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quinta-feira, dezembro 18, 2008

ABONG temerosa


Um troço chamado ABONG - Associação Brasileira de Organizações Não Governamentais -, que na verdade é uma ONG das ONGs, ou uma meta-ONG, ou a mãe-de-todas-as-ONGs, sei lá eu, publicou em seu site uma nota pública contra a instalação da CPI do Aborto.

Nada de novo, nenhuma surpresa, ainda mais quando pensamos quem são as entidades que fazem parte desta meta-ONG: a fina-flor das entidades feministas dão as caras por lá. Era mesmo de se esperar que as meninas lançassem um clamor público. Esta rasgação de vestes é bem típico de tais entidades, o discurso de matiz adolescente-revolucionário é já por demais conhecido. Somente com este discurso tão ensaiado que chega a ser enfadonho é que podemos ler um trecho como este, retirado da Nota Pública da meta-ONG:

"A possibilidade de instauração de tal comissão reflete e reforça os setores mais conservadores da sociedade brasileira que historicamente têm feito dos processos de criminalização das pessoas e movimentos sociais a forma de eliminar de modo violento os conflitos e as diferenças que são constituintes das sociedades que se pretendem democráticas."


"Eliminar de modo violento"??? Desde quando uma mera CPI pode ser sequer acusada de agir de modo violento? É necessário que se repita que uma CPI é um expediente perfeitamente legal em nosso país, sendo uma das formas que o parlamento tem de investigar assuntos de relevância. Este pessoal não gosta é democracia. Ou melhor: gosta, sim, das "democracias" do tipo que há em Cuba.

Não são estas entidades que gostam de afirmar que desejam que a sociedade debata a questão do aborto? Ué, mas o que foi que mudou? Apenas uma coisa: a iniciativa não partiu delas. Estarão pisando em terreno desconhecido, terão que lidar com a luz dos holofotes sobre suas agendas abortistas. Se elas querem mesmo falar de "modo violento", poderemos ver na CPI a descrição do que realmente é um aborto, o mesmo aborto que é rejeitado por 97% da população brasileira.

Espertamente, como é de praxe, a ABONG tenta puxar a brasa para sua sardinha, tentando fazer alguém acreditar que a CPI se deve a nossa boa e velha (e caquética) luta de classes. Pois é, este pessoal jamais sai dos idos de 1960 e ainda querem se dizer progressistas. Pfui...

O fato concreto é que toda CPI para que tenha direito de existir deve apresentar um FATO DETERMINADO. No caso da CPI do Aborto, conforme escrito pelos deputados que a requereram, eis o que a justifica;

"Um agente público, na condição de Ministro de Estado afirmar, publicamente, que tem conhecimento da venda ilegal de substâncias que causam aborto, sem que as autoridades constituídas e o aparelho do Estado, tomem as providências legais e cabíveis para coibir, na forma da lei, a prática de um crime previsto no Código Penal Brasileiro, artigos 124 a 127, é algo inadmissível num Estado Democrático de Direito, em que o respeito à lei atinge a todos, cabendo ao Estado zelar pelo fiel cumprimento da norma. Portanto, o pronunciamento do Sr. Ministro da Saúde, acima descrito, constitui uma denúncia grave de flagrante desrespeito a “ordem legal constituída” e, nesse caso, esta CPI tem sua razão de ser, para aprofundar a denúncia de ilícito penal no que diz respeito a venda indiscriminada de medicamentos abortivos e de outras formas de realização de aborto no Brasil."

Trocando em miúdos, o ponto que justifica a CPI é a omissão do ministro Temporão que, tendo conhecimento do comércio de remédios abortivos, não fez qualquer esforço para coibir tal prática. Isto é o que se tem de concreto.

Pergunta-se: a ABONG que também teve acesso ao texto do requerimento para a implantação da CPI resolveu ignorar o que estava escrito? O que o trecho acima tem a ver com Estado laico? Em que o trecho acima faz parte de uma intenção de "eliminar de modo violento" pessoas ou instituições? Ninguém sabe... Só mesmo o pessoal progressista da ABONG poderá explicar as peripécias retóricas que são necessárias para, a partir deste fato concreto, escrever um trecho como este em sua Nota Pública:

"Uma lei que é resultado de uma sociedade patriarcal e profundamente injusta e desigual para com as mulheres. Uma lei , portanto, que precisa urgentemente ser modificada e não invocada como instrumento de perseguição e acusação."

Pois é... O pessoal da ABONG não gosta de leis. Claro, não das que lhes incomodam, não das que os impedem de levar à frente suas agendas. Leis existem para ser cumpridas, principalmente uma lei que está na seção de "Crimes contra a Vida" de nosso Código Penal. É este crime contra a vida, e vida inocente, vida frágil, mas, ainda assim -- e sempre! --, VIDA HUMANA, que a ABONG e seu pessoal deseja ver descriminalizado.

São fatos assim que serão postos às vistas de todos em uma CPI que trate deste assunto. Acostumados que estão a se movimentarem nas sombras, muitas entidades deverão aparecer e mostrar quais são suas reais atividades, quem são seus reais financiadores, quais são as intenções destes financiadores, quais são seus interesses no Brasil, etc. Tudo aquilo que é ignorado pela população poderá vir à tona, e é por isto que há este medo extremo de uma CPI.

"Quem não deve, não teme", não é mesmo? Pelo quanto estão temendo uma CPI como esta podemos ver o quanto esta gente deve.

Que venha a CPI. CPI JÁ!!!

3 comentários:

R. B. Canônico disse...

É impressionante a qualidade dos argumentos desses imbecis. A verdade é que eles não possuem sequer um argumento sólido, afinal defendem o indefensável. Eles querem vencer no grito e possuem um aliado poderoso: o PT.

Anônimo disse...

Rodolfo, William,

Que mais se poderia esperar de quem se vale à efusão de fraudes e farsas hediondas, único modo que verdadeiramente encontram de implantar a legalização da prática abortista. E não esquecer que tais expedientes são facilitados quando acham ressonância em governos esquerdistas do tipo socialista.

Não é supreendente o temor desses adoradores do assassinato de seres humanos ainda não nascidos. Nesse sentido, o texto do William está perfeito. Acrescento apenas que além da declaração do abortista ministro da saúde - lógico, disparada com a convicção de que não seria cobrado quanto a isso - a CPI trará a lume para um público bem mais amplo coisitas más tipo a ingerência das fundações do diabo - Ford, MacArthur, Rockefeller - na condução desse tema em países até culminar na aprovação do aborto; tipo, também, a ambição cretina, assassina, cínica e diabólica da IPPM, a cadeia de clínicas de aborto, interessadíssima nessa aprovação.

Também essa CPI verificará as mentiras abortistas, como os milhares/milhão/mais de milhão de mulheres que - coitadinhas, tão inocentes - resolveram abortar (mesmo sendo o aborto ilegal) e procuraram os serviços de clínicas clandestinas (certamente sabiam deste mero detalhe). E isso já seria suficiente para invalidar uma alegação que tivesse tais estatísticas comprovadas, o que sequer ocorre.

Estes e outros motivos do pavor desses estúpidos cínicos anti-humanos. Afinal, no nosso país, o caminho fraudulento de evitar a democracia via STF não está fácil como eles imaginavam, mesmo com os ministros favoráveis naquela corte judiciária.

Alex Carneiro disse...

Me chamem de antiquado, quadrado, ou o que mais quiserem, mas antes vejam meu perfil.

Eu acho que o Brasil é uma terra muito abençoada, apesar das desigualdades sociais, da fome, fenômenos naturais e tantas outras coisas, pois não nos damos aos pecados como várias outras nações.

Apesar das festas que ocorrem por aí, muitos sabem o que é certo e o que é errado.

Na minha opinião, o pecado é tão ligado à certas pessoas que estas perdem a visão humana e passam a ver as pessoas como objetos.

Quem defende o aborto, provavelmente, é quem quer praticá-lo. Se ela quer praticar o aborto, é porque comete atos irresponsáveis. Mas qual a culpa da criança? Por que o inocente vai pagar pelo pecado da mãe?

Enfim, peçamos a Deus que ilumine a mente dos nossos governantes e que apreciemos retamente todas as coisas segundo um mesmo espírito.