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quarta-feira, novembro 18, 2009

Na Grã-Bretanha, bebês não-nascidos valem menos que um inseto


Enquanto aqui entre nós há gente que acha que é normal incriminar quem destrói ovos de tartarugas enquanto o assassinato de crianças ainda no ventre de suas mães deve ser liberado, no Reino Unido a coisa já vai em outro patamar.

De acordo com informação trazida pelo bioeticista Wesley J. Smith, no Reino Unido uma mudança curricular faz parte de uma iniciativa para tornar as crianças mais sensíveis aos "direitos" dos insetos.

A iniciativa chega ao ponto de afirmar que os insetos têm responsabilidades, o que, como bem apontou Wesley Smith, é um absurdo, pois ter responsabilidades é um atributo humano.

A grande ironia começa quando pensamos que a Grã-Bretanha tornou-se a "Capital Abortista" da Europa. É isto mesmo! Enquanto os "educadores" britânicos preocupam-se em moldar as mentes dos pequeninos para que eles sintam-se culpados ao extremo quando pisarem inadvertidamente em alguma formiga ou aranha, basta olhar para o lado que há uma "clínica" cuidando de dar uma solução final para o "problema" dos não-nascidos.

Ética estranha a do Reino Unido... São capazes deixar lentamente morrer crianças sobreviventes de abortos sem qualquer tipo de cuidado médico, mas o que não pode mesmo é alguém achar que uma aranha não tem "direitos". São capazes de deixar uma mãe desesperada assistir seu filho recém-nascido morrer sem o mínimo cuidado médico, mas sentem-se horrorizados se uma mosca é morta.

Isto é o fundo do poço, não? Não, não é...

Como indicado também pelo professor Wesley Smith, há coisas ainda mais bizarras acontecendo na Europa. Na Suíça há já aporte constitucional que trata da "dignidade das plantas". Sim, é isto mesmo... Em um país onde o aborto é liberado, há gente mais preocupada com a "dignidade" de flores e da grama.

A coisa é tão grave que um painel que tratava do assunto gastou tempo discutindo o status moral da ação de um fazendeiro que ao voltar para casa havia "decapitado" algumas flores silvestres com sua foice. E a palavra "decapitado" não é invencionice minha nem do professor Wesley J. Smith, é um termo utilizado no relatório produzido durante o painel.

Pois é... Parece que tem gente colocando cabeças em plantas e esquecendo da própria.

Até que ponto descerá a Europa? Difícil avaliar, ainda mais quando vemos que a intolerância religiosa caminha a passos largos no Velho Continente. E é por aí mesmo que podemos ter uma pista do futuro que os europeus estão escolhendo: um futuro no qual a Cruz, o símbolo da vitória do Bem sobre o Mal, torna-se indesejada enquanto plantas e animais passam a ter "direitos" que são negados a seres humanos não-nascidos.


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