O senhor Jaime Ferreira Lopes, Chefe de Gabinete do deputado Luiz Bassuma, foi expulso aos gritos, segundo seu próprio relato, pelo presidente do PT, Ricardo Berzoini. O motivo da expulsão, aparentemente, foi porque o senhor Jaime portava uma filmadora portátil.
A reação do presidente petista dá bem a idéia do que deve ter acontecido naquela sessão. Novamente, pergunta-se: há alguma surpresa com os métodos truculentos dos petistas?
Mais uma vez, o que é de surpreender mesmo é a reação do senhor Jaime Ferreira Lopes, que ao invés de enfrentar o esbravejante Berzoini e perguntar-lhe se o presidente petista tinha algo a esconder da opinião pública, preferiu, segundo suas próprias palavras "não tornar mais tensa ainda a reunião, me retirei, em silêncio do ambiente".
Infelizmente, o senhor Jaime Ferreira Lopes achou por bem retirar-se calado diante da gritaria de Berzoini. Talvez fosse o momento de uma atitude mais enérgica, mas o senhor Jaime achou por bem acatar a gritaria descabida do Presidente do PT e sair cabisbaixo.
Infelizmente, também, não é a primeira vez que vemos uma atitude no mínimo estranha por parte do senhor Jaime Ferreira Lopes. Em um texto de livre circulação produzido pelo advogado Celso Galli Coimbra (que pode ser lido aqui), é colocada uma frase do senhor Jaime Ferreira Lopes, então presidente da associação Brasil Sem Aborto:
É o próprio Dr. Celso Galli Coimbra quem explica o contexto de tal frase:
Por exemplo, no dia 23/04/1996, foi votada a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) 25/95, de autoria do então deputado Severino Cavalcanti, que objetivava a proibição do aborto em qualquer situação. Pois bem, fica claríssimo a qualquer um que tal votação era de enorme interesse para os Pró-Vida.
Resultado: não houve um petista que aparecesse para votar a favor. Dentre os deputados petistas que votaram contra a emenda que protegeria completamente os não-nascidos, estavam os deputados de Minas Gerais, Chico Ferramenta e Sandra Starling.
Sandra Starling, aliás, é co-autora do tristemente famoso PL 1135/91, que é o principal Projeto de Lei tramitando no Congresso que busca a modificação do Código Penal para a liberação do aborto.
A princípio os nomes de Chico Ferramenta e Sandra Starling são apenas nomes de petistas que atuam pela Cultura da Morte, certo? Certo. Mas o mais curioso de tudo é que o senhor Jaime Ferreira Lopes, que retirou-se da sessão do Conselho de Ética do PT sob os gritos de Ricardo Berzoini para não tumultuar o ambiente, que escreveu carta pública ao presidente do PT reclamando da arrogância com que havia sido tratado, que talvez até partilhe do sentimento de que "o PT está perdendo a sua alma", este senhor na referida carta pública, faz um breve histórico de sua atuação política.
E o que podemos ler neste histórico? Eis as próprias palavras do sr. Jaime:
E depois o sr. Jaime vai trabalhar com o deputado Chico Ferramenta, que também votou não na PEC 25/95?
Ou seja, parece mesmo que para o sr. Jaime Ferreira Lopes o aborto é uma questão mesmo pontual, pelo menos não é nada que o impeça de trabalhar para "companheiros" seus que produzem projetos abortistas e que votam contra os interesses Pró-Vida.
E o sr. Jaime Ferreira Lopes ainda diz que "com muita alegria" ele trabalhou para a então deputada Maria do Carmo Lara. Quem é Maria do Carmo Lara? Ela é atualmente a prefeita de Betim/MG, mas antes, quando deputada e a quem o sr. Jaime serviu alegremente, ela fazia parte da Frente Parlamentar pela Cidadania GLBT (Gays, Lésbicas, Bissexuais e Travestis), a mesma Frente que apóia, por exemplo, a aprovação do PL 122/2006 -- a Lei da Homofobia --, uma coisa que sob falsos pretextos deseja impedir qualquer crítica de cunho moral às práticas homossexuais.
Mas a atuação da agora prefeita não ficou apenas por aí... Quando ainda deputada, a sra. Maria do Carmo Lara, e ainda sendo servida pelo contentíssimo sr. Jaime Ferreira Lopes, assinou uma declaração entregue ao Parlamento Europeu pela deputada portuguesa Ilda Figueiredo em que era pedido a absolvição de mulheres envolvidas em abortos clandestinos na cidade de Maia, quando o aborto ainda era ilegal em Portugal.
O Julgamento de Maia, como ficou conhecido o caso, foi muito utilizado pelos abortistas portugueses como forma de forçar a liberação do aborto naquelas bandas. E a então deputada Maria do Carmo Lara, então em seu primeiro mandato, assinou a declaração que pedia que as mulheres que abortaram seus filhos fossem absolvidas de seus crimes.
E ao lado da deputada, em seu Gabinete, quem estava? O feliz sr. Jaime Ferreira Lopes.
Não digo que o sr. Jaime não seja contra o aborto, mas para quem é uma liderança pró-vida no Brasil, é peculiar como ele passou boa parte de sua atuação política atuando em gabinetes de parlamentares petistas que favoreceram, de uma forma ou de outra, a Cultura da Morte e o abortismo.
E isto acaba nos levando ao ponto principal: está mais do que provado que é impossível ser um verdadeiro pró-vida -- para quem o aborto não é apenas uma "questão pontual", mas sim uma questão fundamental -- e ser petista, pois o conflito sempre chegará e, até hoje, o movimento Pró-Vida sempre sai perdendo.
É chegada a hora de os petistas que realmente importam-se com a vida dos não-nascidos escolherem o único caminho coerente: a porta de saída. Não o fazendo, eles apenas estarão ajudando a agenda abortista de seu partido.
A reação do presidente petista dá bem a idéia do que deve ter acontecido naquela sessão. Novamente, pergunta-se: há alguma surpresa com os métodos truculentos dos petistas?
Mais uma vez, o que é de surpreender mesmo é a reação do senhor Jaime Ferreira Lopes, que ao invés de enfrentar o esbravejante Berzoini e perguntar-lhe se o presidente petista tinha algo a esconder da opinião pública, preferiu, segundo suas próprias palavras "não tornar mais tensa ainda a reunião, me retirei, em silêncio do ambiente".
Infelizmente, o senhor Jaime Ferreira Lopes achou por bem retirar-se calado diante da gritaria de Berzoini. Talvez fosse o momento de uma atitude mais enérgica, mas o senhor Jaime achou por bem acatar a gritaria descabida do Presidente do PT e sair cabisbaixo.
Infelizmente, também, não é a primeira vez que vemos uma atitude no mínimo estranha por parte do senhor Jaime Ferreira Lopes. Em um texto de livre circulação produzido pelo advogado Celso Galli Coimbra (que pode ser lido aqui), é colocada uma frase do senhor Jaime Ferreira Lopes, então presidente da associação Brasil Sem Aborto:
"Não se pode colocar uma questão pontual como o aborto acima de todo um projeto de governo"Causa muita estranheza a qualquer pró-vida uma tal frase. Quais seriam, então, as questões que têm prioridade em relação às vidas dos não-nascidos?
É o próprio Dr. Celso Galli Coimbra quem explica o contexto de tal frase:
"Esta frase (...) é do petista Jaime Ferreira Lopes de "Brasil Sem Aborto", então Presidente de "Brasil Sem Aborto" e hoje seu vice, que foi dirigida pessoalmente a mim quando ele inviabilizou a eficácia da notificação dos candidatos à Presidência da República, em outubro de 2006 (notificação que fora decidida em votação do Comitês por proposição minha na Plenária de agosto de 2006, representando o Comitê do Rio Grande do Sul, em Brasília), para não prejudicar lula com perdas de votos no segundo turno das eleições naquele ano. Na notificação com fundamentação jurídica elaborada por mim, era oposto a ambos os candidatos a pergunta chave sob o ponto de vista da competência jurídica privativa de quem fosse eleito Presidente: "se eleito, ele sancionaria uma legislação abortista vinda do Congresso?"" [destaques no original]Quem lê este relato só pode concluir que o movimento Pró-Vida saiu perdendo quando colocado em conflito contra os interesses petistas. Mas esta não foi a primeira vez e certamente não será a última.
Por exemplo, no dia 23/04/1996, foi votada a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) 25/95, de autoria do então deputado Severino Cavalcanti, que objetivava a proibição do aborto em qualquer situação. Pois bem, fica claríssimo a qualquer um que tal votação era de enorme interesse para os Pró-Vida.
Resultado: não houve um petista que aparecesse para votar a favor. Dentre os deputados petistas que votaram contra a emenda que protegeria completamente os não-nascidos, estavam os deputados de Minas Gerais, Chico Ferramenta e Sandra Starling.
Sandra Starling, aliás, é co-autora do tristemente famoso PL 1135/91, que é o principal Projeto de Lei tramitando no Congresso que busca a modificação do Código Penal para a liberação do aborto.
A princípio os nomes de Chico Ferramenta e Sandra Starling são apenas nomes de petistas que atuam pela Cultura da Morte, certo? Certo. Mas o mais curioso de tudo é que o senhor Jaime Ferreira Lopes, que retirou-se da sessão do Conselho de Ética do PT sob os gritos de Ricardo Berzoini para não tumultuar o ambiente, que escreveu carta pública ao presidente do PT reclamando da arrogância com que havia sido tratado, que talvez até partilhe do sentimento de que "o PT está perdendo a sua alma", este senhor na referida carta pública, faz um breve histórico de sua atuação política.
E o que podemos ler neste histórico? Eis as próprias palavras do sr. Jaime:
"(...) já em 1993, fui assessor especial do Gabinete da então Secretária de Educação de Belo Horizonte, Sandra Starling-PT/MG, na gestão do Prefeito Patrus Ananias, acompanhando-a depois, por quase 3 anos, como Coordenador Político do seu mandato de Deputada Federal. Em 1995, a convite, assumi a Chefia de Gabinete do então Deputado Federal Chico Ferramenta. Em 1997, tornei-me Chefe de Gabinete do Deputado Federal Walter Pinheiro-PT/BA. Em 1999, com muita alegria, passei a integrar o Mandato da então Deputada Federal Maria do Carmo Lara, hoje Prefeita de Betim, com ela trabalhando 6 anos. E, em 2004, passei a integrar, a convite, o Gabinete do Deputado Federal Luiz Bassuma. "O senhor Jaime Ferreira Lopes esteve envolvido com o PT, filiado ou não, nos últimos 30 anos. Ok. E ele é contrário ao aborto. Ok. Então o que é que ele andou fazendo no Gabinete de Sandra Starling, então Secretária de Educação em Minas Gerais? E isto após ela ter apresentado, junto com o então deputado Eduardo Jorge, também do PT, o PL 1135/91? Será que o Sr. Jaime Ferreira Lopes não sabia do histórico de Sandra Starling? Ou será que sabia e não se importava?
E depois o sr. Jaime vai trabalhar com o deputado Chico Ferramenta, que também votou não na PEC 25/95?
Ou seja, parece mesmo que para o sr. Jaime Ferreira Lopes o aborto é uma questão mesmo pontual, pelo menos não é nada que o impeça de trabalhar para "companheiros" seus que produzem projetos abortistas e que votam contra os interesses Pró-Vida.
E o sr. Jaime Ferreira Lopes ainda diz que "com muita alegria" ele trabalhou para a então deputada Maria do Carmo Lara. Quem é Maria do Carmo Lara? Ela é atualmente a prefeita de Betim/MG, mas antes, quando deputada e a quem o sr. Jaime serviu alegremente, ela fazia parte da Frente Parlamentar pela Cidadania GLBT (Gays, Lésbicas, Bissexuais e Travestis), a mesma Frente que apóia, por exemplo, a aprovação do PL 122/2006 -- a Lei da Homofobia --, uma coisa que sob falsos pretextos deseja impedir qualquer crítica de cunho moral às práticas homossexuais.
Mas a atuação da agora prefeita não ficou apenas por aí... Quando ainda deputada, a sra. Maria do Carmo Lara, e ainda sendo servida pelo contentíssimo sr. Jaime Ferreira Lopes, assinou uma declaração entregue ao Parlamento Europeu pela deputada portuguesa Ilda Figueiredo em que era pedido a absolvição de mulheres envolvidas em abortos clandestinos na cidade de Maia, quando o aborto ainda era ilegal em Portugal.
O Julgamento de Maia, como ficou conhecido o caso, foi muito utilizado pelos abortistas portugueses como forma de forçar a liberação do aborto naquelas bandas. E a então deputada Maria do Carmo Lara, então em seu primeiro mandato, assinou a declaração que pedia que as mulheres que abortaram seus filhos fossem absolvidas de seus crimes.
E ao lado da deputada, em seu Gabinete, quem estava? O feliz sr. Jaime Ferreira Lopes.
Não digo que o sr. Jaime não seja contra o aborto, mas para quem é uma liderança pró-vida no Brasil, é peculiar como ele passou boa parte de sua atuação política atuando em gabinetes de parlamentares petistas que favoreceram, de uma forma ou de outra, a Cultura da Morte e o abortismo.
E isto acaba nos levando ao ponto principal: está mais do que provado que é impossível ser um verdadeiro pró-vida -- para quem o aborto não é apenas uma "questão pontual", mas sim uma questão fundamental -- e ser petista, pois o conflito sempre chegará e, até hoje, o movimento Pró-Vida sempre sai perdendo.
É chegada a hora de os petistas que realmente importam-se com a vida dos não-nascidos escolherem o único caminho coerente: a porta de saída. Não o fazendo, eles apenas estarão ajudando a agenda abortista de seu partido.
Um comentário:
Também fiquei fortemente irritado com esta notícia, e veiculei minha ira em meu blog:
http://jornadasespirituais.blogspot.com/2009/09/nao-podeis-servir-deus-e-ao-pt.html
Mas vendo os detalhes dos seus posts, realmente fico mais e mais indignado
Parabens pelo blog. As pessoas tem de saber a verdade!!!
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