Os abortistas têm sempre na manga um argumento que eles acham que é definitivo para seu objetivo de liberar o assassinato dos não-nascidos: dizem eles que a criminalização do aborto é o que mais contribui para o alto número de mortes maternas.
Quando tiram isto da manga, os abortistas acham que o bônus é duplo: mostram-se preocupadíssimos com o bem-estar das mulheres e ainda deixam mal na foto quem não concorda com a "bondade" deles. Foi usando este discurso batido que a professora Heleieth Saffioti certa vez chamou de "Papa da morte" ao falecido Papa João Paulo II, de saudosa memória.
A professora -- que, aliás, perdeu o debate de forma acachapante -- nada mais fez que tentar utilizar a lógica abortista, que ensina que o aborto liberado contribui para a diminuição do número de mortes maternas. Mas "humanistas" como a professora deixam sempre de fora de sua contabilidade macabra o fato de que a cada aborto uma vida humana é cruelmente eliminada.
Bem, bem... Para os desavisados -- e há muitos -- esta lógica abortista ganha ares de fato. Só existe uma coisa contra o argumento abortista: a realidade. E é isto que o estudo de um pesquisador chileno vem demonstrar.
O Dr. Elard Koch, da Universidade do Chile, é o responsável pela pesquisa que vai desmontar mais este "argumento" abortista. Eis o que disse o pesquisador ao site CNSNews:
"Este estudo fornece a evidência que o status legal do aborto não está relacionado com a redução da mortalidade materna. Pelo contrário, após a proibição do aborto uma maior redução na mortalidade materna foi observada no Chile."O aborto, no Chile, foi legal de 1931 até 1988, sendo proibido no ano de 1989. Dr. Koch observou nos dados que o pico de mortes maternas deu-se no ano de 1960, sendo o aborto a causa de 34% das mortes maternas.
E o pesquisador continua:
"O presente estudo fornece a evidência preliminar que indica que, no Chile, a eliminação do aborto terapêutico não se traduz no aumento da mortalidade materna. Desta forma, o acesso legal ao aborto não aparece como necessário para atingir a meta de baixos índices de mortes maternas"Mas, então, qual foi a "mágica" responsável pela diminuição da mortalidade materna no Chile? O Dr. Koch explica:
"A melhora dos níveis de educação da população aparece como o fator mais importante para a redução da mortalidade materna no Chile, provavelmente influenciando outros fatores tais como comportamento reprodutivo e serviços médicos."Pois é... Alguém já viu ONG feminista/abortista fazer lobby para o aumento do nível de educação da população? Que nada... A dinheirama que este pessoal recebe de fundações internacionais só serve mesmo para procurar liberar o aborto, mesmo que isto sirva de bem pouco para diminuir a mortalidade materna.
Mas isto até que faz sentido, pois só mesmo uma população com baixos índices de educação para dar crédito a toda e qualquer mentira que este pessoal inventa para empurrar sua agenda.
Em outra fonte sobre o mesmo assunto, o excelente site "Notícias Pró-Família" traduziu a notícia sobre o estudo do Dr. Koch que saiu originalmente no LifeSiteNews.com. Nesta tradução, podemos ler isto:
"(...) Na América do Sul, de acordo com a OMS, o Chile se gaba do índice mais baixo de mortalidade materna, ao passo que a Guiana, que liberalizou de forma significativa suas leis de aborto em meados da década de 1990 citando preocupação com as mortes maternas, tem o índice mais elevado."Que coisa, não? Pela lógica abortista, um país que restringe o aborto teria os mais elevados índices de mortes maternas, enquanto que aqueles que permitem este ato hediondo teriam índices baixos. Mas... Surpresa! Os fatos desmentem os abortistas!
E podemos continuar na notícia do LifeSiteNews:
"Especialistas de morte maternal tais como a conhecida obstetra Dra. Donna Harrison, apontam que introduzir o aborto no contexto de um país desenvolvido sem antes melhorar a assistência básica de saúde materna aumenta o risco de morte materna, pois o sistema de saúde não pode adequadamente responder a complicações de procedimentos cirúrgicos invasivos tais como o aborto. Aliás, países como a África do Sul, que tem uma das leis de aborto mais liberais do continente, tem visto um aumento em mortes maternas atribuíveis em parte a complicações de abortos legais."Ou seja, os dados não ajudam os abortistas. O aborto liberado de forma nenhuma causa baixos índices de mortalidade materna, podendo mesmo favorecer o aumento deste índice. Antes o que faz mesmo os índices despencarem são políticas públicas que aumentem as condições de saúde da população e também o nível geral de educação.
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Na Copa de 1958, durante a preleção antes do jogo contra a então temida URSS, o técnico Vicente Feola teria montado um esquema em que a vitória brasileira seria certa. Garrinha, o gênio de pernas tortas, depois que o técnico acabou de mostrar seu esquema invencível, disse apenas que tudo estava bem, mas que só faltava uma coisa: combinar com os russos.
Parece que no time abortista está faltando alguém que lhes diga que a única coisa que falta é combinar com a realidade, pois, até o momento, ela está lhes dando uma goleada daquelas.
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