo as brigas que quer brigar, não é mesmo?
Quem já teve a infeliz oportunidade de ler uma de suas "Análises de Cojuntura" pode bem facilmente notar o vocabulário típico de autores esquerdistas, com temas que são muito caros ao PT e partidos assemelhados. Alguém pode mesmo estranhar que agora eles sintam-se no dever de intervir?
Quando o assunto é corrupção no governo petista ou propaganda de padres a candidatos petistas, a CBJP acha melhor olhar para o outro lado. Já quando bispos dizem o óbvio -- que católicos não devem dar voto a abortistas --, aí a CBJP rasga as vestes indignada?
Toda a nota da CBJP é um desastre. Podemos ler trechos como:
"Continua sendo instrumentalizada eleitoralmente a nota da presidência do Regional Sul 1 da CNBB, fato que consideramos lamentável, porque tem levado muitos católicos a se afastarem de nossas comunidades e paróquias."Certo. AGORA a CBJP preocupa-se com o afastamento de muitos católicos? E que "afastamento" é este? De qual tipo de católicos estamos falando? De "católicos" como Dilma, como Lula? "Católicos" abortistas como ambos? Ora, se são deste tipo, a porta da rua é a serventia. De uma coisa que não necessita a Santa Igreja é de gente que bata palma ou que facilite o assassinato de crianças ainda no ventre de suas mães.
Lamentável mesmo é a omissão de quem diz que luta por Justiça e Paz. Que Justiça, que Paz podem ser alcançadas quando é tolerado ou incentivado o assassinato de bebês?
E na nota vemos trechos mesmo que beiram a desonestidade mais pusilânime:
"Constrangem nossa conciência cidadã, como cristãos, atos, gestos e discursos que ferem a maturidade da democracia, desrespeitam o direito de livre decisão, confundindo os cristãos e comprometendo a comunhão eclesial."É impressionante como quem fica tecendo louvores à "maturidade" de nossa democracia é quem fecha os olhos para a corrupção institucionalizada pelo PT, quem ignora o assalto sistemático feito às nossas instituições nos últimos tempos, quem pouco se importa com os destinos de crianças que serão abortadas. O "constrangimento" da CBJP parece ter mão única. Questões morais, como o aborto, não lhe parecem fazer corar o mínimo que seja. E é este mesmo pessoal que tem a cara-de-pau de vir falar em "comunhão eclesial"?
Mas o discurso da CBJP é tão caduco, tão sem propósito que é capaz até mesmo de se enrolar. Veja-se este trecho:
"Os eleitores têm o direito de optar pela candidatura à Presidência da República que sua consciência lhe indicar, como livre escolha, tendo como referencial valores éticos e os princípios da Doutrina Social da Igreja, como promoção e defesa da dignidade da pessoa humana, com a inclusão social de todos os cidadãos e cidadãs, principalmente dos empobrecidos.""Defesa da dignidade da pessoa humana"! É impressionante como quem produziu tal nota não consegue ignorar este ponto, mas, mesmo assim, prefere ficar enrolando, sacrificando o que é moralmente certo diante do altar de suas prioridades distorcidas.
Os referenciais éticos e da Doutrina da Igreja estão sendo defendidos pelos bispos que são contra o voto em abortistas, não pela CBJP e seu discurso cambaleante. Se é a ética e a DSI que servem de referência ao voto dos católicos, os senhores bispos fizeram muito bem em advertir aos fiéis sobre a impossibilidade de voto em partidos e candidatos comprometidos com a aprovação do aborto.
A CBJP deveria então responder se existe alguém mais excluído neste mundo do que um bebê ao qual foi negado o direito de vir à luz? Existe ser mais empobrecido do que os pequeninos que vão parar em latas de lixo hospitalar? Do que aqueles que vão parar nas redes de esgoto após abortos do dia seguinte?
E é contra quem levanta sua voz para impedir que se dê votos a quem é favorável a esta violência que a CBJP vem a público? Faria a CBJP muito melhor se se juntasse ao côro dos bipos.
Mas quem compreende ao menos um pouco o que se passa lá pela CBJP sabe muito bem que o catolicismo tem nada a ver com o que por lá vai. Como já mostrou o jornalista Reinaldo Azevedo em seu blog, o Secretário-Executivo da CBJP é um petista de carteirinha, ou seja, tem credibilidade zero ao tratar do tema e ao dar conselhos a cristãos.
Mas se a coisa vai feia na CBJP, na qual um petista acha por bem que deve divulgar nota espinafrando bispos que não seguem sua cartilha petista, a coisa fica mais feia ainda quando olhamos cria de quem é a CBJP.
A CBJP é ligada à Comissão Episcopal para o serviço da Caridade, Justiça e Paz, que por sua vez é presidida por D. Pedro Luiz Stringhini, que no caso dos padres que faziam campanha para Marta Suplicy achou que deveria apenas "aconselhar" seus padres a não fazerem tal papel. Deu no que deu.
D. Pedro Luiz Stringhini esteve presente em outra polêmica, na qual uma coordenadra de pastoral deu declarações a favor da descriminalização do aborto. Pois bem, à época, quando confrontado com o fato, D. Pedro disse apenas que o mandato da coordenadora estava por terminar.
Um outro bispo, também bem conhecido aqui neste blog, D. Demétrio Valentini, deu declarações na época da polêmica, já que a coordenadora era de uma pastoral sob sua responsabilidade. O posicionamento de D. Demétrio à época é no mínimo estranho vindo de um bispo católico.
Recentemente, D. Demétrio também entrou na atual polêmica envolvendo a questão do voto católico nestas eleições. Evidentemente, mais um vez ele estava do lado errado, o que pode bem ser visto em uma postagem recente aqui neste blog.
Enfim o que fica claríssimo a todos que estão um pouco atentos a estes fatos é que a Comissão Episcopal para Caridade, Justiça e Paz é o núcleo vermelho da CNBB. Quando temos polêmicas relacionadas ao aborto, é de pastorais ligadas a esta Comissão que elas vêm. Quando o PT e assemelhados precisam de gente de dentro da Igreja para passar pito e tentar desautorizar até mesmo bispos, é de gente subordinada a esta Comissão que saem notas à imprensa, como foi o caso da Nota da CBJP.
E isto é só o que atinge a luz do dia... Imaginemos o que por lá acontece na calada da noite.
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