"(...) Eu amo o aborto e todo o bem que ele faz neste mundo. Já assisti um aborto de uma gestação de 26 semanas, auxiliei o médico e não titubeei ou tive qualquer sentimento de tristeza ou nojo ou dúvida.
Eu sou uma vegan. Tenho orgulho do fato de controlar cada comida ou bebida que entra em meu corpo. Tenho total respeito pelos animais e isto começa pelo que está no meu prato e como lido com os alimentos. Estou mais saudável e mais feliz não apenas fisicamente, mas também emocionalmente e espiritualmente, e sei que isto se deve ao fato de eu ser uma vegan."
A profissão de fé acima partiu de uma feminista/abortista radical (embora ela própria diga que é apenas feminista) na semana de seu aniversário de 30 anos. Há gente que gosta de festa, de estar com amigos, etc. Já esta jovem de idéias caquéticas prefere comemorar com uma ode a si mesma e ao seu estilo de vida.
E que vida... Choca o fato de ela "amar" abortos? Choca, sim. Qualquer ser humano cuja razão ainda não foi pervertida por ideologias assassinas sente-se chocado ao ler que uma pessoa possa dizer que adora abortos. No entanto é forçoso dizer que parece ser cada vez mais comum que o aborto seja motivo de alegrias para alguns.
Aqui no Brasil já tivemos oportunidade de ver gente que sentiu prazer ao entregar um documento autorizando um aborto ("Prazeres Estranhos"). Ou seja, os valores vão já tão invertidos que o que sempre foi motivo de lágrimas agora parece ter o efeito contrário.
Tristes tempos...
Em texto já publicado aqui no blog, contestei uma declaração da deputada Rita Camata de que ninguém faz aborto porque quer ("O sorriso abortista"). Como é tão comum entre os pró-aborto, o falar que "ninguém quer abortar", indicando que o aborto é uma coisa extremamente necessária, é somente mais uma frase de efeito, uma das muitas produzidas nos porões da militância abortista.
Já nos EUA, onde a legalização do aborto dentro em pouco fará 40 anos, onde já são contabilizadas mais de 50 milhões de vítimas, a aniversariante pode, como ela mesma declara, dar-se ao luxo de não se desculpar mais por nada. E é por isto que ela diz que ama abortos e todo o bem que ele faz.
Chamar o mal de bem é provavelmente uma das maiores violências que um indivíduo faz contra si mesmo e contra seus semelhantes. E fazer tal violência com orgulho, como a jovem o faz, chega mesmo a indicar um desequilíbrio mental.
A derrocada total da razão pode ser vista com a indiferença orgulhosa que ela afeta ao contar que participou de um aborto de um bebê de 26 semanas de gestação e, no parágrafo seguinte, declarar seu profundo respeito pelos animais. Há algo de profundamente doentio na mente de alguém que é capaz de escrever tal coisa, não consigo ver qualquer outra explicação, por mais que eu o tente.
As declarações da jovem mostram, com uma clareza impressionante, o que mais de meio século de militância abortista pode produzir: uma pessoa que chama de bem o frio assassinato de milhões e que é capaz de participar de abortos sem qualquer tipo de sentimento pelo ser humano que ajuda a trucidar.
Dá pena vermos o quanto vai doente uma pessoa assim.
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