"(...) não se pode admitir que alguém seja levado à morte para poupar a vida de outrem. Então, toda a problemática referente aos transplantes esbarra num problema primeiro, incontornável: estará o doador realmente sem vida?
Não é suficiente que o futuro doador esteja desenganado pelos médicos. Pois a previsão pode falhar. E mesmo que fosse infalível, ou seja, que tal ou tal pessoa não pudesse de modo algum sobreviver, não seria lícito levá-la à morte para efeito de transplante.
Em situação tão delicada, compreende-se então, com facilidade, que a equipe médica necessita ter, atrás de si, critérios legais perfeitamente confiáveis de acordo com a moral, atualizados e firmes. É o caso dos adotados no Brasil?"
Tomei conhecimento desta matéria publicada na revista Catolicismo através do blog Biodireito Medicina. Os desdobramentos éticos do assunto são importantíssimos e a leitura deste texto é muito esclarecedora.
2 comentários:
Tomei conhecimento do texto apenas através do trecho que o senhor aqui coloca. Mas gostaria de demonstrar-me desfavorável aos argumentos usados. Primeiro, não se leva à morte alguém para que outro tenha vida. Desconheço, na atualidade, "milagres" ou relatos que tenham mostrado ser possível alguém voltar à vida (caminhar, falar, sentir... estar de fato presente fisicamente entre os seus que ainda estão vivos) depois de se ter o disgnóstico de morte encefálica confirmado. A religião de cada um deve ser respeitada, assim como o direito à vida daquele que ainda pode viver (o receptor de um órgão) e o direito a uma morte digna daquele que já não viverá mais. Os avanços da ciência devem ser aceitos como avanços, não podemos mais ficar arraigados a pensamentos arcáicos e que benefício nenhum trazem ao bem-viver.
Sr. Carlos:
O senhor deveria, antes de tudo, ir ler a matéria indicada. E se quiser e tiver disposição para o assunto, no mesmo blog indicado existem outros artigos sobre o tema.
E o senhor pegou o bonde andando... Não é porque eu, católico, indico um texto, que o mesmo tem a ver com a Fé CAtólica. O mesmo vale para a matéria publicada na revista "Catolicismo". Dúvidas? É simples: é só o senhor ir ler a matéria indicada antes de sair escrevendo coisas sem sentido.
Acho muito curioso o senhor vir aqui falar de "pensamentos arcaicos" quando nem se dá ao trabalho de ler.
Ler um trecho que apenas destaquei, e que nem mesmo faz parte da entrevista e que é o mais importante, e concluir que já tomou conhecimento dos argumentos elencados, só mostra que o senhor não tem a mínima idéia do que está sendo mostrado.
Conselho: se quiser abordar o assunto, vá ler o texto indicado.
[]'s
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