Hoje pela manhã, o médico George Tiller, conhecido abortista norte-americano, foi assassinado a tiros. Mais detalhes poderão ser vistos na página do New York Times.
O que dizer em momentos assim? Mesmo que ainda não esteja esclarecido quem cometeu tal crime e nem quais sejam seus motivos, já há entre os abortistas gente aproveitando a oportunidade para tentar jogar no colo de todo o movimento pró-vida a culpa por tal assassinato. Mesmo que o assassino tenha saído de algum dos inúmeros movimentos pró-vida, não é necessário raciocinar muito para saber que um tal radicalismo não se encaixa de forma alguma na mensagem pró-vida. Em resumo, se quem cometeu o crime diz-se pró-vida, é mais do que óbvio que é um pró-vida de araque, pois tratar-se-ia de uma pessoa profundamente perturbada.
Mas é evidente que os abortistas não pensam assim e já tentam de todas as formas demonizar todo o movimento pró-vida devido a este incidente. Dizer que um assassino frio pode sequer simbolizar o que pensam os pró-vidas é o mesmo que dizer que as Católicas pelo Direito de Decidir são mesmo católicas. Nem mesmo a CNBB cai nessa, por incrível que isto pareça.
Só idiotas com agenda querem que alguém acredite em tal disparate... Mas a propaganda já começou, pois se há uma coisa que esta gente faz muito bem é tentar manipular o pensamento dos incautos. E isto mesmo após líderes pró-vidas norte-americanos condenarem de forma firme que tal crime tenha sido cometido (aqui e aqui). E isto é o certo mesmo! Condenar tal ato e rezar muito para que este médico tenha tido tempo para se arrepender de seus graves erros e para que tenha alcançado a misericórdia divina.
No Twitter, atualmente uma das formas mais dinâmicas de se saber o que os internautas estão pensando, podemos ver o quanto tem gente aproveitando o assassinato do abortista para alavancar a agenda pró-aborto. Clicando aqui podemos ter uma idéia do que o pessoal vai pensando sobre o assunto.
Lá podemos ler coisas como "pro life is code for "believe my way or your dead"". Uma tal frase serve apenas para tentar arrumar um efeito entre a patota, pois não poderia estar mais errada; mas é um erro consciente, que serve a um propósito. O propósito, no caso, é tentar virar o jogo, jogando a violência para o colo dos pró-vida.
Uma argumentação de tal tipo não se mantém 2 segundos no ar. Mas este pessoal teve bons professores... Vem à mente as palavras de Stálin, aquele sádico genocida, que bem sabia o quanto a morte de uma pessoa poderia se tornar um drama, mas que a morte de milhões tornavam-se apenas estatística. Pois é exatamente isto que faz quem gasta tempo para afetar uma indignação contra o assassinato de um abortista norte-americano e varre para o tapete o fato de que por lá já ocorreram por volta de 50 milhões de abortos desde sua legalização. Isto que é notar o cisco no olho alheio e esquecer da trave no próprio!
O fato é que este pessoal aproveita a morte do abortista Tiller para atacar uma suposta violência pró-vida, como se o ato de um louco pudesse manchar toda a obra do movimento pró-vida. Isto é uma tese idiota, produzida por idiotas na medida para atingir idiotas.
Além do mais se os abortistas querem mesmo falar de violência, que tal darmos uma olhada na página do Pro Choice Violence? Que tal o pessoal que sai agora tentando demonizar todo o movimento pró-vida por causa dos atos de um louco -- nem mesmo sem se saber quem é ou qual foi sua motivação -- tentar justificar os atos destes outros loucos abortistas? Ou que tal tentar justificar os atos do próprio abortista assassinado, George Tiller, conhecido por ser dos poucos que se prestava a fazer abortos no último trimestre de gestação. Ou que tal falar ainda das crianças que nascem vivas após uma tentativa de aborto e que são deixadas à míngua para morrer sob os olhares frios da equipe médica?
E tudo isto sem sequer precisarmos detalhar as mais de 50 milhões de mortes que os abortistas já carregam nas costas. Para os abortistas, estas são apenas estatísticas.
Falou, camarada Stálin!
2 comentários:
Pois é, hoje em dia a propaganda é a alma do negócio...para tudo! As pessoas deixam-se levar facilmente por frases de efeito.
Abraço!
Stálin proibiu o aborto na URSS,pois acreditava que ele apresentava mais riscos a saúde do que benefícios.
Mas o abortismo é um grande flagelo para a Russia,isto eu devo concordar.
Ele favorece altas taxas de infertilidade e até baixa escolaridade:
Igreja Ortodoxa sugere medidas para reduzir abortos
http://amaivos.uol.com.br/amaivos09/noticia/noticia.asp?cod_noticia=16881&cod_canal=38
Rússia considerando restringir lei de aborto a fim de desacelerar colapso populacional
http://noticiasprofamilia.blogspot.com/2011/04/russia-considerando-restringir-lei-de.html
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