/* Google Analytics */ /* Google Analytics */

quarta-feira, fevereiro 09, 2011

Passadas as eleições, os pró-aborto aparecem novamente

Em outubro do ano passado, antes ainda do primeiro turno das últimas eleições, fiz aqui no blog uma postagem com a seguinte pergunta no título: "Afinal, onde se meteram os favoráveis ao aborto?"

Nesta postagem, eu falava sobre o silêncio sepulcral de feministas e abortistas sobre o tema do aborto durante as eleições, que então estava sendo discutido pela sociedade. Mesmo a grande mídia sempre fazendo seu papelzinho sujo de "melar" a discussão, não houve uma feminista/abortista que viesse a público e gritasse que Dilma devia se mostrar como ela sempre foi, favorável ao aborto.

A verdade é que os abortistas só não são mais pragmáticos do que enganadores. Como expliquei em outra postagem -- "As engolidoras de sapo"  -- os abortistas e feministas souberam muito bem manter o silêncio enganador, pois o momento não era propício. Para quem não perde a oportunidade de dizer que quer levar o debate sobre o aborto à frente, a falta de disposição mostrada por tais grupos só demonstra a falsidade esnobe deste pessoal.

Até Rose Marie Muraro, feminista guerreira, soube guardar a borduna bem no fundo da gaveta, declarando que se estivesse no lugar de Dilma faria a mesma coisa. Mas e o debate, feminista cara-pálida? Ora...

Mas o caso agora é outro... Passados já alguns meses da eleição, com Dilma já desfilando seus terninhos por Brasília, chegou a hora de faturar, não é mesmo? Provavelmente pensando assim, é que um grupo de esquerdistas -- Surpresa! -- resolveu lançar, em 12/01/2011, um Manifesto favorável ao aborto.

O documento é o blablablá esquerdóide de sempre. Quem lê um, leu todos; nada de novo. Aliás, é sempre a mesma empáfia a deste pessoal ao se portarem como porta-vozes de mulheres, de pobres, de oprimidos, etc. Sem que ninguém lhes tenha dado procuração, saem falando em nome do Brasil inteiro. E o delírio megalômano deste pessoal vai tão longe que até a filha de Raul Castro assinou o tal manifesto. Pois é, para um esquerdista, nada como a filha e sobrinha de ditadores sanguinários para dar aval a uma declaração. Só por isto dá para ver como funciona a cabeça deste pessoal.

Mas o que mais impressiona é o senso de oportunidade. Durante a campanha, os esquedistas encheram a mídia dizendo que o debate sobre o aborto durante a eleição era desnecessário, que o debate estava mal colocado, etc. Passadas as eleições e com Dilma já com o gabinete decorado, aí eles botam a fantasia de indignados, de preocupados com as mulheres pobres, etc. O mesmo papinho enganador de sempre.

Ou seja, como já dito aqui inúmeras vezes, esta gente quer debater coisa nenhuma. Quer manipular, enganar, dissimular, mostrar-se porta-voz de quem não lhes deu autorização. E é uma gente covarde, que foge do debate, que fica com o rabinho entre as pernas só esperando a oportunidade de sair da toca e lançar um manifestozinho chinfrim e com assinatura até de sobrinha e filha de assassino, como se isto lhe aumentasse a validade.

Até entendo este trabalho que eles fazem nas sombras. A enganação é o que lhes resta mesmo. Quando uma feminista/abortista se mete a falar verdades, a mostrar suas idéias à luz do dia, como fez a militante alemã Elfriede Harth, o que aparece é asqueroso, nojento, desumano. Mas isto é nada para quem acha que trucidar uma criança no ventre de sua mãe é um "direito"...