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domingo, outubro 10, 2010

Obrigado, Chalita!

O que vai acima é uma mensagem do twitter de Gabriel Chalita. Nesta, o deputado eleito pelo estado de São Paulo informa a seus seguidores sobre a liturgia deste Domingo, no qual um leproso é curado por Nosso Senhor Jesus Cristo e mostra sua gratidão.

Pois eu acho que temos muito o que agradecer a Gabriel Chalita. Acho mesmo que todos os católicos têm que ser eternamente gratos a ele!

Quando a candidatura de Dilma Rousseff começou a fazer água entre outras coisas por causa da questão do aborto, Gabriel Chalita foi convocado para ajudar a remendar a canoa. O remendo dado por Chalita ficou tão meia-boca que ele chegou ao cúmulo de chamar Lula de "católico fervoroso".

Se as palavras de Chalita têm um efeito inebriante para suas e seus chalitetes, para os católicos conscientes de sua missão, que testemunham há anos o ataque sistemático de Lula e seus comparsas aos valores da família e à vida humana, o efeito é totalmente contrário.

Lula, com o passar dos anos, já deu muitas provas de seu "fervoroso" catolicismo. Afinal, para um homem que já se disse sem pecados, o fervor é coisa por demais básica, não é mesmo? Aqui mesmo neste blog já tivemos a oportunidade de ver o fervor de Lula em pleno êxtase, como fica nítido na imagem abaixo, na qual Lula, o imaculado, distribui preservativos para foliões no Carnaval carioca.


Eu chamo isto de imoralidade e, para quem se diz católico, de hipocrisia. Chalita chama de fervor. Então tá.

Temos mesmo muito o que agradecer a Chalita! Como deixar de agradecer-lhe por ele aceitar fazer o papel de ir a TV Record, a TV de Edir Macedo, o mesmo que sempre que pode usa até mesmo a Bíblia Sagrada para defender o aborto? Como deixar de agradecer a Chalita por ele estar ao lado de Dilma Rousseff, uma senhora que é uma nulidade política, mas que aceitou o cargo de fantoche lulista?

Aliás, é esta mesma Dilma que, agora que o assunto veio à tona, diz-se catolicíssima e contra o aborto, mas até pouco tempo atrás ela dizia-se favorável ao aborto e chegou ao absurdo de chamar Nossa Senhora de "deusa", uma besteira tamanha que nem criancinhas aprendendo o catecismo dizem.

Devemos ou não ser gratos a Chalita por ele se prestar a chamar de "boataria" os vídeos e entrevistas nos quais a candidata-fantoche ao ponto de falar que é um "absurdo que o aborto não seja descriminalizado no Brasil"?

E também devemos ser gratos a Chalita quando ele, na mesma entrevista na TV Record, fala em abortos feitos com agulhas de crochê. Esta imagem forte e mentirosa, faz parte do imaginário terrorista/abortista que é sempre utilizado quando os pseudo-argumentos por eles utilizados são postos ao chão. Mas temos muito a agradecer a Chalita por trazer este clássico "argumento" abortista, uma tática produzida nos porões de ONGs para impressionar a opinião pública.

Valeu, Chalita!

Mas o que mais devemos agradecer a Gabriel Chalita é por ele ter a capacidade de exprimir estas palavras:
"(...) acho que é fundamental que a gente tenha essa maturidade de não jogar pedras… Aliás, a base… o Brasil é um país cristão… e a base do cristianismo que é Jesus Cristo, foi um homem que não jogou pedras, foi um homem que fez pontes, que ensinou a amar, que não saiu destruindo as outras pessoas. Então, eu acho que é uma infelicidade às vezes quando uma parte dos cristãos acredita nisso e sai desconstruindo essas imagens, né…"
Nosso Senhor Jesus Cristo realmente não jogou pedras, mas Chalita "esquece" que ele deu boas chicotadas nos vendilhões do Templo. Por que? Por que Nosso Senhor não admitia quem tenta misturar às coisas de Deus algo que lhe é contrário. É preciso desenhar?

Se Nosso Senhor fez "pontes" -- para utilizar um termo ao gosto de Chalita --, faltou o deputado dizer que as tais "pontes" em momento algum passaram perto de uma contemporização com o pecado.

Faltou também o deputado dizer onde é que se está destruindo qualquer pessoa... São as próprias palavras de Dilma Rousseff e dos estatudos do PT que são destrutivas, principalmente para os bebês ainda no ventre de suas mães. Estes é que, na verdade, correm o maior risco de destruição se o programa petista for implantado. Com a defesa de Chalita, claro.

Defesa, aliás, que chegou até mesmo ao ponto de tentar explicar o insustentável, que é a posição de Dilma Rousseff sobre o aborto:
"Ela diz assim: Quando eu afirmo que é uma questão de saúde pública, isso está ligado a cuidar dessa mulher que fez o aborto. Na verdade, cuidar das pessoas, a gente tem que cuidar de todas, mesmo daquele que matou, para que ele se recupere e volte pra sociedade, né?! Aí o que nós colocamos pra ela, inclusive isso foi muito discutido, ela teve um momento com várias lideranças religiosas…"
Querem "cuidar" daquele que matou, mas deixam de lado quem morreu? Isto encaixa direitinho no em entrevistas anteriores de Dilma, nas quais ela diz que o aborto é "uma violência contra a mulher", deixando de lado qualquer compaixão com o bebê que foi trucidado.

É isto mesmo, Chalita? É um discurso destes que você vai à TV defender? E o que acontece com os bebês que nunca poderão "voltar para a sociedade" exatamente porque lhes foi cruelmente negado que pudessem fazer parte dela? É contra a desconstrução de tais discursos que Chalita se incomoda? Então, tá bom.

Por tudo isto só podemos dizer: Muito obrigado, Chalita!

3 comentários:

Anônimo disse...

Ao nosso irmão ma fé Gabriel Chalita: Não venda a sua primogenitura por um prato de lentilhas.......

Anônimo disse...

é muito facil um catolico ser contra a distribuiçao de camisinhas pelo presidente lula mas não é facil esse mesmo catolico ajudar uma familia a criar um filho que veio por falta do uso dos anticocepsionais.ora vamos deixar de ser ipocritas.

William disse...

É isto aí! Mais fácil ainda é ficar servindo de apoio à uma imoralidade, não é?

Mais fácil ainda é ficar acusando A ou B de não fazer isto ou aquilo, quando não se tem a menor idéia do que se está falando. Isto sim que é fácil.

Inúmeras instituições auxiliam famílias carentes. É fácil? Não mesmo! É muito difícil! Mas extremamente necessário.

O pior, pior mesmo, é quem se presta ao papel de, em vez de cobrar que os governantes auxiliam estas famílias, ficar ajudando governantes a fazer não o que é moralmente correto, mas o que é economicamente mais fácil.

E é vc que quer vir dar aulas de hipocrisia? Continue tentando…

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