/* Google Analytics */ /* Google Analytics */

terça-feira, outubro 14, 2014

"(...) todo mundo é obrigado, no PT, a defender a legalização do aborto"


O ex-deputado petista Luiz Bassuma, que, na prática, foi expulso do PT por defender a vida explica em vídeo como foi o processo em que ele foi alvo da militância a favor do aborto dentro do PT.

Segundo suas próprias palavras:
"Em 2007, em seu Congresso, (...) [o PT diz que] A partir de agora todo mundo é obrigado, no PT, a defender a legalização do aborto."

Infelizmente, muitos católicos brincam com sua fé em épocas de eleições, assim como muitos o fazem durante o Carnaval, e a despeito de tudo o que já se tornou conhecido nos últimos anos nos governos Lula e Dilma em relação aos ataques diretos à vida e á família, insistem em dar seus votos a uma corja que é o símbolo da Cultura da Morte contra a qual devemos lutar.

Parece que nem mesmo a palavra de um Papa pode impedir certos "católicos" de prestar culto a seus ídolos. É sempre bom relembrar o que já nos ensinou o Magistério da Igreja sobre o assunto:
"(...) O socialismo, quer se considere como doutrina, quer como fato histórico, ou como «ação», se é verdadeiro socialismo, mesmo depois de se aproximar da verdade e da justiça nos pontos sobreditos, não pode conciliar-se com a doutrina católica; pois concebe a sociedade de modo completamente avesso à verdade cristã." [S.S. Pio XI, Encíclica Quadragesimo Anno]

E, no mesmo documento, o Santo Padre ensinou de forma claríssima:
"Socialismo religioso, socialismo católico são termos contraditórios: ninguém pode ser ao mesmo tempo bom católico e verdadeiro socialista." [negrito meu]

Percebe-se que o Santo Padre utilizou palavras fortes, mas ainda assim ele teve o cuidado pastoral necessário com seu rebanho. E não é que há gente que resolve deixar pontos importantes, entre os quais a defesa da vida humana é o principal, de lado para ajoelhar-se junto ao altar de um partido político? Isto tem nome: é idolatria.

Mesmo que uma pessoa segundo sua ótica não veja diferença entre ambos os adversários no segundo turno destas eleições, é inegável que o assalto à vida humana não-nascida e à família que pudemos testemunhar nestes últimos anos pode levar até mesmo a alguém ter de se deparar com a situação de escolher o mal menor. E como alguém pode justificar que o mal menor seja votar no PT estando ciente de tudo o que pudemos assistir recentemente?

Salta aos olhos também a arrogância dos que colocam sua fé no partido acima da fé em Nosso Senhor Jesus Cristo e sua Santa Igreja. Como um exemplo acabado disto podemos ver o que aconteceu na página Paraclitus, uma conhecida e frequentada página no Facebook. Em uma postagem recente, uma mensagem na qual eram disponibilizados diversos vídeos e textos demonstrando claramente os ataques do PT e da ideologia que ele representa à família, à vida nascente, aos mais básicos princípios cristãos de moral e bons costumes causou revolta em vários de seus leitores. Seguem alguns exemplos:


Esta provavelmente não conhece as palavras firmes do Magistério sobre quem apóia partidos de linha socialista e comunista. Tampouco a leitora se dá conta da gravidade da situação atual, na qual a vida nascente é alvo de várias iniciativas de partidos de esquerda, principalmente do PT. A moça se diz católica, mas ao mesmo tempo não sabe o mínimo sobre como atuar politicamente tendo sua fé como guia.



Esta sequer sabe o que seja heresia. E para ela ainda tem o agravante de que ela acha mesmo que quem quer acabar com o processo democrático no Brasil é quem denuncia o PT, mas não o próprio PT com o Mensalão, com o Petrolão, os ataques à família, etc.



Posicionar-se, para esta leitora da página Paraclitus, é impor a vontade. Ela acha que um católico dono de uma página no Facebook deve ser imparcial. Talvez ela seja também devota de São Pilatos, que resolveu lavar as mãos e permitir a condenação de um inocente. Dizer que um católico não deve votar no PT é uma obra de caridade e sinal de que os administradores da página têm cuidado com as almas de seus irmãos, pois quem conhece a palavra do Magistério e o histórico dos partidos de esquerda em seus ataques às liberdades religiosas sabe que, exatamente como disse o Papa Pio XI, um "bom católico" não apóia tais partidos.



Esta foi impressionante em sua virulência. Chama o administrador da página de "ditador" apenas porque ele tem um posicionamento claro. Ela condena o que chama de julgamento, mas logo em seguida não hesita em rogar uma praga, dizendo que o Espírito Santo fará sentir sua força sobre os administradores da página. Pois é... A idolatria tem mesmo este efeito cegante sobre os idólatras. Talvez ela acredite que Pio XI, que foi "apenas" o Vigário de Cristo, devia ser um baita ditador por ter dito o que disse sobre o apoio a partidos esquerdistas.

Em resumo, é de embasbacar o baixo nível dos católicos brasileiros ao tratarem de política. Não é à toa que viram presa fácil de discursos populistas como o de Lula, Dilma e do PT. 

O Senhor Deus deu-nos o livre-arbítrio não para que o utilizássemos como um estandarte para nossos erros, mas porque ele deseja que nós de livre coração queiramos nos unir a Ele. Ele sempre espera mais de nós e para nos ajudar ainda deu-nos o um "doce Cristo na Terra", nas palavras de Santa Catarina de Sena sobre o Papa. E muitos católicos afastam-se das palavras do Magistério para juntar-se ao discurso de partidos políticos que vêm atacando a vida humana nascente e a família?

Quem deseja permanecer no erro e chafurdar na lama, pois que o faça, mas não queira utilizar seu "catolicismo" como justificativa. O ponto máximo da liberdade para um católico é ser servo de Cristo. E se alguém ignora o mínimo sobre sua fé em relação à sua participação política, deve o quanto antes parar de tentar justificar suas escolhas utilizando sua fé ou uma suposta liberdade que se sobrepõe até mesmo ao ensino ortodoxo da Santa Igreja.


Nenhum comentário: