Recebi um comentário anônimo interessante sobre o post anterior, que, de tão interessante, merece uma resposta especial. Merece até uma tradução simultânea para o Inglês desta mensagem, para facilitar o entendimento do comentarista anônimo.
Veio originalmente em Inglês, com erros e tudo:
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Hope you "stupid" human understand when your mather get raped and get pregnan later because of RAPE, then i'll see you if you still agains abort...
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Traduzindo:
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Espero que você, estúpido humano, entenda quando sua mãe seja estuprada e engravide por causa do ESTUPRO, então eu verei se você ainda permanece contra o aborto...
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Este é um belíssimo exemplo da delicadeza abortista. É esta delicadeza que impede que o remetente desta bela mensagem entenda que o fruto da concepção, qualquer que seja a forma como ele foi concebido, seja por violência, seja por amor, seja por descuido, é, assim como nós, um ser humano.
Vou colocar em pratos limpos para o fulano entender: sou contra o aborto em qualquer situação.
Isto quer dizer que:
Deu para entender, ou será necessário desenhar? E por que isto? Porque a questão do aborto é uma questão "preto-e-branco", ou se é contra totalmente ou se é a favor. Não existe meio termo.
Quando um abortista traz à tona casos limites como o da gravidez decorrente do estupro, não nos enganemos: isto não é devido a uma compaixão por estas mulheres sofredoras de violência; é apenas uma etapa que servirá para sua agenda abortista.
Dúvidas? Vejamos o que escreveu a feminista Leila de Andrade Linhares Barsted citando Danda Prado, no artigo "Legalização e descriminalização do aborto no Brasil - 10 anos de luta feminista", publicado na revista Estudos Feministas vol. 0 n° 0 do 2° semestre de 1992:
"(...) o único valor da proposta de lei sobre o aborto com indicação embriopática (...) a partir do ângulo da integridade e autonomia das mulheres, reside no fato de ampliar o leque de possibilidades de abortamento, como etapa tática para alcançar, dentro de uma estratégia de luta, a liberação mais ampla dos casos permitidos na lei para a interrupção da gravidez."
É isto aí! As feministas pró-aborto, quando brigam por aborto por motivo de estupro ou anencefalia ou outro defeito embrionário, o fazem apenas como "etapa tática" em seu objetivo principal: a liberação total do aborto. Não é compaixão, não é justiça, nada. É apenas cálculo. Um frio cálculo.
O remetente do post acha-se no "direito" de liberar o assassinato de um ser humano por causa do crime de outro. Eu abomino esta idéia e, para mim, quem advoga tal causa torna-se cúmplice de um crime.
Eu e o anônimo remetente estamos em lados opostos. Ele acha que o fruto da concepção pode ser eliminado pela vontade de alguém ou pelo crime de outro. Eu não. Eu sei que o fruto da concepção é um ser humano como outro qualquer e deve ser preservado.
Veio originalmente em Inglês, com erros e tudo:
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Hope you "stupid" human understand when your mather get raped and get pregnan later because of RAPE, then i'll see you if you still agains abort...
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Traduzindo:
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Espero que você, estúpido humano, entenda quando sua mãe seja estuprada e engravide por causa do ESTUPRO, então eu verei se você ainda permanece contra o aborto...
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Este é um belíssimo exemplo da delicadeza abortista. É esta delicadeza que impede que o remetente desta bela mensagem entenda que o fruto da concepção, qualquer que seja a forma como ele foi concebido, seja por violência, seja por amor, seja por descuido, é, assim como nós, um ser humano.
Vou colocar em pratos limpos para o fulano entender: sou contra o aborto em qualquer situação.
Isto quer dizer que:
- Se minha mãe, se viva fosse, sofresse uma tamanha violência e engravidasse, eu me revoltaria contra a violência e exigiria justiça, mas tenha certeza que igualmente eu teria a alegria de ter um irmãozinho ou irmãzinha.
- Se eu tivesse uma irmã e ela fosse estuprada e engravidasse, eu igualmente exigiria justiça, e adoraria ter um sobrinho ou sobrinha.
- Se minha esposa sofresse uma violência sexual e engravidasse, além de exigir justiça, eu teria a renovada alegria de criar um filho ou uma filha.
- Se qualquer de minhas familiares, amigas, conhecidas, desconhecidas, fosse estuprada e engravidasse, eu exigiria justiça e me alegraria porque Deus achou por bem colocar mais uma de suas criaturas entre nós.
Deu para entender, ou será necessário desenhar? E por que isto? Porque a questão do aborto é uma questão "preto-e-branco", ou se é contra totalmente ou se é a favor. Não existe meio termo.
Quando um abortista traz à tona casos limites como o da gravidez decorrente do estupro, não nos enganemos: isto não é devido a uma compaixão por estas mulheres sofredoras de violência; é apenas uma etapa que servirá para sua agenda abortista.
Dúvidas? Vejamos o que escreveu a feminista Leila de Andrade Linhares Barsted citando Danda Prado, no artigo "Legalização e descriminalização do aborto no Brasil - 10 anos de luta feminista", publicado na revista Estudos Feministas vol. 0 n° 0 do 2° semestre de 1992:
"(...) o único valor da proposta de lei sobre o aborto com indicação embriopática (...) a partir do ângulo da integridade e autonomia das mulheres, reside no fato de ampliar o leque de possibilidades de abortamento, como etapa tática para alcançar, dentro de uma estratégia de luta, a liberação mais ampla dos casos permitidos na lei para a interrupção da gravidez."
É isto aí! As feministas pró-aborto, quando brigam por aborto por motivo de estupro ou anencefalia ou outro defeito embrionário, o fazem apenas como "etapa tática" em seu objetivo principal: a liberação total do aborto. Não é compaixão, não é justiça, nada. É apenas cálculo. Um frio cálculo.
O remetente do post acha-se no "direito" de liberar o assassinato de um ser humano por causa do crime de outro. Eu abomino esta idéia e, para mim, quem advoga tal causa torna-se cúmplice de um crime.
Eu e o anônimo remetente estamos em lados opostos. Ele acha que o fruto da concepção pode ser eliminado pela vontade de alguém ou pelo crime de outro. Eu não. Eu sei que o fruto da concepção é um ser humano como outro qualquer e deve ser preservado.
6 comentários:
Será que esse anônimo idiota já parou pra pensar que ele próprio poderia perfeitamente ser um filho resultante de um estupro, sem que ele tivesse qualquer culpa disso?!
O argumento dele é tosco, pra se dizer o mínimo.
Paz e Bem!
Sinceramente eu não entendi nada que a feminista pró-aborto falou!! Não tinha um jeito mais fácil de dizer: vamos abortar geral?
o cara ta certo msm...
se acontece uma gravidez por estrupo, tem mais é q ser tirada a criança msm...
e vc Fabricio, nao tem direito de chamalo de idiota pq ele espresso a opiniao dele!!
o idiota aki é vc!!
Meu caro Anônimo:
O "cara" está tão errado quanto você. Sabe por que? Porque tanto você quanto ele pensam que têm o poder de dizer quem deve ou não viver. Tanto você quanto ele se aproximam do pensamento de um dr. Mengele.
E eu entendo Fabricio: a "opinião" do fulano aí de cima é de uma idiotice sem par. Aliás, ele não expressou opinião alguma, apenas rogou uma praga, no melhor estilo de quem não tem argumentos.
[]´s
tem essa nao...
o cara vira e te chama de idiota e vc fica ae protegendo ele!!
a minha opiniao ta la e quero ver alguem muda-las.
nao tenho medo de fala como vc nao!!!
Caro anônimo:
Teu problema é qual? Lê e não entende ou só entende o que quer entender?
E quem me chamou de idiota, ô inteligente? Leia novamente. Entendeu? Não? Leia de novo, e de novo, e de novo... Até aprender.
Tua "opinião" está registrada. Faço questão que ela fique aqui, não para que você a mude, mas para que outros possam ver o nível de quem defende o aborto.
"nao tenho medo de fala como vc nao!!!"
É, não tens medo, não... Só se esconde atrás do anonimato. Tua coragem é tanta que nem mesmo um nome fictício você é capaz de criar.
[]´s
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