
Maria Clara Bingemer é teóloga e professora da PUC-RJ. Em artigo publicado em novembro do ano passado com o título de "Black is beautiful", a professora produziu um dos mais melosos panegíricos à eleição de Barack Obama para a presidência dos EUA.
Publicado até mesmo na página da CNBB Regional Leste 1, a professora, pondo a tietagem explícita para funcionar a todo vapor, escreve, logo no primeiro parágrafo, um trecho assim:
Mas à professora não basta apenas derreter-se por amores a seu messias... Ela também aproveita para cutucar o adversário de seu amado:
E segue neste tom o artigo da teóloga. É coisa de fã feita com carinho para outros fãs. É um texto produzido para levar às lágrimas quem o lê. Lendo-o, ficamos quase com a impressão de que um ditador foi posto para fora do poder, e, no entanto, George W. Bush ganhou limpamente nas urnas as duas eleições anteriores, mesmo tendo a ampla maioria da mídia contra si e apesar da chiadeira de tanta gente, gente como Michael Moore, um dos maiores mentirosos e manipuladores formadores de opinião da sociedade atual.
O artigo da teóloga poderia facilmente receber um daqueles slogans tão ao estilo dos anos 60: "Um outro mundo é possível". Sim! Um mundo construído sob a batuta de Barack Obama. É uma outra época que se inicia! Lendo o artigo da professora, parece que a qualquer momento será proposto que até mesmo nosso calendário seja adaptado para acolher este acontecimento ímpar na história mundial. Afinal, estamos no ano 0 da era Obama! Delírio total, não?
Sim, delírio total mesmo! Mas não o delírio do tipo que a professora Bingemer infantil e ridiculamente colocou em seu texto. É um delírio perverso mesmo, coisa de quem não tem a menor idéia do que a eleição de Obama significa para milhões de crianças que perderão suas vidas para que acadêmicos possam salivar de prazer pela satisfação de seus desejos pueris de combate ao "Grande Satã".
"Sem pudor e sem vergonha", Barack Obama, ainda na primeira semana de seu governo, reverteu a "Mexico City Policy", legislação que impedia que recursos federais fossem utilizados para a promoção e também a execução de abortos em outros países. Desnecessário dizer o quanto inúmeras ONGs abortistas vibraram com tal medida, o mesmo acontecendo com multinacionais do aborto, tais como a Planned Parenthood. A teóloga sabia disto?
"Sem pudor e sem vergonha", Barack Obama, durante o aniversário de 36 anos da decisão do julgamento "Roe x Wade" (que abriu as portas para a liberação do aborto nos EUA), celebrou-o como um marco da proteção aos direitos reprodutivos. O presidente apenas esqueceu de lamentar as mais de 50 milhões de crianças mortas em abortos (só nos EUA) desde a infame decisão. Será que a teóloga sabia disto?
"Sem pudor e sem vergonha", Barack Obama está propondo a retirada de proteções jurídicas que visam respeitar a consciência de pessoal e instituições da área médica que se recusarem a fazer abortos. Isto torna-se ainda mais impressionante quando pensamos que os abortistas dizem que o aborto deve ser uma "escolha" da mulher. O autoritarismo que procura até mesmo impedir cláusulas de consciência mostra bem até que ponto tais pessoas estão dispostas a ir. A teóloga sabia disto?
"Sem pudor e sem vergonha", Barack Obama liberou a utilização de recursos federais para pesquisas com células-tronco embrionárias humanas, e isto mesmo após as pesquisas com células-tronco adultas já terem se mostrado muito mais proveitosas e com melhor potencial do que as embrionárias. A teóloga sabia disto?
"Sem pudor e sem vergonha", Barack Obama e seus comandados, durante um encontro na Casa Branca sobre o Sistema de Saúde, recusaram-se a chamar quaisquer grupos pró-vida. Já o contrário não aconteceu: vários grupos abortistas, entre eles a Planned Parenthood, o maior negócio abortista dos EUA, foram convidados para o encontro. Tal decisão mostra, nitidamente, o valor que Obama dá a quem luta para que a vida seja valorizada em todos os momentos. Será que a teóloga sabia disto?
"Sem pudor e sem vergonha", Barack Obama distribuiu altos cargos de sua administração entre conhecidos militantes pró-aborto. A teóloga estava ciente disto?
Tudo isto e mais alguma coisa aconteceu apenas durante os primeiros 100 dias do governo de Barack Obama. Surpresa? Nenhuma... Para quem teve curiosidade para conhecer o histórico do senador Obama e o que ele prometia caso vencesse a eleição, isto, definitivamente, não é surpresa; é, antes, uma triste coerência com seu já mais do que lamentável posicionamento abortista.
Posicionamento este que é tão abortista até o ponto de Obama votar contra o banimento de um procedimento de abortamento chamado de "Aborto por Nascimento Parcial", uma coisa que é tão incrivelmente horrível que uma pessoa pode se ver em sérios apuros para diferenciar tal procedimento de infanticídio puro e simples. Pois não é que Obama lutou o quanto pôde para que tal banimento não acontecesse?
É por isto que esta série de medidas favorecendo o aborto, tanto nos EUA quanto em outros países, já nos primeiros 100 dias de sua administração não surpreende ninguém que olhe para Obama sem se importar com a cor de sua pele, mas, sim, com a podridão de suas idéias, principalmente em relação à preservação da vida, e da vida dos mais frágeis e inocentes.
De fato, a cor da pele de Obama só importa mesmo para quem quer fazer vista grossa para o que ele fez e faz para favorecer o aborto. Para estes, é muito mais fácil cantarolar "Black is beautiful" afetando uma admiração adolescente do que encarar a obra de seu falso messias e suas medidas de favorecimento do aborto, que contribuirão para aumentar ainda mais este terrível holocausto.
Tudo isto, claro, "sem pudor e sem vergonha".
Publicado até mesmo na página da CNBB Regional Leste 1, a professora, pondo a tietagem explícita para funcionar a todo vapor, escreve, logo no primeiro parágrafo, um trecho assim:
"(...) Pois ver Barack Obama vitorioso, dirigindo-se ao enorme palco, diante de uma cidade atapetada de americanos emocionados dizendo ao microfone ‘Alô, Chicago!’ era belo demais de se ver e ouvir."Mas isto é apenas uma pequena amostra da pieguice provinciana da professora diante de seu falso messias, pois ela vai mais longe em seus delírios obâmicos.
"(...) Um negro foi eleito por larga margem de votos para a presidência dos Estados Unidos. E isso é razão para comemorar, e muito. Sem pudor e sem vergonha. É motivo, sem dúvida, para se acreditar na humanidade."É isto mesmo! A professora só acredita na humanidade se um negro estiver no poder na Casa Branca. Não exagera quem detectar messianismo rasteiro em tal pensamento. E é tão rasteiro que até mesmo deixa de lado o fato de que Obama, subitamente, até mesmo perdeu a parte branca de seu sangue. De mestiço, de filho de mãe branca e pai negro, Obama virou um negro puro-sangue, talvez porque assim fica mais fácil elevar o mito do novo messias das esquerdas, o mesmo mito que leva o povo brasileiro a achar Lula um trabalhador.
Mas à professora não basta apenas derreter-se por amores a seu messias... Ela também aproveita para cutucar o adversário de seu amado:
"Duvidei que as pretensões democráticas dos americanos fossem sérias. Duvidei que o americano comum de classe média, na hora H de votar, fosse optar pelo negro Obama, ainda que alto, bonito, elegante e carismático. Achava que na última hora o veterano McCain, que não tem nenhum patrimônio a exibir além das quatro guerras que guerreou, levaria a eleição."Pois é... A teóloga Maria Clara Bingemer tem muito a ensinar aos norte-americanos sobre "pretensões democráticas"! E a receita dela é curiosíssima: tem que ser "alto, bonito, elegante e carismático"! Eis os atributos democráticos de um candidato ideal, não é mesmo? Podemos imaginar que a professora tenha votado em Fernando Collor quando este concorreu à presidência. Ou não... Quem sabe se ele se bronzeasse um bocadinho só, não é mesmo?
E segue neste tom o artigo da teóloga. É coisa de fã feita com carinho para outros fãs. É um texto produzido para levar às lágrimas quem o lê. Lendo-o, ficamos quase com a impressão de que um ditador foi posto para fora do poder, e, no entanto, George W. Bush ganhou limpamente nas urnas as duas eleições anteriores, mesmo tendo a ampla maioria da mídia contra si e apesar da chiadeira de tanta gente, gente como Michael Moore, um dos maiores mentirosos e manipuladores formadores de opinião da sociedade atual.
O artigo da teóloga poderia facilmente receber um daqueles slogans tão ao estilo dos anos 60: "Um outro mundo é possível". Sim! Um mundo construído sob a batuta de Barack Obama. É uma outra época que se inicia! Lendo o artigo da professora, parece que a qualquer momento será proposto que até mesmo nosso calendário seja adaptado para acolher este acontecimento ímpar na história mundial. Afinal, estamos no ano 0 da era Obama! Delírio total, não?
Sim, delírio total mesmo! Mas não o delírio do tipo que a professora Bingemer infantil e ridiculamente colocou em seu texto. É um delírio perverso mesmo, coisa de quem não tem a menor idéia do que a eleição de Obama significa para milhões de crianças que perderão suas vidas para que acadêmicos possam salivar de prazer pela satisfação de seus desejos pueris de combate ao "Grande Satã".
"Sem pudor e sem vergonha", Barack Obama, ainda na primeira semana de seu governo, reverteu a "Mexico City Policy", legislação que impedia que recursos federais fossem utilizados para a promoção e também a execução de abortos em outros países. Desnecessário dizer o quanto inúmeras ONGs abortistas vibraram com tal medida, o mesmo acontecendo com multinacionais do aborto, tais como a Planned Parenthood. A teóloga sabia disto?
"Sem pudor e sem vergonha", Barack Obama, durante o aniversário de 36 anos da decisão do julgamento "Roe x Wade" (que abriu as portas para a liberação do aborto nos EUA), celebrou-o como um marco da proteção aos direitos reprodutivos. O presidente apenas esqueceu de lamentar as mais de 50 milhões de crianças mortas em abortos (só nos EUA) desde a infame decisão. Será que a teóloga sabia disto?
"Sem pudor e sem vergonha", Barack Obama está propondo a retirada de proteções jurídicas que visam respeitar a consciência de pessoal e instituições da área médica que se recusarem a fazer abortos. Isto torna-se ainda mais impressionante quando pensamos que os abortistas dizem que o aborto deve ser uma "escolha" da mulher. O autoritarismo que procura até mesmo impedir cláusulas de consciência mostra bem até que ponto tais pessoas estão dispostas a ir. A teóloga sabia disto?
"Sem pudor e sem vergonha", Barack Obama liberou a utilização de recursos federais para pesquisas com células-tronco embrionárias humanas, e isto mesmo após as pesquisas com células-tronco adultas já terem se mostrado muito mais proveitosas e com melhor potencial do que as embrionárias. A teóloga sabia disto?
"Sem pudor e sem vergonha", Barack Obama e seus comandados, durante um encontro na Casa Branca sobre o Sistema de Saúde, recusaram-se a chamar quaisquer grupos pró-vida. Já o contrário não aconteceu: vários grupos abortistas, entre eles a Planned Parenthood, o maior negócio abortista dos EUA, foram convidados para o encontro. Tal decisão mostra, nitidamente, o valor que Obama dá a quem luta para que a vida seja valorizada em todos os momentos. Será que a teóloga sabia disto?
"Sem pudor e sem vergonha", Barack Obama distribuiu altos cargos de sua administração entre conhecidos militantes pró-aborto. A teóloga estava ciente disto?
Tudo isto e mais alguma coisa aconteceu apenas durante os primeiros 100 dias do governo de Barack Obama. Surpresa? Nenhuma... Para quem teve curiosidade para conhecer o histórico do senador Obama e o que ele prometia caso vencesse a eleição, isto, definitivamente, não é surpresa; é, antes, uma triste coerência com seu já mais do que lamentável posicionamento abortista.
Posicionamento este que é tão abortista até o ponto de Obama votar contra o banimento de um procedimento de abortamento chamado de "Aborto por Nascimento Parcial", uma coisa que é tão incrivelmente horrível que uma pessoa pode se ver em sérios apuros para diferenciar tal procedimento de infanticídio puro e simples. Pois não é que Obama lutou o quanto pôde para que tal banimento não acontecesse?
É por isto que esta série de medidas favorecendo o aborto, tanto nos EUA quanto em outros países, já nos primeiros 100 dias de sua administração não surpreende ninguém que olhe para Obama sem se importar com a cor de sua pele, mas, sim, com a podridão de suas idéias, principalmente em relação à preservação da vida, e da vida dos mais frágeis e inocentes.
De fato, a cor da pele de Obama só importa mesmo para quem quer fazer vista grossa para o que ele fez e faz para favorecer o aborto. Para estes, é muito mais fácil cantarolar "Black is beautiful" afetando uma admiração adolescente do que encarar a obra de seu falso messias e suas medidas de favorecimento do aborto, que contribuirão para aumentar ainda mais este terrível holocausto.
Tudo isto, claro, "sem pudor e sem vergonha".