No dia 14/10/2014, a polícia do Rio de Janeiro realizou a Operação Herodes, na qual 75 mandados de prisão e 118 de busca e apreensão foram executados para desbaratar a principal quadrilha responsável por clínicas de aborto no RJ.
Dentre os presos na operação, havia médicos, policiais civis e militares, advogados, enfermeiras. A investigação foi a maior já realizada no Brasil para coibir e punir a prática do aborto, contando com 70 delegados e 430 agentes de polícia, e o inquérito policial produzido totalizou 14.108 páginas em 56 volumes, segundo informa a notícia do portal G1 à época.
Apesar do sucesso da operação, apesar de todo o dinheiro dos pagadores de impostos investido para acabar com esta verdadeira máfia que ganha dinheiro sujo à custa do desespero de mulheres e do sangue de inocentes, os próprios policiais participantes da operação sabiam que lutavam uma luta ingrata em um país onde a impunidade é praxe, mesmo para os crimes tão baixos como o aborto.
Eis o que consta em reportagem do G1:
A declaração foi de Fernando Veloso, então Chefe de Polícia Civil do RJ. Quando até a autoridade policial sabe que luta contra um mar de impunidade a coisa está bem difícil, a começar pela benevolência com um crime bárbaro, mas que é por muitos tolerado pelos mais variado motivos. Tudo fica mais fácil, claro, porque a principal vítima sequer tem voz para clamar contra a violência da qual é alvo.
Veloso, porém, não foi profético, não foi visionário e nem foi advinho. Foi apenas um realista. Ele sabia bem com o que estava lidando. A prova disto é a Medida Cautelar dada pelo Ministro Marco Aurélio, do STF, publicada em 12/11/2015, que deu a liberdade aos que haviam sido presos na Operação Herodes.
A justificativa para que os acusados respondam ao processo em liberdade que foi acolhida pelo ministro foi que "o ato que implicou a prisão preventiva mostrou-se fundamentado na prática delituosa, sem lançamento de qualquer motivação individualizada, relativa a cada réu". Em um inquérito de 14.108 páginas produzido por uma investigação de uma equipe de mais de 500 policiais, entre delegados e agentes, é de se imaginar que o que não falte é "motivação individualizada" de cada réu. Ou a polícia do RJ foi extremamente incompetente ou a justiça brasileira parece mais disposta a ater-se a detalhes técnicos mínimos do que tirar de circulação pessoas que cometem o crime de aborto há décadas.
E tudo isto feito, claro, com o dinheiro dos impostos da população, que espera que criminosos contumazes sejam processados e presos, e não que seu dinheiro seja gasto em uma operação que ao final resulte na soltura dos acusados devido a algum erro técnico.
Deixando de lado os labirintos técnicos de nossa justiça, podemos falar um pouco do trabalho executado pela quadrilha de aborteiros, para que se tenha idéia com o que estamos lidando neste caso.
O delegado Glaudiston Galeno declarou o seguinte sobre os médicos que haviam sido presos:
Um outro destes presos é o médico Bruno Gomes da Silva, que estava com 80 anos à época da Operação Herodes. Conhecido pela alcunha de "Doutor Aborto", a página do jornal O Globo informa que ele até mesmo tomou cerveja enquanto fazia um aborto, segundo consta do inquérito policial.
Dr. Bruno faz jus ao apelido de "Doutor Aborto". Basta algumas buscas na internet para traçarmos um pouco de sua história no ramo de lucrar com o sangue de inocentes e com o desespero de mulheres. Eis algumas notícias envolvendo o "Doutor Aborto" antes mesmo da Operação Herodes:
O registro no Cremerj do "Doutor Aborto" também continua ativo. Quando de sua prisão em 13/08/2009, assim informou o Jornal do Brasil em sua página:
Ou seja, se o Cremerj tivesse atuado como deveria contra um aborteiro em 1970, muitas vidas humanas teriam sido poupadas das mãos gananciosas do "Doutor Aborto". Ao invés disto, o Cremerj o deixou escapar apenas com 30 dias de suspensão, o que equivale a um tapinha na mão. Afinal, o que são 30 dias de suspensão em relação a mais 40 anos de abortos, não é mesmo?
Entre os presos na Operação Herodes, encontrava-se também a médica Ana Maria G. Barbosa. Ela, que também tem o registro em dia junto ao Cremerj, já é conhecida do Ministério Público do RJ, que há mais de uma década já a havia denunciado pela prática de abortos - 6.352 abortos, para sermos mais precisos. Eis o que informa a página do jornal Gazeta do Povo, do Paraná:
Os médicos Aloísio Soares Guimarães, Bruno Gomes da Silva e Ana Maria G. Barbosa são apenas 3 dos presos durante a Operação Herodes, e o que se colocou aqui como exemplo é apenas uma amostra do que se pode encontrar em simples buscas na internet.
Agora, vamos falar um pouco sobre as vítimas.
Quando foi deflagrada a Operação Herodes, os casos das mortes de duas mulheres haviam causado comoção na sociedade há poucos meses. Jandira Magdalena dos Santos, de 27 anos, e Elizângela Barbosa, de 32 anos, morreram após fazerem abortos em clínicas clandestinas. Como não poderia deixar de acontecer, os favoráveis ao aborto instrumentalizaram ambas as mortes para tentar levar à frente sua agenda que busca a total liberação do aborto no Brasil.
Entidades e sites feministas, como é de praxe, sentiram o cheiro de sangue e saíram gritando o absurdo que tais mulheres tenham sido "obrigadas" a recorrer a clínicas clandestinas para fazerem abortos. Em um destes sites, uma jovem feminista escreveu uma longa peça culpando todo mundo pela morte de Jandira: os machistas, os políticos, os religiosos, a sociedade hipócrita, etc. Ou seja, todos os que ela, jovem feminista em seu mundo paranóico, combate em "textões" publicados em Facebook e sites feministas, é que são os reais assassinos de Jandira. Não foi a máfia abortista que matou Jandira, não foram médicos como o "Doutor Aborto", nada disto. Os reais assassinos foram os que dizem às mulheres para não abortar, pois isto poderá custar sua própria vida e certamente custará a vida do filho que está em seu ventre. Os reais assassinos são aqueles que dizem às mulheres que elas merecem mais que abortos. Os reais assassinos são aqueles que chamam à responsabilidades os homens, para que jamais neguem apoio às suas companheiras no caso de uma gravidez. É nesta farsa que as ativistas feministas querem que todos acreditem.
Mas o que impressiona não é que tais grupos tenham aproveitado a chance criada pela morte das duas mulheres para empurrar sua agenda, pois isto não é incomum. O que impressiona mesmo é a facilidade com que elas se esqueceram da morte das duas mulheres.
Curiosamente, não se viu feminista que tenha vindo à público apoiar os resultados da Operação Herodes, que ocorreu apenas alguns meses após as tragédias das duas mulheres. Não se soube de feminista que tenha procurado a imprensa e parabenizado a polícia por ter prendido aborteiros que há décadas ganhavam dinheiro às custas do desespero de mulheres.
É claro que isto jamais aconteceria, pois aos favoráveis ao aborto a existência de um "Doutor Aborto" tomando sua cerveja enquanto retalha bebês no ventre de suas mães é um fato que ajuda a causa que defendem. Tanto médicos inescrupulosos quanto mulheres que morrem em suas mãos, tais como Jandira e Elizângela, são dados que ajudam na manutenção da narrativa da "necessidade e urgência da liberação do aborto". Aos que apóiam o aborto, uma Operação Herodes mais atrapalha do que ajuda. Aos que apóiam o aborto, as mortes de duas mulheres que buscavam abortar seus filhos servem perfeitamente a seus objetivos.
É duro dizer tal coisa? É forçar demais? Será mesmo? Onde então está a indignação pela recente liberação dos que haviam sido presos durante a Operação Herodes? Onde está a revolta com médicos que por décadas ganharam dinheiro com o desespero e com o sangue de mulheres desesperadas? Nada... Só há silêncio. Não há passeatas. Nâo há "textão" no Facebook. Nada.
Não são as feministas que dizem lutar pelos direitos das mulheres? Por que então o desbaratamento de uma máfia de aborteiros não mereceu qualquer atenção de tais grupos? Por que a liberação de gente que era capaz de tomar cerveja enquanto fazia abortos não criou qualquer tipo de comoção?
A verdade é que a existência de clínicas clandestinas, de médicos inescrupulosos, de máfias de aborteiros e de mulheres que morrem cometendo o crime de aborto cabe perfeitamente no plano de quem deseja ver a lberação do aborto no Brasil. E é por isto que há tanta impunidade em relação ao aborto. É por isto que a liberação dos que haviam sido presos em uma operação policial exemplar não causa o mínimo de indignação entre feministas, entre políticos defensores do aborto e nem na mídia.
No Brasil, o assassino Rei Herodes provavelmente seria endeusado e tratado como "progressista". A única coisa que desejam os abortistas é que apareçam mais Jandiras e mais Elizângelas para que suas mortes sirvam à sua causa. E enquanto isto não acontece, quanto mais "Doutores Aborto" estiverem livres, melhor.
Apesar do sucesso da operação, apesar de todo o dinheiro dos pagadores de impostos investido para acabar com esta verdadeira máfia que ganha dinheiro sujo à custa do desespero de mulheres e do sangue de inocentes, os próprios policiais participantes da operação sabiam que lutavam uma luta ingrata em um país onde a impunidade é praxe, mesmo para os crimes tão baixos como o aborto.
Eis o que consta em reportagem do G1:
"'A história dessas pessoas demonstra que eles já vêm há muitos anos numa história de crimes sem punição. A legislação é muito benevolente com esse tipo de crime', afirmou Veloso, destacando que até hoje essas pessoas eram presas apenas em flagrante e depois acabavam sendo soltas por alguma medida cautelar."
A declaração foi de Fernando Veloso, então Chefe de Polícia Civil do RJ. Quando até a autoridade policial sabe que luta contra um mar de impunidade a coisa está bem difícil, a começar pela benevolência com um crime bárbaro, mas que é por muitos tolerado pelos mais variado motivos. Tudo fica mais fácil, claro, porque a principal vítima sequer tem voz para clamar contra a violência da qual é alvo.
Veloso, porém, não foi profético, não foi visionário e nem foi advinho. Foi apenas um realista. Ele sabia bem com o que estava lidando. A prova disto é a Medida Cautelar dada pelo Ministro Marco Aurélio, do STF, publicada em 12/11/2015, que deu a liberdade aos que haviam sido presos na Operação Herodes.
A justificativa para que os acusados respondam ao processo em liberdade que foi acolhida pelo ministro foi que "o ato que implicou a prisão preventiva mostrou-se fundamentado na prática delituosa, sem lançamento de qualquer motivação individualizada, relativa a cada réu". Em um inquérito de 14.108 páginas produzido por uma investigação de uma equipe de mais de 500 policiais, entre delegados e agentes, é de se imaginar que o que não falte é "motivação individualizada" de cada réu. Ou a polícia do RJ foi extremamente incompetente ou a justiça brasileira parece mais disposta a ater-se a detalhes técnicos mínimos do que tirar de circulação pessoas que cometem o crime de aborto há décadas.
E tudo isto feito, claro, com o dinheiro dos impostos da população, que espera que criminosos contumazes sejam processados e presos, e não que seu dinheiro seja gasto em uma operação que ao final resulte na soltura dos acusados devido a algum erro técnico.
Deixando de lado os labirintos técnicos de nossa justiça, podemos falar um pouco do trabalho executado pela quadrilha de aborteiros, para que se tenha idéia com o que estamos lidando neste caso.
O delegado Glaudiston Galeno declarou o seguinte sobre os médicos que haviam sido presos:
"Os médicos que estão sendo presos hoje são açougueiros humanos. Eles matam como se estivessem matando bezerros. Essa é a visão dessas pessoas."Um destes presos é o médico Aloísio Soares Guimarães, apontado como um dos chefes da quadrilha, que tinha mais de 80 anos de idade quando da operação, e, segundo informa o G1, faz abortos desde 1972. É isto mesmo: há mais de 40 anos o médico faz abortos sem que a Justiça seja capaz de colocá-lo atrás das grades e sem que sequer o Conselho Regional de Medicina do RJ (Cremerj) o puna de alguma forma. Seu registro no Cremerj está ativo e uma simples busca na internet revela até o endereço de seu consultório.
Um outro destes presos é o médico Bruno Gomes da Silva, que estava com 80 anos à época da Operação Herodes. Conhecido pela alcunha de "Doutor Aborto", a página do jornal O Globo informa que ele até mesmo tomou cerveja enquanto fazia um aborto, segundo consta do inquérito policial.
O médico Bruno Gomes da Silva sendo preso em 2007 |
Dr. Bruno faz jus ao apelido de "Doutor Aborto". Basta algumas buscas na internet para traçarmos um pouco de sua história no ramo de lucrar com o sangue de inocentes e com o desespero de mulheres. Eis algumas notícias envolvendo o "Doutor Aborto" antes mesmo da Operação Herodes:
- Em 13/10/2008 - Madureira (bairro da Zona Norte do Rio):
"O médico responsável pelo estabelecimento, identificado como Bruno Gomes da Silva, não foi encontrado pela polícia. Ele e outro funcionário teriam escapado pelos fundos da clínica ao perceberem a chegada dos policiais." (notícia original aqui)
- Em 13/08/2009 - Botafogo (bairro da Zona Sul do Rio):
"No estabelecimento da Rua Paulo Barreto, os agentes prenderam, em flagrante, o médico Bruno Gomes da Silva, e detiveram funcionários do local e mulheres que aguardavam para realizar o aborto. Uma das vítimas, que estava sendo preparada para o procedimento, foi encaminhada para o Hospital Miguel Couto, na Gávea" (notícia original aqui)
- Em 09/05/2014 - Jacarezinho (bairro da Zona Norte do Rio):
"A responsável pela clínica, não identificada pela polícia, conseguiu fugir antes da operação, assim como um dos médicos, Bruno Gomes da Silva, de 80 anos, que deixou a clínica ao ver a movimentação da polícia. Ele realizava abortos desde 1957 e já teve várias clínicas ilegais de aborto. A clínica lucrava de R$ 2,5 mil a R$ 6 mil por aborto." (notícia original aqui)
O registro no Cremerj do "Doutor Aborto" também continua ativo. Quando de sua prisão em 13/08/2009, assim informou o Jornal do Brasil em sua página:
"O Cremerj informou que aguarda a comunicação da polícia sobre a participação de médicos nas clínicas de aborto para tomar as medidas cabíveis, que vão de advertência a cassação que precisa ser referendada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). Na década de 1970, Bruno Gomes da Silva chegou a ter a cassação recomendada pelo Cremerj, mas o Conselho Federal de Medicina (CFM) reduziu a pena para suspensão por 30 dias."
Ou seja, se o Cremerj tivesse atuado como deveria contra um aborteiro em 1970, muitas vidas humanas teriam sido poupadas das mãos gananciosas do "Doutor Aborto". Ao invés disto, o Cremerj o deixou escapar apenas com 30 dias de suspensão, o que equivale a um tapinha na mão. Afinal, o que são 30 dias de suspensão em relação a mais 40 anos de abortos, não é mesmo?
Entre os presos na Operação Herodes, encontrava-se também a médica Ana Maria G. Barbosa. Ela, que também tem o registro em dia junto ao Cremerj, já é conhecida do Ministério Público do RJ, que há mais de uma década já a havia denunciado pela prática de abortos - 6.352 abortos, para sermos mais precisos. Eis o que informa a página do jornal Gazeta do Povo, do Paraná:
"Uma médica foi presa nesta terça-feira (14) durante uma operação da Polícia Civil do Rio de Janeiro contra uma quadrilha que realizava abortos. Ana Maria G. Barbosa é do município de Montanha, norte do Espírito Santo, e morava em um condomínio de luxo na Barra da Tijuca. A médica tem uma casa em São Mateus, Região Norte do Espírito Santo, onde foi cumprido um mandado de busca e apreensão pela Polícia Civil do Rio. O material apreendido será investigado. Contra ela ainda pesam mais de 6 mil denúncias pela prática de aborto. O Ministério Público do Rio de Janeiro já havia denunciado a médica pela prática de 6.352 abortos no período de janeiro de 2001 a 9 de abril de 2003. Ela teria realizado os procedimentos em uma clínica na cidade de São João do Meriti, na Baixada Fluminense."
Os médicos Aloísio Soares Guimarães, Bruno Gomes da Silva e Ana Maria G. Barbosa são apenas 3 dos presos durante a Operação Herodes, e o que se colocou aqui como exemplo é apenas uma amostra do que se pode encontrar em simples buscas na internet.
Agora, vamos falar um pouco sobre as vítimas.
Quando foi deflagrada a Operação Herodes, os casos das mortes de duas mulheres haviam causado comoção na sociedade há poucos meses. Jandira Magdalena dos Santos, de 27 anos, e Elizângela Barbosa, de 32 anos, morreram após fazerem abortos em clínicas clandestinas. Como não poderia deixar de acontecer, os favoráveis ao aborto instrumentalizaram ambas as mortes para tentar levar à frente sua agenda que busca a total liberação do aborto no Brasil.
Entidades e sites feministas, como é de praxe, sentiram o cheiro de sangue e saíram gritando o absurdo que tais mulheres tenham sido "obrigadas" a recorrer a clínicas clandestinas para fazerem abortos. Em um destes sites, uma jovem feminista escreveu uma longa peça culpando todo mundo pela morte de Jandira: os machistas, os políticos, os religiosos, a sociedade hipócrita, etc. Ou seja, todos os que ela, jovem feminista em seu mundo paranóico, combate em "textões" publicados em Facebook e sites feministas, é que são os reais assassinos de Jandira. Não foi a máfia abortista que matou Jandira, não foram médicos como o "Doutor Aborto", nada disto. Os reais assassinos foram os que dizem às mulheres para não abortar, pois isto poderá custar sua própria vida e certamente custará a vida do filho que está em seu ventre. Os reais assassinos são aqueles que dizem às mulheres que elas merecem mais que abortos. Os reais assassinos são aqueles que chamam à responsabilidades os homens, para que jamais neguem apoio às suas companheiras no caso de uma gravidez. É nesta farsa que as ativistas feministas querem que todos acreditem.
Sala de cirurgia em uma das clínicas de aborto. Abaixo, um triturador de fetos. (fonte) |
Curiosamente, não se viu feminista que tenha vindo à público apoiar os resultados da Operação Herodes, que ocorreu apenas alguns meses após as tragédias das duas mulheres. Não se soube de feminista que tenha procurado a imprensa e parabenizado a polícia por ter prendido aborteiros que há décadas ganhavam dinheiro às custas do desespero de mulheres.
É claro que isto jamais aconteceria, pois aos favoráveis ao aborto a existência de um "Doutor Aborto" tomando sua cerveja enquanto retalha bebês no ventre de suas mães é um fato que ajuda a causa que defendem. Tanto médicos inescrupulosos quanto mulheres que morrem em suas mãos, tais como Jandira e Elizângela, são dados que ajudam na manutenção da narrativa da "necessidade e urgência da liberação do aborto". Aos que apóiam o aborto, uma Operação Herodes mais atrapalha do que ajuda. Aos que apóiam o aborto, as mortes de duas mulheres que buscavam abortar seus filhos servem perfeitamente a seus objetivos.
É duro dizer tal coisa? É forçar demais? Será mesmo? Onde então está a indignação pela recente liberação dos que haviam sido presos durante a Operação Herodes? Onde está a revolta com médicos que por décadas ganharam dinheiro com o desespero e com o sangue de mulheres desesperadas? Nada... Só há silêncio. Não há passeatas. Nâo há "textão" no Facebook. Nada.
Não são as feministas que dizem lutar pelos direitos das mulheres? Por que então o desbaratamento de uma máfia de aborteiros não mereceu qualquer atenção de tais grupos? Por que a liberação de gente que era capaz de tomar cerveja enquanto fazia abortos não criou qualquer tipo de comoção?
A verdade é que a existência de clínicas clandestinas, de médicos inescrupulosos, de máfias de aborteiros e de mulheres que morrem cometendo o crime de aborto cabe perfeitamente no plano de quem deseja ver a lberação do aborto no Brasil. E é por isto que há tanta impunidade em relação ao aborto. É por isto que a liberação dos que haviam sido presos em uma operação policial exemplar não causa o mínimo de indignação entre feministas, entre políticos defensores do aborto e nem na mídia.
No Brasil, o assassino Rei Herodes provavelmente seria endeusado e tratado como "progressista". A única coisa que desejam os abortistas é que apareçam mais Jandiras e mais Elizângelas para que suas mortes sirvam à sua causa. E enquanto isto não acontece, quanto mais "Doutores Aborto" estiverem livres, melhor.
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