Mesmo já passado um bom tempo desde a derrota de Jandira Feghali para o Senado Federal, é bom que lembremos um pouco o acontecido.
Um dos fatos mais chocantes desta (mal-sucedida) campanha da futura ex-deputada foi que a coligação pela qual concorria achou por bem acionar a Justiça contra a Arquidiocese do Rio de Janeiro. Chocante porque tratou-se de uma medida intimidatória de baixíssimo nível. Bem... Mas o que se pode esperar de um Partido Comunista? Intimidação é com eles mesmos!
A quem esteve ciente do caso, foi surpreendente ver o juiz responsável pelo caso notificar a Arquidiocese com as seguintes palavras:
“a todos os párocos, vigários paroquiais e diáconos ou eventuais celebrantes de ofícios religiosos, no sentido de que se abstenham de qualquer tipo de comentário ou referência político-ideológica, sob pena de caracterizar-se desobediência à presente ordem judicial”
Isto é um flagrante caso de cerceamento da liberdade de expressão. Será que agora a Justiça vai censurar o que um padre pode dizer no púlpito da Igreja de sua Paróquia? Ainda bem que justiça foi feita e o Colegiado do TRE cassou a absurda liminar que tentava calar a voz da Igreja.
Bem, mas tem gente por aí que acha que a Igreja está errada ao reclamar deste tratamento...
A advogada Miriam Ventura, especialista em direitos reprodutivos, escreveu artigo publicado no site "Mulheres de Olho" no qual ela curiosamente defende a tese de que a Arquidiocese está fazendo tempestade em copo d'água. Bem, na verdade ela utiliza este fato lamentável também como pretexto para defender as idéias da deputada e dos grupos que a apóiam. Para ler o texto integral, clique aqui.
Em seguida, o texto da Dra. Ventura será destrinchado neste blog. Podemos dizer, logo de início, que a Dra. Ventura aventurou-se na questão do aborto de forma totalmente equivocada, e que seu texto segue a velha linha já tão por nós conhecida ao utilizar uma retórica vazia e que simplesmente não se sustenta quando olhada mais atentamente.
A seguir, as desventuras da Dra. Ventura.
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