"(...) não se pode admitir que alguém seja levado à morte para poupar a vida de outrem. Então, toda a problemática referente aos transplantes esbarra num problema primeiro, incontornável: estará o doador realmente sem vida?
Não é suficiente que o futuro doador esteja desenganado pelos médicos. Pois a previsão pode falhar. E mesmo que fosse infalível, ou seja, que tal ou tal pessoa não pudesse de modo algum sobreviver, não seria lícito levá-la à morte para efeito de transplante.
Em situação tão delicada, compreende-se então, com facilidade, que a equipe médica necessita ter, atrás de si, critérios legais perfeitamente confiáveis de acordo com a moral, atualizados e firmes. É o caso dos adotados no Brasil?"
Tomei conhecimento desta matéria publicada na revista Catolicismo através do blog Biodireito Medicina. Os desdobramentos éticos do assunto são importantíssimos e a leitura deste texto é muito esclarecedora.