/* Google Analytics */ /* Google Analytics */

quinta-feira, março 04, 2010

"Queremos Barrabás!"


Passou-se 1 ano do aborto dos gêmeos de Alagoinha.

O aborto dos filhos da menina estuprada por seu padastro não foi pior do que os que acontecem diariamente pelo Brasil e pelo mundo, mas nunca um drama pessoal foi utilizado de forma mais calculada pelos abortistas, que manipularam, como sempre fazem, a mídia e a opinião pública.

A grande diferença é esta: os gêmeos além de morrer de forma cruel, violentamente expulsos do ventre de sua pequena mãe, serviram como sacrifício na missa-negra midiaticamente montada por ONGs abortistas e pela mídia.

O aborto por motivos de estupro sempre foi um caso limite, em que até mesmo muitos que são contra tal ato hediondo sentem-se pouco à vontade. Mas a verdade é que um aborto seja por um "motivo social" ou um aborto devido a um caso como o da menina-mãe são essencialmente iguais e ambos têm o exato resultado: a eliminação de uma vida humana.

Mas não foram poucos os que caíram na teia abortista. O caso da menina-mãe mostrou-se um divisor de águas em relação ao assunto. Tivemos até mesmo um prelado -- D. Fisichella -- que falou o que não devia e que teve sua fala imediatamente instrumentalizada pelos abortistas.

Não foram poucos os católicos que se indignaram com a acertadíssima posição do corajoso e então Bispo de Olinda e Recife, D. José Cardoso Sobrinho. Entre o mundo, que queria olhar para o lado enquanto os não-nascidos eram mortos, e a Lei de Deus, que ensina "Não matar", D. José fez o que tinha que fazer e procurou por todos os meios a preservação das 3 vidas envolvidas.

Não poucos católicos o criticaram. Até mesmo bispos e presbíteros... E inúmeros fiéis também. Um peculiar tipo de "fiel", que é capaz de aplaudir a morte de gêmeos não-nascidos para agradar ao mundo e ficar bem na roda de amigos.

D. José fez diferente, fez o que Deus e sua Santa Igreja manda: preservar a vida desde a concepção até a morte natural. Mas, infelizmente, há gente que parece não compreender o claríssimo ensinamento da Igreja.

A morte dos gêmeos de Alagoinha rendeu muitas páginas nos jornais e tempo na televisão, rendeu abraços entre abortistas, rendeu sociólogo aproveitando a deixa para ficar bem com sua patota, rendeu uma gente estranha, que deseja conciliar catolicismo e aborto, tudo, claro, por excelente motivos.

Mas os "bons" motivos desta gente resultou na morte de duas crianças no ventre de sua pequenina mãe. A essência não muda...

Os gêmeos não tiveram voz e nem vez neste mundo. Uma turba composta de ONGs, de mídia, de idiotas úteis gritava a plenos pulmões por sua morte.

É triste ver que após tantos séculos a multidão ainda prefere Barrabás.

Descansem em paz, pequeninos.

Nenhum comentário: