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sexta-feira, janeiro 07, 2011

"Quem cala, consente" -- que o digam as feministas!

Por um motivo ou outro, esperei passar a comoção justificada que se seguiu às declarações do governador Sergio Cabral. 

A fala infeliz e irresponsável do governador do RJ já foi suficientemente rebatida e aparentemente não há quem venha a público defendê-lo. 

Cabral já teve declarações anteriores, igual mente infelizes, expostas neste blog -- "Sérgio Cabral Filho e o aborto - I" e "Sérgio Cabral Filho e o aborto - II". À época, Cabral conseguiu um tiete de peso: o jornalista Gilberto Dimenstein, que teve calafrios extáticos com a "coragem" do governador (ver em "Coragem e coragem").

A fala de Cabral desta vez foi tão asquerosa que nem mesmo seu fãzoca número 1, Dimenstein, resolveu abrir o peito para levar a bala. E olha que Dimenstein alguns dias antes havia defendido a "coragem" do governador em defender a descriminalização da maconha. Mas quando o assunto é levar namoradinhas a abortar, Dimenstein viu que a coisa estava demais e deixou Cabral falando sozinho desta vez.

Mas não é o silêncio de Dimenstein que mais faz barulho... O que parece impressionante a todos é como não houve uma "feminista" que tenha aparecido na mídia e denunciado o machismo da declaração do governador. Parece que a fala do governador não teve efeito sobre as militantes ou então resolveram engolir mais este sapo. Sabem como é: mais um, menos um, tanto faz...

Sempre tão presentes na mídia, não houve uma feminista de peso ou mesmo uma simples ONG, entre as muitas que se dedicam à pressão pelo aborto livre e irrestrito, que desse declaração sobre o absurdo que saiu da boca do governador. Santo silêncio, Batman!

Ora, mas como cobrar princípios de quem não os tem? Como cobrar coerência de quem aceita mudar a cada minuto para que o fim último seja alcançado. É exatamente isto que acontece com quem justifica seus meios pelo fim procurado. Maquiavel puro!

No site das "Católicas pelo Direito de Decidir" não há um mísero texto contra a fala do governador. Curiosamente, há na íntegra a reportagem do portal G1 que mostrou ao mundo o método Cabral de relacionamentos inconseqüentes. Críticas à fala? Não, nenhuma. Nada. Zero. 

Que coisa, não? As senhoras leram a declaração de Sergio Cabral e acharam normal ele se referir daquele jeito às mulheres. O termo "namoradinha" de Cabral refere a uma coisa descartável, passageira, à qual não se dá importância... Enfim, um objeto.

A essas mulheres descartáveis, pela fala de Cabral, caso engravidem de seus namorados que não as valorizam, o aborto é o melhor caminho. Para os homens, claro... Já a "namoradinha" e seu "bebezinho" isto não é problema dele.

E pensar que um monte de feministas fizeram um escarcéu danado quando Paris Hilton fez um comercial de cerveja. Pobre riquinha Paris Hilton... Fosse ela uma "namoradinha" o máximo que teria seria a complacência bovina de muitas feministas e ONGs abortistas. 

Ficamos assim: mulher objeto para vender cerveja não pode. Já se for para ajudar na luta pelo aborto livre está liberado. Palavra de feminista!

Eu continuo insistindo em dizer o óbvio: que o ser humano desde sua concepção tem uma dignidade que lhe é intrínseca e que por isto jamais deve ser tratado como objeto, seja para vender bebida ou para resolver "problemas de Saúde Pública".


2 comentários:

Flávio Villela (Zé) disse...

As pseudo-defensoras das mulheres são umas hipócritas; pensam que enquanto for vantajoso melhor ficarem caladas. Que o diga a nossa presidente que é amiga do tal governador.

Para completar:

Dilma retira crucifixo e Bíblia do gabinete!

ver em: cristaocomprometido.blogspot.com/

Wagner Moura disse...

"Complacência bovina!" =) Essas feminazi seriam sagradas na Índia, com certeza, risos. Cabral deve ter se arrependido da graça... Foi trágico. Excelente texto.