No último dia 08/04, durante audiência pública no Senado Federal sobre o famigerado 3º Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3), o senador Arthur Virgílio (PSDB-AM), fez o seguinte pronunciamento:
É uma gente estranha, gente como o senador do PSDB, que defende publicamente a legalização do assassinato de crianças inocentes ainda no ventre de suas mães e ainda quer se dizer católica.
Das duas, uma: ou o senador é católico ou é abortista. E quem se diz pessoalmente contra o aborto mas defende a descriminalização fica parecendo muito mais com Pilatos, que lavou às mãos diante do crime de deicídio, do que com um católico autêntico, que deve se esforçar durante toda sua vida para imitar os passos de seu Divino Salvador.
Arthur Virgílio, com sua profissão de fé abortista, deixou bem claro a todos o tipo de católico que ele é. É um católico que, quando a corta aperta, joga sua fé para escanteio e corre para a galera. Dizendo-se preocupado com as vidas de mulheres que morrem em abortos "ilegais", o senador convenientemente esquece das vidas das crianças que foram parar em latas de lixo, no esgoto, etc. Pois é, a compaixão "católica" do senador funciona apenas quando lhe convém.
O senador, aliás, faria bem melhor se fizesse ou mandasse seus assessores fazer o dever de casa. Se assim procedesse, saberia que o número de mortes por tentativas de aborto foram 96 de 1998 a 2007 (média anual: 9,6), segundo os dados do DATASUS. Quem lê o senador parece que ele está preocupado com um problema que assola o país e que dizima a população feminina no Brasil.
Na verdade o senador queria agradar um público com seu discurso. Um público nada católico, diga-se.
E mesmo estas mortes poderiam ser evitadas se o senador e vários de seus colegas políticos se preocupassem mais em dar emprego, creche, saúde, etc. para a população do que simplesmente dizer que a solução para o problema está na liberação do aborto.
Solução para quem? Para as crianças que jamais viram a luz do dia é que não foi.
Este assunto é recorrente ao senador, que em 2007 disse coisa semelhante ao falar sobre o mesmo assunto:
É uma fé confusa, uma fé morna. Talvez lhe sirva para angariar votos e prestígio entre certos círculos. Para sua alma e para a vida de tantas crianças que poderão jamais ver a luz, serve para nada.
Ao final, temos que Arthur Virgílio mostra-se dos piores tipos de "católicos", do tipo que quer que a fé seja adaptada aos seus parâmetros, o que é totalmente contrário a uma real conversão, que é muitas vezes dolorosa mas sempre um ato de submissão amorosa a Deus.
E mostra-se também um político pífio, daqueles que usa a tribuna que o povo lhe concede para confundir a todos dizendo-se coisa que, defininitivamente, não é.
"Sou católico, mas defendo a legalização do aborto. Neste momento, mulheres estão morrendo por realizarem abortos ilegais."Como já tive a oportunidade de escrever aqui, todas as vezes que alguém coloca um "mas" após se afirmar católico, podemos contar que vem uma defesa de algo que vai frontalmente contra a fé que a pessoa diz professar. Tal pessoa trata-se, na verdade, de um "católico" (aspas necessárias), um ser confuso que acha que a fé que nos foi passada por Nosso Senhor Jesus Cristo deve-se encaixar nos parâmetros que ele, "católico", criou para si.
É uma gente estranha, gente como o senador do PSDB, que defende publicamente a legalização do assassinato de crianças inocentes ainda no ventre de suas mães e ainda quer se dizer católica.
Das duas, uma: ou o senador é católico ou é abortista. E quem se diz pessoalmente contra o aborto mas defende a descriminalização fica parecendo muito mais com Pilatos, que lavou às mãos diante do crime de deicídio, do que com um católico autêntico, que deve se esforçar durante toda sua vida para imitar os passos de seu Divino Salvador.
Arthur Virgílio, com sua profissão de fé abortista, deixou bem claro a todos o tipo de católico que ele é. É um católico que, quando a corta aperta, joga sua fé para escanteio e corre para a galera. Dizendo-se preocupado com as vidas de mulheres que morrem em abortos "ilegais", o senador convenientemente esquece das vidas das crianças que foram parar em latas de lixo, no esgoto, etc. Pois é, a compaixão "católica" do senador funciona apenas quando lhe convém.
O senador, aliás, faria bem melhor se fizesse ou mandasse seus assessores fazer o dever de casa. Se assim procedesse, saberia que o número de mortes por tentativas de aborto foram 96 de 1998 a 2007 (média anual: 9,6), segundo os dados do DATASUS. Quem lê o senador parece que ele está preocupado com um problema que assola o país e que dizima a população feminina no Brasil.
Na verdade o senador queria agradar um público com seu discurso. Um público nada católico, diga-se.
E mesmo estas mortes poderiam ser evitadas se o senador e vários de seus colegas políticos se preocupassem mais em dar emprego, creche, saúde, etc. para a população do que simplesmente dizer que a solução para o problema está na liberação do aborto.
Solução para quem? Para as crianças que jamais viram a luz do dia é que não foi.
Este assunto é recorrente ao senador, que em 2007 disse coisa semelhante ao falar sobre o mesmo assunto:
"Eu não teria como deixar de marcar a minha posição nesse episódio e não há nenhuma contradição com a minha fé católica profunda. Não me sinto obrigado a me enquadrar nesses dogmas."O inteligente senador deveria aprender que católico que nega algum dogma nem católico é, é uma farsa apenas. A tal "fé católica profunda" do senador, a mesma fé que o levou a emocionar-se quando da visita de S.S. Bento XVI ao Brasil, é a mesma que o leva a não verter uma lágrima sequer pelas crianças que serão abortadas com o seu aval de legislador.
É uma fé confusa, uma fé morna. Talvez lhe sirva para angariar votos e prestígio entre certos círculos. Para sua alma e para a vida de tantas crianças que poderão jamais ver a luz, serve para nada.
Ao final, temos que Arthur Virgílio mostra-se dos piores tipos de "católicos", do tipo que quer que a fé seja adaptada aos seus parâmetros, o que é totalmente contrário a uma real conversão, que é muitas vezes dolorosa mas sempre um ato de submissão amorosa a Deus.
E mostra-se também um político pífio, daqueles que usa a tribuna que o povo lhe concede para confundir a todos dizendo-se coisa que, defininitivamente, não é.
Um comentário:
Parabéns pela lucidez de seus comentários, por esta informação tão valiosa para os eleitores do bem comum.Católico praticante está unido á uma só e inteira verdade.
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