Quem diz que ambos os partidos se equivalem na questão do aborto quer apenas criar confusão, nada mais que isto. Quem deseja votar no PT deve ter seus motivos, sejam estes reais ou não, mas a luta pela vida humana ainda não nascida não está entre eles.
Jamais a Cultura da Morte teve tanta força como nos últimos anos. A começar com Lula e chegando até Dilma, o que pudemos ver é um verdadeiro festival de horrores de favorecimento escancarado ao abortismo, tendo pequenos hiatos durante as campanhas eleitorais, claro.
O caso mais clássico, como não poderia deixar de ser, é o do ex-presidente Lula, que tinha um discurso pronto sempre que a questão do aborto lhe era apresentada: dizia-se pessoalmente contra, mas que como Chefe de Estado ele tratava o tema como problema de Saúde Pública. "Tema de Saúde Pública" é como o PT e seus membros falam de aborto quando estão sob a mira dos holofotes e precisam evitar uma resposta mais direta sobre a questão.
Dilma, claro, vem em segundo lugar. Há vídeos gravados em que ela, quando era potencial candidata a presidente, afirma com todas as letras que é favorável ao aborto. Pois bem, quando a coisa atingiu o ventilador e começaram a pulular questionamentos sobre este posicionamento, a turma do abafa veio em auxílio de Dilma, inclusive um "católico" como Gabriel Chalita, e tentaram reverter a situação. Tudo, claro, para enganar a população brasileira. Mas a realidade é bem mais clara: no dia seguinte à eleição de Dilma, o Ministério da Saúde do Governo Lula renovou um convênio com a FIOCRUZ para estudos e pesquisa visando a despenalização do aborto. No dia seguinte!
"Ah... Mas o PSDB também tem rabo preso na questão!" -- alguém pode tentar dizer. O que se pode dizer é que no PSDB há sim gente que é favorável ao aborto, como há em diversos outros partidos, e este partido tem mesmo já sua cota de ruindades nesta área. Mas as diferenças são importantes e, em uma eleição em segundo turno, elas são fundamentais.
Sempre evito misturar temas aqui no blog, tentando o máximo possível sempre permanecer em questões diretamente relacionadas à defesa da vida. Devido a isto, evitarei aqui defender uma posição contrária ao PT e seu projeto de poder em outros temas que não o assunto principal do blog, mesmo que o assalto às nossas incipientes instituições democráticas tenha ficado mais do que claro a quem encare a questão com o mínimo de isenção.
Mantendo-me estritamente na questão do aborto, beira a desonestidade alguém defender que ambos, PT e PSDB, se equivalem. Não há dados para sustentar o pensamento de quem tenta criar tal tipo de confusão. Se alguns membros do PSDB não se comportam como defensores da vida, é bom que fique claro que em seu estatuto nada há parecido como o que acontece no PT, em que parlamentares já foram, na prática, expulsos de lá por posições em defesa da vida, como aconteceu com os ex-deputados Luiz Bassuma (BA) e Henrique Afonso (AC). É coisa para impressionar mesmo. O PT que não expulsa nem José Dirceu, Genoíno ou Delúbio Soares é o mesmo PT que praticamente expulsa parlamentares que defendiam a vida humana por nascer.
Entre os pró-vidas, não há ilusões. Não temos ainda um político de peso que defenda a vida da forma como desejamos, isto é certo. O que temos no momento é a possibilidade de retirar do poder um partido e uma ideologia que vem impondo à população brasileira através de todas as maneiras possíveis sua agenda abortista sob o aplauso de incontáveis ONGs e da imprensa, que é majoritariamente favorável ao aborto.
Não esperamos um salvador, mas queremos sim que o PT e seu projeto abortista, cujas evidências estão disponíveis a todos, sejam retirados do poder para que a Cultura da Morte que eles tão bem representam recue ao menos um pouco. Quem quer votar no PT, pois que o faça, mas tenha a hombridade de defender sua posição sem desonestidade e abraçando com orgulho todo o ônus que a Cultura da Morte simbolizada pelo PT traz consigo.
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